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    Cocobongo - Camarote Reservado

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    Mensagem por John Milton Qui Out 27, 2016 8:32 pm

    Camarote Reservado  - Cocobongo





    Cocobongo - Camarote Reservado Porto-das-naus-praia


    Segundo andar do Cocobongo. Espaço reservado aos convidados de Odin Stormborn
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    Mensagem por John Milton Sex Out 28, 2016 7:59 am

    Mikhaela Dragunova


    Após passar por uma porta reservada, localizada atrás da mesa em que Odin estava sentado, a Ventrue passou por um corredor cheio de fotos autografadas, todas elas retratando Odin e algum famoso.

    Uma luz purpurea dominava o local.

    Em fila indiana, com três capangas a frente, a cainita com o garou, e mais três capagangas atrás eles acessam algo que parecia ser uma boate a parte.

    Enquanto o Cocobongo era um Jazz Club, aquele "comodo" se parecia mais com um club particular. Poucas cadeiras, uma almofada grande em um canto, um bar particular.

    Uma garrafa de champanhe da mesma marca que Odin estava bebendo descansava em um balde de gelo

    Um dos capangas já havia se adiantado a frente dos demais e descortinava, de um canto qualquer uma cadeira de espaldar reto e uma corda.

    Quando Dragunova adentrara ao recinto o homem já estava colocando a cadeira no meio do recinto e aguardava com a corda.

    Odin a levara até a cadeira e torcendo seu braço a posicionara de frente para ele, forçando-a a se sentar.

    Ele a larga para que seu homem pudesse amarrar seus braços e a fica estudando com os olhos.

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    Mensagem por Eleonor Sex Out 28, 2016 11:26 am

    Minha necessidade em escapar dali era grande, mas não conseguia supor como. Teria que passar por vários capangas que se não estivessem armados eram iguais a ele e ainda estava com braços amarrados e um deles terrivelmente dolorido. Deixei meus olhos analisarem o lugar, enquanto eu tentava encontrar alguma coisa qualquer que pudesse usar ao meu favor. Qualquer coisa estava servindo, se pudesse fornecer ajuda. Agora que estava em um ambiente a parte com ele e os capangas, começava a sentir medo por mim e pelo que aconteceria.

    -- Admito estar curiosa com o motivo de trazer-me aqui.

    Minha voz não tinha mais as múltiplas variações de antes, não. Agora apenas uma curiosidade genuína tocava ela. Eu entendia o ódio dele, nossas raças costumavam se odiar e querer uma matar a outra, mesmo que eu não tivesse essa mesma postura. Eu não odiava Odin por ser um Garou, eu odiava pelas atitudes dele e aceitava até a reciprocidade por causa da Dominação - e apenas por causa disso. A única coisa que eu queria agora era ir embora dali. No fim, acabei notando que já estava tentando me colocar no lugar dele... Quem sabe, se eu fosse capaz de enteder-lhe, eu pudesse sair viva e liberta dali. O resto podia ser resolvido, se antes eu escapasse. Olhei para ele com o máximo de calma que consegui reunir. Pelo menos a música alta do clube de jazz não estava assim mais tão alta ali.

    -- Não acho que você vá acreditar ou aceitar, mas perdoe-me pela tentativa de força-lo a me soltar. O medo sobre o que você faria ou queria foi maior.

    Até quando eu falava a verdade ele duvidava, então eu não tinha o menor motivo para acreditar que agora ele aceitaria aquilo. Provavelmente voltaria a rir ou caçoar de mim, dizer que tomava-o por tolo e essas coisas. Já deviam ter tentado aquilo tantas vezes com ele que simplesmente ele achava que tudo era mentira... Ou o ódio o deixava separar o que era mentira e o que era verdade. Eu não sabia bem qual era a opção certa, mas ambas pareciam no mínimo plausíveis para mim.

    Eu sinceramente esperava que ele percebesse a ausência de qualquer postura agressiva e que, no fundo, eu realmente só queria sair dali o quanto antes. Mas não havia realmente ódio ou repulsa no olhar... Acho que eu não era capaz, na verdade, de odiar alguém tão rápido. Muito provavelmente apenas sentia muita raiva dele. Minha humanidade se juntava a minha natureza inclinada a ajudar e proteger e também minha Empatia para impedir que esses sentimentos acabassem surgindo tão rápido. Quando você é capaz de realmente entender uma pessoa, alguns extremos são difíceis de serem atingidos pelo simples fato de que você as entende e se coloca no lugar delas.

