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    [!ON!] Ato I: A Adaga Estelar

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    [!ON!] Ato I: A Adaga Estelar - Página 3 Empty Re: [!ON!] Ato I: A Adaga Estelar

    Mensagem por Iyue Dom Nov 18, 2018 2:07 pm


    Mesmo tentando manter um clima positivo, a dançarina também começou a sentir um desespero após algumas horas ali. As conversas aleatórias que tinha foram diminuindo, assim como o ritmo de suas canções. Cantava no momento uma canção de ninar, a canção da mais antiga memória que tinha, ignoranando o roncar de seu estômago. Fome não era algo estranho para ela, muitas vezes a trupe ficava com falta de dinheiro e não conseguia comprar alimento para todos. Ela mesma tinha passado seu prato de comida para que os mais novos conseguissem crescer saudáveis. Talvez fosse esse o motivo de ser tão miúda, mas isso nunca foi uma preocupação da cabeça dela.
    Quando escutou os passos, ela continuou a cantar, enquanto observava o mosqueteiro falar. Ela buscava compreender o que ele realmente tinha para dizer além da zombaria, e finalmente escutou seus pedidos. Olhou a sua volta, para seus companheiros, mesmo que tinha conhecido aquelas pessoas a pouco tempo, acreditava que talvez eles precisariam estar fora dessa situação, muito mais do que ela. Quando a Senhorita Valentina começou a falar, seus olhos se arregalaram, não era uma nobre qualquer, e as ameaças de suas palavras, mesmo que não diretamente apontada pra ela, não era algo que gostaria de sofrer.

    Seu olhar parou no senhor Hadrada, como se tentasse comunicar o medo que sentia, ou talvez alguma ideia que tivesse, mas antes que pudesse falar algo para o vestenês, o capitão se pronunciou.

    Zabuza escreveu:O que acham que esse cara está pretendendo vindo aqui? Acredito que ele com certeza tem culpa no incidente. O que nóos resta é esperar... Um pouco de paciência.

    Tarja olhou para o Capitão antes de sussurrar: - Não sei no que acreditar, mas que ele precisa que um de nós levemos a culpa para que o verdadeiro consiga fugir é algo claro. - Ela levantou e caminhou até as grades, no intuito de conversar com o mosqueteiro.

    - Alegamos ser inocentes e não causamos brigas, enquanto o senhor nos acusa sem uma prova. - ela comenta olhando diretamente pra ele, segurando as grades. - Me diga Senhor Lorenzo, o que nós teríamos a ganhar com uma adaga pra qual nem sabemos o para que serve? - Ela indaga o mosqueteiro com sinceridade. - E mesmo que se algum de nós aceitarmos sua proposta, o que aconteceria com a pessoa que estivesse fazendo o sacrifício? Ainda mais quando não conseguisse dizer onde esse objeto amaldiçoado está? - Ela o indaga novamente, nunca desviando o olhar do dele, mas a tristeza era clara nos olhos verdes e na voz já rouca.
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    [!ON!] Ato I: A Adaga Estelar - Página 3 Empty Re: [!ON!] Ato I: A Adaga Estelar

    Mensagem por Ninja Seg Nov 19, 2018 10:03 pm


    Hadrada estava deitado, com a pequena Tarja cantando. Ele cochilou por alguns momentos, logo depois acordou, e isso fez ele perder a noção do tempo que tinha passado ali. Não pode fazer nada a não ser esperar. Sua vontade era derrubar aquela cela, e sair andando, mas no presente momento era impossível. O tempo começou a passar cada vez mais devagar, e sua barriga começou a roncar. Aquilo não o abalou, no mar ele chegava a ficar dias sem comer.

    Ele ouve passos, não passos de alguém desesperado ou preocupado, na verdade a pessoa parecia até um pouco feliz, conforme caminhava, e foi com um desprazer que ele viu novamente a cara bonachona do mosqueteiro:

    - Ora ora ora - a voz de Lorenzo foi ouvida. Mil formas de matá-lo surgiram na mente de Hadrada, conforme a voz de zomba emanava pelas paredes de pedra. - Aqui estão vocês.

    Lorenzo escreveu:- Acharam que escapariam fácil, não é mesmo? Não sei quais truques vocês usaram para roubar a Adaga Estelar, só sei que o meu governante não está nada satisfeito com isto. Sim, antes que vocês digam, nós já os revistamos e não encontramos o artefato com vocês, porém isso não atesta a sua inocência. Vocês foram os últimos a estar na câmara quando ocorreu o lamentável fato.

    Hadrada estava cansado, estava talvez perto de ter novamente os seus por perto, mas estava impossibilitado por causa de um oficial incompetente e aquelas grades de ferro.

    Lorenzo escreveu:- Eu não vim aqui para me alongar muito. Estou aqui pois preciso que vocês confessem o crime. É a única maneira disso acabar bem.

    Não... não era cansaço, era... frustração, e frustração era um ótimo gatilho de escape para o ódio... e ódio com desprezo era tudo que ele sentia por aquele mosqueteiro.

    Lorenzo escreveu:E à quem confessar, eu, Lorenzo de Castilha, irei garantir que o culpado não sofra as piores consequências e que tenha condições melhores do que a que vocês se encontram atualmente.  E então, o que me dizem?

    Tarja parecia querer falar algo para ele, mas Valentina foi mais rápida, e começou a falar com o mosqueteiro. Ela foi rápida, incisiva, dura, sem medo. Harald sorriu, parece que ela não era tao fútil quanto ele pensara. O capitão se aproxima e pergunta:

    Lorenzo escreveu:- O que acham que esse cara está pretendendo vindo aqui? Acredito que ele com certeza tem culpa no incidente.

    - Encher a porra do nosso saco, apenas isso.

    Logo após o corsário pede paciência. Paciência? Difícil ter paciência nessa situação. Tarja se levanta e com uma calmosidade joga mais argumentos na cara do mosqueteiro de araque.

    Hadrada era um cara de ação, depender tanto assim das duas mulheres do grupo, e ficar sentado, não era de seu feitio. Ele se levanta e com todo a sua opulência se dirige a grade, seu corpo faz sombra em cima do mosqueteiro, ele pega no ombro de tarja delicadamente, como se desse apoio as palavras dela, sorri para a mesma, depois se vira para o mosqueteiro e então ele começa a falar, de maneira calma, mas ameaçadora:

    - Você acha mesmo que sua palavra vale alguma coisa? Seu mosqueteiro de merda? - Ele fala um pouco pausado, porem de maneira grave e com fúria na voz. - Você acha que você jurar em seu nome vale algo?

    Uma respirada profunda, e a entonação certa antes da próxima frase:

    - Você diz estar tentando proteger seu reino, mas até agora tudo que você conseguiu foi arrumar guerra com dois países diferentes - Ele para, respira um pouco e continua: - Ou você acha que Vestenmanavnjar vai deixar impune isso que você fez aqui agora? - ele sorri antes de continuar. -Você deveria apenas ter nos detido em acomodações guardadas, pois não somos qualquer um, porem você jogou-nos nesse calabouço e nos tratou como cães.

    A voz de Haldrada tremulava, ele queria esbravejar na cara do mosqueteiro, mais ele teria que aguentar um pouco mais.

    - Você tem a cara-de-pau de aparecer aqui com essa sua cara asquerosa de bom moço e nos propor assumir um crime que nós não cometemos, para que o verdadeiro culpado saia livre? Você acusa eu... - E a partir daqui seu sangue vertenes não permitiu mais que ele falasse normalmente - Você ousa acusar um vertenes como eu de roubo, seu desgraçado? Sua covardia é tamanha que você só demonstra essa coragem ao estar guardado atrás de centenas de guardas ou protegido por essas grades, aposto que nunca pisou num campo de batalha, seu rato imundo.

    Antes que ele começasse a berrar contra aquele mosqueteiro, ele lembra que não era apenas sua vida que estava em jogo, mas a de todos ali. Então ele se controla e finaliza dizendo:

    - Eu não sei como alguém que se prova cada vez mais incompetente em seu trabalho conseguiu um cargo tão alto nesse pais. Você sabe que o que esta fazendo não está certo, nada nos prova que VOCÊ não esta por trás disso. Talvez querendo mostrar para todos como é bonzão e pode recuperar esse artefatou ou ate mesmo toma-lo para si, eu não me importo, o que eu sei que que você é um MERDA, e até agora só fez MERDA atrás de MERDA. Você não vai achar porcaria de artefato nenhum aqui, porque ele não está conosco. Pegue suas promessas e juramentos vazios e enfie bem no meio do seu c*.
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    Mensagem por Elminster Aumar Ter Dez 18, 2018 9:44 pm


    A aparição de Lorenzo frente à cela, trouxe aos prisioneiras as mais diversas reações. Valentina, orgulhosa, foi a primeira a confrontá-lo.

