Havia uma porta de madeira trancada na frente da torre, mas a madeira estava velha e qualquer um de vocês poderia arromba-la sem muito esforço. A maior parte da luz vinha do teto, pois todos os andares tinham um buraco no meio.
O primeiro andar não tinha nada útil, só cacos de móveis. Cadeiras, mesas e armários todos quebrados, a madeira, se muito, serviria para lenha de fogueira. Há cacos e cerâmica e uma grossa camada de poeira em tudo, mas curiosamente não haviam teias de aranha, parece que nem os insetos iam ali.
No fundo do primeiro andar havia um tipo de dispensa (2) a porta dela estava caída, também haviam mesas muito velhas lá e cadeiras quebradas, além de alguns sacos velhos cheios de algo que um dia deveria ter sido grãos, mas que agora estão muito podres e até secos.
O segundo andar também tinha uma dispensa (3) nela haviam algumas mesas um pouco mais inteiras, cheios de sacos e bacias, e uma infinidade de saquinhos cheios de vários tipos de pó, alguns pareciam só areia e terra, outros pareciam ervas secas. Do outro lado das escadas (4) havia um tipo de dormitório com várias camas, muitas quebradas, outras só com o estrado , restos de trapo que um dia deveriam ter sido lençóis. Tudo era velho e estava empoeirado, mas a camada de poeira parecia menos que do primeiro andar.
O terceiro andar, apesar de também estar abandonado, estava ainda mais limpo que o segundo andar, também tinha uma dispensa (5) mas esta tinham várias "coisas" diferentes dentro de vidros, e uma ampla vidraria em várias mesas (potes, tubos de ensaio, elemayers, pipetas, condensadores, etc.) e tinha outro dormitório (6) com outras camas, estas um pouco mais inteiras, algumas até com colchões (velhos, mas ainda inteiros) que até poderiam ser usadas. Aliás uma das camas estava sendo usada, tinha um esqueleto nela, os ossos estavam tão secos que quem quer que tenha morrido ali, morreu há muitos anos.
O último andar estava curiosamente limpo, totalmente diferente dos demais, sem poeira, era como se alguém tivesse limpado o andar há menos de dois dias. No fim do corredor havia uma sala que parecia um tipo de biblioteca (7), haviam armários com prateleiras cheias de livros, aproximadamente uns 40, 10 em cada prateleira, fora pergaminhos e folhas soltas ou enroladas. A maioria dos livros parece ser escrita em moloke, outro em algum outro idioma demoníaco.
Havia uma mesa redonda bem no meio da biblioteca, com mapas e papiros cheios de anotações feitas com carvão. Em uma das paredes, há uma escrita com letras azuis bem grandes: "La demonoj neniam atingos la ĉielajn rondojn".
- Para quem fala Esperanto:
Os demônios nunca chegarão aos círculos celestes.
Num canto da biblioteca há uma prateleira com quatro vasos de barro, tampados. São de tamanho médio, do tipo usado para guardar líquidos.
Há uma última sala (8) depois desta, mas há uma porta trancada entre a duas, e como o resto do andar, a porta parecia estranhamente nova. Mas dá para arrombar se tentarem, só gastarão um tempinho a mais.