Rumo ao Castelo e à Oração (Gurion)

Gurion amarra o inimigo abatido que ele havia estancado as feridas mais graves, estabilizando-o e o leva (arrastando, afinal era pesado demais para carregar) até o castelo.

Chegando lá foi interrogado novamente pelos mesmos guardas, mas não tinha muita paciência para respondê-los e estendeu seus braços para entrar com as mãos amarradas novamente, enquanto um outro guarda levava o inimigo abatido até o Rei que prontamente recebeu Gurion, pesaroso da notícia, afinal havia poucas horas que tinham saído de lá.

- Entre pequeno guerreiro, sua águia também é bem-vinda em meu salão! E, guardas, solte-o, não há necessidade de amarrá-lo sempre que ele vier a meu encontro...

Os soldados obedeceram às ordens e soltaram Gurion. Tanit caminhava à seu lado.

- Se aproxime Gurion e nos deixem, guardas, estou seguro.

Gurion faz uma reverência e se pronuncia:

-Bem, essas malditas criaturas atacavam os civis, mas abatemos todas elas não sei o estrago que fizeram no caminho antes de nos encontrarmos com eles, mas o que me traz aqui são dois motivos: Primeiro preciso que ele fique preso em algum de seus calabouços até acordar, eu ja tratei seu ferimentos e ele vai se recuperar com o tempo, assim que ele acordar irei interrogá-lo, talvez possa descobrir alguma coisa, mas pelos ferimentos talvez demore...

Aí que entra o segundo pedido, vou dispensar minha águia para ela voltar a natureza e fazer as funções determinadas por Sylvanus e ao mesmo tempo solicitar que ele me envie outro companheiro animal para nos auxiliar na missão, mas para isso preciso me prostrar 24 horas em orações a ele e o seu jardim é o que mais me aproximou da natureza para orações, pelo que me permita orar lá durante essas 24 horas e assim que terminar mesmo muito cansado o interrogarei, depois voltarei a seguir os demais que foram cumprir a missão, posso contra com vossa majestade?

O rei ouve tudo o que o pequenino fala e não diz nada, sequer muda sua expressão. A guerra havia começado como os guardiões disseram...

- Mande um de meus soldados jogar a criatura no calabouço do castelo, ele será o primeiro de muitos. Depois você pode ficar a vontade em meus campos para orar, pequenino. Vá.

Termina fazendo um gesto com as mãos para que o druida se retirasse o mais breve possível. Não queria fazê-lo perder mais ainda seu tempo com perguntas de como fora o combate.

Gurion faz um sinal de positivo e faz exatamente tudo que o rei manda então segue até os jardins e se aproxima da fonte, ele vira-se para a Tanit acaricia a águia a olhando nos olhos e se fala:

-Parece que chegou a hora de você servir a propósitos mais naturais minha amiga, já lutamos muito tempo juntos, conhecemos vários amigos de todos os tipos, desde animais, pessoas e plantas...Agora você deve servir a seu principal propósito de nascença faça o que quiser mas sempre fique aposta, você sabe que posso precisar de você em outras oportunidades...

Dito isto ele beija a cabeça águia e completa:

-...Vá e procure o Presas, aquele arminho atroz que salvamos de uma armadilha de caçador, ele se tornou um bom amigo...Va!

Dito isso a águia ergue vôo e parte olhando para seu amigo, Gurion parecia meio triste, mas sabia que a natureza precisava da Tanit para outros propósitos mais naturais. Ele se ajoelha fecha os olhos une as mão e começa uma oração ininterrupta de 24 horas...

-Oh, grande senhor Sylvanus, guie a Tanit com segurança e fale através dela quando encontrar o Presas, faça-o seguir o caminho mais curto para vim em meu auxilio e dos demaais, o desequulibrio deve ser combatido e...

Gurion parte para o campo do castelo, os jardins estavam floridos como se Silvanus sorrisse para ele e sua boa intenção ao se despedir de Tanit.
A Natureza sabia dos sentimentos de Gurion perante a águia e vice-versa e Silvanus jamais deixaria o elo que os uni entre seus corações deixar de existir.

Tanit olhava para o pequeno companheiro de batalha e move sua cabeça indicando que o compreendia.
Seu olhar brilha e Gurion até então não tinha certeza se águias tinham a capacidade de chorar, mas Tanit se mostrou mais uma vez surpreendente.

Com um piar típico de demonstração de carinho Tanit levanda voo cumprindo a última vontade de seu irmão e amigo.

Gurion se pôs a orar e as horas pareciam voar. Se concentrando em sua oração, na dor da despedida de Tanit e preparando suas emoções para receber seu novo amigo, Gurion chega num transe quase adormecido e só é acordado com o aconchego de pelos em sua pele. Ao olhar ele vê um arminho olhando com a cabeça ligeiramente torta em seus olhos. Quase percebe-se um sorriso, mas não tinha certeza se arminhos tinham lábios para sorrir.

Gurion estava já cansado, sedento e faminto, mas não cessava suas orações, seus olhos cerrados se concentravam na força de Silvanus até que de súbito ele sente roçar de pelos em seu corpo quando sai do transe e volta a sí Presas estava lá olhando-o e ele lembrou da época que conheceu e fez amizade com presas. O druida salta e agarra-se com o arminho e rola com ele nos campos floridos do castelo brincando com seu novo/antigo companheiro, o armimho atroz parecia um cão deitado de barriga pra cima pedindo carinho, Gurion começa fazer cocegas em sua barriga e depois de um bom tempo brincando e se cumprimentando, ele se lembra de interrogar o prisioneiro mas antes precisava comer algo. Ele volta para o palácio e busca falar com o rei.

Gurion seguia para o Salão do Rei, já era novamente a hora do almoço e tudo parecia como o dia anterior se não fosse a maior quantia dos guardas e o seu novo companheiro.

Mas, Gurion não conseguia encontrar o Rei...

Ele dirige-se até um dos guardas próximos e fala:

-Por favor, pode me dizer onde está o rei? Preciso falar com ele...

O guarda olha o pequeno e seu companheiro e diz, amargamente:

- Não tem patente para saber a localização do Rei. "ratos crescidos" são proibidos no castelo - diz ele referindo-se ao Presas.

A paciência de Gurion já estava no limite, faltava pouco para ele sair do sério, ele já aguentou desaforo demais de todos esses guardas e pro mais que o rei demonstrasse que ele era importante esses guardas não vnem aí:

-Eu preciso conversar com ele, é sobre a missão que ele me indicou é urgente...

O homem apenas responde, secamente:

- Ele não está no castelo.

O Hafling para olha para o homem e indaga:

-Então preciso ir até a prisão do castelo... Há uma criatura a qual capturei lá e preciso interroga-la, podetia me levar até ela ou e indicar o caminho?

- Não posso liberar o acesso sem ordens diretas do rei...Ele diz sério olhando para frente, acima do pequenino.

- Qual a sua missão, afinal? - Ele indaga antes que pudesse ocultar a curiosidade eminente na voz.

O hafdling responde:

-Evitar o desequilíbrio do mundo, o mal está voltando com força, os tempos de paz cessaram, as coisas irão piorar consideravelmente, este prisioneiro deve ser interrogado por mim para descobrir algo sobre os planos dos mestres malignos deles, além disso estou 24 horas atrasado da companhia que partiu um dia atrás preciso encontra-los, eles não vão saber falar com quem devem falar como se deve essa é minha preocupação, eles não conhecem esse tipo de criatura, apesar de boas não são as mais pacientes e simpáticas com quem não sabem trata-las como se deve...Não posso falar mais nada. Então me leve até a criatura aprisionada, não temos tempo!

O homem olha atentamente o Halfling enquanto ele fala.
Ele faz uma aceno com a cabeça e dois outros guardas surgem:

- Mostre-lhe onde está o prissioneiro. Ordens do Rei.

Ele não diz mais anda, fica apenas olhando sem expressão os guardas acompanharem Gurion.
Presas sente um arrepio atravessar a espinha, mas não sabia exatamente o que era.

Os dois guardas seguem um de cada lado dos dois (Gurion e Presas) lentamente, em passos de marcha.

Gurion estava desconfiado, ele põe seu escudo e se empunha com sua clava montando logo em seguida em Presas.

Ao montar armado encima de Presas, os dois guardas que o acompanhava o repreende:

- Guarde suas armas ou saia do castelo. Aqui dentro não é um campo de batalha, comporte-se!

Eles param o caminho, ainda estão distantes do calabouço.

Gurion guarda apenas sua arma, mas continua empunhand seu escudo.

-Está bem, ficarei com o escudo por precaução para evitar uma surpresa da criatura se tiver se libertado por qualquer motivo.

Os guardas ainda não gostaram, mas não queriam perder mais tempo discutindo e decidem por acompanhar o pequenino até o calabouço do castelo.

Não era tão sujo e fedorento quanto Gurion acreditava que seria.
Antes deles avistarem as grades onde ficavam os prissioneiros, os guardas param e um deles diz:

- Daqui você prossegue sozinho.

As tochas nas paredes de pedra iluminavam o corredor e os homens voltam para trás sem esperar a reação de Gurion.

O hafling se empunha com sua clava montado em Presas e vai caminhando lentamente observando cela por sela até encontrar o gyanthik.