    Por mais que estar amarrada me incomodasse, tentei me manter o mais quieta possível. Me mover demais daria a entender que tentava me soltar e essa aparência não ia me ajudar nem um pouco, partindo do princípio que mesmo que tivesse alguma explicação ela seria desprezada já que "eu vivia tentando fazê-lo de tolo e enganar-lhe". Era incrível minha habilidade que, segundo Odin, eu possuía de mentir para ele contando a verdade.
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    Mensagem por John Milton Sáb Out 29, 2016 4:44 pm

    Odin aguardara estar Dragunova bem amarrada, para então se distanciar enquanto ela falava.

    Não se preocupara em transformar sua garra, dando ao seu corpo um ar de aberração de circo.

    Parecia um homem lagosta, tamanho era o descompasso entre sua aparência humana e a garra garou.

    Um pouco distante de Dragunova, mas, ainda em seu campo de visão, Odin sentara em uma mesa com um telefone ao lado responde à Ventrue

    - Senhora Blackheart, ficará ainda mais curiosa quando começarmos a trabalhar....

    Aquele sorriso malicioso agora já fazia parte das feições de Stormborn

    - Mas antes vamos dar conta da sua nobre chegada ao covil do monstro

    Ele disca um numero no telefone que estava ao seu lado e, poucos segundos depois ela se completava

    Dragunova deveria se amaldiçoar por não poder ampliar seus sentidos.... Ela somente ouvia a parte do seu captor

    - Ola? Sou eu.... Não imagina quem está aqui... A esposa de Blackheart.... Caiu bem na nossa rede.... Sim, vamos adiantar a fase de nossas operações... Isso... Terminando aqui eu te atualizo... Até la

    Ele desliga

    Sua atenção retorna a Dragunova.

    Ele se levanta e puxa uma cadeira para se sentar próximo à Ventrue e olhando fixamente ele questiona

    - Então Senhora Blackheart? Até aonde você está disposta a entregar as ações e planos de seu... hum... Esposo para se livrar de nós?
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    Mensagem por Eleonor Sáb Out 29, 2016 5:35 pm

    Por sorte, não havia muita coisa que eu soubesse no momento. Apenas que ele queria os planos do Príncipe, o que com certeza eu não contaria a ele, e que agora estava na prefeitura. William me dizia o que eu precisava saber, sem entrar em muitos detalhes que eu não precisava conhecer. Isso me irritava no começo, mas depois passei a ver aquilo como uma bênção. Agora não tinha muita certeza se era ou não uma bênção, mesmo que eu não planejasse dizer nada a ele. Apesar de todo medo e das emoções conflituosas, minha lealdade era absoluta para com meu senhor e amante. Poderia até ser minha sentença de morte, mas não o entregaria. Morreria, de novo, mas os segredos de William iriam comigo. Havia prometido lealdade inquestionável a ele e iria cumprir. Foi o preço que havia escolhido pagar para ter meu amado.

    Meu olhar estava firme e direcionado diretamente para ele. Não havia hesitação, medo ou qualquer outra emoção similar. Não queria morrer, era óbvio isso a qualquer pessoa, mas também não aguentaria a vergonha de trair aquele que eu mais amava. Meu mestre havia me confiado seus negócios, os planos de hoje e outras vezes já me dera missões importantes... Hoje havia sido minha primeira falha, mas evitaria que aquilo afetasse meu senhor ainda mais da maneira que eu pudesse.

    -- Independente do que estou disposta a fazer, meu marido não me dá satisfação do que faz ou planeja. Sou uma simples subalterna dele, não alguém a quem ele deve explicações. Deveria saber que ele não confia os planos e rota de ações dele a outras pessoas... Especialmente a mim. Sou a pessoa mais fácil de se pegar que ele conhece, a mais fraca e frágil. Confiar a mim é suicídio.

