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    Capítulo DOIS - O Leão, O Texugo, A Serpente e A Águia

    shamps
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    Mensagem por shamps Sex Jun 08, 2018 2:08 am


    Correndo atrás da irmã, Alanna ficou um pouco assustada quando ela falou dos irmãos Oxphord, e ela já notou que eles tinham má reputação na casa. Ela apenas concordou com a irmã e ficaria longe deles, mesmo que ela nem soubesse quem era a outra Oxphord.
    Do nada surge Cassandra e Alanna leva um susto tão grande que leva a mão ao peito. Ela estava tão concentrada na irmã que nem tinha notado a presença da menina.

    - Aiiiiiiii.... que susto – respirou fundo e ouviu Cassandra – p... poções? Uau!

    Stacy parecia brava e envergonhada, Alanna não saberia dizer, e saiu dando broncas e explicações para as meninas.

    -Mas quem é a irmã dele, Stacy? Como assim, pior? – a ruivinha estava visivelmente assustada. Hogwarts não deveria ser um lugar legal e cheio de coisas legais para fazer? Por que só coisas estranhas tinham acontecido? Ah... o que mais você sabe sobre eles?
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    Mensagem por Bravos Sáb Jun 09, 2018 10:52 am


    A monitora parecia tentar dissuadir Clément de tentar descobrir o que Helga havia dito sobre si. Mas o garoto não parecia estar movido a deixar isso de lado. - Falarei com ele de qualquer forma. Acho que todos deveriam saber o que a fundadora escreve na sua entrada. Se não, era melhor nem mostrar. - Não sabia ao certo se achava bom ou não que Whinx fosse o professor de vôo. Isso queria dizer que teria que lidar com ele muitas vezes, principalmente naquele primeiro ano. Isso passava em sua cabeça quando Sophie reprovou Loui por dizer o que disse. Aparentemente era praxe me Hogwarts manter as coisas ocultas ou pelo menos ditas de modo atravessado e dissimulado. O francês tentou fazer um rosto blasé, mas, pensava consigo que deveria conversar com Loui. Ele parecia menos preocupado em esconder coisas que deveriam claramente estar ao alcance das pessoas. A monitora disse que levaria ele até Whinx no dia seguinte. - Merci! Antes da aula de vôo então?

    Foi quando Loui abriu de novo sua bocarra e depois escapar que alguém já havia conseguido descobrir o que Helga dissera quando da sua entrada. Um breve brilhou correu o olhar de Clément. Se era possível, ele também conseguiria, fosse com a ajuda de Whinx ou não. Despediu-se dos monitores e voltou a procurar Lilo. - A monitora vai me levar para falar com Whinx amanhã. Acho que se você quiser, pode ir também. - Disse com simplicidade. - Parece que uma outra pessoa já conseguiu decifrar a frase que a fundadora a deu. Se Whinx não quiser ajudar, podemos tentar por outros meios. - Havia um certo sorriso de vitória em seu rosto. - Creio que é melhor que subamos para os dormitórios. Talvez se desaparecermos um pouco de vista deixem de cochichar sobre nós o tempo todo.
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    Mensagem por mimacarfer Sáb Jun 09, 2018 5:04 pm

    ANNABELLE HOOPER
    Os olhos de Annabelle chegaram a brilhar quando a garota que estava à sua frente comentou que se quisessem já poderiam ir para o quarto, esclarecendo que na verdade os 40 minutos citados pelo monitor eram o limite de permanência dos estudantes no Salão Comunal. Sentia-se extremamente cansada, e a ideia de uma boa noite de sono lhe agradava bastante. Tinha certeza que Melissa pensava o mesmo.

    - Prazer, Rachelly! Annabelle Hooper... E essa aqui é a Melissa, minha prima - disse, apontando para a garota ao seu lado.

    Sorria para Rachelly, porém somente até o monitor se aproximar pedindo que ela ficasse de olho nelas. Quem ele achava que elas eram para precisar de vigilância 24 horas? Olhou para ele, séria, de certa forma fuzilando-o com o olhar. Não pretendia gastar sua energia com aquilo no momento, até porque não tinha muitas para gastar, mas teria que resolver a situação se aquilo continuasse no dia seguinte. Sabia se cuidar sozinha, e com tudo o que o pai lhe ensinara podia muito bem cuidar de Melissa também.

    Observou a conversa dos dois com certeza curiosidade, porém sem intrometer-se nela, e viu o garoto se afastar, rumo a um canto que não percebera antes... Com alguns toques de varinha, viu os tijolos se moverem e o menino desaparecer, perguntando-se para onde será que ele iria... Ia perguntar a Rachelly, porém outra garota se adiantou a ela, falando em tom bastante debochado. Não sabia ao certo quem ela era, mas já presenciara o suficiente para saber que não seriam amigas.

    Percebendo o constrangimento da garota Finnick, que havia sido tão simpática com ela e Melissa, e as risadas maldosas do grupinho da garota que agora berrava dizendo que esta era uma aberração, notou que não conseguiria ficar mais calada. Algo estava errado naquela casa, e ela não aceitaria isso... Queria a casa que tanto sonhara para si.

    - Pelo visto a família de vocês as criaram muito mal, não é mesmo? Alguém deveria ter ensinado que somos os poucos de sangue nobre nesse lugar e, portanto, deveríamos nos unir e não agir dessa forma desprezível e grosseira. Vocês desonram não só o nome da família de vocês, mas também o sangue que corre em suas veias e lhes permite entrar nessa casa - a garota olhou com altivez por um momento para Alexia e Freya. Apesar de serem mais velhas, não sentia medo das garotas e nem receio por suas palavras - Foi um prazer conhecê-la, srta. Finnick - disse, cumprimentando a garota de cabelos roxos com um aceno de cabeça e começando a caminhar rumo à escada que levava ao quarto das meninas. Não se importava com a reação das garotas mais velhas, e muito menos com o que pensariam a seu respeito, e não pretendia ficar ali para perder seu tempo com seja lá o que fossem fazer ou dizer - Venha, Mel. Amanhã teremos um longo dia e precisamos descansar... Já tivemos muitas emoções para um dia só.
    ☾ FG RAVEN ☽
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    Mensagem por Hylian Seg Jun 11, 2018 7:00 am


    CAPÍTULO DOIS - O Leão, O Texugo, A Serpente e A Águia

    Capítulo DOIS - O Leão, O Texugo, A Serpente e A Águia - Página 3 JPKlGjZ








    Os uivos distantes dos lobisomens que habitavam a Floresta Proibida foram os últimos sons que os quatro protagonistas escutaram naquela noite. Como chegaram cada um as suas camas eles não podiam lembrar. Era como se o tempo tivesse congelado e de repente estavam todos navegando suavemente a puro vapor em direção a terra dos sonhos, o lugar mais íntimo e profundo de cada um deles. Os vários sons da floresta ecoavam como uma melodia de ninar e, para o Lago Negro produzia sons reconfortantes, era como se tudo ali estivesse preparado para ajudar os estudantes a navegarem por horas em suas lembranças mais ocultas.

    Vagas lembranças daquele dia, principalmente do trem e do tão emocionante momento da seleção ainda viviam com força em suas memórias e dificilmente seriam esquecidas. Cada um deles carregava consigo um brasão com um significado único e não era por acaso que fossem selecionados para suas respectivas casas.

    Então suas mentes vagaram por um caminho sem fim. Como se navegassem solitários  sobre aqueles barquinhos de folha que outrora os levaram até as masmorras de Hogwarts. O céu estava nublado, o lago completamente negro e sem a luz produzida pela lua para fazê-lo tão belo quanto lembravam. Não havia sereianos e nem quaisquer outras criaturas mágicas e não mágicas por ali. A brisa gélida assobiava um drama e ricocheteava corando suas bochechas e nem mesmo o uniforme grosso de Hogwarts era o suficiente para protege-los do frio.


    Capítulo DOIS - O Leão, O Texugo, A Serpente e A Águia - Página 3 JGhKeeha1R-1


    Sobre uma colina jazia uma leoa enorme de olhos vermelho rubi, uma pelagem volumosa e brilhosa. Seus olhos acompanhavam serenamente cada um vagar aparentemente sem rumo, até que eles sumiam num horizonte vazio e nublado. Finalmente era a vez de uma grande águia, quatro vezes maior do que o normal, de grandes e brilhosas penas cor de cobre, olhos tão azuis e ameaçadores como se poderia ter uma ave daquele porte. Ela também acompanhava cada um deles vagarem sem rumo até desaparecerem atrás da neblina que cobria o horizonte sem fim. Um gigantesca cobra emergiu da penumbra sobre um gramado próximo ao lago negro. Seus olhos pareciam duas pedras esmeralda que mesmo no escuro brilhavam com força. O réptil poderia ter fácil dez metros de comprimento, um corpo grosso, mas que logo desaparecia quando cada um deles já não podiam mais vê-la por causa da densa neblina que cobria seu campo de visão e, por último e finalmente, um belo e singelo texugo sobre as patas traseiras equilibrando-se sobre o galho de uma árvore. O texugo tinhas os olhos amarelados fixos em cada um deles.

    Finalmente a escuridão da noite engoliu a neblina e qualquer imagem que pudesse chegar as retinas dos nossos protagonistas. O silêncio absoluto pairou por alguns minutos que pareceram horas incansáveis. Não era possível nem mesmo enxergar a própria mão. Poderiam, por alguns minutos, sentir o horror que era aqueles condenados pela cegueira. Ledo engano se pensassem que a falta de visão lhes era seu maior desafio. Nem Griffiths, nem O’shier, nem Vaganay e Hooper tinham a menor ideia do trágico e importante destino ao que lhes fora entregue. Eram muito mais do que simples alunos recém chegados em Hogwarts. A Pequena Dama, o Jovem Cavalheiro, o Pequeno Justiceiro e a Jovem Senhora entenderiam mais tarde que possuir este fim não era uma questão de orgulho, mas de honra. Estariam os quatro dispostos a renunciar aquilo e aqueles que mais amam para mudar o terrível rumo que o mundo tomava dia após dia?

    Quem era Evelyn? Uma garota estranha que até pouco tempo nunca ouviram falar, mas por que ela insistia em aparecer em seus sonhos, era real ou penas bobagens de crianças tolas? Triste engano se pensassem assim! Evelyn tinha uma história para revelar e seus planos estavam apenas começando. A vingança de um horrendo e trágico passado escondido a sete chaves por tudo e por todos. Um passado manchado pela justiça, honra, ambição e sabedoria....


    “Eu odeio vocês...” Ecoava a voz de Evelyn de todas as direções da escuridão “Me larga!” E um grito agudo infantil soava tão próximo dos protagonistas que parecia que seus tímpanos explodiriam a qualquer segundo.

    O grito continuou como um eco infinito nas mentes deles e, finalmente, a chama rala de uma tocha que quase se apagava iluminou o lugar. Não havia mais lago ou barquinho. Era um quarto bagunçado. O mesmo quarto infantil de antes que demonstrava pertencer a uma menina qualquer. Treze retratos sobre uma prateleira acima da cama mostravam onze crianças, o penúltimo retrato  estava manchado a sangue fresco e o último não continha imagem, muito embora eles só conseguissem enxergar a imagem do retrato que os correspondia. Os demais retratos pareciam embaçados.

    Um jogo de luzes como um raio piscou várias vezes do lado de fora da janela, embora não tivessem certeza, sabiam que se tratava de feitiços que eram lançados para todos os lados como um duelo mortal. A única porta do aposento se abriu com violência e uma mulher de cabelos loiros e cacheados adentrou o quarto de olhos arregalados desabou sobre o chão de madeira com um baque surdo.
    “- Me... Dess...cul...p...” Disse sua voz esganiçada sem forças para continuar “E..e..u... te...a....m....” e finalmente um outro clarão, desta vez esverdeado a atingiu nas costas terminando o serviço. A mulher perdera a vida de olhos abertos, uma última lágrima escorria do canto de seu olho até misturar-se com seu sangue e manchar o rosto.

    Evelyn saiu debaixo de sua cama agarrada com sua boneca que era exatamente iguala ela, feita de porcelana. Ela se abaixou ao lado do cadáver diante de sua cama e, sorrateiramente, olhava para os quatro protagonistas que assistiam aquilo sem poder se mover, sem poder falar ou mesmo entender o que se passava, não sabiam se era real ou mais um pesadelo, não saberiam até acordar...


    One... Two... Lyon is comming for you
    ThreeFour… Better lock your door….
    FiveSix… Grab your wand-fix….
    SevenEight… Stay prepared up late….
    NineTen… Never have peace again…”



    Nem bem a garota finalizou seu canto e a manhã do dia primeiro de setembro chegou linda e harmônica.

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    Capítulo DOIS - O Leão, O Texugo, A Serpente e A Águia - Página 3 Empty Re: Capítulo DOIS - O Leão, O Texugo, A Serpente e A Águia

    Mensagem por Hylian Sex Jun 15, 2018 12:47 pm


    Capítulo DOIS - O Leão, O Texugo, A Serpente e A Águia - Página 3 350?cb=20110806202805





    A Noite passada fora de profundo descanso para Hogwarts. Os uivos e outros sons produzidos pela majestosa Floresta Proibida não assustavam, isto porque os estudantes se sentiam muito confortáveis e seguros entre os grandiosos muros de pedra do castelo. Nenhum lobisomem ou qualquer criatura horrenda ousaria invadir a escola e ameaçar ou, pior, machucar quem quer que fosse, será? Os alunos acreditavam nisso.

    O perturbado sonho que os quatro protagonistas e demais envolvidos como Lillo e Andrew, os impedira de realmente descansar. Por várias horas que durou aquele pesadelo, era como se estivessem trancados e nem mesmo o susto fora o suficiente para que acordassem. Os primeiros raios solares invadiram os quatro salões comunais despertando os mais próximos das janelas e os demais logo seguiriam o mesmo destino ou perderiam o café da manhã e, pior, as primeiras aulas.



    AnnaBelle Hooper




    Era no mínimo mágico e ao mesmo tempo estranho ver os raios solares "azulados" devido a variação de cores do grande lago negro. Belle e os outros estudantes do covil despertaram com o canto das baleias que se comunicavam entre si no que parecia uma linda orquestra "baleiês".

    O salão comunal estava repleto de estudantes de todas as idades e quase todos curiosos diante do grande mural de avisos. Os monitores do covil jaziam ao lado do mural sanando duvidas dos alunos. Damyien possuia uma paciencia incomum para um Finnick ou Hermstorm e, Fleuret mais ficava calada com ar de superioridade do que realmente prestava algum serviço para honrar seu merecimento pelo posto a qual a rainha-serpente havia dado a ela.

    Bom dia... – Cumprimentou Rachelly Finnick que, naquela manha, seus cabelos estavam mais claros, um roxo meio azulado em tons menos quentes.

    Pessoal! – Chamou Damyien a todos – Os primeiranistas terão aula de poções com o Prof. Clowl, também chefe da Corvinal e, por falar nos "smurfs", vocês terão que aguentá-los nesta aula... – Debochou.

    Enquanto alguns sonserinos riam do irônico monitor, o jovem Hemstorm focou com interesse em Annabelle que se aproximava da ocasião formada, mas desviou o olhar quando a mesma pareceu olhá-lo.




    Daemon Griffiths




    Matthew Tasslehoff estava tão ansioso e animado para a primeira aula que, também parecia ter tido uma noite difícil, mas ele não era o único dos primeiranistas que cultivavam aquele sentimento que os sufocava e ao mesmo tempo elevava suas expectativas ao máximo.

    Gwendollyn e Graham já estavam uniformizados na redonda toca de Gryffindor e sanavam dúvidas dos primeiranistas e até alguns segundanistas desavisados.

    Olhem o mural todas as manhas, leões...  –  Aconselhava o alemão monitor  –  Os primeiranistas terão três aulas, sendo a primeira de Feitiços com a nossa querida Madame Backenbauer e, irão compartilhar a aula com os alunos da Lufa-lufa...

    Logo que Gwen notou a presença de Daemon descendo as escadas ao lado de Matthew e seguido por Andrew, a menina cutucou o companheiro da monitoria com o cotovelo.

    Bornhöffer deixou seu posto para aproximar-se de Griffiths  –
    Bom dia, maluquinho...  –  Cumprimentou ele com um sorriso leve no rosto  –  Não me esqueci sobre o que conversamos ontem... Se olhar no mural de avisos verá que você terá aula de História da Magia. O professor Dwerlf ministrará a aula e ele já esta a par sobre o seu interesse em falar com ele. Só, hum... Seja cauteloso com as palavras e vá com calma... Elfos Dom.. Elfos não são muito conhecidos por serem agradáveis...  – Daemon notou que a voz de Graham virava quase um sussurro ao dar a dica ao menino e percebera que o fizera para que Gwendollyn não ouvisse, o porque? Talvez ele nunca chegasse a saber...

     Por que este interesse no professor, Griffiths?  –  Perguntou o menino Tasslehoff curioso.

    Andrew ainda atordoado com a noite parava perdido diante do mural de avisos, seus olhos fixos no letreiro, mas a mente voava longe...



    Clément Vaganay




    Clément Vaganay fora um dos primeiros a despertar e logo notou que a cama destinada ao pequeno Liamtroop, Ewgol, estava vazia e nem se quer usada, já que as demais camas vazias tinham vestígios de que alguém dormira lá aquela noite. Ewgol não estava nos banheiros masculinos e tão pouco na área feminina, ele não se atreveria, se atreveria?

    Os demais novatos despertavam um a um, como se fosse um combinado mútuo. Vozes no salão comunal indicavam uma grande quantidade de lufanos perambulando pelo túnel. Clément, ao descer as escadas, notou os monitores, Beauchamp e Bornhöffer dando assistência aos primeiranistas que se aproximavam deles. Os dois jaziam ao lado do mural de avisos.

    Clé!  –  Chamou Lillo indo de encontro ao garoto  –  Dormiu bem?  –  Perguntou ela que parecia desejar falar algo mais, porém preferira se calar.

    A primeira aula de vocês, primeiranistas, será com a professora Backenbauer que leciona feitiços...  –  Anunciou Louie demonstrando um nervosismo.

    Eu não devia falar isso...  – Disse Sophia  – Mas, se querem fugir de problemas é bom se comportarem nas aulas desta mulher, ela não é nada lufana...

    Não fale assim dela, é uma boa pessoa...  –  Retrucou Louie.

     Ah, claro...  –  ironizou a alemã.

     Vaganay!  –  Chamou Louie aproximando-se do protagonista  –  Whix o está esperando em seu escritório depois das aulas e antes do almoço... Eu levarei você até  ele.



    Alanna O’Shier




    O grupo de primeiranistas da casa azul estavam afoitos, ansiosos e com a expectativa para a primeira muito além do esperado. May parecia bem melhor do que a última noite, era difícil saber se ele fingia muito bem estar "normal" ou se realmente estava. Seus irmãos tambem agiam como se nada tivesse acontecido, principalmente os irmãos September e November que, agora ansiavam por conhecimento.

    July era a única que parecia ainda atordoada com tudo e carregava consigo certa tristeza que não sabia esconder.

    O redondo ninho já estava sendo ocupado por alunos de todas as idades. Lumna Hughes e March Woodburn, os monitores locais, jaziam diante do grande mural de avisos sanando as duvidas dos novatos e até de alguns esquecidos do segundo ano.

    Acalmem-se, temos tempo para ajudar a todos...  –  Comentou March sem saber muito como lidar com a situação de tanta criança lhe perguntando coisas...

     Como vamos saber aonde é a aula?  –  Perguntou Cassandra Blackheart e, Alanna notou, ao descer as escadas, que ela tão pouco estava "normal", parecia ansiosa demais, nervosa e tentava esconder seus nervos com o interesse em outras coisas.

     A primeira aula de vocês será as oito horas da manhã, em exatamente duas horas... Vejamos...  –  Disse Lumna paciente  –  Ah, aqui... Que lindo, aula de Poções com o nosso professor-chefe e compartilharão a aula com a Sonserina...

     Triste...  – Murmurou March, mas logo se calou quando recebeu um feio olhar da colega de cabelos prateados.

     Eu acompanharei vocês até as masmorras, onde as aulas de alquimia e poções são ministradas. Uma dica é, nunca cheguem atrasados na aula de Clowl, exceto se for realmente importante... – Explicou Hughes.



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    Capítulo DOIS - O Leão, O Texugo, A Serpente e A Águia - Página 3 Empty Re: Capítulo DOIS - O Leão, O Texugo, A Serpente e A Águia

    Mensagem por Raijecki Sex Jun 15, 2018 8:43 pm


    Mesmo com dificuldade, Daemon enfim conseguira adormecer e adentrar ao mundo dos sonhos. Mas infelizmente, esse mundo já aparentava não ser mais dele, pois novamente um pesadelo sinistro e cheio de mistério surgia o atormentando. Acordou novamente suado, como se tivesse participado e sofrido realmente daquele sonho. Quem era Evelyn? E porque tanto ódio? Só ele estava passando por aquilo? Muitas perguntas que talvez só o tempo pudesse responder... Ou um grupo de crianças enxeridas.

    E por falar em tempo, ao ver Matthew todo animado se arrumando, percebeu que já estava na hora de também se arrumar para participar das primeiras aulas em Hogwarts. Estava esperançoso, apesar de tudo, pois seria uma grande chance de tirar aquela sensação ruim ocupando a mente com outras coisas.

    Após se arrumar, Daemon desceu as escadas junto de Matthew e Andrew em direção a aconchegante toca dos leões. Graham se prontificou de ir falar com o garoto depois do aviso físico que Harlequin o havia dado. Ela estava ganhando cada vez mais a confiança do jovem Griffiths depois da demonstração de sinceridade na noite anterior.

    - Bom dia, maluquinho... – Ele o cumprimentou com aquele mesmo sorriso de sempre. Ser chamado de “maluquinho” daquela forma não ameaçadora era um alívio, afinal de contas ele bem que poderia ter se encrencado muito mais pelas suas atitudes controversas.  Decidiu que o melhor por hora era tentar se controlar e levar as coisas com calma e cautela:

    - Bom dia, Sr. Monitor. – O respondeu, também com um sorriso estampado no rosto. Mesmo que não se sentisse muito bem pelo novo pesadelo na noite passada, estava animado e ansioso pelas primeiras aulas em Hogwarts. O monitor o deixou ainda mais ansioso:

    - Não me esqueci sobre o que conversamos ontem... Se olhar no mural de avisos verá que você terá aula de História da Magia. O professor Dwerlf ministrará a aula e ele já está a par sobre o seu interesse em falar com ele. Só, hum... Seja cauteloso com as palavras e vá com calma... Elfos Dom.. Elfos não são muito conhecidos por serem agradáveis... – Ali estava a grande oportunidade, teria aula com o professor que talvez pudesse ajuda-lo a desvendar o mistério por trás da carta que tanto o atormentava. Mesmo que a de Andrew havia se revelado como uma farsa inacreditável, todos os eventos envolvendo Daemon somados com tantos pesadelos só o faziam acreditar ainda mais que havia algo a mais ali do que era aparente.

    O estranho era que Graham falava como se tentasse esconder tais fatos de Harlequin, o motivo Daemon não fazia nem ideia.

    -  Ah sim, muito obrigado Graham, e peço desculpas pela minha atitude inaceitável ontem, prometo que isso não acontecerá de novo. – O agradeceu um pouco cabisbaixo.

    - Por que este interesse no professor, Griffiths? – Perguntou Matthew. O garoto parecia ser ainda mais metido do que aparentava. Sua sorte era que Daemon só não era mais, como também não se importava em responde-lo. Mesmo não revelando sua verdadeira intenção:

    - Ele é um Elfo, e também um professor, o que você acha? Não se sente curioso também? – Apesar de os dois estarem interagindo de um surpreendente bom humor, Andrew parecia estar em outro lugar, coisa que Daemon percebeu pelo olhar vazio com que o colega observava o quadro de avisos. Decidiu chamar a tenção do garoto, já que não tinham começado a amizade com o "pé direito", muito disso culpa do próprio Daemon.

    - Andrew, o que houve? Me parece que também não dormiu bem... – Se aproximou mais do garoto, e vendo o quadro de avisos, já memorizando tudo, completou em voz baixa. – Até parece que teve um pesadelo que nem eu...

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    Mensagem por mimacarfer Sáb Jun 16, 2018 1:53 am


    Apesar do cansaço, Annabelle demorou um pouco para dormir. O uivo distante dos lobos que habitavam a Floresta Proibida de certa forma a lembravam de casa, porém as lembranças daquele dia, principalmente dos momentos vividos no trem, não saiam de sua cabeça e a dor que sentia ainda a incomodava. Não saberia dizer ao certo quanto tempo levou para dormir, porém, quando acordou, seus cabelos estavam molhados de suor como na noite anterior e seu coração estava bastante acelerado. Sentou-se devagar, olhando o sol que entrava pela janela anunciando que o primeiro dia de aula começara.

    Não muito longe dali, ouvia o canto das baleias enquanto os outros alunos também despertavam. Passou a mão nos olhos e em seguida enrolou o cabelo em um tipo de nó para que sua pele pudesse respirar. Ficou ali por alguns segundos, apenas observando os reflexos da luz azulada no chão do quarto, esperando sentir-se pronta para levantar.

    “One... Two... Lyon is comming for you… Three… Four… Better lock your door…. Five… Six… Grab your wand-fix…. Seven… Eight… Stay prepared up late…. Nine… Ten… Never have peace again…”

    A música que a fizera acordar não saia de sua cabeça... E ela não gostava nada disso. Quando sentiu que era o momento, levantou-se, pegou um uniforme em seu baú no pé da cama e foi ao banheiro para trocar de roupa, subindo em seguida para a Sala Comunal.

    O lugar estava repleto de estudantes de todas as idades que tentavam ver o mural de avisos que fora mostrado na noite anterior. Alguns novatos como ela tiravam dúvidas com os monitores, e não pode deixar de notar a paciência de Damyien para com eles, assim como o comportamento de Fleuret que parecia não dar a mínima para os alunos. Suspirou baixinho, balançando a cabeça em discordância, quando ouviu a voz da garota de cabelos roxos.

    - Bom dia... - respondeu calmamente enquanto observava seus cabelos.

    Ia perguntar o que havia acontecido, porém a voz de Damyien acabou interrompendo-a. Voltou seu rosto para o monitor, ouvindo o que ele tinha a dizer sobre a primeira aula.

    - Porque os chamam de "smurfs"? - perguntou a Rachelly, curiosa.

    Sabia que era algum tipo de piada pois alguns alunos riam, mas não conseguia entender. Enquanto aguardava a resposta da garota, observou rapidamente o salão à procura de Melissa, mas não pode deixar de notar que Damyien a observava e que desviara o olhar quando ela o olhou também.
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    Mensagem por shamps Dom Jun 17, 2018 8:26 pm


    A hora de dormir foi um tormento para Alanna, que detestava o escuro, por sorte, velas e tochas não deixavam o quarto tão escuro, mas mesmo assim, a ruiva irlandesa se escondia em baixo das cobertas para se proteger.
    Pelo cansaço, o sono logo veio e com ele, os sonhos estranhos.
    Todos os animais símbolos da escola de magia desfilavam por eles, assustando mais do que dando boas vindas.

    Alanna desperta de seu sono agitado bem cedo e corre para o banho, com isso na esperança de acordar e esquecer a noite tensa... Mas foi difícil.

    Já recomposta, ela desceu até seu salão comunal e conseguiu sorrir com a agitação dos novatos que, assim como ela, estavam cheios de dúvidas. Ela vasculhou o lugar com seus olhinhos claros e ansiosos e avistou sua irmã, os monitores e seus companheiros de viagem. Evitou os irmãos Woodburn, principalmente May, com muita dor no coração. Alanna achava que tinha feito amigos, mas a dura realidade veio como um soco em seu estomago e a jovem suspirou entristecida. Ela só podia contar com sua irmã, seu primo e Clement. Só que Stacy já tinha suas amigas, Daemon estava em outra casa e Clement também. Ter sido ignorada pelos irmãos, ainda mais quando ela revelava um de seus maiores segredos, foi muito dolorido para a criança.

    Ela deixou May e July de lado e esperou que os monitores os guiassem para o café da manha, no salão principal, e de lá, para a sala de aula, sem atrasos, de preferência.


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    Mensagem por Bravos Dom Jun 17, 2018 9:20 pm


    Pôs-se sentado na cama, com os olhos ainda pesados de sono e com olheiras cavadas. Não dormira bem. Aquele pesadelo o perseguira por toda a noite e agora que havia acordado, sentia como se não tivesse descansado nada. Seus olhos correram preguiçosos pelas camas onde vários outros garotos dormiam ainda ou começavam a se despertar. Uma cama lhe chamou atenção: a que deveria ser de Ewgol. Não havia prestado atenção dele depois que o vira entrando. Ele foi um dos primeiros. Clément, ainda em pijamas, foi até sua cama: estava perfeitamente arrumada, como se ninguém houvesse dormido ali.

    Não pôde deixar de ficar assustado, mas guardou isso para si. Foi arrumar-se, talvez Ewgol fosse perfeccionista e deixasse sua cama impecável. Quiçá estivesse nos banheiros. O garoto francês pegou seus affaires e foi banhar-se. Durante todo o processo de se arrumar, procurou o garoto com os olhos, mas foi em vão: ele não estava ali. Descendo para o salão comunal, viu os monitores dando direcionamentos aos primeiro-anistas. Já caminhava para lá quando Lilo o chamou. - Ah, oi. - Ainda tinha um pouco de sono, mesmo após o banho. - Na verdade não... Tive um pesadelo... Que pareceu a continuação de um outro que tive antes de vir para cá. Para falar a verdade eu estou meio que um trapo... E você? - Disse com um sorriso amarelo e forçado. Sophie os avisou que sua primeira aula seria de feitiços. Isso trouxe um novo viço ao semblante do garoto. Mesmo com as ameaças que a professora Backenbauer não era a pessoa mais dócil do mundo.

    - Não haverá problema nenhum. - Agora sim havia um sorriso verdadeiro no rosto de Clément. De fato, era um menino educado e de comportamento exemplar a maior parte do tempo. Seu desejo de se tornar monitor e no futuro, bem no futuro, professor de magia, era motivos fortíssimos para que fosse um aluno modelo. Loui o interpelou com uma boa notícia: - Super! Esperarei você aqui no salão comunal, então. Obrigado! - Voltou para o lado de Lilo. - Acho melhor irmos, chegar na hora na primeira aula é o mínimo, não é?
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    Capítulo DOIS - O Leão, O Texugo, A Serpente e A Águia - Página 3 Empty Re: Capítulo DOIS - O Leão, O Texugo, A Serpente e A Águia

    Mensagem por Hylian Qui Jun 21, 2018 11:44 am


    Capítulo DOIS - O Leão, O Texugo, A Serpente e A Águia - Página 3 350?cb=20110806202805






    AnnaBelle Hooper





    Bobagem, Smurfs são pequenas criaturinhas diabólicas em tons azuis. São ainda mais chatos que os gnomos... – Explicou a menina de cabelos em tons de roxo, Rachelly.

    Um tanto corado ao perceber que Annabelle provavelmente teria percebido seus olhares curiosos, Damyien evitou ao máximo encara-la a não ser que fosse realmente necessário. A achava muito bonita e pertencia a uma família muito bem julgada aos olhos tradicionais da comunidade bruxa local. Damyien havia ouvido falar muito dos Hooper's, o que eram, ainda, uma das poucas famílias que a sua teria realmente algum contato além do profissional, isto porque nem os Finnick's ou os Hemstorm's compactuavam com pessoas fora de seu ciclo social, ou seja, famílias pobres, sem cultura e principalmente de sangue sujo não eram opção. Damyien sabia bem das ordens de seus pais sobre ficar longe de “gentinha” como aquela, muito embora sua prima Rachelly não obedecesse o mesmo aviso de seus pais, porém sua irmã mais velha, Freiya o fazia com vontade.

    Primeiranistas, é hora do café-da-manhã e teremos uma hora até a primeira aula de vocês! – Avisou o monitor – Vamos! Eu vou levá-los até o salão principal e depois as salas de aula, mas só hoje, é bom que comecem a memorizar o caminho sozinhos...

    Qualquer coisa, sigam o Sylph, o gato! – Aconselhou Rachelly ao lado de Belle e a prima.



    Daemon Griffiths



    Não tem problemas, Griffiths... – Respondeu o alemão em harmonia as desculpas de Daemon.

    Na minha família sempre tratamos os Elfos com respeito, acho muito legal que ele trenha coneguido chegar onde nenhum outro chegou até hoje! - Respondeu Tasslehoff orgulhoso de pertencer a uma das únicas famílias que não possuíam Elfos como serviçais.

    Andrew virou-se para Daemon o olhando curioso, como se tivesse algum receio dele ou algo estranho. –
    É, tive um sonho esquisito... – Respondeu ele sem se prolongar.

    Sério? Eu também... – Comentou Tasslehoff para os colegas – Primeiro uma leoa, depois uma...

    Primeiranistas e demais perdidos... – Interrompeu Harlequin com um sorriso no rosto – Venham, está na hora do café-da-manhã!

    É bom vocês prestarem bastante atenção nos caminhos, pois não poderemos levar vocês sempre... – Avisou Graham ao se dirigir para a estreita escadaria de pedra em forma de caracol.



    Clément Vaganay




    Lillo desejava mais do que tudo compartilhar que também tivera um pesadelo e, por alguma estranha razão ela já sabia a resposta de Clément, pois ela sentiu sua presença vagando em seus sonhos, o que não era normal. A última presença que ela sentiu em seus devaneios íntimos estava morta e ela nunca teve a chance de contar e nem se atreveu a falar nada para o pai.

    Pesadelos são normais... – Mentiu ela, sem saber muito o que dizer – Depois de ontem, até a gente se recuperar... Eu estou ainda triste, também não dormi direito...

    Vocês estão bem? – Perguntou Louie notando algo diferente nos dois – Pessoal, vamos para o café-da-manhã, em uma hora começa a as aulas e é bom fazer a digestão se não quiserem passar mal!

    Lillo olhou aos arredores como se buscasse algo, mas não encontrou. Tanto ela quanto Clément perceberam em momentos diferentes que Ewgol também não estava no Túnel.



    Alanna O’Shier




    Bom dia, Alanna, dormiu bem? – Perguntou Stacy preocupada – Percebi que você estava meio agitada essa noite.

    May percebeu Alanna um tanto distante e acompanhou com os olhares de longe os passos dela até a entrada do ninho, sendo guiada pela irmã mais velha.

    Dormiu bem, May? – Perguntou os irmãos mais velhos.

    O garotinho fez que "sim" com a cabeça ligeiramente.

    Pessoal, vamos para o café-da-manhã! – Disse Lumna se direcionando para a entrada – Depois, irei leva-los até a aula de vocês, mas quero que prestem a atenção, pois não poderei ajuda-los sempre!



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    Capítulo DOIS - O Leão, O Texugo, A Serpente e A Águia - Página 3 Empty Re: Capítulo DOIS - O Leão, O Texugo, A Serpente e A Águia

    Mensagem por Raijecki Qui Jun 21, 2018 12:27 pm


    A resposta positiva para a pergunta que Daemon havia feito á Andrew não o surpreendia, pois elas apenas confirmavam suas suspeitas. Já a descrição exata do mesmo pesadelo feita pelo seu outro colega, mesmo que interrompida por Harlequin, acabou deixando-o com a "pulga atrás da orelha".

    "Tasslehoff também?! Pelas barbas de Merlin, precisamos fazer algo sobre isso imediatamente... Mas não posso deixa-los apreensivos como tentei ontem..."

    - Não deve ser nada demais, só ansiedade pelo começa das aulas né?- Mentia descaradamente, pelo bem de seus colegas. Tentaria não importuna-los pelo menos até que tivesse provas concretas que sustentassem suas "maluquices".

    - Agora vamos segui-los, não podemos chegar atrasados, se já me chamam de maluco, imagina se começarem a me chamar de maluco lerdo também? - Tomava a dianteira do trio em direção a escadaria em espiral, logo atrás de Graham. O seguiria e tentaria memorizar todos os caminhos que pudesse. Pelo jeito não poder se esquecer das coisas tinha seu lado bom também.



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    Capítulo DOIS - O Leão, O Texugo, A Serpente e A Águia - Página 3 Empty Re: Capítulo DOIS - O Leão, O Texugo, A Serpente e A Águia

    Mensagem por shamps Sex Jun 22, 2018 10:11 am


    A noite dormida foi horrível e essa agitação fez com que a pequena ruiva dormisse mal e, com isso, a fez levantar cedo.
    Na agitação da sala, ficou feliz ao ver que sua irmã veio lhe falar.

    - Irmã! – abraçou-a – não – respondeu simplesmente a pergunta de sua irmã e com a voz um pouco assustada e emocionada e sem se desvencilhar de Stacy, ela fala – você promete que nunca vai me abandonar? Promete que vai ser minha amiga para sempre? – numa espécie de medo juvenil, de quem se depara com a realidade, realidade essa que se abria diante dela: uma escola cheia de gente estranha onde ela passaria o ano inteiro. Agora tudo isso parecia assustador.

    Depois foi para junto dos alunos que seguiriam com Lumna.
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    Capítulo DOIS - O Leão, O Texugo, A Serpente e A Águia - Página 3 Empty Re: Capítulo DOIS - O Leão, O Texugo, A Serpente e A Águia

    Mensagem por Bravos Dom Jun 24, 2018 8:48 am


    - Eu preferiria não ter pesadelos... - Disse um tanto quanto abatido, após o comentário de Lilo. Não bastava as lembranças em vigília, não precisava mesmo ter outras enquanto dormia. Lembrou-se vagamente de que, no pesadelo, havia vultos ligeiramente familiares. Será que Lilo estava entre eles? Depois que se acorda, as memórias dos sonhos parecem desvanecer com muita rapidez. - Quem sabe depois você me conta com o que sonhou e eu conto o meu, talvez assim eles parem de nos perturbar.

    O monitor perguntou se eles estavam bem. Pela cara de abatidos, certamente não, mas Clément apressou-se em responder: - Oui. Vamos, se a comida for tão boa quanto a de ontem, vale a pena se apressar. - Tentou sorrir e foi caminhando ao lado de Lilo, seguindo o monitor. Quando saíram do Túnel, o francês olhou novamente em volta procurando o garoto Ewgol, porém sem sucesso. - Eu sei que você não gosta do Ewgol, mas talvez algo tenha acontecido com ele... - Olhou ao redor mais uma vez e começou a falar baixo, para que só ela escutasse: - Acho que ele não dormiu no dormitório ontem, a cama não parece ter sido mexida e não o vejo desde então. - Ele tinha um olhar de preocupação e certo temor. - Será que ele saiu do Túnel ontem a noite?
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    Mensagem por mimacarfer Qui Jun 28, 2018 2:33 am


    Annabelle riu da explicação de Rachelly, embora discretamente:

    - Vou me lembrar disso quando me aproximar deles... E manter distância.

    Apesar da noite ruim, o humor da garota estava um pouco melhor do que no dia anterior e um misto de ansiedade para saber qual seria a sua primeira aula começava a lhe invadir aos poucos. Notou que Damyien ficara corado ao notar que havia sido pego no flagra a observando, mas não entendia exatamente o porque daquilo. Na verdade, não conseguia nem entender porque ele deveria ficar de olho nela para começo de conversa, afinal o que acontecera no trem fora um acidente que poderia ter acontecido com qualquer um que havia sido tolo o suficiente para descumprir as ordens e ir à tal festa no banheiro.

    Ouviu o aviso sobre o café da manhã com atenção, porém não tinha planos de ir naquele instante com os demais...

    - Bom dia, Mel! Ehrr... Certo! Vão indo juntas, eu já alcanço vocês. Preciso pegar uma coisa que esqueci no quarto... E guardem um lugar na mesa pra mim, certo? Prometo que não demoro. - disse sorrindo para Rachelly e Melissa, que se juntara a elas durante os anúncios dos monitores.

    Apesar de saber que provavelmente as garotas achariam aquilo muito estranho, afastou-se rapidamente em meio aos outros alunos, antes que as duas decidissem ir atrás dela. Precisava ficar sozinha para ver a carta e a caixinha de música que pegara no trem, coisa que não conseguira fazer até o momento, e acreditava que aquela era a oportunidade que estava esperando.
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    Capítulo DOIS - O Leão, O Texugo, A Serpente e A Águia - Página 3 Empty Re: Capítulo DOIS - O Leão, O Texugo, A Serpente e A Águia

    Mensagem por Hylian Ter Jul 03, 2018 8:13 pm


    Capítulo DOIS - O Leão, O Texugo, A Serpente e A Águia - Página 3 350?cb=20110806202805






    AnnaBelle Hooper





    Melissa desejou voltar e seguir a prima mais velha, mas fora barrada e acabou tendo que ouvir as ordens dos monitores para que seguisse para o café da manhã. Seria muito difícil ela passar despercebida e até mesmo Belle tinha olhos sobre si. Damyien assistiu a menina se distanciar do grupo que deixava o covil e adentrar os aposentos das meninas. Por um momento ele pensou em ir atrás, mas achou que não seria nada cordato de sua parte, afinal, uma garota precisava de privacidade, principalmente quando resolve adentrar seu quarto. Corado com a situação e pensamentos nada sutis, ele chacoalhou a cabeça tentando ignorar as malícias provocadas por seus hormônios. A chefe das serpentes havia mandado que ele ficasse de olho em especial na prima mais velha, Annabelle Hooper e ele ficaria sem contestar. Damyien se sentou sobre uma poltrona próxima a escadaria de pedra que levava ao quarto das meninas.

    O dormitório do covil era um ambiente amplo que parecia não ter fim. Belle desceu sete degraus até encontrar-se novamente com o local. Uma das paredes era enfeitiçada para ser transparente e mostrar com clareza boa parte do rio negro e azulado. O centro do dormitório possuía uma fonte de água quente que mantinha o local aquecido. A jovem notou um sorrateiro sapo de chocolate perdido que buscava por liberdade na parede invisível.


    Informações Adicionais escreveu:Caso deseje pegar o sapo de chocolate, o mesmo está muito alto para que Belle o alcance com as mãos. Um feitiço simples poderá "nocautealo" e ele será seu. Role 1d6, caso vá conjurar algum feitiço.



    Daemon Griffiths



    O modo como Daemon se comportava era, no mínimo, diferente dos demais, mas isso não era algo ruim, afinal todos eram diferentes. Matthew Tasslehoff o olhava com certa curiosidade e se perguntava sobre o interesse dele em Andrew Montbell, ja que o menino parecia ser tão perdido dentro de si mesmo. Qual seria o real interesse em Andrew? Matthew até chegou a pensar besteiras, mas chacoalhou a cabeça e no momento em que adentraram o corredor tudo o que pensava era no maravilhoso café da manhã cujo cheiro já invadia os corredores do castelo.


    Clément Vaganay




    Lillo parecia ficar tensa cada vez que escutava o nome "Ewgol", mas Clément deu a ela algo a pensar. Onde estava o menino? Será que realmente havia saído do túnel e desrespeitado as regras do chefe da casa logo na primeira noite? Mauí se perguntou se deveria relatar isso a Whix, afinal ele havia pedido a ela que ficasse de olho em tudo. Saber que Clément estava bem e ao seu lado a deixava mais confortável, pois ela tinha certeza que o francês estava tão enrolado em tudo aquilo quanto ela. Ela esperaria ele perceber sozinho o que acontecia a sua volta, porque ela mesma não tinha certeza. Deu de ombros quando Clément perguntou sobre Ewgol tentando disfarçar seu incomodo, mas logo esqueceu-se de tudo quando adentraram os corredores frios das masmorras que estavam infestado pelo cheiro do café da manhã que vinha da cozinha não muito longe dali.


    Alanna O’Shier




    - O que está havendo com você, Alanninha? - Perguntou Stacy preocupada com o modo que a irmã mais nova a olhava e aquelas palavras, parecia estar com medo. Hogwarts era um lugar até assustador, mas não era para tanto - Ficou com medo daquele maluco do Axphord? - perguntou ela em voz baixa. Stacy tinha consciência de que algo estava acontecendo, mas preferia acreditar que não fosse nada, muito embora não era nada "comum" que o Sr. Clowl, chefe da casa azul, tivesse dado ordens expressas aos monitores para ficarem de olho em Alanna e Cassandra, mas porquê, ela se perguntava... Logo seus pensamentos se foram quando o grupo azul avançava pelos corredores que já estavam infestados pelo maravilhoso cheiro do café da manhã.


    TODOS



    Os alunos das quatro casas de Hogwarts avançavam todos para um mesmo destino: O Grance Salão Principal, onde aconteciam os principais eventos de Hogwarts, dentre eles as três refeições principais do dia. O céu azul e com poucas nuvens mostrava um dia claro e muito bonito. A brisa gélida da manhã corava as bochechas dos alunos e alguns preferiram se proteger com finas blusas de moletom.

    As quatro casas se encontraram quase que ao mesmo tempo no grande Hall de Entrada, onde jazia imóvel as quatro grandiosas ampulhetas que marcavam ainda zero pontos para cada uma das casas, já que pouco tiveram de tempo para mudar aquela realidade. Os monitores que vinham guiando o grupo a frente estenderam o braço em um sinal de conter as filas de alunos quando estes perceberam manchas de sangue que escorriam ainda frescas no chão.

    Uma galinha de penas negras se contorcia próximo as manchas de sangue e parecia sofrer, sofria tanto que seu pio mais parecia um pedido de socorro, finalmente ela desabou sobre o chão de pedra e chamuscou até virar um pó negro e brilhante, exatamente como Daemon e Lillo haviam visto antes no Expresso de Hogwarts. A sensação de reviver aquilo era perturbadora.

    Lillo soltara um berro agachando-se ao lado de Clément –
    DE NOVO NÃO!


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    Mensagem por shamps Qua Jul 04, 2018 8:31 pm


    Abraçada à irmã, Alanna começa a se acalmar e apenas move a cabeça negando ter medo do gritão da noite anterior.

    - Nada... é só que... não quero ficar sozinha aqui. Só isso - ela disse, ainda abraçada em Stacy. No fundo, Alanna tinha passado por um grande trauma, e assim como os outros envolvidos, seu psicológico lidava de maneira diferente com isso. Tentou parecer forte de início, mas a realidade chegou logo: ela viu uma morte, todos na escola apontavam para ela, ela sentia-se sozinha e o escuro  com seus sussurros estavam por toda parte - desculpe-me, irmã - e seguiu para o salão ainda abraçada nela.

    A cena que veria na sequencia não ajudava em nada a mudança do humor da menina, que permaneceu terrível ao ver a galinha virando cinzas no chão, em uma poça de sangue, e o grito da menina Lillo. Alanna começou a tremer e se agarrou com mais força em Stacy, murmurando entre as vestes da irmã:

    - Não, não, não, não, não... - dizia sem parar balançando a cabeça negativamente, visivelmente amedrontada.
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    Mensagem por mimacarfer Sex Jul 06, 2018 12:39 am


    Annabelle entrou apressada no quarto, observando para ver se não havia ninguém no local ou se não havia sido seguida. Acabou notando um sapo de chocolate vagando pela parede invisível e sorriu. Alguém havia sido bem descuidado em relação a ele. Colocou a mão no bolso de sua veste e, retirando sua varinha, apontou em sua direção:

    - Flipendo! - disse baixinho, esperando derrubar o sapo para ver se ele ainda tinha alguma figurinha.


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    Mensagem por Bravos Sáb Jul 07, 2018 2:26 pm


    Era estranho que Lilo, bem como todos, parecessem tratar Ewgol como se ele fosse um prenúncio de morte e maldição. Clément notou que a garota se desconcertava sempre que o tema chegava naquele garoto. Por outro lado, tampouco ele tinha motivos para defendê-lo. Mal  conhecia. Sabia apenas que ele parecia esconder algo, ser terrivelmente inseguro e tartamudo. A única coisa que o fazia se posicionar contra tudo aquilo era a clara injustiça que havia naquele jeito de tratá-lo sem uma devida justificativa.

    Seguiram para o grande hall de entrada do Salão Principal. Naquele momento as casas chegavam praticamente juntas e havia uma grande multidão de alunos vestidos com as cores típicas de Hogwarts: amarelo, verde, azul e vermelho. Estava andando e olhando para as grandiosas ampulhetas que contavam os pontos das casas quando trombou na pessoa a sua frente. - Ai! - Demorou a entender o que se passava, mas logo Lilo estava agachada do lado dele gritando. O jovem francês ficou desconcertado e viu a ave que pegava fogo ao lado de manchas de sangue virar um pó negro e brilhante. Sem ter muito o que fazer, se agachou, ficando ao lado de Lilo. - Ei... Er... Calma, os monitores estão aqui e logo deve aparecer um professor. Está tudo bem, não foi nem comigo nem com você. - Não sabia se dizia as palavras certas ou mesmo se havia palavras certas. - Vamos dar a volta nessa confusão e tentar chegar ao Salão Principal. Podemos encontrar os outros no caminho, quem sabe. - Com os outros queria dizer os sobreviventes como eles dois.
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    Mensagem por Raijecki Sáb Jul 07, 2018 6:55 pm


    Ah, o grande salão. O cheirinho de comida recém servida e o céu limpo e claro aqueciam o coração do jovem Griffiths, pois depois de tantos problemas finalmente ele poderia relaxar e conversar com seus amigos. As quatro casas chegavam praticamente juntas, o que facilitaria para Daemon conseguir se encontrar com suas primas da Corvinal, e se desse tempo, os outros sobreviventes da fatídica viagem na locomotiva. As quatro gigantes ampulhetas marcavam "zero" pontos para cada uma das casas.

    "Temos de levar essa!" - Pensava Daemon. A taça das casas era um titulo importantíssimo e simbolo de superioridade da casa que ganhasse por um ano inteiro. Parecia tudo correr bem, até que um alvoroço começou quando os monitores tentaram conter os primeiro-anistas os privando de continuar.

    Daemon se esforçou para poder ver, e o que viu conseguiu voltar a deixar o jovem ainda mais perturbado do que já estava. As frescas manchas de sangue já denunciavam a cena. Uma galinha se contorcia de dor enquanto também gritava como se pedisse socorro. Ela se debateu até enfim cair morta ao chão e virar um pó negro e brilhante. O mesmo que havia acontecido com ele, Lillo e William no expresso. Sua feição esbranqueceu lembrando de cada detalhe daquele acontecimento e suas mãos tremiam intensamente.

    Lillo acabou se agachando e gritando um sonoro "não!" ao lado de Clément, o que fez Daemon sair de seu "transe de memória" e voltar a realidade. Imediatamente sacou sua varinha e correu em direção ao pó que agora ocupava o lugar que antes foi do cadáver da pobre ave. Parou olhando para o pó, respirou fundo e disse em tom melancólico, olhando para todos com um olhar profundamente triste, com os olhos lacrimejados:

    - Eu só queria que isso parasse, não estou aguentando mais. - Algumas lágrimas começaram a escorrer por entre suas bochechas vermelhas, e então decidiu ir em direção aonde estavam Clément e Lillo, e abraçou a garota de maneira sutil, na tentativa de acalma-la e de também se acalmar. Clément dava a ideia de que deveriam procurar os outros que sabiam o que eles sentiam naquela hora.

    - Sim, você está certo, ninguém vai nos ajudar tanto quanto nós mesmos... Pelo nosso pacto. - Daemon concordava com a cabeça enquanto secava suas lagrimas com a manga de sua blusa, e caminhava acompanhando os dois em direção aos outros.
         

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    Capítulo DOIS - O Leão, O Texugo, A Serpente e A Águia - Página 3 Empty Re: Capítulo DOIS - O Leão, O Texugo, A Serpente e A Águia

    Mensagem por Hylian Seg Jul 09, 2018 3:15 pm


    Capítulo DOIS - O Leão, O Texugo, A Serpente e A Águia - Página 3 350?cb=20110806202805



    AnnaBelle Hooper




    Um lampejo rápido produziu-se da ponta da varinha de Belle e o jato atingiu o sapo com precisão. O doce de chocolate chacoalhou com o golpe e desabou sem "vida" sobre a cama de Belle ao lado de uma carta de aparência envelhecida e amarelada. A carta era exatamente igual a que ela havia encontrado em seu nome no Expresso Hogwarts, porém, esta não estava endereçada a ela, mas a sua prima, Melissa Hooper.

    Ao aproximar-se da carta e do seu prêmio de chocolate os ouvidos de Annabelle escutaram um barulho bem característico, porém era difícil decifrar de onde vinha ou o que provocava aquilo, mas ela havia escutado o mesmo som na noite anterior pouco antes de seu sangue servir para que o muro do covil se desmanchasse e liberasse a entrada para o lar das serpentes "Placet auxilium! Serva me...".


    Itens Encontrados escreveu:

    - Sapo de Chocolate Capítulo DOIS - O Leão, O Texugo, A Serpente e A Águia - Página 3 ECqw0xl Recupera 5 PV's, possui 30% de chance de ter um Figurinha Bruxas e Bruxos Famosos.
    - Carta de Ninguém Capítulo DOIS - O Leão, O Texugo, A Serpente e A Águia - Página 3 XyBMq4Z "Aos Cuidados da Srta. Hooper" (Melissa)


    Alanna O’Shier Clément Vaganay Daemon Griffiths




    Stacy O`Shier abraçou a irmã mais nova em uma atitude de pura preocupação. Aquela era a primeira vez que ela via algo tão horrivel e imaginar que sua irmãzinha já teria visto uma cena como aquela era, no mínimo, perturbador. A garota mais bela de toda a Hogwarts, de longos e ondulados cabelos prateados e olhos de mesma cor avançou tomando a liderança entre os monitores, Lumna sacou de seu bolso sua varinha que era bem diferente de todas as outras. Seu instrumento mágico chamava a atenção pelo insistente brilho prateado que emanava com força. March Woodburn, outro monitor da corvinal, acompanhou a colega com seriedade no olhar.

    Do grupo carmesim avançou um menino de características bem conhecidas. Rosto branco-pálido, olhos verdes e intensos, uma aparência debochada no rosto, cabelos negros como os de sua família. Scorpius Finnick aproximou-se com cautela de onde antes havia uma ave pedindo por socorro. Graham Bornhöffer, o monitor dos leões, acompanhou o amigo apreensivo. Seus olhos castanhos encaravam tudo aquilo com puro terror.

    Is..so... q Qe.. dizer a..qu...lo? – Gaguejou Louie Beuachamp, o menino de cabelos loiros e monitor da Lufa-lufa, segundos antes de ouvir os gritos de Lillo Mauí atrás dele. Ao seu lado, Sophia Bornhöffer não conseguia falar e nem conter o horror que seus olhos transmitiam ao cérebro, sentia suas pernas bambas e era como se a qualquer momento elas cederiam e a menina de cabelos castanhos cairia sobre o chão de pedra do Hall de Entrada incapaz de continuar de pé.

    Isso é magia negra! – Exclamou Scorpius completamente certo do que dizia – Possivelmente alguém ...

    NADA aconteceu até termos certeza disso! – Interrompeu Lumna aflita, preocupada que o amigo revelasse informações demais para quem não deveria ouvir.

    Daemon, naquele momento, avançou também apontando sua varinha e aos prantos, tomado por um ódio incomum, ele não pode conter as lágrimas que soltava ao relembrar-se de toda aquela cena, era exatamente igual ao que presenciara junto de Lillo no Expresso e se direcionou para acudir a colega.

    Eu quero que todos mexam-se para o salão principal, vão tomar o café da manhã! – Ordenou Lumna com um gosto ruim no fundo de sua garganta – Aqui ficarão apenas os monitores, os sobreviventes e Scorpius, ninguém mais!

    Entre reclamações e curiosidades o restante de cada casa se dirigiu com certa resistência ao Grande Salão Principal. Stacy O'Shier fora a única exceção além de Scorpius, pois ela não deixaria a irmã menor nem que a diretora Warlock ordenasse, muito embora a jovem tivesse muito respeito pela autoridade máxima de Hogwarts.

    Scorpius balançou a varinha aborrecido com os olhares curiosos que vinham do grande salão e o grande portal duplo de madeira que ligava o salão principal com o hall se fechou com violência dando a eles total privacidade.

    Espera! – Exclamou Lumna novamente assustada – Onde está aquela garota da sonserina?! – Ela se referia a Annabelle Hooper.



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