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    Mensagem por Van Bash Qui Ago 02, 2018 12:26 pm


    Onde estou?
    Localidade: Desconhecida Ano ????? Mês ?? Dia ??

    Os sonhos iam e vinham, muitas vezes de forma surreal e até mesmo bem vívidos. Asa revia cenas de seu passado em seus sonhos constantemente. Algumas vezes alguns pesadelos permeavam o seu dia e a sua noite. Não era uma tarefa fácil despertar de um Torpor. Algumas vezes a cainita sabia que estava em um, outras era mais difícil saber que estava adormecida.

    -Ela é um perigo! não devemos tê-la aqui - dizia uma voz de um homem rouca e calma no idioma Inglês que Asas conhecia.
    -Mas podemos usar ela... - Asa apenas ouvia as vozes de dois homens discutindo o que fazer com ela, a segunda voz parecia uma quase que um canto era de um tom agradável e reconfortador. Sua situação era algo totalmente assustadora, ficar assim indefesa,  a fome que a corroía até a sua alma e não se lembrar o que de fato estaria acontecendo com ela era realmente assustador.

    Em meio a um pesadelo, Asa via Jerusalém queimando, pessoas sendo queimadas e o cheiro forte de sangue. Algo dizia pra ela que o Cheiro não era no sonho, quando ela estava no meio da cidade pegando fogo o gosto do sangue estava em sua boca. Era um prazer que ela mesmo não sabia descrevê-lo, mas aquilo mexeu profundamente com ela, suas entranhas começavam a arder e a embrulhar então como em um suspiro Asa acorda.



    Intro Asa  Intro_14


    Antes que pudesse perceber o que estaria a sua volta ela continuava se alimentando, não sabia ao certo o que era, mas não tinha pulso e por sua experiência também não estaria morto a muito tempo, o sangue ainda estava fresco. Conforme ia saciando sua cede percebia que não matara o homem ao se alimentar, o pescoço dele já estava quebrado, o moribundo de meia idade estava nos braços de Asa quando percebe que sua besta estava calma, ela tornava a ter consciência de suas ações e podia perceber melhor o ambiente a sua volta. Ela parecia estar em um quarto todo de pedra, algumas velas ao longe faziam a iluminação do quarto, uma ampla coluna se estendia no centro e não havia quase nenhum móvel a não ser a cama, uma cadeira e duas estantes.
    Intro Asa  Quarto10

     

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    Mensagem por nobod¥ Qui Ago 02, 2018 2:14 pm

    Quanto tempo havia passado desde que minha consciência sucumbiu ao Torpor?”, se questionava enquanto


    Os sonhos iam e vinham, muitas vezes de forma surreal e até mesmo bem vívidos


    Os sonhos apesar de parecer algo pueril, eles são de fato a chave para abrir a mente. E, neste caso, abriam a mente de uma vampiro confusa e perdido.

    Seu tímpano atrofiado era regado de novo com a preciosa e escarlate vitae cainita fazendo escutar vozes. “O que estão falando? É inglês”, ponderava ainda dormindo acordada enquanto ouvia dizerem


    -Ela é um perigo! não devemos tê-la aqui - dizia uma voz de um homem rouca.
    -Mas podemos usar ela… - a segunda voz parecia uma quase que um canto era de um tom agradável e reconfortador


    É de fato cômico a audácia humana em predizer e determinar o futuro de seja lá o que for. O destino é uma energia indomável como o fogo. Não se pode contê-la. Não se pode aprisioná-la. Pode-se apenas liberá-la e deixar queimar tudo. Estes, contudo, desafiavam tal ente superior ao mesquinho homem tramando algo sobre Asa, como se ela fosse um objeto. Contudo


    Sua situação era algo totalmente assustadora, ficar assim indefesa,  a fome que a corroía até a sua alma e não se lembrar o que de fato estaria acontecendo com ela era realmente assustador


    Sua situação era parecida com a morte. Era como se seu espírito retornasse ao corpo em meio aquela letargia sobrenatural e pesadelos. No mais assustador deles, Asa se via na sua terra natal, A Cidade Santa, enquanto o fogo, novamente este ente, queimava tudo e todos, como aconteceu com Sodomah e Gomorrah, ou na Roma do pyro-crazy Neuro. Seus sentidos recobravam. Seu olfato.


    cheiro forte de sangue.Algo dizia pra ela que o Cheiro não era no sonho, quando ela estava no meio da cidade pegando fogo o gosto do sangue estava em sua boca


    Era impossível não deixar levar por isso. Sangue, o ouro vermelho para ela e todos os cainitas. Asa emitia gemidos, suas juntas tremulavam de prazer e seu corpo contorcia de êxtase.

