Campanha - Walking Dead: No Limite!

Rodrigo ouviu as palavras de Olivia enquanto eles andavam, sentiam o chão escorregadio devido a chuva que enfim dava um tempo, nesse momento um fraco vento gelado começava a soprar.

- Em que você é bom? - Ela perguntou- O que você pode fazer que nos ajude a sobreviver?

- Não sei, eu acho que nunca pensei nisso, quero dizer estamos na droga de um apocalipse e acho que nenhum de nós estudou pra isso, não é? - Comentou ele - Eu me sinto bem inútil agora - Falou olhando para o chão enquanto andava - Talvez... - Então os dois puderam ouvir o som de um tiro, abafado, vinha da direção da Avenida.
- Um tiro? Acho que alguém está com mais problemas que nós.

- Não estudamos mas podemos nos virar - Falou meio para ela mesmo do que para ele.


- Um tiro? Acho que alguém está com mais problemas que nós.

Ela se assustou com o barulho que ouviu, mas não demonstrou. Se fossem aqueles cretinos que tinham roubado a kombi e os deixado para trás, tomara que morressem da pior forma possível. Não, não queria que morressem, seria melhor eles se transformarem nessas coisas e ela poderia mata-los de uma forma que aplacasse seu ódio.

- Espero que morram - Ela falou chegando ao fim da mata.

Ela sorriu ao pensar em como poderia mata-los. Um vento frio a tirou dos seus pensamentos, ela estremeceu.

- Há casas ali na frente, consegue correr para chegar rápido nelas? Podemos olhar antes pelo muro se estar vazia e entrarmos nela depois. Vamos? - Falou correndo.

- Talvez o combustível tenha acabado - Comentou Rodrigo com as palavras de Olivia - Está cada vez mais frio...

Finalmente a mata chegava ao seu fim, e casas podiam ser avistadas não muito longe.

- Há casas ali na frente, consegue correr para chegar rápido nelas? Podemos olhar antes pelo muro se estar vazia e entrarmos nela depois. Vamos? - Falou correndo.

 - Sim... - Rodrigo correu junto de Olivia até se aproximarem de um muro não muito alto de uma casa, onde pararam.

Mapa Atualizado:

Olivia correu, o vento frio batia como pequenas navalhas contra seu rosto. Doia, mas ela tinha que ignorar. Estavam em um lugar aberto, será que Rodrigo sentia a mesma sensação de inquietude que ela? Animais indefesos em campo aberto. Ela fechou os olhos com força e abriu rapidamente e continuou a correr. Ela olhou tudo a sua volta, gravaria aquele momento na sua mente. Ela queria lembrar daquele momento futuramente. Gelada, indefesa e com medo, queria acabar com todas aquelas sensações. O muro estava próximo e ela parou ofegante ao lado dele e juntou as mãos para ajudar Rodrigo a pula-lo.

- Não pule.. completamente - Ela disse ofegante - fique em cima do muro e depois me puxe. - Ela puxou o ar mais profundamente - E depois vemos se há algumas movimentação.

- Não pule.. completamente - Ela disse ofegante - fique em cima do muro e depois me puxe. - Ela puxou o ar mais profundamente - E depois vemos se há algumas movimentação.

Rodrigo então subiu no muro - Vem - Ele estendeu a mão para Olivia - Me parece estar tudo tranquilo - Disse olhando o terreno da casa.
 - Mas acho que tem um deles lá dentro - Comentou ao ver um vulto passar pela janela do lado de dentro.

Ela rapidamente olhou para onde Rodrigo olhava.

- Vamos nas pontas do pé - Sussurrou - Chegamos sem fazer barulho e se for uma dessas coisas matamos, ok?

Ela agarrou o muro desceu seu corpo devagar e se esticou tentando chegar ao chão e depois soltou devagar as mão e caiu no chão com o máximo de cautela e silêncio. Ela colocou o dedo indicador contra os lábios e olhou para Rodrigo. Agarrou a faca de caça e a empunhou e começou a andar furtivamente.












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2 , 3 , 6

+3

Rodrigo desceu logo após Olivia tentando não fazer barulho assim como ela, os dois seguiram de forma silenciosa e aparentemente tudo parecia estar certo, mas olhando para a janela novamente nada mais pode ser visto. Rodrigo guardou sua arma e manteve apenas o facão em mãos.
Havia uma porta nos fundos a qual poderia ter acesso a casa, a porta dava ao mesmo cômodo da janela.

Ela engoliu em seco, ainda sentia frio. mas tinha que se controlar. Se virou rapidamente para Rodrigo e e balançou a mão em direção a porta e apontou para ele e depois para ela e levantou o polegar? séra que ele entenderia o que ela quis dizer? ela não podia fazer barulho

Rodrigo se aproximou da porta após os gestos de Olivia e girou a maçaneta devagar e abriu lentamente com seu facão pronto para caso precisasse, ele entrou. A porta dava para uma cozinha e não havia ninguém ali, estava tudo bagunçado, porta da geladeira aberta, pratos e copos sujos, uma mesa de madeira tombada e marcas de sangue, havia um caminho para um pequeno corredor e duas outras portas fechadas.

Olivia sentiu-se gelar ainda mais quando Rodrigo abriu a porta. Ela entrou um segundo depois dele, não havia ninguém. coisas quebradas e no chão.

-Cadê o vulto? - Ela sussurrou para ele.

Ela olhou confusa para todos os cantos que podia e não viu nada. mas tinha outra opção. Ela se ajoelhou e colocou o ouvido contra o chão. se houvesse algo ali, ela iria ouvir

- "O que?" - Se perguntou Rodrigo ao não verem ninguém - Eu vi algo aqui dentro, e se não for um deles - Comentou sobre a possibilidade de não ser um morto - Essas coisas não sabem abrir portas, sabem? - Perguntou retoricamente enquanto olhava a geladeira. Enquanto isso Olivia tentava ouvir algo, mas nada pode ouvir.
 - Está funcionando, tem eletricidade aqui.

- Dá para falar baixo, caralho - Ela sussurrou irritada - Não vamos abrir a porta por agora. acho mais seguro esperar um pouco.

 Olivia ainda continuou com a a faca empunhada e vasculhou o local.

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2 , 4 , 5

+2

Enquanto Rodrigo olhava a geladeira, Olivia começou a olhar o resto da cozinha e descobriu que alguém tinha limpado todas as coisas já, mas deixado algo para trás, em baixo do armário ela notou algo que chamou sua atenção. Era uma chave de metal pequena com as letras "L.H.".

O quanto mais eles estariam ferrados?

Olivia pegou a chave e a colocou na palma da mão. A olhou intensamente. "L.H". Apertou a chave na mão e se levantou ao mesmo tempo que a colocava no bolso da calça.

- encontrei uma chave - falou se virando para Rodrigo e sussurrando baixinho - Talvez abra alguma porta para que possamos fugir dessa confusão.

Ela engoliu em seco, novamente um desespero crescia em seu interior, nada de comida. Havia eletricidade. Ótimo, mas e a comida?

- Você tem alguma comida?

Ela deu as costas a ele, não queria que ele visse a cara de aflição que ela estava fazendo. Se controlou e se virou para ele novamente com uma expressão dura no olhar.

- Vamos abrir essas portas, o que pode ser pior? uma dessas coisas nos mordem? - Ela falou baixo se dirigindo a porta mais próxima com a mão na maçaneta. Se pudesse abrir a porta um pouquinho, apenas um pouquinho. Se houvesse uma dessas coisas, ela conseguiria segurar a porta e ter um vislumbre da cabeça dessas coisas para depois enfiar a faca na cabeça. Ela girou a maçaneta...

Rodrigo fechou a porta da geladeira após não achar nada, enquanto Olivia comentava seu achado, uma chave que não pareceu grande coisa para ele.

- Você tem alguma comida?

 - Estou sem nada - Respondeu baixo.
Olivia então sugeriu abrirem as portas para começarem a procurar por algo e assim foi em direção a primeira seguindo da porta por onde entraram, ela girou lentamente a maçaneta para tentar espiar e nesse instante, ela percebeu quando algo puxou a porta fazendo ela quase cair dentro do banheiro da casa e apenas pode ver o vulto tentar golpeá-la com um bastão de madeira.

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Olivia deve jogar um 3d6+Agilidade. Se tirar 11 ou menos ela será atingida e deve esperar minha narração. 12+ ela consegue desviar do ataque e pode narrar. Dificuldade maior devido ao fator surpresa.

Olivia sentiu a porta sendo puxada..


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+4

Ela quase foi golpeada por alguém dentro do banheiro, ela pensou rapidamente. Havia alguém ali dentro. Será que era perigoso ou apenas tentava se defender?
Ela soltou da maçaneta de uma vez e caiu para trás.

- Para - Ela pediu - para por favor. não queremos machucar ninguém - Ela falou novamente - Esse barulho só vai atrair mais dessas coisas. Não queremos ferir ninguém, só estamos molhados, cansados e tentando fugir dessas coisas. Se você quiser que vamos embora, nós iremos. só pare por favor

Olivia foi pega de surpresa em um ataque, mas conseguiu se esquivar do mesmo e então se afastou.
Quando ela tentou acalmar quem estivesse ali finalmente pode vê-lo. Era um garoto. Ele devia ter não mais que 15 anos, branco, cabelos curtos de cor castanho escuro, penteado para frente, usava uma camisa vermelha com o logo da Coca-Cola e calça jeans, sua expressão era de medo enquanto segurava o bastão de qualquer jeito.
 - Eu... desculpa, eu achei que fossem os bandidos de antes... - Explicou ele assustado.
 - Olivia, você está bem!? - Rodrigo apareceu preocupado, logo ficou surpreso ao ver o garoto.

Ela ignorou Rodrigo e olhou para o garoto. Apenas um garoto. Se manteve no chão onde havia caído e continuou a olhar o garoto.

- Não somos bandidos - Falou com voz firme - Estávamos fugindo dessas coisas - Ela começou a se levantar - Você está sozinho aqui?

Ela terminou de levantar e passou a mão pela calça jeans limpando a sujeira.

- Desculpe assustar você. Estávamos tentando fugir dessas coisas e resolvemos nos esconder aqui. O rodrigo aqui - Falou apontou para Rodrigo em pé ao seu lado - e eu ficamos na mata por algum tempo tentando nos esconder, só que estava frio e resolvemos fugir pra cá. Achamos que você era um deles - Ela sorriu e estendeu a mão - Meu nome é Olivia.

- Não somos bandidos - Falou com voz firme - Estávamos fugindo dessas coisas - Ela começou a se levantar - Você está sozinho aqui?

 - Sim... - Respondeu ele aparentando ficar mais tranquilo.

- Desculpe assustar você. Estávamos tentando fugir dessas coisas e resolvemos nos esconder aqui. O rodrigo aqui - Falou apontou para Rodrigo em pé ao seu lado - e eu ficamos na mata por algum tempo tentando nos esconder, só que estava frio e resolvemos fugir pra cá. Achamos que você era um deles - Ela sorriu e estendeu a mão - Meu nome é Olivia.

 - Vi vocês pulando o muro... aquelas coisas não são capazes de fazer isso, nem de abrir uma porta até onde sei então achei que fossem os bandidos - Ele então estendeu sua mão respondendo ao cumprimento de Olivia - Marcos.