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    O Enforcado

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    Mensagem por spectro Seg 30 Jul 2018 - 5:25

    O dia estava chato, Dickens andava pela cidade Fork indo em direção ao bar, acabara de encerrar o dia de trabalho, desta vez não era caçada de monstros, ele estava carregando o depósito de milho, uma safra boa de milho de uma fazenda aqui perto, ia em direção ao bar, pois sabia que lá poderia arranjar outro trabalho ou então relaxar um pouco, o mural no bar, um cantinho onde as pessoas colocam seus "Procura-se alguém pra fazer algo" era de grande ajuda em momentos de crise econômica. ( Para saber mais sobre as pessoas e a cidade leia o Cenário do Jogo Cidade Fork, depois volte e continue lendo aqui).

    Dickens atravessou a rua de terra, a Cidade Fork já era seu lar a três meses, foi aqui que foi jogado pelo tal Espectro e aqui ficou, no lado Oeste da Cidade existe uma cadeia de montanhas, a distância é tão grande que só sendo muito corajoso para tentar ir para lá, poucos tentaram sair da Cidade, dizem que apenas um voltou vivo, porque desistiu a tempo, mas viu seus companheiros morrerem um a um na mão de demônios do deserto, o Espectro instituiu uma lei aqui e se seguissem poderiam ficar seguros em torno das casas existentes na cidade. Fork não era murado e por alguma razão os monstros não entravam aqui, mas nas estradas era algo diferente.

    Falando em estradas haviam duas, duas que iam para fora da Cidade, uma delas era a estrada da Caveira, era a estrada considerada mais segura, apenas algumas estacas nas laterias com crânios nas pontas pendurados que assustavam, porém o ataque de Monstros era menor que na outra Estrada, a Estrada do Vigia, muitos morreram ali, inclusive Hideo.

    Segundo as leis toda pessoa que é trazida aqui deve se alocar em algum trabalho e ter a chance de se sustentar por si só, uma pessoa instituída pelo Espectro dominava a lei, este era o Xerife, o Homem com a Dark Rabbit, o revolver com poder de fogo destruidor de Demônios, Dickens tinha a outra arma com essa capacidade, era uma espada, uma arma que Espectro disse que devia ficar com ele, o Xerife mesmo o tinha dito isso.

    Dickens viu o Demente na rua, ele via as pessoas passando e apontava para elas e dizia:

    - Morto!!!

    Apontava para outra pessoa e dizia a mesma coisa...

    - MORTO!!! - E caía na risada...

    - Hahahahahha, Morto!!!! Hahahahaha!!! - Como um louco começou a dançar no meio da estrada, girava o corpo e cantava alto.

    - SAMBALÊLÊ PRECISAVA É DE UMAS BOAS PALMADAS!!!! SAMBA SAMBA SAMBA LÊLÊ SAMBA SAMBA SAMBA LALÁ...

    E assim prosseguiu sua cantoria, depois viu uma senhora com uma criança e apontou para a criança e gritou novamente o "Morto" a criança se virou e mostrou o dedo do meio para o Demente, ele riu alto, até que olhou para o Caçador indo ao bar, o Demente correu até ele e tentou segurar sua mão e falou:

    - Não deve andar na estrada da caveira, deve ir pela estrada do vigia, nunca andar na estrada da caveira sabia?... - Ele o soltou e começou a correr pela rua e a cantar novamente batendo palmas e girando no meio da rua.

    Dickens chegou no Saloon, havia alguns velhos jogando cartas em uma mesa, cortesia do tão falado Espectro aquelas abençoadas cartas, Brutus estava no balcão e bem no canto do bar estava a velha cartomante lendo a sorte de um outro bêbado qualquer, todos o olharam quando abriu as portas e entrou, Brutus começou com as graças:

    - Vejam só quem veio tomar um copo de leite, quer com açucar neném??? Hahahaha, sua mãe devia beber mais que você...

    Alguns riram, outros respeitaram a arma que carregava nas costas.

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    Mensagem por Obsservador Seg 30 Jul 2018 - 13:47


    Dickens não estava tendo um dia fácil, mas também não era dos piores - ainda. Somente enfadonho: Não é que tivesse preguiça de trabalhos braçais, é que normalmente este tipo de serviço deixava sua mente vaguear a esmo -  o que nunca levava a um bom caminho.
    Primeiro o demente do Iwanbu vem lhe aprontar uma das suas, apesar que, no caminho até a taberna, concordou com o que ele dissera: haviam lhe dado uma arma capaz de matar demônios, nada mais justo que fizesse uso da mesma na estrada mais perigosa. Agora para completar seu momento de relaxamento, recebia uma bela recepção de Brutus, o dono do local.





    O Enforcado D2c6a87545103fcda5aac62eca07711a
    *Com a espada larga nas costas e um cigarro de palha a queimar  na boca ele segue até o balcão em silêncio com seus olhos profundos como a noite, aproximando-se do taberneiro, sopra a fumaça na fuça dele e apaga o fumo na bebida. Após sentar-se quebra seu silêncio* --Para de gastar saliva com comentários inúteis e me serve uma boa bebida logo. *ele diz com sua voz rouca*


    Dickens bem sabe que nunca é uma boa ideia contrariar atendentes e taberneiros, principalmente quando é o único saloon de uma cidade a qual ninguém pode abandonar. Porém não havia como ser de outra forma para conquistar um mínimo de respeito do homem.

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    Mensagem por spectro Qua 1 Ago 2018 - 14:17

    Depois que recebeu a baforada de fumaça, Brutus correu os olhos em Dickens por alguns segundos, depois se virou para pegar a garrafa, achou uma bem especial e disse:

    - A mamãezinha não deu de mamar hoje não é? Mas não se preocupe, tenho uma coisa bem nutritiva pra você, olha aqui. – Ele bateu o fundo da garrafa na mesa e girou a garrafa para mostrar o rótulo, o problema não era o rótulo, mas tinha uma cobra dentro do recipiente e ela parecia ter três cabeças.

    - A cobra de três cabeças do deserto, Espectro próprio me trouxe essa garrafa, só em ocasiões especiais eu abro esta tampa para servir alguém, ou então se ele me pagar um bom preço, hoje pra você vou fazer mais barato, se tiver coragem é claro de tomar e não for um Nenensinho.

    Quando o gordo tirou a tampa da garrafa um cheiro de álcool misturado com peçonha inundou as narinas de Dickens, ele encheu uma dose no copinho a frente do caçador.

    - Sabe por que hoje é um dia especial pra você? O Xerife, ele veio aqui te procurar, pessoalmente, não mandou os dois capangas mariquinhas, ele veio ao vivo, disse que se você aparecesse aqui deveria informá-lo que deve ir a delegacia o mais rápido possível o assunto é sério.

    Um barulho de cadeira, alguém se levantou, os passos desordenados e barulhentos fez o caçador perceber que vinha em sua direção, ao lado dele a cartomante se sentou, embaralhou suas cartas e pediu que ele puxasse uma:

    - Vamos puxe uma, e depois mais outra, se o Xerife quer te ver é possível saber se a visita vai ser boa ou ruim, vamos... – A velha sorriu colocou as cartas diante dele para que ele escolhesse de livre e espontânea vontade.

    Na mesa dos velhos jogando um deles gritou Bisca!!! E os outros amaldiçoaram todos os santos por terem perdido a partida, mas as cartas estavam sendo embaralhadas de novo para uma nova rodada, as cartas de Margareth ainda silenciosas na frente de Dickens, prontas para dizerem a "verdade", isso se ele acreditasse nessas coisas.

    Brutus começou a lavar copos na pia e gritou:

    - São 2 peças a dose...

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    Mensagem por Obsservador Qua 1 Ago 2018 - 16:00

    Dickens de imediato sente o cheiro da bebida após a garrafa estar aberto, um cheiro forte e que já era entorpecente o suficiente para deixar um iniciante bêbado, mas isto não o assustava. Estava acostumado a beber desenfreadamente na esperança de desmaiar e conseguir uma boa noite de sono, porém não tinha o costume de fazê-lo logo cedo pela manhã - considerava esta uma atividade dos preguiçosos e viciados na bebida. Por outro lado não estava nem um pouco acostumado a ter a atenção do xerife, o que lhe pegou de surpresa - algo que ficou evidente em sua face quando cerrou os olhos após ouvir o comunicado de Brutus. "Pessoalmente" ele pensou.
    Dickens estava pronto para recusar a bebida, não queria iniciar sua prosa com o xerife com um hálito fedendo a álcool - ainda mais um tão forte - quando ouviu um barulho de cadeira se arrastando e a presença da Senhora Cartomante ao seu lado exalando um cheiro agridoce a competir com a bebida sobre a mesa. Desviando seus olhos do balcão para a mulher ele observa as cartas dispostas a sua frente: "Quanta baboseira" ele pensa. Mas ainda assim...







    O Enforcado D2c6a87545103fcda5aac62eca07711a
    *retira uma carta, colocando-a sobre o balcão, e em seguida outra, pondo-a ao lado da anterior. "Nada aqui é muito normal, mas se é verdade que todos aqui tem um propósito, talvez..."
    Normalmente Dickens é cético quanto a tais assuntos, mas Hunter participa de jogo já que está vivendo em um mundo onde é assombrado por demônios.
    A bebida ainda repousa sobre a mesa, agora com duas cartas ao seu lado, enquanto Brutus lava sua louça e Dickens, sentado em frente ao balcão aguarda a profecia da velha enquanto encara as cartas

    Rolagem carta:
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    Mensagem por spectro Qui 2 Ago 2018 - 3:25

    O Enforcado Old_West_Saloon_by_Halo34

    As duas cartas na mesa foram viradas, uma delas chocou o velha senhora, não era uma carta tão favorável assim, ela o olhou séria, mas depois deu um sorriso.

    - Meu filho!!! Parece que a coisa pode engrossar um pouco, você tirou na primeira carta o Enforcado, isto aqui na cidade de Fork, nesta terra de ninguém puxar esta carta, acho que haverá problemas, problemas que o Xerife pode te trazer, ou será que é problemas pra você? Não, acho que não, pois a próxima carta é a Imperatriz, talvez uma donzela em seu caminho, ou uma donzela em perigo estará em seu caminho, de qualquer modo deve estar atento a perigos, acho que você estará seguro, mas a donzela ou seja quem for a Imperatriz, pode estar em dificuldades, de qualquer forma parece que a visita ao Xerife não será uma coisa ruim... Bem isso foi uma cortesia, até mais...

    A Velha se levanta e começa a arrumar suas cartas, Brutos acendeu seu charuto e continuou a trabalhar, os velhos ainda a jogarem a tal de Bisca, o céu lá fora escurecia com nuvens negras, mas não havia sinal de trovões, raramente chovia ali.

    - Acho que deve ir logo ver o Xerife, ele não gosta de esperar muito, ah mas que praga, é o demente de novo. - Brutus praguejou e na porta do Saloon o Demente apareceu e entrou, ele começou a correr em volta das mesas e jogou algumas cadeiras no chão, a velha estava saindo quando o deficiente levantou sua saía e apareceram as calçolas da velha.

    Ela Praguejou e ameaçou bater nele com o cajado, mas quase caiu devido a perna manca, Iwanbu correu sorrindo e derrubou as cartas dos velhos que levantaram todos de uma vez, Brutus saltou do outro lado do balcão e gritou:

    - Muleke desgraçado fio duma égua, ou você para aí mesmo ou eu vou te capá muleke sem vergonha se não parar de aprontar vai ficar sem almoço viu...

    Iwanbu correu para fora do Saloon percorrendo a rua de terra, foi embora se esconder ou aprontar com outra pessoa...
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    Mensagem por Obsservador Qui 2 Ago 2018 - 14:31

    Dickens sorri ao ouvir o aviso da velha: mais problemas para sua vida, algo comum para um cara amaldiçoado como ele. Porém fica intrigado com a menção a uma mulher/imperatriz "O que diabos ela quis dizer com Imperatriz?" ele fica a imaginar quando o aviso de Brutus o acorda de seu devaneio. Olhando para Brutus a lavar sua louça e queimar seu fumo, vira a dose da bebida pestilenta à sua frente "Que se dane" e, após ter a garganta rasgada pela bebida e o estomago aquecido, deixa as moedas pertinentes ao taberneiro sobre o balcão. Levanta-se para retirar do saloon quando começa a zorra toda do demente.
    Após o dono do estabelecimento enxotar a criançona para fora, em pé ele demora tempo suficiente para acender um fumo para si - e torce para ser tempo suficiente para não topar com Iwanbu lá fora - então retira-se dizendo:
    O Enforcado D2c6a87545103fcda5aac62eca07711a
    --Guarde outra dose dela pra mim, mais tarde certamente irei precisar de um gole após o encontro com o xerife.
    Hunter parado na porta do Saloon com sua espada nas costas e seu fumo queimando na boca lembra-se das palavras do Demente e decide ir pela Estrada do Vigia sentido delegacia para encontrar-se com o xerife Hexington.
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    Mensagem por spectro Sex 3 Ago 2018 - 15:02

    Trilha sonora da cena:

    Dickens sai do Saloon e anda lentamente para a delegacia, seu dia hoje já começara agitado, enquanto chegava no centro da cidade pôde ver a forca, a corda balançava de um lado a outro, a estrutura de madeira estava firme e bem acima dos olhos do Caçador, nunca viu alguém ser enforcado aqui, mas sabia que essa era a lei da Cidade, a única lei, aquela imagem lhe fez recordar as cartas da velha, "o enforcado", algo o deixava desconfortável. Ele por um momento não conseguiu desviar a atenção da corda e da estrutura de madeira, neste caminho a cidade estava vazia, nem sinal do Demente nem de ninguém, parecia um local deserto em que somente Dickens andava solitário e vazio por dentro.

    Dickens tentou desviar os pensamentos, mas não conseguiu, sentiu algo puxar sua calça, uma mão, e um cheiro pútrido, ao olhar para baixo um arrepio lhe percorreu a espinha, ficou paralisado alguns segundos ao ver o que era, aquilo o pegara de surpresa...

    ?????:

    Uma figura podre e de olhos profundos escuros, sangue se misturava a sua pele, Dickens desviou o olhar e viu uma garota em pé na estrutura de madeira, ela exalava o cheiro de morte, Dickens apenas conseguia mexer a cabeça, já havia enfrentado monstros, mas agora parecia diferente, não parecia medo o que sentia, mas seja o que fosse não o deixava se mexer, a garota estava desfocada, sua visão parecia o enganar, ela se aproximou.

    Garota Estranha:

    O garoto zumbi a segurar as pernas de Dickens, a garota estranha a chegar perto dele, ela então apontou para a forca e lá estava uma nova personagem amarrada a arame farpado e com a corda em seu pescoço, ela clamava ajuda, não, ela parecia falar o nome do Caçador...

    - Por que Dickens...? Por que?....

    Mulher Presa:

    De repente tudo aquilo desapareceu com um barulho que veio a direita do Caçador, era uma moça bonita, a filha de Soraya a velha Rabugenta, a garota de cabelos loiros e lábios vermelhos havia caído e deixou o balde de água esparramar no chão, sua saia rasgou um pedaço no joelho, os monstros de Dickens desapareceram e ele conseguia se mexer novamente, nada daquelas "Aparições" estavam ali, nenhuma mulher amarrada ou com a corda no pescoço, nem garota estranha desfocada nem zumbi, tudo desapareceu rápido como tinham aparecido, tudo em volta estava normal, nada de monstros apenas a velha Cidade De Fork, no chão a garota levantou um pouco a saia para ver se rasgara o joelho e assim revelou suas lindas pernas torneadas, Hideo perdera um grande partido ao morrer. Ela vinha da Estrada do Vigia que cortava a cidade e ia para fora dela passando pela estufa e seguindo uma trilha perigosa a diante.
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    Mensagem por Obsservador Sáb 4 Ago 2018 - 12:24

    Sentia a visão um pouco turva e a cabeça latejava de dor. Seus olhos ficavam divididos entre a bela moça Soraya e a forca vazia, imaginando se o que vira fora real ou ele estivera sonhando em pé... nada fazia sentido.
    O Enforcado D2c6a87545103fcda5aac62eca07711a
    *Caminha para ajudar a moça a levantar-se do chão, estende a mão para ergue-la e diz com sua voz rouca e profunda* --A senhorita não devia andar por essas bandas. O que faz por aqui?

    Hunter fica intrigado por Soraya estar perambulando pela estrada do Vigia, normalmente os habitantes evitam este caminho a todo custo. E mais intrigado ainda pelo acontecimento anterior... realmente nada faz sentido no momento.
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    Mensagem por spectro Sáb 4 Ago 2018 - 16:29

    A garota se apoia no caçador e se levanta envergonhada, seu rosto ficou rubro por alguém presenciar sua queda:

    - Oi... Eu... Estava com o balde, estava carregando água como de costume, para as pessoas da cidade, a estrada do vigia é onde fica a estufa, que ajudo com os frutos, enquanto estivermos dentro da Cidade a estrada não é um perigo, o problema é quando se sai de Fork, a estufa fica lá fora e é bastante perigoso lá... - Ela baixou a cabeça como se uma lembrança fria e dolorosa invadisse sua mente, ela levantou rápido os olhos como se tivesse se lembrado...

    - Nossa!!! Vou ter de ir ao poço novamente, pois o balde derramou, caramba como sou desastrada, desculpe-me mas tenho de ir...

    Uma voz veio de trás de Dickens...

    - Tire as mãos sujas de minha filha seu Bêbado nojento!!! Como ousa tocar nela? Se você a machucou...! - A ameaça pairou no ar quando a velha viu a saia rasgada de sua filha...

    Era Soraya a mãe de Haribell, ela estava furiosa ao ver a menina naquele estado.

    - Desgraçado Nojento!!! O que você fez??? Seu Bêbado imundo saia daqui, pensa que com essa espada pode fazer o que quiser???

    A filha Haribell tentou intervir...

    - Não mamãe, ele apenas me...

    - Esse sem vergonha nojento tentou algo não é...? Não vai me respeitar não? Hein? Vá embora seu porco...!!!

    - Mamãe por favor...!!!!

    E a bagunça se instalou ali no meio da rua, e quando parecia que ninguém havia na cidade, pessoas começavam a aparecer. O dia estava difícil para Dickens. Para completar apareceu outra pessoa na conversa, sua voz era rouca e grave, e dickens se perguntou, onde tava toda essa gente quando tinha aquelas coisas esquisitas aqui...

    Era um rapaz musculoso e coberto com uma vestimenta colada, era um dos ajudantes do Xerife. Jacks Castle.

    - O que está acontecendo aqui? - Mas ele percebeu que as explicações seriam variadas e nem sempre satisfatória, ele queria que a coisa acabasse ali, não queria ninguém enforcado hoje, nem mesmo a megera.

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    Mensagem por Obsservador Sáb 4 Ago 2018 - 20:37

    Dickens estava evidentemente atordoado ainda diante das visões que tivera, tanto que por um momento julgou estar na parte perigosa limítrofe da cidade... talvez com o tempo isso não se mostrasse tão errado. Por hora ele se via completamente encrencado. Odiava esse tipo de situação: toda a atenção voltada para sí entre meio a inverdades e acusações infundadas. "Merda" ele pensa consigo mesmo ao ouvir a velha chamar-lhe de bêbado imprestável, amaldiçoa-se por ter tomado aquela dose no Saloon ao ponto de levar a mão à boca para conferir o hálito.
    Permanece em silêncio olhando para a cara da velha Soraya enquanto a filha Haribel tenta acalmá-la.
    Ao ouvir a voz de Jack decide retirar-se da situação, pois possuía um encontro com o xerife agendado.
    O Enforcado D2c6a87545103fcda5aac62eca07711a
    *Caminha até próximo de Jack e diz* --A velha está estérica mais um vez, se precisar pegue o depoimento da filha e verá que não aconteceu nada para esse tumulto. Eu ficaria para resolver a situação mas o xerife mandou me chamar, e disse estar com pressa. *ele nem se quer aguarda a resposta do auxiliar e sai caminhando, deixando às suas costas toda a confusão para trás.

    "Hoje definitivamente não é um bom dia..."

    Eita:
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    Mensagem por spectro Dom 5 Ago 2018 - 18:23

    Dickens seguiu adiante, mas sentiu o olhar atrás de sua nuca, olhar de Jacks Castle, mas o homem o deixou ir, afinal tinha assuntos com o Xerife, a autoridade ali. Andou deixando o resto para trás e chegou a frente da construção de madeira que era a delegacia, afinal o que não era de madeira ali. Abriu a porta e de cara viu o Xerife sentado em sua cadeira com sua mesa a frente.

    A delegacia era uma construção modesta, tinha janelas em três paredes, exceto na que existia um outro cômodo com alguns arquivos, Hex estava preenchendo um cachimbo, mas não o ascendeu, deixou-o de lado quando viu o Caçador.

    Ray estava numa cadeira ao lado e se levantou com sua presença, Dickens entrou no local e havia uma cadeira na frente da mesa do Xerife, Hexingtom apontou para ela e disse:

    - Sente-se!!! – Não soou como um convite e sim como uma ordem.

    Ray trancou a porta atrás do Caçador e ficou parado nela de braços cruzados. Hex o olhou nos olhos bem profundamente, antes de Dickens se sentar, se fosse realmente o fazer ele começou a falar:

    - Tinha que olhar nos seus olhos, tinha mesmo, tenho algo importante a falar, algo que somente você e meus fieis ajudantes saberão, ninguém mais, Espectro lhe deu essa espada aí, e embora eu não confie em ninguém nessa Cidade exceto em Ray e Castle, vou lhe dar um voto de confiança por causa disso.

    Ele se endireitou na cadeira para ficar confortável, mas não ficou, a situação para ele era grave, muito grave.

    - Vou direto ao assunto!!! Mas eu precisava olhar nos seus olhos primeiro, vou dizer o que quero, essa noite, a Dark Rabbit foi roubada, ela estava em minha caixa de madeira ontem a noite e quando acordei ela havia desaparecido, sem arrombamentos, sem vestígio de nada.

    O Xerife estava totalmente desconcertado com aquela situação, a única arma capaz de destruir Demônios agora estava em poder de Dickens e se o Espectro retornasse e visse que a arma sumiu, poderia ser o Caos, ou a morte de muitos, o Xerife seria com certeza um desses muitos.

    - Vou te perguntar uma coisa!! Foi você? Me diga Dickens quem a levou foi você?
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    Mensagem por Obsservador Dom 5 Ago 2018 - 20:09

    Dickens estava tendo um dia péssimo que a cada hora parecia piorar mais.
    Mal chegara à delegacia, a pedido do xerife, e já lhe jogavam outra bomba no colo.
    Sentado, a mando do xerife, ele fica perplexo diante da nova acusação: roubo.
    O Enforcado D2c6a87545103fcda5aac62eca07711a
    --Por que diabos eu iria quere-la? Já tenho problemas suficientes por minha conta, não quero todo o peso da cidade nas minhas costas... Diabos! Nem a pau!!! *sua voz soa irritadiça só de pensar na possibilidade* --Pode perguntar por aí, passei a manhã carregando o depósito de milho e depois passei no Saloon quando recebi seu 'convite' *se explica* --Um monte de gente pode confirmar, inclusive o seu Jack. *Sentado à frente do xerife ele se propõe a ajudar* --Acreditando em mim ou não, precisamos chegar a fundo nisso. Sabe-se lá que tipo de problemas pode acontecer daqui pra frente...
    Lembra-se da visão que teve próximo à forca antes da confusão com Haribell e Soraya e fica a imaginar se haveria alguma ligação. Mas nada diz, ainda. Apenas torce para que seja só sua cabeça bagunçada ou toda a cidade estaria em perigo.
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    Mensagem por spectro Ter 7 Ago 2018 - 12:54

    O xerife apenas relaxa em seu assento e encosta as costas no encosto da cadeira e diz olhando pro ar:

    - Acalme-se Dickens, eu apenas tinha de olhar nos seus olhos para ter certeza, mas deve ficar tranquilo, pelo menos por enquanto, ninguém consegue sair daqui, isso quer dizer que a arma ainda está na Cidade, além disso, ninguém está com a corda no pescoço mais do que eu, se o revolver não aparecer eu vou pra forca com certeza, você diz que temos de chegar ao fundo disso e eu concordo, claro, por isso eu o chamei aqui, quero que você investigue, meus companheiros Jacks e Ray vão patrulhar a Cidade e como quem não quer nada tentar arranjar informações, você vai investigar, mas cuidado, não dê com a língua nos dentes, fica frio e investigue sem dar bandeira.

    Hex ainda assim parecia calmo, ele tinha razão, se o revolver não aparecesse a corda estaria literalmente em seu pescoço, mas ainda assim parecia calmo:

    - Eu sempre ando com a Dark Rabbit, então não poderei sair por aí sem dar suspeitas, eu fui até o Saloon lhe procurar, com o poncho para me cobrir e disfarçar, mas mesmo assim Brutus me olhava com desconfiança, por isso vou contar com vocês pra solucionar isso pra mim, quero que vão a fundo e achem minha arma e tragam ela pra cá junto com o safado que a roubou. Você será bem pago. E eu o chamei também por outra razão, se o safado que a roubou tentar usá-la a sua arma é a única que pode fazer frente a Rabbit.
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    Mensagem por Obsservador Ter 7 Ago 2018 - 18:35

    Hunter parecia mais preocupado do que o Xerife Hex e ele estranhava isso, a impressão que tinha era a de que Hex sabia de algo mais do que estava a dizer.
    O Enforcado D2c6a87545103fcda5aac62eca07711a
    *Mexia-se em sua cadeira desconfortavelmente antes de dizer* --Precisamos ser discretos para não gerar pânico na cidade. Então é melhor que seus homens tomem cuidado com o que falam... *ele olha para Ray, perfurando-o com seus olhos profundos e vermelhos.* --Avise seu companheiro. *então volta sua atenção para o xerife novamente* --Algum suspeito? Onde a viu pela última vez?

    O xerife acreditava piamente que a arma ainda estaria na cidade, Dickens torcia para ele estar certo. Porém a visão que tivera na forca ainda perpetuava sua mente com uma possibilidade de que a situação fosse pior do que se imagina. Mas nada diz a respeito.
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    Mensagem por spectro Ter 14 Ago 2018 - 15:09

    - Vamos por partes, a arma sumiu hoje de manhã, ontem fiz meus afazeres diários e a noite nem sequer fui ao bar, fui direto para casa, na verdade eu estava bem cansado pois fiquei até tarde aqui, ao chegar em casa coloquei a arma em uma caixa de madeira e a guardei em um baú que tenho a frente de meu guarda roupas.

    O Xerife começou a pensar...

    - Ontem a noite estava bem cansado então fui até a cama e deitei com minhas roupas mesmo, sem me vestir para dormir, e ao acordar, não havia mais arma no baú, a caixa de madeira havia desaparecido, olhei a porta, mas não havia sinal de arrombamento, corri para a janela e olhei, estava trancada por dentro, eu a abri violentamente, olhei em volta.

    Ele fez uma pausa para pensar mais um pouco:

    - Não havia ninguém por perto, fui destrancar a porta e olhei para fora, para ver se alguém estava por perto, não havia ninguém, depois entrei no meu quarto novamente e comecei a procurar a arma como louco, abri meu guarda-roupas e o baú no vamente também, olhei na mesa e em vários lugares, não a achei, então fui procurar meus ajudantes para comentar o caso.

    Hex se sentia desconfortável agora, olhou para o teto do lugar tentando decifrar o enigma, mas talvez não fosse tão imaginativo assim.

    - Eu não tenho suspeitos imediatos, mas nessa cidade não confio em ninguém, Brutus é um cara perigoso em minha opinião, mas não sei quem poderia ter tamanha coragem de fazer tal coisa, até mesmo o dono do bar, eu realmente não sei de quem suspeitar.
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    O Enforcado Empty Hunter, Dickens

    Mensagem por Obsservador Qua 15 Ago 2018 - 14:10

    Dickens remexe-se em sua cadeia à medida que vai ouvindo o relato do homem.
    Não parecia realmente um roubo comum, o que tornava a situação ainda mais alarmante.
    Ele escuta em silêncio durante todo o falatório e logo depois diz:
    O Enforcado D2c6a87545103fcda5aac62eca07711a
    --Não conheço ninguém da cidade que tenha a habilidade de entrar em lugar trancado e sair com ele trancado sem deixar um mínimo de vestígio. Muito menos sem acordar um homem são por perto, por mais cansado que esteja... *se remexe desconfortável na cadeira e olha ao redor buscando no cômodo algo até dizer* --Tem uma bebida por aqui? Vou precisar de uma para perguntar o que preciso saber....

    Como se o fato de externar seus pensamentos fosse pior do que a situação Dickens pede uma bebida para ajudar a desentalar sua próximas palavras.
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    Mensagem por spectro Dom 26 Ago 2018 - 18:45

    O Xerife se sente meio desconfortável quando Dickens fala a respeito do local, sua casa, depois com o pedido da bebida, ele se levanta e vai até o quartinho dos arquivos, trás uma garrafa e abre sua gaveta e pega um copo pequeno, na verdade dois.

    Coloca o líquido para o Hunter e para ele mesmo, e oferece um dos copos, Hex vira de uma vez o gole, antes que Dickens até mesmo pegue seu copo, e da aquela careta com a bebida forte. Mostrou os dentes, e voltou a pensar, depois falou:

    - Minha casa está livre para que possa investigar, esta aqui as chaves, pode ficar a vontade, somente não repare a bagunça pois eu mesmo revirei todo o local atrás da arma, então está uma bagunça, depois vim para cá... Acompanhe ele Ray até a cerca, depois pode voltar...

    O Xerife aguardou para ver se Dickens tinha mais algo a dizer, perguntar ou especular, Ray já havia saído da frente da porta atrás do caçador, já eram aliados depois desta conversa, pois Hex depositou sua confiança no caçador e mesmo assim se o ladrão ousasse usar a arma, a de Dickens era a única capaz de fazer frente a ela. O molho de chaves fez seu tilintar ao ser jogado na mesa, estava preso a uma argola de ferro pequena.

    - Eu quero que Castle venha aqui e faça um dos seus cigarros, o fumo agora cairia bem...

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    Mensagem por Obsservador Ter 28 Ago 2018 - 13:43

    O Enforcado D2c6a87545103fcda5aac62eca07711a
    *Dickens vira seu copo goela abaixo, cerra os dentes, e dá uma leve baforada para deixar o ardor sair* --Boa bebida! *elogia após bater o copo sobre a mesa. Já bebera outras mais fortes, como a peçonhenta do taberneiro Brutus. Com a coragem renovada ele ouve o resto que o xerife tem a declarar, recolhe a chave da casa do mesmo e levanta-se antes de perguntar sério* --Alguma vez já se ouviu falar de criaturas no interior da cidade?

    Já de pé, pronto para sair rumo a casa do prefeito, ele faz a pergunta com receio da resposta que virá.
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    Mensagem por spectro Dom 2 Set 2018 - 16:40

    - Hum... Não! Acho que até agora Fork tem a proteção do Espectro, mesmo sem muralhas esta cidade nunca foi invadida, por incrível que pareça, se a Dark Rabbit tem a ver com isso eu não sei, mas pense no caos que pode ser se não encontrarmos a arma e isso acontecer... Hmm...

    A face de preocupação retornou na face do Xerife que olhou para Dickens mais uma vez:

    - Por que pergunta isso? Por acaso suspeita de algo?
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    Mensagem por Obsservador Dom 2 Set 2018 - 22:21

    A resposta do Xerife deixa o amaldiçoado Dickens mais calmo.
    Certamente o que ele vira era fruto de sua imaginação perturbada pelo álcool e as noites mal domirdas.
    O Enforcado D2c6a87545103fcda5aac62eca07711a
    --Não é nada. Apenas uma pergunta tola...*já de pé ele caminha para a saída do escritório do xerife, passando por seu ajudante diz* --Vou dar uma olhada com meus próprios olhos no local, talvez tenha mais sorte do que vocês tiveram.

    E sai em direção à casa do xerife.
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