    Mesmo que eu soubesse de algo, aqueles homem não ouviriam da minha boca. Uma vampira leal a alguém parecia um absurdo fora do Laço de Sangue, mas havia ali esse compromisso. Amar e respeitar, havia jurado em frente a um altar. Em todas as noites que passara com ele, cumpri fielmente. Aceitei uma condição submissa a ele, apesar de odiar me submeter a outras pessoas, para ajudar ele nas noites. E servia com devoção, seja com missões, administração ou seja lá como ele desejasse. Cruzei as pernas e continuei com a calma postura que um segundo antes tentara criar de quem não tinha acesso as informações que ele desejava.

    -- Não entendo, senhor Stormborn, porque quer saber de mim esses dados... Porque mesmo se eu tivesse alguma informação que lhe valesse a pena e decidisse contar para me livrar de vocês, o que eu adoraria fazer, acho que iria acreditar que estou tentando fazer o senhor de tolo.

    Por dentro, um sorriso irônico existia; por fora, tentava permanecer indiferente. Por dentro, eu chorava por mim mesma e implorava para que fosse perdoada. Mas pelo menos eu estaria morrendo para proteger alguém que eu amava, alguém que me era importante. Aquilo deveria contar para alguma coisa, certo? Se Deus tivesse alguma pena ou misericórdia dos que renasceram amaldiçoados, talvez meu gesto significasse algo para ele. Não esperava que aquilo pudesse redimir meus pecados... Eu mentia, manipilava e seduzia pessoas com frequência pra ter o que queria. Eu me alimentava do sangue de outros... Mas o motivo de todos meus pecados nos últimos oito anos tinha sido o mesmo motivo que levou ao sacrifício de Cristo: o amor. Havia aceitado a maldição para poder ficar com ele, no final das contas. Mentia e enganava, até mesmo roubava, para agradar e ajudar meu amado. Errar por amor era um crime grave? Talvez fosse.
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    Mensagem por John Milton Qua Nov 02, 2016 2:10 am

    Ele ouvira o que Dragunova falara. A garra do lado direito do seu corpo se fechara em um punho peludo. Seus olhos, por sua vez, refulgiram naquela luz violácea, mas foram os seus dentes, tornados mais brancos pela iluminação, que chamavam mais a atenção

    - Senhora BlackHeart, sanguessuga, você realmente acredita que vou engolir essa historia que você é uma simples cachorrinha?

    Os dentes se tornaram mais animalescos, os caninos, antes alinhados os demais, ficavam mais aguçados como o de um Cainita, mas, então, os demais seguiram o mesmo curso, até que a boca de Odin era só pontas prontas a penetrar na carne morta viva da Ventrue.

    Seu corpo, por sua vez, crescera bons 15 cms, e ficou mais robusto, apesar de ainda parecer um humano bruto.

    As próximas palavras eram faladas com mais dificuldade, mas, ainda assim, eram inteligíveis.

    -Parece que não esta achando que estamos falando sério....

    Então a garra direita, se abre mostrando 5 pontas afiadas como metal e, um deles, o indicador, toca a pele de fria da Ventrue, penetrando sua carne e musculo, descendo do ombro ate o cotovelo, deixando um rasgo no bíceps que deixava as abas da pele expostas.

    Dragunova sentira dor como se um bisturi mordesse seu corpo.

    Ainda com a garra dentro do corpo da cainita e continua

    -Então minha querida? Vai mudar essa linha ou vou precisar continuar te retalhando?


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    Mensagem por Eleonor Qua Nov 02, 2016 11:39 am

    A Little Ventrue.
    Um gemido de dor escapou dos meus lábios - ou algo próximo disso - quando senti o corte. Meus olhos se dirigiram ao ferimento e eu sabia que talvez pudesse cuidar dele, se o homem tirasse a maldita garra dali. Pensando bem, eu começava a odiar ele sim. Se escapasse dali com vida, aquilo tudo seria lembrado e teria a devida retaliação. Contento as reclamações e charme que me eram naturais, uma vez que a minha vontade normalmente prevalecia, ergui os olhos para ele com o máximo de firmeza que eu pude. Ao menos não ia começar a chorar e gritar feito uma criança pequena ou mesmo implorar para que não continuasse. Eu era uma Sangue Azul e não seria um cachorro que me faria perder o controle.

    Eu tinha que achar algo que não colocasse meu amante em perigo direto, mas ao mesmo tempo pudesse me libertar dali. Minha mente trabalhava a procura de alguma informação ou detalhe que fosse menos pior. Mas não havia muita coisa que eu pudesse falar naquela condição de não fazer mal a ele. Os planos "contra" o príncipe eram sigilosos, jamais contaria a ele qualquer coisa, e eu administrar por Will as posses dele no mundo mortal também nunca falaria. Eram coisas que apenas nós dois saberiamos por nossas bocas. Talvez se não entregasse aquilo, houvesse desculpas para alguma coisa que acontecesse depois.

    Então uma ideia ruim apareceu em minha mente. Eu sabia que morreria se não falasse algo e ao mesmo tempo sabia que Will me mataria se eu falasse algo. Mas e se eu pudesse usar os cachorros para criar a distração que eu queria? Internamente, um sorriso surgiu em meus lábios e me repreendia pela ideia. Pessoas morreriam, se eu fizesse aquilo, mas talvez Will conseguisse fugir. Sabia que ele era esperto e sempre se safafa das coisas. Além do mais, sempre podia haver um Nosferatu que pudesse avisar daquilo ou quem sabe eu pudesse avisar antes. Mas eu tinha que arriscar.

    Hoje deve ter uma reunião em algum dos Elísios... Will talvez apareça. Acho que o horário era as onze ou algo assim. Não perguntei muito sobre isso quando me falaram. Pegaram alguém que realmente não pode ajudar tanto quanto gostaria.

    Pela primeira vez, eu ADORARIA que algum Nosferatu aliado estivesse no clube ou mesmo ali dentro daquele inferno particular, pois assim ao menos saberia que o homem poderia ser avisado de que algo estava errado. De todo modo, quando falei, tentei ser o mais indiferente possível e mentalmente dei de ombros. Eu podia aguentar furia de William se sobrevivesse aquilo, tinha a mais completa certeza daquilo. Meu pai sabia que uma serva como eu sem ser mantida a laços ou outras coisas era quase impossível e demoraria tempo demais para encontrar outra. Não era exatamente alguém que seria descartada hoje e amanhã teria alguém em meu lugar. Ou era o que eu queria acreditar.

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    Mensagem por John Milton Qui Nov 03, 2016 7:10 pm

    Odin torcera a garra dentro do braço de Dragunova, provocando mais dores na Ventrue.

    O lobisomem se aproxima do ouvido da cainita, sua respiração quente podia ser sentida enquanto ele falava

    - Sanguessuga... Acha que vou me contentar com tão pouco? Você e o cachorrinho do Blackheart....

    Odin da uma mordida próxima ao rosto da Ventrue, próxima o bastante para sentir seu halito adocicado, contrastando com a aparência brutal que assumira.

    Ele retira a garra e ato continuo agarra o rosto da Ventrue apertando-o.

    - É melhor fazer melhor que isso Sanguessuga... Onde será esse encontro e quem estará junto com Blackheart? Pense bem na sua resposta, senão seu rosto será o próximo



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    Mensagem por Eleonor Qui Nov 03, 2016 9:26 pm

    A Little Ventrue.
    Eu não preciso dizer o quão furiosa eu estava com aquele homem e pensei que deveria mentir para ele sobre qual Elísio era apenas para atrapalhar ele e me vingar do que ele fazia antes da hora. Haviam muitos pela cidade, portanto poderia dizer um qualquer que eu acreditasse ter menos pessoas do que haveria na prefeitura. Não iria mesmo demorar para que as noticias espalhassem, o caos fosse causado e eu conseguir o que eu queria. Apenas temia que ele quisesse me levar junto para terminar o serviço se não fosse no elísio certo. Passei a odiar também aquele doce aroma que saia da boca dele e estava começando a compreender porque havia o ódio entre as raças. Eu me concentrei em usar um pouco de vitae para pelo menos diminuir meus ferimentos e xingava internamente aquele homem por tudo aquilo.

