Capitulo 1 - O Começo

Muito pouco se sabe da história de Storybrooke, uma pequena cidade quase que escondida em meio a uma floresta, a mesma se chama Floresta Encantada e talvez uma das mais famosas de histórias infantis que se possa imaginar, se você achava que as histórias não eram reais isso ira mudar a partir de agora. Era um dia chuvoso e um pouco frio quando algo aconteceu, a magia que prendia algumas das pessoas da cidade foi quebrada, porém isso é o que o escritor Henry diz, mas o que realmente aconteceu não foi bem assim e apenas algumas das pessoas conseguiram sair sem que elas precisassem de magia para se lembrar de quem realmente eram, já outras ficaram ali com um esquecimento quase que eterno.

Um deles está na câmara legislativa da cidade cuidando de uns assuntos importantes, o outro está na floresta cortando um pouco de lenha para se aquecer no frio, uma delas parecia ajudar a irmã mesmo em baixo da chuva não se importava com o frio e a ajuda a carregar algo que havia comprado em uma lojinha da cidade, mai uma moça ajudava a avô com a pequena lanchonete que o local tinha, tudo parecia um sonho, quando algo os fez para e se reunir na lanchonete.

Eles se encaminhavam em passos largos para poder se protegerem da chuva o quanto mais caia para não molhar o local, mas isso não os ajudou muito, alguns deles ofereceram seus guarda-chuvas e outros apenas se protegiam com o que tinham e ao chegaram na lanchonete se sentaram cada um em um canto diferente, uns preferiram um lugar com as janelas aberta para sentir o frio, já outros perto das árvores e alguns em uma lugar mais fechado o que era quase impossível.

Objetivos:

Na lanchonete, passando pela pequena porta bang-bang, que ligava a cozinha ao salão, a jovem moça ajeita o avental e o lenço vermelho no cabelo. Vira como se esquecesse algo,  se debruçando sobre o balcão, nas pontas do pés para alcançar o bloco de notas e a caneta, estavam na parte de trás,  se recompõem rapidamente e vai aos clientes que entravam fugindo da chuva que caia.

Andava para as mesas com um singelo rebolado, com suas pensamentos longe dali, ao chegar perto da mesa do cliente abria um meigo sorriso - Olá! O que vai querer? - Apoiando o quadril sobre a mesa de forma delicada. - Te recomendo os sonhos, são os melhores da cidade, nossa especialidades.

Estava preocupada em ajeitar de todos ali, era um lugar pequeno, menos assim era o favorito da cidade para encontros, tambem com os melhores doces da cidade, além disso com quartos a disposição de quem estivesse a passeio na cidade e ate necessidade. Ouvia o que os clientes tinham pra disser, porém exigia respeito. Tanto ela como a vovó sempre estavam dispostas a ajudar, no que pudessem.

Assim que anotava o pedido,  ia de volta ao balcão passando para a vovó, nesse tempo de a vovó preparar, ela demonstrava um cansaço e desânimo,  passando a impressão que quebraria tudo e sairia para bem longe. Mas daí colocava um sorriso no rosto e voltava ao seu serviço.

Frio odiava ele, não é que detestasse a sensação causada no seu corpo mas sim os sentimentos ruins que lhe trazia as baixas temperaturas. Não sabia porquê, mas durante o inverno sempre ficava um pouco para baixo, talvez fosse por isso que tenha se tornado lenhador. Trabalha em algo que trazia calor e conforto para Anthony e outras pessoas era algo que o agradava.

Soprou o ar nas mãos mesmo com luvas e olhou ao redor. Tinha um vereador sentado proximo a mesa que eles estava. Callus seu irmão não chegara ainda.

- Não está com frio vereador Gromov? - perguntou ao senhor.

Gromov chegava ao Local apressado, seu guarda-chuvas e capa impediam a água mas não o frio, pelo menos sua pasta com seus projetos de lei e requerimentos estava protegida. Assim que se senta ele ouve a indagação do senhor Anthony e logo responde fechando seu guarda chuvas e baixando sua capa.

