[!ON!] O Sepulcro dos Falsos Deuses - Capitulo I

Assim que Talon joga a granada, sente seu corpo sendo golpeado por uma forte pressão que o joga contra uma das paredes.
Lótus avança através da fumaça com uma das mãos erguidas em sua direção e um olhar de ódio que parece fuzilar o soldado.
Lótus - "(Tom de ira) O QUE... VOCÊ... FEZ?"
A pressão contra seu corpo é tão poderosa que a parede racha e o corpo de Talon, imobilizado, afunda nela cada vez mais.

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13 , 18

+8 (9, -1 de Penalidade), +5 de agarrar por comodidades.

Talon é jogado contra outra parede, mas consegue se libertar da pressão que o imobiliza enquanto Lótus avança, ainda com a mão erguida em sua direção.
Lótus - "(Tom de ira) RESPONDE, SEU VERME!"

E Emir não responde. Aproveitando a brecha, ele se solta, mas não se esforça para fugir.

- Eu terminei por aqui. Estou cansado.

Deu as costas e continuou a sair.

Rolagens preventivas.
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16 , 8

+8 ou +7, +5.

Lótus - "(Tom de ira) MAS EU NÃO ACABEI COM VOCÊ!"
Novamente a pressão imobiliza Talon em uma parede e, com um gesto de mão, a bruxa parece ativar e detonar todas as bombas que o soldado carrega consigo dentro do compartimento.
[Off = Role as respectivas resistências para cada bomba que carrega consigo.]

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13 , 6 , 18

+9 ou 8.

A parede é demolida pelas explosões que podem ser ouvidas do andar de baixo por Scott.
Lótus - "(Com os dentes semicerrados) Você entrou nos meus domínios... matou minhas crianças... e não vai sair daqui vivo!"
A pressão agora tenta imobilizar Talon no ar, de frente para a bruxa.
[Off = TOUGHNESS novamente (e fuga se quiser)]

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20 , 13

more of the same.
+8, +5

"Que desastre. Esse dia não para de ficar maluco" pensa Scott se levantando com ajuda de Minerva e Jack.

O tatuado encara o jovem mantendo a barreira. Ele ergue as mãos, como se rendesse as armas que carregasse e deu dois passos para trás.

-Ok, você vai ficar aí calado enquanto o inferno acontece nesse lugar? Eu não sou quem você deveria estar mantendo longe, eu quero ajudar, mas eu não posso se nem ao menos reconhecer que estou na sua frente- diz o motorista encarando o mago.

As explosões eram só mais um detalhe caótico nesse dia sem sentido.

-Cadê o espadachim? Droga, ele sumiu...e esse barulho- Scott juntou os detalhes em sua mente -Fiquem de olho nele. Eu já volto.

Scott instintivamente seguiu o som de explosões, a fumaça que viria pelas escadas poderiam ser um grande indicativo.
"As respostas, alguém nessa maluquice tem de ter alguma resposta"

Emir Bassari

Scott Murdock

Jack Parker

Minerva Parker

Ao subir as escadas, Scott é seguido Jack, Minerva e todos os demais presentes, exceto pelos dois jovens e as crianças que eles protegem ao levá-las pelos fundos do salão.
Ao chegarem no térreo e se depararem com os corpos esquartejados, é inevitável para alguns dos adolescentes se abraçarem, tentando buscar conforto, e entrarem em prantos. Estava claro que todos ali se tomavam como familiares e contemplavam o assassinato de entes queridos.
Em meio a destruição, Murdock vê uma ruiva com uma expressão de ódio e com os olhos cheios de lágrimas imobilizando magicamente o soldado no ar. Por algum motivo, O Motorista sabe que seu nome é Lótus.

Lótus:

A bruxa, ao notar a presença dos adolescentes no hall, desvia o olhar por um instante. Seus lábios se contorcem em agonia e sua expressão de ira se desfaz em um olhar vulnerável, de profunda tristeza. Lótus suspira e não contem um soluçar de choro ao libertar o soldado que cai ao chão.
Lótus - "(Tom choroso) ... vá embora.
E reze para que os nossos caminhos jamais se cruzem novamente."
O jovem, que antes mantinha a barreira de energia, agora se joga sobre o corpo esquartejado de uma das garotas em prantos.

Jovens:

Jovem - "(Tom agoniado) Não... Não! Serena!"
Duas adolescentes correm na direção da Lótus, buscando conforto, e a bruxa ajoelha para corresponder o abraço.