    Fiz uma pequena lista mental de todos os Elísios da cidade, que eram poucos. A Prefeitura, o Central Park e  o Rockefeller Center. Algo me fazia supor que o Central Park não era uma escolha sábia e aquilo me causaria ainda mais ferimentos, dor e ainda marcariam meu rosto. Se eu escapasse com minha não-vida e ainda conseguisse cumprir minha missão, ficaria o restante da noite em casa escondida embaixo das cobertas e encolhida aguardando a próxima noite e pediria para que William não olhasse para mim por causa das deformidades e ferimentos tenebrosos que aquele homem estava a fazer em mim.

    Acho que é no Rockefeller Center, não tenho certeza... Deve estar aberto e chama menos atenção que os outros, mas como eu disse ao senhor, não fiz muitas perguntas a quem me informou sobre essa reunião. Quanto a quem estará... Não tenho acesso a lista de quem vai ou não, apenas sei que os vampiros foram convocados. Podem ir metade dos vampiros da cidade, todos, nenhum... Não creio que todos compareçam, porque isso seria algo utópico e duvido muito que apareçam no horário também.

    Uma mentira parcial, uma vez que a parte de não saber quem realmente apareceria (exceto o Conselho dos Anciões e o próprio Príncipe) e dificilmente a maioria dos vampiros estavam no lugar na hora que era marcado. Os outros clãs não tinham a mesma pontualidade que os Ventrue possuíam. Considerei que talvez fosse possível encontrar alguém, no caminho ou no próprio Elísio, que pudesse me ajudar. Apenas tinha que ficar viva, pensei. Se eu ficasse viva e pudesse ter uma oportunidade, mesmo que de me jogar nos esgotos e tentar fugir lá por baixo, talvez ficasse viva. Quem sabe encontrasse algum Nosferatu que não se irritasse tanto com a invasão ou talvez as lendas dos jacarés fossem verdade e eles preferissem matar lobisomens a vampiros.

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    Mensagem por John Milton Sáb Nov 05, 2016 5:41 pm

    A pressão da garra do Fianna libera um pouco a pressão do rosto da Ventrue.

    Onde sua garra estivera um sulco ficara nas bochechas de Dragunova.

    Odin sorria maliciosamente com aquela resposta.

    - Sra. Blackheart, estou começando a gostar mais dessa canção.

    Ele perscruta o rosto da Cainita, mas dessa vez ela se manteve impassível, sustentando sua mentira.

    Ele continua, prestando bastante atenção às feições da sua "convidada"

    - Mas se você não tem certeza, pode ser que essa tal reunião aconteça em outro desses tais Elisios... Pode ser que ele a despistou nesse assunto... Me diga onde são esses outros para que possamos averiguar todos.

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    Mensagem por Eleonor Sáb Nov 05, 2016 6:33 pm

    A Little Ventrue.
    Eu senti um imenso alívio quando a tortura afrouxou um pouco, mas tentei não expressar aquilo. Meus olhos se ficaram nos dele e tentei manter a voz o mais calma e imparcial possível enquanto parecia forçar a memória para me lembrar. Precisava pensar rápido, uma vez que se falasse apenas dois Elísios seria fácil demais para eles descobrirem que eu havia mentido para eles. Quer dizer, eles saberiam logo daquilo, mas queria adiar o máximo que fosse possível.

    Não seria impossível ele fazer isso, mas talvez dessa vez seja sério. Hmmmm... Tem o Central Park e...

    Fiz uma pausa, como se tentasse ainda lembrar. Não podia deixar ele notar que sabia com perfeição todos os Elísios e onde era. Como "inventar" uma zona neutra que não parecesse tanto na cara que não era? Talvez se eu indicasse zonas que algum clã pudesse ter interesse especial, ele aceitasse... Um tiro no escuro, mas que talvez desse certo. Se conseguisse convencer de pelo menos uns dois ou três pontos, talvez ele não tivesse gente suficiente para verificar tudo ao mesmo tempo. E ele também tinha o horário errado.


    Acho que o Palace Theatre também é um Elísio. Ou pelo menos é bem frequentado por alguns de nós... O suficiente para poder ser um.

    No que dizia respeito aos Toreador, não seria uma mentira absoluta, certo? Achei que talvez devesse dizer mais algum, porém nenhum nome me parecia suficientemente apto para hospedar um Elísio. O que mais poderia dizer aquele garou maldito? As engrenhagens giravam em uma velocidade absurda enquanto eu tentava achar mais algum.

    Desculpe, só sei com certeza o Central Park e o Rockefeller. Mas em geral escolhem lugares que grupos de pessoas não chamem atenção, como teatros, centros de convenções e coisas assim.

    Meias mentiras não são mentiras completas... Ou era o que queria achar ao contar a ele aquelas pequenas mentiras.

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    Mensagem por John Milton Ter Nov 08, 2016 9:14 pm

    Talvez ela tivesse piscado. Talvez fosse sua respiração que mudou. Talvez fosse um leve gaguejo.

    Mas aquela garra que, meio minuto atras, havia liberado sua pressão, agora se fechava como a boca de um lobo.

    A modificação da pressão aplicada pela garra acompanhara uma mudança na expressão de Odin.

    As garras que antes se afastavam, agora penetravam a pele morta viva de Dragunova.

    A Cainita sentia as unhas rasgarem suas gengivas como se fossem extrair seus dentes.

    O meio sorriso de satisfação apresentado quando a Ventrue cooperara desaparecera na fúria de quem se sentira enganado.

    Um esgar de raiva e desapontamento denotam todo sentimento do Garou naquele instante.

    A garra se libera totalmente de uma só vez trazendo nacos de pele e carne no seu caminho.

    Dragunova quase suspirara de relaxamento quando aquela pressão acabara. Mas, no mesmo instante que ela quase agradecera por Odin ter parado, seus olhos refletem o brilho da guilhotina animal que descia.

    Como a foice do Anjo da Morte, a garra do Garou descera num lampejo de luz, sangue e carne, num corte absurdo que vinha do lado esquerdo, inciando pela testa, para terminar na clavicula do lado direito. E no meio do caminho levou um dos olhos, um pedaço de lábio e deixou o nariz retalhado.

    Pedaços de carne e sangue mancharam o chão e a parede e até mesmo um dos seguranças limpou do rosto algumas gotas que o sujaram

    A Ventrue era a demonstração da miséria humana. Seu rosto antes uma obra prima de Da Vinci era agora um quadro de Picasso.

    Após todo aquela destruição Odin ofegava, como se tivesse colocado toda sua vontade, esforço e fúria.

    A dor preenchia todos os sentidos da Ventrue.

    Era uma dor que deixaria um homem maluco. E fora nisso que Odin se agarrara

    Sem se importar com o estado de sua "convidada" ele urra

    -SUA PIRANHA! SUAS MENTIRAS ACABARAM!

    Sem se importar com o pessimo estado do rosto da Ventrue, em que pedaços de carne e musculos ficaram pendurados, o Garou agarra o fino pescoço da Ventrue e pressionando ele da o ultimato

    - É BOM VOCE CUSPIR TODA A VERDADE AGORA!

    E, talvez por conta da dor e da miséria, Dragunova começava a falar tudo que sabia



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    Mensagem por Eleonor Ter Nov 08, 2016 9:40 pm

    A Little Ventrue.
    A bela face estava desfigurada e meu coração deformado. As palavras pouco me afetavam e não me importava o que ele achava de mim. Meus olhos teriam sido enchido-se de lágrimas caso fosse possível. Eu passaria a andar com uma máscara para ocultar aquele terror até me recuperar - se é que aquilo era possível. Talvez minha boa aparência nunca voltasse e temia que aquilo significasse que William nunca mais olharia para mim. Pela primeira vez na vida, eu sentia pena verdadeira de mim e sentia medo da rejeição. E também da vergonha mediante a sociedade vampirica que eu sabia que ia passar.

    Ele quer os planos do principe sobre quem será deixado como isca nessa crise.

    Falei com dificuldade. Minha voz mostrava uma luta interna intensa. Will me odiaria. Além de estar horrível, havia entregado o que ele planejava. O homem jamais voltaria a olhar para mim e nunca mais sentiria o desejo que talvez pudesse sentir... Até eu me restaurar completamente, teria meu próprio tormento físico. Mas o mental iria perdurar por muito tempo. Talvez até tempo demais. Ou quem sabe nunca passasse. Por dentro, eu chorava e me desesperava. Pessoas morreriam e com certeza eu seria odiada. Mas haviam provas físicas que alegavam que eu havia resistido. Talvez aquilo contasse a meu favor.


    Príncipe convocou todos a prefeitura para expor parte do plano... Eu deveria estar roubando o plano agora, se não estivesse aqui.


    Gentil como a água, suave como o vento... Perigosa como uma flor. ♦
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    Mensagem por John Milton Sex Nov 11, 2016 3:51 pm

    Um sorriso maquiavélico e maldoso surgira no rosto do Garou, no momento que Dragunova falava tudo que sabia sobre aquela noite.

    As palavras fluiam da boca da cainita, como se um grande esforço estivesse sendo feito.

    O roubo de informações pouco interessava, mas saber onde todos os maldito sanguessugas se encontrariam naquela Noite? Não tinha preço.

    Um urro saia da garganta do Garou, mais como uma gargalhada do que uma denotação de vitória

    Aquele dentes animalescos voltavam ao normal enquanto ele gargalhava, emprestando, mais uma vez, aquela visão bizarra do humano com um braço desproporcional.

    Ao fim da transformação Odin comenta

    - Finalmente você entendeu quem manda aqui!

    Ele alisa o rosto deformado da Ventrue, com a mão humana, sem se importar com a dor que aquilo pudesse proporcionar

    - Uma pena ter que destruir essa beleza... Mas, creio que finamente você entendeu meu recado...

    Ele, olhando o rosto da Ventrue com prazer sádico, ordena

    - Miklos! Dê a nossa convidada um vislumbre do que sua falta de coorperação lhe causou... Traga um espelho!

    Ele enfim se afastava, em direção à mesa onde estivera tempos atrás telefonando.

    Ele pega o telefone, disca, e, após alguns segundos ele começa

    - Olá? Sim. Nosso Passarinho cantou. Leve a matilha para a Prefeitura. Sim estarão todos lá. Parece que o Alpha os convocou.

    Seus olhos estreitam enquanto ouve seu interlocutor

    - Oque? Tem certeza? Isso será interessante. Farei contato. Até já

    Ele desliga e aprecia o exato momento em que o Capanga mostra a Ventrue o desastre do seu rosto. Ele ri com a reação da mesma e faz uma outra ligação

    - Telefonista? Me ligue com a Prefeitura
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    Mensagem por Eleonor Sex Nov 11, 2016 5:32 pm

    Eu fiquei em choque quando vi minha própria aparência. Uma parte de mim me lembrava que em algumas noites eu ficaria com minha aparência normal, porém minha atual condição eu ignorava aquela voz. Como eu poderia aparecer em público daquela forma? Um som esquisito, parecido com um lamento, escapou de meus lábios diante daquele terror. Eu parecia uma Nosferatu, na melhor das hipóteses. A única coisa que eu queria agora era ir para casa me esconder. Talvez encontrar algo que diminuísse a dor ou sei lá. Estava com medo de falar e aquilo aumentar a dor, mas também não queria continuar naquele inferno. Precisei de uma boa dose de força de vontade para conseguir ignorar ao menos por enquanto a dor e falar. Para garantir uma chance maior, reuni o pouco de vontade que me restava para tentar forçar o uso de minha influencia sobrenatural neles.

    -- E-eu quero ir embora.

    A voz soou baixo, pouco mais que um sussurro. Talvez agora eu conseguisse me libertar. Talvez.



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    Mensagem por John Milton Seg Nov 14, 2016 1:16 pm

    A Ventrue estava estilhaçada em sua aparência, mas não, ainda, em sua vontade.

    A única chance de tentar sair daquela enrascada seria através dos seus dons sobrenaturais e foi nisso que ela se agarrara.

    Forçando sua vontade por sobre a dor calcinante que atacava seus sentidos, Dragunova direciona o poder da sua vitae aumentando seu magnetismo animal, enquanto Odin ligava para a Prefeitura.

    Seu pedido fora relativamente simples, ela queria sai dali.

    Assim que as palavras sairam da sua boca reverberaram na mente dos homens que ali estavam.

    Odin parecera não notar, mas um dos capangas pareceu olhar diferente para a Cainita.

    Sua expressão parecia de dó.

    Ele não saíra do seu lugar, mas da onde ele estava ele comenta

    - É chefe... Deixa ela ir.... Que ela pode fazer destruída dessa maneira?

