Depois da breve conversa, o grupo decidiu se dividir por um tempo. Enquanto Sonic, Jin e Carmem iriam para a Clínica Geral Winston tratar de seus ferimentos e tentar retirar os cilindros que ainda parasitavam seus pescoços. Enquanto isso, King decidiu rumar sozinha para o autoexplicativo DROGAS! DROGAS! DROGAS!, a garota sabia extrair informações de qualquer um e talvez aquele ponto de venda fosse o lugar ideal.
...
Jin, Sonic, Carmen A motocicleta abria caminho para o pesado caminhão, muitas vezes tendo que andar muito devagar graças aos pedestres que circulavam no meio das ruas. O ambiente provocava uma dicotomia de sentimentos que parecia impossível, ao mesmo tempo que era ameaçador circular no meio de tantas pessoas de moral duvidosa, havia uma hospitalidade entre os criminosos que passava uma sensação estranha e frágil de segurança.
Ao chegar na localização indicada, encontraram uma escada estreita que levava aos andares de cima. Um letreiro digital alternava a palavra "Clínica" em inglês, japonês e espanhol. A tabuleta ao lado mostrava preços e promoções, pelo visto estava valendo a pena comprar uma perna nova, se não se importasse com a procedência.
Estacionaram os veículos sem maiores problemas e se preparavam para desembarcar quando um homem caiu rolando nas escadas. Tinha uma expressão de medo no rosto e, com as costas no chão, começou a rastejar para longe da clínica.
Porém outro sujeito, grisalho, barbudo e furioso surgiu no topo dos degraus com uma pistola em uma mão e sacudindo um braço mecânico na outra. Gritou:
-Você acha que eu não sei de quem é esse braço? É do Johny! É muita audácia sua tentar vender ele justamente aqui! O homem no chão ergueu uma mão e começou a balbuciar desesperado:
-Não, não, não é o que parece, o Johny tá bem, ele... Então dois tiros foram disparados da pistola pesada, abrindo buracos no crânio, agora sem vida, do rapaz.
O grisalho grunhiu com desprezo e voltou para dentro da clínica.
...
- Homem grisalho:
- Porta da clínica:
F.King Não existia uma loja chamada DROGAS!, A DROGAS! Era uma praça de tamanho mediano com seis barracas e vendedores diferentes. Todos químicos, vendedores e seguranças que operavam no local eram contratados pelo traficante Roy Rolex, que ficava com todo o lucro após o pagamento dos funcionários.
Dizia-se que Roy era um traficante diferente do comum, ele se importava MUITO com a sua clientela, afinal, um corpo morto não consome. Muita gente com problemas vinha conversar com o dono do ponto, que se estivesse de bom humor fazia o possível para ajudar. Alguns falavam até que, antes de comprar uma droga pesada, Roy te obrigava a responder umas perguntas para ter certeza que não ia se matar de overdose.
King caminhou por entre os consumidores, se sentindo a vontade quando encontrou o tal traficante, que demonstrou interesse na nova cliente, dizendo:
-Ora, ora. Acho que nunca te vi por aqui. Posso te ajudar de alguma forma?- Roy: