Yuki e Eun-Ji
Yuki
Eun-Ji
Tae
Mi Nam
ACABOU O PRIMEIRO CAPÍTULO! NEM ACREDITO
Gente, obrigada de coração pelo suporte, pelos puxões de orelha e pelos incentivos.
Eu nunca pensei que me divertiria tanto mestrando um jogo e que vocês se apaixonariam por ele. Escrevo cada palavrinha com todo o coração (até as que eu escrevo erradas hahaha). Eu me sinto feliz e me animo por causa de vocês em dias ruins.
Ainda tenho muito a melhorar, mas estamos fazemos um caminho lindo. Espero que estejam se divertindo. Obrigada.
- Spoiler:
A senhora Bora era um tipo de mãe calorosa e um ser humano difícil de se encontrar. Ela abraçou forte a menina e fez carinho em seus cabelos até que seus soluços parassem. Era como se ela tivesse o poder de absorver toda as dores da menina e transformar em mansidão com um único toque. Em seguida, dando a ela um sorriso calmo.
- Eu sempre acreditei em você, querida. Agora eles também acreditam. - fez carinho em seu rosto, secando lágrimas e ajeitando fios de cabelos grudados na pele. - Falta só você.
As duas foram levadas para um passeio agradável, primeiro para compras de itens para o piquenique no parque. Depois, curtiram a sombra de uma árvore, enquanto comeram e tiveram sorvetes naquele clima tão gostoso de verão.
- Um anjo do céu? Eu posso imaginar isso - sorriu, olhando com doçura para Yuki. Riu quando Eunji lhe pediu autorização para ir a casa da amiga. Aquilo lhe doía um pouco, pois infelizmente, a ruiva não era sua filha. Mesmo assim, não era o momento de estragar sua felicidade - Claro, querida. Serão bem-vindas em minha casa quando quiserem - Deixou que a garota se empolgasse em sua fala ininterrupta, concordando com a cabeça nos momentos que lhe eram feitas perguntas. Sim, apresentaria IU, conhecia shoujo e compraria algum para ela. Havia tanto que não mostrara a ela ainda… Estava cheia de orgulho e felicidade.
- Eun-Ji é uma boa menina, Yuki. Fico feliz por ter cuidado dela. Ela é uma amiga protetora e carinhosa.
A senhora Bora acabou pedindo para uma pessoa do parque para registrar o momento entre as três, mas também tirou fotos das duas amigas. Ela traria aquelas fotos impressas para que se tornassem mais um amuleto da ruiva.
- Não será problema nenhum para mim. Sou uma professora em período de férias escolares.
Assim, a orientadora dirigiu na rua com a bela visão da praia e o cheirinho do mar que Yuki tanto gostava. A casa da garota era bem pequena e simples. Eunji conseguia entender de onde pessoas como Euntak tiravam munição para falar mal da menina e agora também já saberia mais ou menos como fazer para ir até lá. A família de Yuki ainda não estava em casa, o que era um bom sinal de que o dia estava sendo produtivo.
As duas puderam se despedir e ter, uma na outra, a confiança necessária para continuar na competição de cabeça erguida.
Yuki
- Spoiler:
A mãe foi a primeira que voltou para casa. Abraçou a menina e perguntou as novidades. Carregava sacolas com os ingredientes para o jantar especial. Estava sendo muito mimada naquele dia. O pai chegaria mais tarde, com o irmão, que logo pediu desculpas por não tê-la esperado. Ele a abraçou de forma calorosa, dando um beijo em sua bochecha.
A mãe cantarolava enquanto cozinhava o prato favorito de Yuki e era possível perceber que era um dos melhores dias de sua vida também.
Tae-gyu comemorou tanto quanto pode com a caçula, perguntado detalhes da apresentação e ficando sério nos relatos dos momentos mais difíceis. Ele ficou muito feliz de saber que ela tinha uma amiga, ainda que desconfiado no início, mas ao saber de detalhes, estava convencido de que era uma boa companhia para ela. Também quis saber se ela gostou dos tênis e se achava que faltava algo para a próxima apresentação. Ficou feliz de saber que era dança, pois seus tênis novos tinham sido um presente útil.
O pai, ainda que não tivesse dito nada, ouvia todas as histórias e fazia acenos, concentrado de verdade. Seu rosto sofrido revelava uma faísca de esperança que há muito tempo não era contemplada.
A família comeu reunida, esperando alguma notícia do programa na televisão antiga. O que foi exibido em um programa de variedades foram pequenos highlights, sobre os famosos que a garota sabia e um foco maior em Peach e seu novo ensaio fotográfico.
O programa de verdade seria editado e exibido depois. Mais tarde, Tae-gyu saiu para trabalhar novamente, em um segundo emprego que lhe consumia a madrugada. A família estava toda enérgica, como a garota nunca vira. Seus sonhos começavam a se realizar.
Eun-Ji
- Spoiler:
A senhora Bora deixou a menina em casa em um horário normal de um dia de “estudos” falsos na escola, para não levantar suspeitas. A despedida foi tão difícil para ela quanto para a garota. Mesmo assim, a orientadora não deixava de sorrir nunca.
Ao entrar em casa, era como acordar de um sonho. Como se estivesse vivendo em uma realidade paralela horas atrás. Parecia tão natural poder falar de música, cantar, dançar, falar de shoujos e bobeiras com Yuki, que o clima cinzento de casa era morto e deprimente.
Nenhuma alma lhe recebeu, e uma louça infinita na pia a aguardava para limpar. Era um tipo de punição silenciosa por não seguir o protocolo e fazer uma oração antes de comer em família.
O avô balançava em sua cadeira, de olhos fechados. A avó tricotava para o bazar beneficente. Sua mãe surgiu de repente e a mediu dos pés à cabeça.
- O que é isso? - ela se aproximou da garota e agarrou seus cabelos presos, arrancando com violência a presilha da senhora Bora e jogou no chão. - Está parecendo uma prostituta. Onde você foi desse jeito? Vá lavar a louça - ela estapeou a filha, empurrando-a para a pia e ficou ali supervisionando o trabalho.
- Essa menina não tem jeito mesmo. Eu falei que você tinha que ter mandado para um internato - a avó comentou de forma amarga, tão diferente da tarefa que estava realizando.
- Por que é sempre tão barulhento com a filha daquele homem aqui dentro? - o avô resmungou, saindo do transe.
- Anda! Precisei de você em casa hoje.
A mãe ficou ali até o último prato ser lavado, mas a garota podia reunir toda a energia de que precisava para ser forte dos elogios que recebia. Em casa, era “a filha daquele homem”. Enquanto para alguém, muitos “alguéns”, mesmo que por um dia, tinha sido a menina dos “três sim”. Ela seria deixada em paz depois disso, com a mãe resmungando que não tinha comida para ela. Mal desconfiava que já tinha comido com a amiga.
Em seu humilde quarto, as paredes começavam a parecer menores para segurar seu coração.
Tae
- Spoiler:
Peach foi pega de surpresa. Seus olhos se arregalaram. Ninguém já tinha falado daquela forma com ela antes. Ele era rápido e preciso em suas respostas, de forma a encurralá-la com sua leitura perfeita de seus movimentos. Muitas coisas passaram por aquele rosto. Primeiro, foi surpresa, depois, espanto, irritação, uma nova tentativa de se mostrar ofendida até que, enfim, ela abaixou o rosto pensativa, principalmente com a última fala dele e respondia de qualquer jeito as mensagens no celular.
- Nós temos que fazer o possível para estar lá em cima, não acha? Não me arrependo do que eu fiz. Você pode me julgar, mas nunca conseguiria provar, porque sou boa no que faço. Pude ser honesta sobre isso porque senti que você é igual a mim. Pode tentar negar, mas eu percebi. Poderia ter ajudado o seu colega mais cedo, indo até ele com um sorriso amigo falso e salvá-lo das entrevistas, mas você deixou que ele se afundasse por conta. No fundo, você gostou, não foi? - ela deu um sorriso. - Você sabe que é melhor que os outros. Assim como eu sei que sou melhor do que elas. Eu só gostaria de trabalhar com um vencedor. Porque eu sempre sei como vencer. - ela deu um sorriso cheio de si. Não esnobava dele, mas tinha a plena certeza de que sempre se daria bem na vida.
Em seguida, atendeu o telefone, e o rapaz pagou a conta. A garota tinha voltado ao modo alegre casual, pedindo desculpas e pedindo para se encontrarem novamente.
- Eu espero que sim, Tae-shi - O último sorriso que ela deu antes de se separarem foi semelhante ao do diretor Song Yeonim, sem perder a majestade. Ela lhe oferecia uma aliança de poder, que, como tal, possuía riscos. O rapaz precisava pesá-los. Afinal, não era inocente. A garota também não sabia com quem estava lidando. Aproximar-se das pessoas “certas”, era o conselho de sua mãe. Não falava nada sobre o que fazer com elas depois.
Quando J. J. o encontrou, ele fingia estar chorando de emoção, abraçando-o como um amigo.
- BRILHANTE! Você foi brilhante!!
O empresário mostrou a ele destaques da participação de Tae, na mídia, e enalteceu a beleza do garoto nos takes e nas frases bem pensadas. Tudo tinha dado certo. Era um príncipe que atraía a audiência para o programa e para cada passo da vida pessoal dele também.
Logo ele mostrou também “flagras” de Tae e Peach juntos no breve momento em que se encontraram no programa e também na sala. Se ele pensava em ignorar a atriz, não seria por escolha do empresário, que estava mais empolgado do que nunca para investir naquela imagem.
- Isso foi tão maravilhoso que eu não poderia ter planejado melhor! Você ganhou seguidores, já olhou sua página hoje?
Era verdade. A todo momento novas notificações pipocavam com curtidas e comentários com corações. Muitas fãs de Peach agora também estavam apaixonadas por ele. Aparentemente, tudo saía de forma perfeita, exceto que, assim como o amor de novas fãs, a cada 10 mensagens, 1 pessoa o xingava. E esse era o efeito “Min-Ki”. O empresário até tentou evitar falar no assunto e repetia:
- Vou resolver isso, tudo bem ? Estou vendo isso…
Ele parecia tão aborrecido quanto Tae, o que descartava a teoria de que ele tinha planejado aquilo. Ou, pelo menos, não era para acontecer daquele jeito. A reunião durou horas de empolgação do empresário, que revelou que a próxima fase do concurso seria uma dança coletiva. Caso ele precisasse encontrar os números de contato das meninas do concurso, J. J. também era a pessoa que faria isso por ele. Era o homem mais feliz do mundo naquele dia, já que estava com a corda no pescoço.
Enfim, ele o deixou em paz, para “o merecido descanso do menino de ouro”, segundo seu empresário exagerado. Toda essa animação foi bem contrastante com o silêncio protocolar de sua casa, vazia, por cada um cuidar de seus afazeres, inclusive o irmãozinho e sua tutora particular. Após os cartões de boa sorte, eles pareciam ter se livrado da ‘obrigação’ de novos comentários. Exceto pelo pequeno, que certamente pularia animado nele, assim que o visse na manhã seguinte. Ele também precisava cumprir com a promessa e entrar em contato com as meninas do concurso.
Apesar da falta de calor em casa, ele poderia ter certeza de uma coisa: a mídia o amava novamente.
Mi Nam
- Spoiler:
Minki ria da forma que seu amigo agia. Seu humor ruim tinha ido para bem longe agora.
Os dois ficaram ali até terminarem seus lanches e puderam se distrair de seus problemas na companhia um do outro.
Ao retornar ao hotel fornecido pela empresa, Bae também estava ali, falando ao telefone com alguém. Dessa vez ele os cumprimentou, meio timidamente, mas não ficou mais preso em seu fone de ouvido. Ele sorriu um pouco, mas continuou silencioso.
Puderam conversar mais amenidades para disfarçar o stress e, de repente, Amihan apareceu ali, com comida, mas dessa vez tinha garrafas de cervejas escondidas, e doces para comemorar que todos tinham passado.
Minki inventou um jogo de verdade ou desafio para brincar entre eles e obrigou todo mundo a participar, com seu jeito insistente. Acabaram tendo que fazer imitações dos jurados e foi o momento de transformar o Diretor em um tipo de palhaço público. Amihan contou a todos o que Eu Se tinha feito e Min-ki ficou realmente admirado, ficando sem palavras por algum tempo. Amihan a imitou em seu momento de coragem. O loiro lançou um olhar profundo para a menina e apenas sorriu. Era um ato de reconhecimento e admiração. Ele finalmente tinha um amigo de verdade.
Era irônico brincar de verdade ou desafio quando a menina era a própria mentira montada, mas ninguém tocou em assuntos embaraçosos. Aparentemente, todos ali tinham suas marcas e tristezas que não queriam se lembrar naquele dia de felicidade.
O telefone de Eu Se tocou e era a mãe tentando fazer a chamada de vídeo. Ali, não precisou de muitas palavras para a filha perceber que o pai a tinha deixado esperando de novo. A mãe não tocou no assunto de forma direta. Apenas disse que o pai “não pode ir dessa vez”. Como ela chorara e ficara esperando por ele era só deduzível. Entre as duas, existia um vidro intrespassável de mentira. A mãe, por seu casamento de mentira. A filha, pela viagem que nunca existiu. Foi com esse entendimento, que as duas puderam trocar “Eu te amo” e mensagens de carinho antes de desligarem.
Quando isso acabasse, poderia voltar ao pequeno universo de alegria que havia conquistado naquele quarto e isso era apenas o começo.
ACABOU O PRIMEIRO CAPÍTULO! NEM ACREDITO
Gente, obrigada de coração pelo suporte, pelos puxões de orelha e pelos incentivos.
Eu nunca pensei que me divertiria tanto mestrando um jogo e que vocês se apaixonariam por ele. Escrevo cada palavrinha com todo o coração (até as que eu escrevo erradas hahaha). Eu me sinto feliz e me animo por causa de vocês em dias ruins.
Ainda tenho muito a melhorar, mas estamos fazemos um caminho lindo. Espero que estejam se divertindo. Obrigada.