-Estranhamente não senhor Anthony, apesar de minha idade, quedas bruscas ou altas temperaturas estranhamente não me afetam tanto quanto afetam outros. Já o senhor, percebo que está com um pouco de frio...

O vereador pega sua pasta e retira um cachecol vermelho e preto.

-Tome, pode usá-lo, depois quando der você em entrega, não se preocupe quanto a isso. Agora me diga...tem algum problema no seu bairro que eu possa ajudar? Você sabe que pode contra comigo não é? Não fui o vereador eleito com a maior votação a toa. Fui eleito par servir vocês, o povo, sou apenas um reles empregado desta cidade.

O vereador já tinha certa idade e seu olhar era atencioso e confortante, sempre disposto a ajudar as pessoas, afinal, não era a toa que também era o presidente da câmara de vereadores da cidade.

O frio nunca incomodou Isabel.

Mesmo nos invernos mais inclementes, com ventos frios que cortavam os rostos, que congelava a superfície dos lagos, Isabel nunca se incomodava com ele. Ao contrario, era a época do ano que mais apreciava.

Aquele dia em especifico nem estava tão frio assim, apenas uma noite chuvosa, mas bastava para que isto animasse seus ânimos. Sua irmã mais nova, Nana, tinha pedido sua ajuda para carregar algo que tinha comprado em uma loja, mas as perguntas mais insistentes de Isabel eram sempre respondidas com “É uma surpresa!”

Seus braços já estavam começando a doer, pois não era assim tão perto de casa. Mas o que Isabel não faria por sua irmã?

Já estavam ficando muito encharcadas com a agua da chuva, quando decidiram parar na lanchonete. Procuraram um banco localizado próximo da porta, colocaram a compra do lado de mesa e pediram um café expresso não muito forte. Isabel sentou-se próximo a janela, sentindo o frescor do frio vindo de fora.

Eles pareciam não querer falar muito apenas o lenhador da cidade e o vereado pareciam falara entre si, estavam próximos um do outro, já alguns deles apenas se perdiam em pesamentos, porém mais uma pessoas acaba entrando na pequena lanchonete, um homem bonito usando roupas bem normais, nada muito chiquê, não estava molhado porque a chuva já havia parado.

-Olá eu queria uma torta de banana! - Dizia o homem para a moça no balcão, ele logo se sentava observando a todos no local. -Porque não vê o que sua irmã comprou? - Perguntava ele a Isabel sorrindo ainda esperando a torta. -Aposto que deve ser algo bonito parecido com um globo! - Insistia ele.

-E essas armas que guarda em sua roupa vereador, será que é muito perigo? - Dizia ele sorrindo ainda esperando a torna. -E seu reino senhor? - Dizia ao lenhador logo se virando a mulher que vinha com a torta. -Obrigado, ah tome cuidado com suas transformações! - Dizia ele começando a comer e assim que todos não estavam olhando ele havia sumido.

Objetivos:

Gromov olha para o lenhador ao ouvir as palavras do homem, ele já havia o visto pela cidade, mas não sabia do que se tratava, então o homem interrompe a conversa de todos e dirige palavras para cada um, falando de algo estranho, no seu caso, armas...

O vereador apalpa suas roupas e encontra algo como uma pistola e dois tubos mecânicos estranhos, ele olha esquisito para os três itens, a pistola ele sabia como funcionava, apesar de bem diferente ela tinha um gatilho para ser puxado, já os dois tubos mecânicos feitos de metal e algo como Marfim ele não entende bem, porém tinha um botão.







Assustado o vereador ergue um dos tubos e aperta o botão, então, de súbito um raio de luz intenso vermelho que surge tomando a forma de uma sabre  assustando ainda mais o homem que derrapa da cadeira prestes a cair e ao balançar o que parecia ser uma sabre ela faz um barulho estranho, um zumbido como se cortasse o ar, já o vereador, antes de cair da cadeira faz um salto espetacular de costas caindo em pé e evita a queda.

Ele para com seus olhos arregalados olhando para o ambiente e seu corpo sem saber como conseguiu fazer isso, então, alguns flashes vem em sua mente ele se vê num espaço, sentando em uma espécie de trono, olhando através de um vitral algo que parecia ser o espaço sideral, vestido com um manto negro e sua pele parecia 100 vezes mais velha.



