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    [!Prólogo!] Jonathan

    Freya Stormborn
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    Mensagem por Freya Stormborn Qua Jan 03, 2018 10:20 am

    O dia estava amanhecendo e estendendo seus braços luminosos. O telefone do apartamento tocou com uma ligação qualquer, mas desligou após dois toques. Uma chamada errada? Provavelmente sim. Seja o que fosse, não era importante e não seria a primeira vez que ligavam por engano para alguém, notasse e desligasse.

    Quando despertasse, haveria uma mensagem para o homem informando que seria preciso que fosse até a agência quando necessário.
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    Mensagem por Convidado Qua Jan 03, 2018 9:41 pm

    [!Prólogo!] Jonathan 0904_t10


    Trilha Sonora:

    O dia raiava pela fresta da janela e com incomodo eu abri meus olhos virando o rosto para o outro lado. Ao mesmo tempo, o telefone começava a tocar mas eu não me mexia, não tinha coragem, não tinha vontade, não me sentia no dever e não queria me sentir no direito de atender. Eu estava sem camisa, costumava dormir sem camisa, sem cobertas, apenas de shorts, numa cama com poucos lençóis e muitos travesseiros, mesmo que as únicas visitas noturnas que eu tenha sejam de garotas de programa, já que eu não tenho mais os desejos de me interessar ou de me dar o trabalho de conquistar alguém. Era algo que não via necessidade, não via propósito e o sexo era uma necessidade carnal.

    O telefone parou de tocar e isso não mudava nada. Talvez fosse um engano e só depois de discado a pessoa se tocou, isso de nada tinha importância. Peguei o celular do lado do criado mudo de forma desanimada e preguiçosa, olhei as horas e então vi que havia uma mensagem, precisava ir até à agência assim que possível. Não era como se eu tivesse alguma outra vida além do trabalho, talvez um dia eu acabe morrendo cumprindo a função e não me importaria nem um pouco se isso acontece. Essas coisas acontecem, as vezes você vive, as vezes você morre.

    Me levantei da cama e permaneci sentado olhando o vazio por alguns segundos, e por fim eu me pus de pé. Caminhei até o banheiro e ao olhar no espelho vi uma pessoa diferente do que estava acostumado a ver a alguns anos atrás, embora, nestes últimos tempos este sujeito não é mais tão estranho. Tomei o meu banho, escovei os meus dentes, vesti meu coturno, minhas calças, minha jaqueta, preparei um café simples mas saudável, frutas e suco. Depois peguei minhas coisas, minha arma no coldre que ficava por baixo da jaqueta, um pente de munição, meu canivete suíço, minhas identidades, meu soco inglês e o restante do meu equipamento maior pus em uma mochila. Logo depois tranquei meu apartamento e pus um palito de dente na dobradiça da porta, uma tática discreta de saber se alguém abriu essa porta além de mim, se quando voltasse o palito estivesse quebrado, alguém havia entrado em meu apartamento. Podia ser paranoia mas agora eu lidava com gente perigosa, precisava ser esperto. Desci sem nenhum ânimo visível, eu estava sério como sempre fui desses tempos pra cá. Peguei minha moto e botei o capacete, era hora de ir pra agência.

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