Adolescentes:

Ali, ao centro do hal, abraçada com as adolescentes em meio a ruínas e cadáveres, a bruxa olha para Murdock, como se o reconhecesse.
Lótus - "(Tom entristecido) E o Filho Pródigo a casa torna."
Minerva Parker - "(Tom confuso) Você... conhece essas pessoas, Scott?"

De início, ouve as respostas de Isabel e, com o rosto sério, assente com movimentos de sua cabeça.

- É por essa razão que eu peço que nos juntemos. Precisamos de mais respostas para pensar em uma solução. Por isso lhe ofereci e lhes ofereço meu conhecimento. Estudei sobre esses rituais e sou conhecedor das limiares da terra e dos outros planos. Posso ajudar em restaura-los.

Logo Muller respondera sua última pergunta.

- Eu entendo. Mas saiba que quando precisar ter esse contato maior com suas energias, posso lhe servir como mediador. Pois a casa de Deus está sempre aberta a todos


De repente,  a voz ao telefone começou a falhar e isso já causou algum espanto no padre.

- O que está acontecendo com esse aparelho ?

Nota que a garota deitada no sofá sofria em agonia por algo ainda não identificado.

- Valkyria, o que está lhe machucando? Diga-me, por favor. Fala se aproximando para conferir se seu corpo se encontrava mais quente que o normal, o que denotaria febre e explicaria porque toda aquela tremedeira.

Pietro não consegue terminar seus passos à caminho da jovem, pois tudo ao redor começa a mudar repentinamente e com a surpresa, ele toma um impulso violento para trás. Tudo parecia voltar no tempo diante de seu olhos arregalados, não entendendo nada que estava acontecendo. Logo Strand levanta, imparcial a todos os presentes, ao mesmo tempo que o som de um carro é escutado no lado de fora. Henricus se levanta e tenta se aproximar.

- Não me ignore, garota. Responda-me sobre que está ocorrendo com esse local e com você. Põe-se em sua frente Ninguém aqui irá lhe fazer mal, acal... É interrompido pela entrada de um vulto naquele cômodo, que logo profere palavras na direção de Valkyria, que estranhamente reage.

" Scott ? quem é Scott?" Virou-se para o vulto, tentando identifica-lo. Sem sucesso

Durante toda aquela macabra conversa, o clérigo permanecia no meio dos dois, olhando em suas faces misteriosas e, até mesmo, indefinidas. Seu rosto era de espanto, espanto esse causado pela falta de intendimento do que aquelas palavras significavam e o que estava fazendo toda aquela ilusão ocorrer. Não mais se importava com os outros presentes ali, nem ao menos lembrava de suas presenças. Parecia um garotinho em meio a discussão dos pais. Notava que algo de ruim estava acontecendo, mas não conseguia entender nada e, logo, não sabia como ajudar. Mas queria.

A cena era confusa, mas ainda assim conseguiu piorar. Repentinamente o Padre sente uma pancada em seu rosto, mas notou que era destinada ao vulto. Sua expressão não mudou, pois encarava a mulher de frente, como se tenta-se encontrar alguma resposta em meio a todo aquele silêncio. Recuara um pouco, para ver a cena por completo. Ver aqueles dois seres ali, em meio a um assunto tão sem sentido para o Don. O beijo que sucedeu embaralhou mais ainda sua mente, que continuou contemplando aquela tela disforme. Um momento constrangedor e calmo acometera a garagem... mas não durou muito. A mão que transpassou o abdome da pálida menina, despertou sua fúria.

- Não, não, não, não, não, não, NÃO, NÃO, NÃO, NÃO, NÃO, NÃO Don. Pietro rapidamente sacou suas cruzes e começou a desferir golpes incessantes naquela imagem masculina. Não se importava se sua arma encontrava algo sólido durante as pancadas, apenas estava colocando pra fora sua vontade naquele instante.

- Deixe ela em paz, seu merda. Solte-a ou eu vou arrancar seus braços. Solte-a agora. Gritou em plenos pulmões, enquanto batia.

Logo a fadiga veio, o que o fez parar e, só ai notar a pedra vermelha e luminosa que fora retirada de dentro dela. O padre quis falar, quis perguntar e ao menos entender algo mínimo dos acontecimentos. Mas sua mente chegou ao ápice da agonia e se calou. Tudo voltou ao "normal" rapidamente, enquanto o corpo pálido se encontrava desmaiado ao chão, junto com a pedra iluminando o quarto de vermelho. O corpo de Hericus de lima cai ao chão com a fraqueza que tudo aquilo havia lhe causado... mas parecia que algo mais afetava seu corpo. Isso não lhe interessava agora.

Se arrastou para perto da garota e começou a falar palavras incompreensíveis, em tom de oração. Aproximou sua mão do rosto de Strand e com suas lágrimas, molhou sua testa com o sinal da cruz, logo após a região entre os olhos e, ao final, sua boca. As suas tatuagens brilhavam. Aquilo era um ritual de cura.

Poderes:

Ao longo de toda a representação, Don. Pietro lutou apenas contra o ar. A forma do vulto não era sólida e nenhum dos dois parecia ouvi-lo.
Assim que suas tatuagens brilham para evocar seus poderes de cura, sua luminosidade imediatamente é sugada pela pedra, que intensifica seu brilho, e o santo não consegue realizar o feito.
[Off = De qualquer foma, ão é necessário usar a cura, é possível notar que Strand não está realmente ferida.
+1PH!]

Scott parou no lugar. Espantando com o que via e ouvia.

Após anos viajando pelo país em seu carro tudo o que mais desejava era que alguém reconhecesse seu rosto ou seu nome. Mas nunca imaginou que fosse assim num momento tão horrível.

-Eu...não sei Minerva. Eu tive...amnésia - respondeu sussurrando à Minerva.

Deu alguns passos para frente, lentamente se aproximando da mulher de cabelos vermelhos. Ela abraçava duas meninas, parecendo até mesmo uma figura materna para elas.

"Lótus! É o primeiro nome que reconheço...mas quem é você Lótus? O que fizeram aqui?" sua mente fervilhava com perguntas.

Bem mais próximo da bruxa, Scott hesitou por um instante em perguntar.

-Eu sou Scott Murdock...você sabe quem eu sou?

Lótus suspira e não contem um soluçar de choro ao libertar o soldado que cai ao chão.
- (Tom choroso) ... vá embora. E reze para que os nossos caminhos jamais se cruzem novamente.

Talon se levantou devagar e virou para ela - Pelo que vale... desculpa.

Saiu dali antes que tivesse uma resposta. Fez o caminho apé pelas ruas, indo pelas sombras e evitando qualquer reflexo. Ele não queria se ver.
Voltou para mansão de Newman. Ao menos, depois de tudo isso, queria achar algo que apontasse onde ele foi parar.[/color]

Um Investigation just in case
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+8

Scott Murdock escreveu:Eu sou Scott Murdock...você sabe quem eu sou?

A bruxa permanece abraçada às garotas e as conforta acariciando seus cabelos.
Lótus - "(Tom entristecido) Sim, Scott. Eu sei.
Tinha esperança de que um dia a estrada te trouxesse de volta para casa."
A ruiva então olha uma última vez para os corpos espalhados pelo hall e fecha os olhos, em uma nova expressão de sofrimento. Ela pressiona as duas garotas contra seu corpo e beija o rosto de uma delas com os olhos apertados.
Lótus - "(Sussurro) Tudo vai ficar bem, meu amor."
O hall é tomado pelo cheiro de orvalho e folhas de outono dançam entre os jovens enquanto a Lótus se ergue, ainda com um semblante entristecido, e as garotas se afastam. Todos imediatamente param de chorar e ficam apáticos. Seus olhares vazios dão a impressão de que estão hipnotizados e todos os jovens se agrupam na escadaria, descendo de volta para o salão.
Lótus - "(Tom entristecido) Eles não vão se lembrar. Será melhor assim."
A ruiva tenta secar suas lágrimas, mas seus olhos continuam marejados.
Lótus - "(Tom entristecido) Responderei qualquer pergunta que os três tenham se me ajudarem a limpar essa bagunça."
A bruxa fala olhando para Scott, Jack e Minerva. Os irmãos Parker claramente estão curiosos quanto a o que presenciaram.

---

Talon retorna a mansão de Newman e se depara, na posição em que deveria estar o corpo da morena que ele decapitou, com o corpo de Miranda sem sua cabeça. O soldado consegue ver no celular de Baelykh que a última ligação veio de Charles logo após Talon deixar a base. Haviam mais duas ligações perdidas Newman e duas mensagens em um horário próximo ao encontro de Talon com a garota demoníaca.
Charles Newman - "Miranda! Atende!"
Charles Newman - "Miranda, é sério! Não vá atrás dele!"
A investigação de Talon pela mansão não encontra pistas de onde Charles possa estar além do fato de que, onde quer que ele esteja, ainda parece estar com seu telefone. O soldado apenas encontra vestígios de que o jovem estava completamente focado em descobrir uma cura para a doença terminal de sua mãe, que ainda está internada em um hospital próximo dali.

O coração de Scott batia acelerado.
"Casa? Essa era minha casa? Então eu era um deles..." desejava fazer todas as perguntas possíveis ali mesmo mas sabia que não era o momento.
- Memórias são importantes...mas eu não vou discordar de você - concordou com a ação da mulher.

Se virou e viu como os irmãos Parker permaneciam curiosos com o que acontecera. "A presença maligna que ela sentiu seria do espadachim? Pelo visto a destruição foi feita por ele. Todo aquele poder..."

Começou a ajudar a arrumar o lugar. Com respeito cobria os corpos e com seu poder de força tirava escombros do caminho.
Uma lembrança de seus anos de busca por memórias lhe veio a mente.

"Conhece a história do Escorpião e do Sapo?"

Olhava para os rostos dos jovens mortos. Quantos ali teriam sido seus amigos?

Isabel Müller escreveu:Não tenho certeza. Provavelmente fomos levados ao passado. Eu nunca vi isso.

N0N0M0R1 - "(Confusa) Isso... não deveria ser possível."
Ao analisar a situação, Isabel entende que a pedra foi exilada do fluxo do tempo justamente para impedir que continuasse drenando energia. Ao que parece, seria a única forma de impedir uma sobrecarga.

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Scott Murdock escreveu:"Conhece a história do Escorpião e do Sapo?"

A bruxa sorri, ainda com os olhos marejados, e responde como se tivesse lido os pensamentos do jovem.
Lótus - "Fui eu quem te contou essa história, Scott."
A magia da feiticeira ergue uma pilastra e começa a reconstruir uma das paredes enquanto ela continua.
Lótus - "Você ainda era um garotinho."
Jack e Minerva trazem os corpos do salão pela escadaria e bruxa não contém as lágrimas ao ver o corpo da garotinha ruiva. Ela a pega nos braços e coloca gentilmente junto aos demais. Ao se levantar, é possível notar um soluçar disfarçado em suspiro.
A feiticeira então apresenta cada um.

Mortos:

Lótus - "(Tom entristecido) Você cresceu junto com a maioria deles, Scott.
Hannah e Serena costumavam implicar com Kay quando eram pequenas, você o protegia e ele o seguia por toda parte.
Demesne tinha um vínculo muito próximo com você. Foi ela quem te encontrou.
Você não chegou a conhecer a Lucy, a Abigail ou a Hermione, nem a pequena Beatrice. Mas apesar de não se lembrar deles, os demais já foram como irmãos para você."
Minerva Parker - "(Tom constrangido) Nós... sentimos muito.
Desculpe, mas... poderia nos dizer o que é este lugar?"
A ruiva sorri novamente.
Lótus - "(Tom choroso) Deveria ser... um lugar seguro para pessoas como vocês.
... como nós."
A feiticeira desvia o olhar e enxuga novamente as lágrimas antes de erguer outra parede magicamente.

"O escorpião precisava de uma carona para o outro lado do rio. Pedindo ao sapo, o escorpião prometeu não ataca-lo na travessia. Nas costas do sapo no meio do rio o escorpião o picou.
'Por que fez isso? Os dois vão morrer' protestou o sapo.
'Desculpe, é a minha natureza' respondeu o escorpião"

Scott sorriu brevemente.
-Era uma história inédita pra mim, faz pouco tempo

Via os corpos de pessoas que Lótus afirmava conhecer o motorista desde a infância.
"Eu tinha que me lembrar de algo agora. Qualquer coisa..." sentia uma profunda tristeza enquanto se ajoelhava e olhava para os amigos que seu antigo eu possuía.

-Eu tenho muitas perguntas, você sabe disso. Como pode ver eu não sou mais um garotinho e não quero ser poupado dos detalhes - Lótus possuia respostas que Scott queria, mas o motorista não sabia o quanto ela queria compartilhar.

Continuava a ajudar a arrumar o lugar. Se aquele lugar já foi seu lar, não sentia problemas em ajudar a conserva-lo.

-O que somos nós?