Então, ele retorna a realidade e uma leve dor de cabeça o acomete deixando-o confuso.

-Mas...o..o que foi isso, como...como eu fiz isso?

- Oi? Reino? Que reino? se o senhor estiver se referindo ao meu negocio com a madeireira ele vai muito bem obrigado. Desculpa senhor mais eu o conheço? - Indagou muito sem entender o que o homem queria dizer com aquela pergunta.

Anthony já ia voltar para suas reflexões normais quando presenciou a cena toda com o vereador Gromov. Ele levantou da cadeira no susto e exclamou:

- Mas que..... é isso?!

Olhou para os lados para ver as expressões das outras pessoas.

Isabel acha muito estranho aquele desconhecido vir do nada falando sobre o presente de sua irmã. Ela da um sorriso sem graça, só esperando que ele vá embora, sem prestar mais atenção em suas palavras.
- Que pessoa mais estranha, hein, Nana? Mas no final acabei ficando curiosa... Posso ver o que voce comprou?

Ruby saiu da cozinha resmungando algo da cozinha, algum desentendimento com a vovózinha, tinha reclamado sobre o serviço de atendimento aos clientes. Ao retomar ao salão continuou a servir todos ali educadamente, por mais que pareciam que estavam mais preocupados em se proteger da chuva, que já havia passado.

Levando a xicara de expresso para Isabel e sua irmã. Quando entra na lanchonete um homem que pouco via, sabia nada sobre ele, fez de costume o atendimento, mas de certa forma estranhou a presença ali, enquanto trazia a torta ao moço reparou que falava com os demais ali, mas não deu muita importância como se não entendesse do que estava falando.

“Como o passado vindo a mente de um passado distante, o gosto de sangue na boca, pelos sobre o corpo, correndo pela mata, ouvindo gritos a atrás... e um só sentimento a caça”

- Cadê aquele bêbado? – Proferiu assim que retomou do devaneio, em um disfarce como nada tivesse acontecido – Ei!! Cuidado com isso, eu estou vendo – Falou ao vereador que possuía o que parecia várias armas e bem ali na lanchonete o que era de se preocupar.

Eles ficaram confusos com a fala de Neal, mas ele já não estava mais ali e então Nana sorri com as palavras da irmã e em seguida numa das caixas retira um globo de neve com um castelo dentro e em seguida a entrega. -Feliz aniversário mana! - Dizia ela lhe entregando o presente para Isabel com um sorriso em seu rosto.

O vereador surpreso com o que fez continuou parado, como se estivesse paralisado, o lenhador não entendera o que o homem havia falado, já Ruby teve algum progresso e seus pensamentos começavam a voltar, mas antes de que ela pudesse dizer algo a mesma voltava a sim e logo falava das armas do vereador.

A chuva já havia passado e o sol estava a pino, parecia como uma magia e eles deveriam decidir o que fazer naquela hora, não poderiam ficar ali para sempre, talvez sair um pouco fazeria bem para todos que ali estavam.

Objetivos:

O vereador tinha ficado meio atordoado contudo, e sem entender bem pegas suas armas guarda e sai apressado da lanchonete...

-Eu...eu preciso me retirar, me desculpe senhor Anthony, depois falamos sobre os problemas de seu bairro...

Ele segue pra sua casa.

Isabel olha para o globo de cristal e sorri, sua irmã tinha escolhido um lindo presente. “Você sabe que adoro estas coisas”, diz, e então dá um abraço bem forte em sua irmã. “Te amo!”

Mas logo na lanchonete ocorre uma confusão, as pessoas comentando e observando assustadas, aquele bastão de luz que o vereador Gromov estava usando, que parecia mais um brinquedo para festas infantis. Logo ele se desculpa e vai embora.

Isabel balança a cabeça e comenta com a irmã, “um senhor daqueles brincando com aquele negocio é algo muito estranho, não acha, Nana?” Ela olha para fora e nota que o sol já tinha voltado. “Não vou pedir nada não e estou descansada, vamos embora pra casa?”

