HERANÇA MALDITA: ENGANANDO A TODOS

ELENDIL, OROG, VOLGRINN, XESTILL

O quarteto vaga imaginando aonde poderiam encontrar o paladino aquela hora da noite.

OFF: Caso ninguém do grupo tenha uma boa ideia, rolem um teste de Obter Informação, CD 10, acrescentando uma descrição de como procedem.

O grupo segue pela noite quando em certo momento algo os chama a atenção. Um aglomerado de minotauros da guarda pretoriana estava diante de um menino magrelo com a túnica manchada de sangue. Um deles se encontrava com um dos joelhos flexionados, um pouco mais a altura do rapaz para poder falar com olhe nos olhos, o que falhava toscamente pelo grande tamanho do guarda minotauro.

O menino parecia assustado e falava apressado para os minos, apontando para um prédio de três andares do outro lado do quarteirão.

1) Ignorar e seguir para encontrar Mark Silver. [Rolem o teste anteriormente proposto.]

2) Investigar. [Dirigir-se ao local apontado pelo menino.]

3) Procurar ajuda da guarda pretoriana. [Escolham um teste social adequado, CD 15, a forma como escolherem interagir pode conceder um bônus ou uma penalidade.]

4) Tentar encontrar Kss e Trent. [Só será possível se alguém ainda se recorda o ponto de encontro com o contato dos assassinos, láááá no início da aventura.]

5) Fazer outra coisa qualquer.

Elendil achava melhor esperar a atitude dos Minotauros primeiro. Não se aproximou, preferindo se esconder em algum beco escuro, longe da vista dos Tapistianos. Mandou seus companheiros fazerem o mesmo, dando um sinal com a mão.

Estavam sob lei marcial e o elfo não queria dar explicações aos Minotauros sobre o que estavam fazendo andando pelas ruas de noite.

Volgrinn não costuma se esquivar de embates, mas também não era tolo para ir atrás de brigas que são desnecessárias então ele faz o que Elendil recomendou saindo da vista dos minotauros.

Orog acabou não escutando o elfo ( considerando que mesmo que escutasse, não seria muito provável que fosse obedece-lo) e seguiu o caminho, passando por aquele grupo. Não tinha intenções de interagir com eles e apenas responderia com uma leve levantar de sobrancelhas caso algum desviasse o olhar para o Orc.

Escolha:

ELENDIL, OROG, VOLGRINN, XESTILL


Elendil procura obter informações batendo às portas, mas o povo da cidade não dá nenhuma moral para ele, que apenas recebe com a porta na cara, figurativamente.

Orog por outro lado, ao surgir sua sombra sobre a primeira pessoa que abre o ferrolho para ver quem é, o sujeito gagueja, mas responde prontalmente ao imenso orc, que quase parecia um ogro.

Orog passou no teste e recebe +25 XP.

Seguindo com a direção correta, o grupo é forçado a se deter em vista do aglomerado de minotauros pretorianos a frente. No entanto, o grande guerreiro orc simplesmente segue o caminho, não se constrangendo pela guarda minotaura.

Os tapistianos mantem uma ordem rígida e militar, com parte deles mantendo a vigilância aos arredores e dois deles avistam o minotauro passar. Um deles parece ter notado algo e vem na direção do orc, seguido por seu companheiro. Os dois atravessam a rua e abordam o orc, dizendo a ele:

- Com licença, forte guerreiro, mas em nome do nosso dever requisito que informe por que essa vossa axa está manchada de sangue fresco, o tom não é um pedido, mas uma ordem, a forma comum dos minotauros conversarem e pensarem na sua sociedade de força e lógica labiríntica.

O restante dos minotauros agora estavam prestando atenção as palavras do seu comandante superior, mantendo a vigilância ao redor e por isso sabiam que dois dos seus agora tratavam com o orc, mas estavam do outro lado da rua.

O grupo de Elendil estava atrás de um muro e viam tudo que se desenrolava, mas não podiam ouvir a conversa entre o orc e os dois minotauros, ou os outros demais.

Orog sorri com sarcasmo em direção em direção à Elendil quando recebeu a resposta que queria vinda de um daqueles moradores do local, agora eles sabiam pra onde ir. Em eu caminho, e desatenção, Orog se depara com as indagações dos guardas e responde sem ao menos um raciocínio prévio.

- Que guerreiro não se orgulha de ver sua espada manchada de sangue, Senhor homem-cavalo ? Ainda mais quando é o sangue daqueles que ofendem sua raça e que tentam desafiar sua honra ? Acabou sendo bem genérico em sua resposta, pois nem mesmo ele lembrava de onde viera aquele sangue, afinal, não era muito difícil que suas interações acabacem em chacinas.

ELENDIL, OROG, VOLGRINN, XESTILL

- Poderia o senhor nos contar melhor essa história, inquiriu o minotauro em tom autoritário, apesar das palavras serem polidas.

O restante do grupo só podia observar e rezar para que o orc conseguisse resolver a situação, senão poderiam ser obrigados a tomar uma atitude, qualquer que fosse.

- E porque vocês estariam interessados em histórias de amor ? O orc não entendia porque os outros não lhe seguiram, então tenta desconversar para tentar continuar seu caminho até o objetivo que ele mesmo descobrira. Parecia que sua vontade de superar o Elfo era maior que sua burrice... ao menos parecia.

- Não acho que descrever uma justa entre dois Orcs disputando uma bela e formosa Fêmea lhes seriam útil. Orog coça a cabeça como se sentisse um incomodo. Ainda mais vindo do perdedor. Começa a rumar lentamente para onde ja estava indo, mas agora meio cabisbaixo... ainda com a mão na cabeça.

ELENDIL, OROG, VOLGRINN, XESTILL

OFF: Orog não conseguiu ser convincente o suficiente.

- Bem, senhor, nós queremos ouvir toda a vossa história, por favor, diz o mesmo pretoriano bloqueando o caminho do orc.

De onde estavam, os companheiros de Orog assistiam, podendo ver que o orc não se livraria fácil com qualquer desculpa meia-boca.

Orc Miserável! Colocou nossa missão em risco, pensava Elendil. Pelo menos Orog se mostrava disposta a tentar se desvencilhar do inquiridor, um sinal de que não estava os entregando as autoridades, mas o comandante minotaurico parecia não estar convencido.

Elendil pensava em tirar o Orc daquela situação, talvez contando a verdade: Que estavam levando o Lorde Fanrwell para ver o Conselheiro Silver, mas primeiro consultaria seus companheiros.

- Precisamos tirar o orc daquela situação ou colocamos tudo a perder. - Ele olha para Volgrinn e Xestill esperando suas respostas - Se ninguém tiver uma ideia melhor, sugiro dizer aos Tapistianos que estamos indo falar com o Conselheiro Silver. Como Fanrwell ... - o elfo aponta para Xestill - ... é um nobre, talvez tenha alguma especie de salvo conduto que o proteja de simples milícias ocasionais.

- O que vocês acham?

O anão após um perido de silencio disse - Acho que apesar de serem seres bestiais com chifres e tendências a ruminar são como todos os outros e caso uma explicação,ou melhor, o blefe falhar podemos tentar suborna-los e bem se tudo mais falhar não nos restará outra coisa a fazer senão a luta ou a fuga.

ELENDIL, OROG, VOLGRINN, XESTILL

O pelotão era composto por 15 minotauros e o seu comandante. Eles pareciam armados cada um com: peitoral de placas metálicas, elmo aberto (protegendo o crânio e a base dos chifres, mas não as faces), um gladio, lança e escudo legionário.  

O grupo decidia o que fazer. Xestill aponta que concorda com a ideia de Elendil.

O orc está sendo inquerido por dois pretorianos, mas o comandante estava finalizando as suas ordenanças com o relato do guri com a camisa suja de sangue, que havia apontado para um rumo totalmente diferente de onde o Orog obtivera a indicação que ficava a morada de Mark Silver.

Orog pega firme em seu machado e começa a explicação.

- Tudo começou assim...

Ele olha para o machado durante poucos segundos, chamando atenção dos minotauros para o objeto. De repete, gira sua arma contra o que estava mais perto de si. Já estava nervoso por estar a tanto tempo sem uma batalha

O anão acompanhou o que estava sendo dito e bem esperava que a simples verdade fosse o suficiente para passar dos minotauros.

Nimaru Souske escreveu:(...)
Ele olha para o machado durante poucos segundos, chamando atenção dos minotauros para o objeto. De repete, gira sua arma contra o que estava mais perto de si. Já estava nervoso por estar a tanto tempo sem uma batalha

OFF: Vamos ser claros aqui. Há uma lamparina de rua, o caçadão e dois minotauros. Quem é o alvo do ataque afinal?

OFF: Agora que eu vi que ele atacou (li mal o outro post) certo assim que ele definir qual ele atacou eu ataco o outro.

Ataquei um dos minotauros que veio falar com Orog

Nimaru Souske escreveu:Ataquei um dos minotauros que veio falar com Orog.

OFF: Então, role os dados: 1d20 do ataque e os milhões do dano.

ELENDIL, OROG, VOLGRINN, XESTILL

Iniciativa escreveu:
1º) Xestill e Pretoriano III +20

2º) Pretoriano II +18

3º) Pretoriano IV e Pretoriano VI +13

4º) Orog +11

5º) Gaijin, Pretoriano VIII e Oficial Pretoriano +9

6º) Pretoriano V +8

7º) Pretoriano VII +6

8º) Elendil+5

Orog foi rápido e mortal, matou o pretoriano no ato, que distraído foi pego desprevenido e nada pode fazer para evitar a morte, e agora teria de lidar com o caminho que escolheu. Um dos pretorianos mais atento viu o que ouve, pois é um dos que estava de vigia, e saiu em disparada rumo a luta.

De imediato, tomando a forma do líder da guarda pretoriana, e dando um susto nos seus companheiros ao lado, Xestil formulava um plano simples para se aproveitar da confusão, já prevendo a merd... eeer o rumo de ação escolhido pelo guerreiro orcquico.

Nessas poucas frações de segundo, o pretoriano ao ver o colega ao lado assassinado pelo traiçoeiro orc não tardou. Num movimento ligeiro sacou seu gládio e espetou o orc numa brecha da sua armadura.

Orog sofre 11 pontos de dano.

Orog sente os ferimentos de antes e o atual pesarem e já prevê que algo de ruim irá lhe acontecer. É quase certo que nunca se vingaria do escravista que o manteve em carcere por tanto tempo e ainda assassinou seu pai, que morreu "quase" livre.

Outros dois pretorianos já tomavam o rumo daquela matança, mas então o orc já reagia.

Dado o primeiro momento de espanto, Gaijincorria para alcançar a briga, no mesmo momento em que outro pretoriano rumava para se juntar, logo seguido pelo oficial superior, que antes fazia um movimento para deixar a criança que interrogava antes com um dos soldados.
Os minotauros se julgavam protetores, e assim aquele soldado se afastava da briga para cuidar da incumbência ordenada a ele.

Outro pretoriano tomou o mesmo rumo.

E assim outro também.

Essa luta não seria nada legal para eles, a não ser que mais alguém usasse a cabeça.

Elendil foi o último a despertar para o iminente desastre. Ele estava ainda escondido pela proteção do muro com o "oficial pretoriano" (Xestill na verdade) ao seu lado. Ninguém virá os dois ainda.

Orog tomado pela fúria de ter sido acertado pelo outro minotauro, gira mais uma vez sua arma com violência, agora em direção aquele que lhe acertara.