    E quando dá-se conta, está com suas presas fincadas num moribundo. Atônita, percebe que


    não tinha pulso e por sua experiência também não estaria morto a muito tempo, o sangue ainda estava fresco [isto é quentinho]


    Sua natureza já questionava sua consciência. “O matei?”, se perguntava lançando o corpo assustada e percebendo que


    não matara o homem ao se alimentar, o pescoço dele já estava quebrado


    E


    Asa quando percebe que sua besta estava calma, ela tornava a ter consciência de suas ações e podia perceber melhor o ambiente a sua volta


    Caminhava, então, com cuidado para não fazer barulho e despertar atenção dos estranhos. Seus pézinhos descalços iam pelo chão duro e frio do estranho quarto de pedra com


    velas [e alguns móveis]


    Não sabia quem são, o receio, portanto, era um sentimento natural. Mas, seus olhos bem desenhados e sedutores viam o corpo do homem. “Foram eles que deixaram esse alimento para mim?”, se questionava duvidando da má intenção dos portadores das duas vozes contrastantes. Asa, caso haja alguma outra saída do recinto, buscaria primeiro fugir dali. Mas, caso não haja e percebendo que se encontrava presa, pegaria as velas e incendiaria a cama na esperança que o desespero abrisse uma saída para ela, após se esconder atrás da coluna e se colocar a correr para longe dali.


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    Mensagem por Van Bash Seg Ago 06, 2018 3:38 pm


    Um desconhecino no escuro
    LOCALIDADE: DESCONHECIDA ANO ????? MÊS ?? DIA ??


    Mesmo sua mente martelando a única coisa que pensava era de como sair dali. Mas logo passada a euforia da alimentação, outra coisa permeava os pensamentos de Asa, como havia parado ali?

    E em uma observação rápida só conseguia imaginar uma única saída, que era pela única porta que se encontrava ali. E em uma observação rápida, consta o que já sabia, a porta estava trancada.

    Então Asa olha fixamente para a chama bruxuleante da lamparina que estava em um dos moveis. Em um momento o calor o faz pensar duas vezes antes de se aproximar, mas não impede de se aproximar e pegar a lamparina.


    Intro Asa  Lampar10


    Lentamente vai para frente da cama, estava reunindo toda a coragem de si para fazer aquele ato de loucura, então se lembra de seu sonho todos queimando, e em sua mente vislumbrou o que aconteceria se ateasse fogo na cama, o quarto todo incendiado e ele preso junto com as chamas e ali seria seu fim. Seu coração acelera seus instintos aguçam, e a queimação nas entranhas antecedem a perca de controle, mas Asa se concentra e por um ato de sua vontade ele esfria o ímpeto da besta que tentava assumir o controle no momento desesperado.  

    Então o silêncio do quarto é quebrado.

    -O que você está tentando fazer? – disse uma voz rouca que estava atrás de Asa e em frente a porta trancada.

    Asa se vira e pode ver quem estaria ali, mas como ele chegou ali e quem era ele?


    Intro Asa  Thomas10

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    Mensagem por nobod¥ Ter Ago 07, 2018 1:14 am

    Asa tinha muitas dúvidas, mas no momento algo mais lhe preocupava. “O que querem de mim?”, pensava ela enquanto caminhava ouvindo a conversação que vinha do outro cômodo através da porta.

    A mesma que, graças à luz da vela iluminando aquele quarto escuro, mostrava a lingueta trancada trancando, também, a sua liberdade. “Por que me prenderam aqui?”, se questionava.

    Assim como a lamparina acendia, a escuridão da sua mente era acendida por uma idéia. Uma pyro-idéia. A mesma que deve ter tido o suicida do Nero. Libertar-se através e pelo fogo.

    Aquela chama bruxuleante dançando sob seus olhos. “Creio que isso me ajude sair daqui”, pensava Asa enquanto seus delineados e sedutores olhos refletiam o brilho do fogo, e até parecia que ele consumia seu espírito. Mas consumia.

    Ele podia se ver em meio aquela chama queimando. Os seus cabelos e suas roupas queimando como folhas secas. A sua carne carbonizando e exalando aquele cheiro peculiar de carne assada. “Eu preciso”, pensava Asa enquanto

    seu coração acelera seus instintos aguçam, e a queimação nas entranhas antecedem a perca de controle, mas Asa se concentra e por um ato de sua vontade ele esfria o ímpeto da besta que tentava assumir o controle no momento desesperado

    Ficava claro que era incapaz de dar cabo aquela pyro-crazy idéia.

    Então o silêncio do quarto é quebrado

    Ainda segurando o castiçal com seus pézinhos descalços no chão duro e a luz iluminando seu rosto quase angelical emoldurado pelos seus longos cabelos, Asa assustada arregalava seus olhos deixando escapar um breve suspiro ao ser abordado daquela forma, e por aquela estranha figura.

    -O que você está tentando fazer?

    -”O que vocês me privaram”, responde categoricamente e fazendo uso do poder de sangue da sua linhagem que permite aguçar seus sentidos (-1 PdS).

    Caso percebesse qualquer sinal cainita no indivíduo, como a característica palidez, Asa se aproximaria gentilmente e tocando seu rosto, para descobrir mais informações sobre ele através de outro poder de sua linhagem que permite descobrir coisas pelo toque ou paladar (-1 de PdS), perguntaria apontando-lhe o fogo para assustá-lo:-”Por que me prendeu aqui? Qual seu nome, Mister?

    Mas, se caso não ficasse claro se era um vampiro, então Asa lhe tocaria fazendo uso do poder de sangue da sua linhagem que é capaz de fazer algo dormir (-1 de PdS). Era uma alternativa para sua fuga, bastaria apenas um simples toque.
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    Mensagem por Van Bash Sex Ago 10, 2018 2:31 pm


    Informações perigosas
    Quarto no calabouço



    Intro Asa  Thomas11



    A figura sinistra a frente de Asa fica parado sem mostrar nenhuma reação. A cainita se concentra e a podridão toma conta do quarto, mas não era um odor comum e Asa conseguia sentir mais do que muitas pessoas, ele sentia o cheiro de sangue, merda, decomposição, e mais uns quatro outros cheiros nada agradáveis. Fica insuportável manter a concentração com um odor desses. O monstro a sua frente pela primeira vez esboça uma expressão revelando um meio sorriso pela descoberta de seu mau cheiro, por sua sorte ela não precisa respirar e automaticamente desativa esse sentido deixando-o voltar a seu estado natural: um sentido morto e atrofiado.

    Então Asa decide se aproximar da criatura para colher mais informações.

    -Se você der mais um passo quebro suas pernas e braços. Não fui contratado para te tirar inteira daqui. Acredite que adoraria destruir essa sua beleza tão frágil – a voz arranhada e direta revela a Asa um perigo eminente ele não sabia se era só conversa fiada ou se a criatura era capaz de fazer o que falou, mas um calafrio sobe na sua espinha e a faz não dar outro passo. Parando no mesmo momento no qual o monstro a ameaçara.

    ---------------------------------------------------------------------------------------------
    Off: O teste de intimidação obteve 2 sucessos. Se Asa quiser prosseguir deve obter 2 sucessos em um teste de Coragem dif 6

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    Mensagem por nobod¥ Sex Ago 10, 2018 4:59 pm

    Era uma explosão de cheiros, de sapro-odores dos mais variados e insuportáveis. “Argh, que fedor”, pensava Asa lamentando-se da idéia de ter aguçado seus sentidos levando sua delicada mão ao nariz e, rapidamente, desfazendo-se disso. “Será que é dele, do quarto ou desse lugar?, se questionava ele.

    O sujeito, contudo, sorri à reação de Asa. Isso deixou-a ainda mais confusa, pois não sabia se sorria de deboche ou de descoberto. “Não me recordo de ter encontrado outros de minha espécie tão estranhos e… fétidos”, ponderava ela instantaneamente à reação dele.

    Exatamente por isso, ela ia em direção dele com seus frágeis dedinhos na intenção que tocassem seu feio rosto descoberto. Porque de cheiro era Asa incapaz de discernir o que era cainita ou não. Afinal, todos fedem, as suas almas.

    Antes que ele pudesse tocar o rosto do estranho, este o adverte em tom ameaçador:

    -”Se você der mais um passo quebro suas pernas e braços. Não fui contratado para te tirar inteira daqui. Acredite que adoraria destruir essa sua beleza tão frágil”

    A vida de Asa pós morte não estava sendo fácil; e, nem para seus semelhantes de linhagem sanguínea. ‘Da glória ao fim da noite para o dia’, poderia ser este um breve resumo para se pôr numa urna fúnebre para os da linhagem de Asa.

    Ai”, pensava ela diante da clara ameaça recolhendo sua mão e parando poucos centímetros do sujeito. A luz do candelabro que Asa segurava, o qual pretendia usá-lo para incendiar a cama e o colchão para escapar daquele pseudo quarto, iluminava a face de ambos. De um lado o estranho, fedido e encapuzado sujeito; e, do outro, a personificação da beleza, de um anjo, do esplêndido e do belo. Que conversação​ alegórica.

    Contratado? Quem o mandou?”, se questionova Asa enquanto o observava por alguns milésimos de segundos. A sua outra natureza, a monstruosa, já lhe soprava coisas tenebrosas para fazer contra, além de feio e fedido, ousado sujeito que lhe ameaçava. “Se quisesse me matar teria feito quando ainda estava em torpor; além disso, a porta não foi aberta”, ponderava ela concomitantemente às suas perguntas direcionadas para ele:-”E por que já não fez isso, Mister? Oportunidade não lhe faltou, tenho certeza. Mas, creio que sua grotesca presença não seja para dar cabo da minha existência. Porque se for, devo confessar que é um péssimo assassino”.

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    Mensagem por Van Bash Ter Ago 14, 2018 1:58 pm


    Uma saída oportuna
    Corredor do calabouço

    A criatura estava a frente de Asa e não esboçava nenhuma reação causando um incomodo na cainita. Então como se ela não estivesse ali o ser dá as costas para ela retira um molho de chaves e abre a porta.


    Intro Asa  Dungeo10

    -Não sei ainda como você ainda está aqui, geralmente pessoas como você simplesmente são destruídas. - faz uma pausa - Dar informações é o meu trabalho e se pensa que te darei uma informação de graça você é mais tola do que imaginei. - a voz rouca fala sem nenhuma pretensão.



    Então o monstro sai pela porta e some na escuridão do corredor.




    Intro Asa  Corred10




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    Mensagem por nobod¥ Ter Ago 14, 2018 4:30 pm

    As chamas tremulavam e o silêncio tomava conta do quarto. O estranho, fedido e encapuzado sujeito apenas fitava-o com seus olhos refletindo a luz como um par de estrelas. Ele não dizia nada. Asa aguardava uma resposta, ou quem sabe um ataque de mais outro mercenário contratado para lhe dar a morte final, em vão. Asa chegou sentir o sangue ferver, mesmo que levemente pois estava morta, quando o sujeito esboçou uma reação, mas era só uma meia volta e sacando um punhado de chaves enquanto resmungava:

    -Não sei ainda como você ainda está aqui, geralmente pessoas como você simplesmente são destruídas

    O sujeito, então, fazia uma pausa quando finalmente o miolo da fechadura estalava. Asa conhecia aquele som, era o som de destrancando a liberdade. Bastava apenas um empurrãozinho na porta e voilà. Mas, para o desagrado dela, o sujeito continua:

    -Dar informações é o meu trabalho e se pensa que te darei uma informação de graça você é mais tola do que imaginei. - a voz rouca fala sem nenhuma pretensão.

    -”E nem teria como te pagar, Mister” - respondia ela com um leve sorriso fechando-o rapidamente do rosto - “A propósito, você não disse seu nome, Mister, e nem o do meu libertador” - perguntava Asa na esperança de ter algum ‘norte’ em uma terra completamente estranha, pois não é esse o grande e paradoxal problema da liberdade? Mesmo livre ainda estará preso há algo.

    Estacionada no portal da porta, Asa apenas assistia o sujeito desaparecer nas sombras ignorando-a, como também a sua pergunta. A missão dele já estava completada, mas a de Asa… Ah, a de Asa, para o seu azar, apenas recomeçava. Ele até ponderava se não era melhor permanecer em um quarto seguro, ou livre com aqueles traidores à solta na noite. Contudo, era seu atual fardo e Asa tinha que, além de aceitá-lo, aprender com ele. “ó kén! Aní mekavé she; mas, e agora?, se questionava após fazer um leve esforço para mover seu diafragma atrofiado para soprar o fogo e atirando o candelabro para dentro do quarto, enquanto que fechava a porta. “ze haím meytan sagár et hadélet! Melhor ficar fechada, para não saberem rápido da minha fuga”, concluía depois de soltar a maçaneta e se colocando a caminhar pelo corredor escuro daquele calabouço.

    Asa, com receio de ser pega de novo por aqueles fortes odores, levaria um pedaço de trapo das suas roupas ao nariz antes de, de novo, aguçar seus sentidos*. Na esperança que esse dom possa lhe ajudar precaver qualquer bote, ou captura. “Primeiro, tenho que me assegurar que não há ninguém por aqui”, pensava como se aquilo fosse bem natural para ela. “Depois, encontrar uma saída”, finalizava ele​. E essa era a parte mais difícil, porque, como estava em um calabouço, a saída era 'pra cima e não 'pra baixo, pois senão seria fácil demais. Asa, então, usaria seus sentidos para encontrá-la através de sons que possa escutar, como de água, passos; e, até vibrações que pudesse sentir apalpando as paredes. Mas, claro, atento e pronta para que não pega de surpresa**.


    *:

    **:
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    Mensagem por Van Bash Qua Ago 29, 2018 3:39 pm


    UMA PODRIDÃO NA ESCURIDÃO
    ????????????




    Intro Asa  Asa12


    Ao sair Asa por mais que ative seus sentidos só via trevas, nesses corredores não havia uma única luz. A sua audição revelava gemidos de dor vindo de algumas portas, mas o cheiro ruim continuava, em uma direção. O lado oposto de onde o cheiro ruim estava mais forte tinha um leve cheiro ocre de suor e sangue.

    O cainita não sabia ao certo quantas direções haviam e poderiam ser tomadas então tateia a parede para tentar se localizar. Seu tato percebe a umidade nas pedras, ali deveria estar muito frio, mas não chegava ao extremo e a afeta-lo. Agora ela tinha duas escolhas a fazer seguir o odor fétido ou se aventurar pelo lado oposto do odor.


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    Mensagem por nobod¥ Sáb Set 01, 2018 8:41 am

    Somente alguns dos sentidos funcionavam bem naquele ambiente, o olfato, a audição e o tato por exemplo. Com o primeiro, mesmo levando um pedaço de pano ao nariz, era Asa atacado pelos cheiros que atravessavam as tramas do tecido, inevitavelmente reforçados pela agução. Com o segundo, os tímpanos mortos de Asa reverberavam os agonizantea sons de gemidos. Com o terceiro, Asa percebia, através da sua macia mão apalpando as paredes de granito, a umidade, fungos e algas.

    Eifo aní… Onde estou…”, era o que Asa se perguntava em meio aquela confusão de cheiros, sons e tatos. Ele precisava escolher, pois o corredor se dividia em dois. Um paradoxo entre morte e vida se apresentava para Asa. Mas quem pode afirmar que na podridão não está a vida, ou que transpiração e sangramento não seja a reação da morte? Alheio a isto, Asa era seduzido pelo odor ferroso característico do sangue seguindo-o.
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