Ambas então pegam as caixas e iniciam o caminho de volta.

A chuva passou rápido igual o pessoal que aparentemente entraram ali somente parasse proteger da chuva afinal já se retiravam dali. Ruby reorganizava tranquilamente as mesas e o local, caso alguém aparecesse ainda hoje. Ela pensou em sair para dar uma volta pela cidade a noite, estava com vontade de sair.

Como a cidade era pequena, não tinha nenhum lugar que vinha na cabeça para ir, o que restava andar, pelo menos ia pensar sobre hoje. Assim que fechasse a lanchonete, se arrumaria e sairia. Falaria para a vovó que ia na casa de Ashley (Cinderela), sabia poderia reclamar dessa escapada, mas estava decidida que faria isso, nem que fugisse pela janela do quarto.

- Eu entendo totalmente o motivo pelo qual você tenha que se retirar, vereador - disse Anthony com um sorriso irônico no rosto.

Ele também tinha que ir embora e o pior é que não comera nada, um desperdício total. Esperava que Callus aparecesse, mas nada dele. De repente ele tinha ido para achando que estava lá. Não custava nada ir lá ver né?

Todos logo foram para as suas casas, a noite parecia muito calma a não ser uma hora da manhã quando o cheiro de fogo acordou a todos na cidade e sendo assim eles tinhas de ver o que era ou apenas podiam voltar a dormir como se nada tivesse acontecido, o que era algo muito incomum, mas poderia acontecer e sendo assim os que acordassem teriam de ajudar a apagar o fogo e os outros que continuassem dormindo teriam pesadelos de sua vida passada, sua vida real mais a parte mais triste de suas vidam assim as tornando num pesadelo.

Objetivos e outros:

Ruby se levanta da cama já sentindo um cheiro de fumaça no ar, não gostava muito de acorda naquela hora. Já estava acostumada a acordar mesmo assim, afinal tinha que ajudar a vovozinha a servir o café logo de manhazinha, alguns moradores iam lá antes de irem para o serviço deles.

- Que cheiro é esse? O que está acontecendo? – disse para a vovó que já tinha acordado, estava na sala, ainda de pijama, espiando pela janela para ver o que acontecia - Parece que algo pegou fogo lá na rua. Não consigo ver direito. – com as não juntas e uma cara de preocupada com a situação.

Aproximou deu beijo na vovó de bom dia, pegou um lenço vermelho para se cobriu – Fique aqui, vou ir lá ver o que está acontecendo. Não teve ser nada demais. – disse sem ter muito certeza da gravidade da situação, saindo de casa e foi verificar de onde vinha a fumaça toda. O que poderia ver já um pouco de longe parece ser carro pegando fogo, queria ver de perto para ver o que poderia ajudar

Gromov acorda sentindo um cheiro estranho, era de algo queimando, ele levanta-se rapidamente e roda toda a sua casa procurando as chamas, mas ele não encontra nada, então olha para a janela e vê algo em chamas.

-Mas o que está acontecendo nesta cidade!? Onde está o prefeito com os bombeiros? Amanhã mesmo faço um requerimento sobre isso! será que alguém se machucou?

Dito isto, ele sai para observar melhor e vê se encontra alguém conhecido para socorrer.

Anthony dormia de bruços na cama da sua casa quando logo no comecinho da manhã sentiu um cheiro forte de queimado e um barulho de crepitar. Ele dá um pulo da cama e vai correndo para fora da casa.

Passando pelo jardim frontal ele vê o carro pegando fogo. Poem as duas mãos na cabeça como um sinal de consternação, imediatamente vai correndo até o fundo da casa para pegar a mangueira de jardim e volta. Corre em direção ao carro e abre ela lançando água no veiculo em chamas.

Todos desesperados para apagar o fogo, alguns foram com mangueiras, já outros esperavam para ver no que eles seriam necessários, porém algo estranho tinha com o fogo que mesmo com as ajudas o fogo não se apagava e a cada segundo ele aumentava de tamanho, tomava formas que na mente de cada pessoa era diferente, será que seria um pedaço de lembrança de cada um que estaria ali? Ou seria apenas algo de suas imaginações?

Objetivos: