[Dia 1] Arrival Part 1: Dragon.

Quando Antônio invocou seu Servo, ele não esperava que um dragão milenar viesse de brinde e naufragasse o navio. Felizmente eles conseguiram se livrar da fera, guiando-a para o gelo, caindo no Polo Norte junto de Berserker, que sinceramente parecia mais animado do que deveria em ter que lidar com um dragão solto no Polo Norte enquanto tonha que lutar uma Guerra em ambos os lados... Agora os dois estavam parados, deitados na neve, rodeados por pessoas mortas e escombros de um trem que tinha literalmente sido derrubado do céu por uma explosão de fogo.

Antônio abriu os olhos com o frio do polo norte batendo em seu rosto. Ele se levanta sem entender nada. Quando leva sua mão a cabeça ele vê os selos de coamnco em sua mão direita se lembrando da situação. Também olha em sua mão esquerda onde agora a uma pequena marca em seus pulso. Não sabendo nada sobre os corpos ou sobre os destroços em sua volta.  Ele se levanta e vai até Berserker

Cara, Você está bem? - Ele pergunta para o homem alto em sua frente - Pode me dizer porque você foi invocado com a merda de um dragão.

Berserker estava rindo com o corpo atolado em neve, o frio não o incomodava de forma alguma, parecia até contente em estar rodeado pelos ventos gelados. Ele se levantou ainda risonho, parando apenas com o demonstrar de preocupação de seu mestre. O servo levantou uma mão mantendo um sorriso em seu rosto com seus olhos fechados. Estava sinalizando para que parasse de se preocupar tanto, pois estava mais do que bem. O loiro se sentou em pernas de índio e braços cruzados, ele apenas deu de ombros quanto a segunda pergunta de seu mestre.

- Seja o que tiver causado isso, não se preocupe, dragões são apenas andorinhas gigantes. - Afirmou com firmeza. Aquilo era seu modo de dizer ''deixa com o pai''. - No entanto, devemos nos preocupar com nossa localização e sua saúde, mestre. - Disse preocupado com o mago claramente mais fraco e despreparado para o frio rigoroso de seja lá onde eles se encontravam no momento. - Se precisar, eu posso esquenta-lo! - Berserker começou a rir novamente.

Antônio também começa rir da piada de Berserker mas rapidamente se lembra da situação.

Hahaha. Essa foi boa mas prefiro recusar. Infelizmente você está certo. Não vou durar muito nesse frio - Ele olha em volta pelos destroços quando vê um vagão... Ou o que restou dele - Olha. Podemos ficar ali por enquanto. Não é muito, Mas é melhor que ficar aqui fora.


Já dentro dos destroços ele começa a juntar o carvão do que antes era as peças de madeira decorativas do trem 

Você deve ser o herói Beowulf. Eu sei que você manja mesmo é de porrada, Mas você poderia dar uma procurada nos destroços em busca de algum sobrevivente ou de algumas roupas de frio por favor. O vagão ainda está morno então seja lá o que aconteceu não faz tanto tempo.


Antônio retira uma pequena pedra vermelha de seu bolso e a coloca no chão. Após alguns segundos ela começa a entrar em combustão e pegar fogo como um pedaço de carvao. Ele junta o material que ele coletou e faz uma pequena fogueira e se senta proximo para tentar se aquecer

Beowulf deu de ombros enquanto seguia seu mestre até o vagão, assistindo-o fazer sua fogueira e pedi-lo para procurar por sobreviventes. O berserker assentiu e foi em direção ao resto dos destroços, usando de sua força bruta para retirar escombros do caminho, socando paredes dos vagões para abri-los e até mesmo levantando-os um pouco para poder olhar abaixo deles. O loiro coçava sua cabeça em pensamento, estava aproveitando por um segundo para pensar no acontecido com o dragão... a lembrança o acertou como uma pedra, fazendo-o gritar de frustração e chutar um pedaço do trem pra longe. Na real, ele quase gritou o que era a criatura, mas não era TÃO burro assim.

Caso encontrasse alguém, ajudaria-o a se recompor o bastante para que pudesse responder algumas perguntas, caso encontrasse alguém desmaiado, levaria-o até seu mestre.

Conforme anda pelas ruínas, Berserker não vê nenhum sobrevivente, a maioria dos passageiros está completamente morta. Até que uma placa de metal faz barulho à sua direita.

Beowulf olhou meio indiferente para a placa de metal se movendo, coçou sua cabeça e deu de ombros. Ele se aproximou da placa calmamente, fazendo uma de suas armas aparecer em sua mão esquerda e usando a direita para pegar a placa.

Ao tocar a placa, Beowulf tem um mal pressentimento: sua garganta sendo imediatamente cortada por uma espada. Uma visão proporcionada por sua Skill Instinct.

O berserker lentamente se afastou da placa de metal e convocou ambas as suas armas, tomando uma postura de combate. Ele olhava em volta com os dentes cerrados e uma expressão de raiva.

- Saia de seu esconderijo e me enfrente como um guerreiro de verdade! - Pronunciou enquanto saltava contra a placa de metal em um ataque de estocada de cima a baixo com a arma que mais se parecia com uma clava, mantendo a outra livre para se defender do possível ataque vindo da real localização do oponente.