    Os outros capangas olharam enviesado para o companheiro

    Odin estreita seus seus olhos, primeiro para o capanga, depois para a Ventrue e responde

    -Talvez eu deixe ela ir...

    Com aquela resposta, o capanga sorri satisfeito, como se tivesse cumprido sua missão

    Alguem fala ao telefone, como se tivesse atendido a ligação de Odin e ele responde

    - Sim... Boa noite... Por acaso o Sr. Blackheart se encontra?

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    Mensagem por Eleonor Seg Nov 14, 2016 1:35 pm

    Eu virei um pouco a cabeça, parando quando o movimento causou mais dor, mas esperava que fosse o suficiente para que o homem visse o que teria sido um sorriso encantador se eu não tivesse deformada. Estava fraca demais para falar ou fazer mais do que aquilo, portanto ele devia se contentar. Eu havia forçado o homem a me apoiar, claro, mas havia sido preciso. Quando Odin pareceu ter um pouco da intenção de me deixar ir, eu quase fiquei aliviada. A ligação, porém me preocupou. E se seja lá quem atendeu não tivesse visto? Ou se tivesse visto e confirmasse? Não sabia o que era pior. Um não seria equivalente a minha morte. Um sim equivalente a morte dele. Oh, merda.
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    Mensagem por John Milton Qua Nov 16, 2016 11:31 pm

    Odin estava na linha de visão da Ventrue.

    Seu único olho observava todos os trejeitos que ele fazia.

    Ah, ele está? Que ótimo

    A voz do Garou era uma mescla de divertimento e pouco caso.

    - Quem gostaria de falar com ele?

    Naquele instante um dos capangas se aproxima confidenciando algo no ouvido de Odin

    Por um breve instante ele tampa o bocal do telefone, ouvindo atentamente e, enfim, sorri para Misha, dando uma piscadela.

    - Senhor, temo que terei que retornar essa ligação mais tarde.

    Ele desliga e comenta para Cainita desfigurada.

    Então você tem outros amiguinhos correndo atras de você?!

    Ele para um instante apreciando a possivel reação de dúvida da Ventrue e arremata

    - Johnny! Diga para que tragam esse morceguinho curioso

    Odin então se coloca a frente de Dragunova, a espera de sua nova convidada.

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    Mensagem por John Milton Qua Nov 16, 2016 11:32 pm

    Elizabeth Nolland



    Em fila indiana, a Nosferatu segue com o Barman em seu encalço.

    - E logo mais a frente

    Logo eles acessam algo que parecia ser uma boate a parte.

    Enquanto o Cocobongo era um Jazz Club, aquele "comodo" se parecia mais com um club particular. Poucas cadeiras, uma almofada grande em um canto, um bar particular.

    Uma garrafa de champanhe suava em um balde de gelo.

    Parecia a Betty que a festa já havia começado.

    Alguns homens estavam em pé em volta de um homem louro muito bonito que sorria para ela como se fosse a unica mulher do mundo.

    Mas atrás dele, Elisabeth podia perceber as pernas de alguem sentado.

    Seria Dragunova?

    O Barman, atrás da Nosferatu, anuncia

    -Senhor essa era a moça que procurava a Sra. Blackheart.

    Odin caminha para frente, em direção a Betty, estendendo-lhe a mão. A outra estava atrás das costas.

    -Ora, enfim ele diz, por que então atrasar esse encontro.

    Ele então vai para o lado, permitindo a Betty que visse, de uma só vez, a destruição que se encontrava aquela mulher que estava sentada.

    Ela estava amarrada e seu rosto havia sido desfigurado de uma forma que somente um Nosferatu poderia competir.

    Nenhum humano suportaria um dano daquele tamanho.

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    Mensagem por Eleonor Qua Nov 16, 2016 11:47 pm

    Tentei mover meus lábios lentamente para formar a palavra Garou a recém chegada, torcendo para que ela entendesse e que tivesse alguma chance de sumir ou qualquer coisa assim. Se fosse uma cainita, compreenderia e talvez se salvasse. Se não, bem, não ficaria viva depois que ele atacasse. Após esse último esforço de mover os lábios para alertar a garota feia, mantive a respiração totalmente presa. Estava me aproximando da fome e não queria sentir o perfume do sangue.
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