    Valentina escreveu:- Confessar, Senhor D' Castilha? Confessar um crime que não cometemos. Nenhum de nós cometemos nenhum crime, meu senhor. Mas é claro que sabes disso, certo? Mas Te darei uma chance de consertar seu erro, Lorenzo. Você irá abrir essa cela e nos conduzirá para seu Governante. Isso nos dará meios justos de nos defendermos. Caso contrário...

    Ela fez em seguida diversas ameaças ao mosqueteiro. A sua postura era firme e o olhar ameaçador. De fato não era uma boa ideia procurar problemas com uma família da nobreza de Avalon, e Lorenzo perdeu a fala por alguns segundos. Nesse tempo, o Capitão Zabuza perguntava aos outros dois o que eles achavam que o mosqueteira viera fazer ali.

    - Senhora - disse Lorenzo à Valentina, com a voz baixa mas decidida. - Vocês eram os únicos que haviam estado presentes instantes antes do crime. Já parou para pensar na hipótese de um dos seus amigos de cela terem roubado o artefato? Você pode estar defendendo um criminoso sem mesmo ter consciência disso. Contudo - prosseguiu, antes que gerasse mais protestos -, concederei a vocês a audiência com o Pierre Corella, mas não hoje. A essa hora ele já deve estar dormindo e com certeza odiaria ser importunado agora.

    A jovem Tarja foi a próxima a se pronunciar, novamente mantendo a calma e tentando encontrar alguma solução de forma pacífica.

    Tarja escreveu:-  Alegamos ser inocentes e não causamos brigas, enquanto o senhor nos acusa sem uma prova. Me diga Senhor Lorenzo, o que nós teríamos a ganhar com uma adaga pra qual nem sabemos o para que serve? E mesmo que se algum de nós aceitarmos sua proposta, o que aconteceria com a pessoa que estivesse fazendo o sacrifício? Ainda mais quando não conseguisse dizer onde esse objeto amaldiçoado está?

    - A adaga é um descoberto magnifico. Apenas pelo fato dela ter sido construída por um povo antecessor ao nosso, faz ela valer grandes quantias de moedas. E, além do mais... um dos palpites que vocês deram na câmara sobre o que ela fazia chegou assustadoramente perto da realidade. - Sobre o que aconteceria com a pessoa que confessasse o crime, ele disse com um dar de ombros. - Ela será tratada como o que é, um criminoso. A única coisa que posso fazer é pedir para que ela não seja enforcada e que tenha penas mais brandas. Sobre onde o objeto está, será questão de tempo até acharmos.

    Apesar do pedido do Capitão Zabuza para eles terem paciência, o vestenês não era um homem que agia assim. Ele não deixaria o mosqueteiro sair por cima daquilo. Lorenzo teve que respirar fundo enquanto ouvia quieto os primeiros xingamentos de Hardrada.

    Hardrada escreveu:- Você tem a cara-de-pau de aparecer aqui com essa sua cara asquerosa de bom moço e nos propor assumir um crime que nós não cometemos, para que o verdadeiro culpado saia livre? Você acusa eu... Você ousa acusar um vestenes como eu de roubo, seu desgraçado? Sua covardia é tamanha que você só demonstra essa coragem ao estar guardado atrás de centenas de guardas ou protegido por essas grades, aposto que nunca pisou num campo de batalha, seu rato imundo.

    Mais uma vez, Lorenzo respirava fundo, tentando manter a calma e evitar responder à altura.

    Hardrada escreveu:- Eu não sei como alguém que se prova cada vez mais incompetente em seu trabalho conseguiu um cargo tão alto nesse pais. Você sabe que o que esta fazendo não está certo, nada nos prova que VOCÊ não esta por trás disso. Talvez querendo mostrar para todos como é bonzão e pode recuperar esse artefatou ou ate mesmo toma-lo para si, eu não me importo, o que eu sei que que você é um MERDA, e até agora só fez MERDA atrás de MERDA. Você não vai achar porcaria de artefato nenhum aqui, porque ele não está conosco. Pegue suas promessas e juramentos vazios e enfie bem no meio do seu c*.

    Ele suspira.

    - Terminou? - perguntou. - Entendo o quão frustrante deve ser para você ter todos esses músculos e de se sentir um completo inútil atrás dessas grades. Você deveria pegar o exemplo da postura da dançarina e aprender com isso, ao invés de latir como um cão raivoso. Você acha que as palavras de um desconhecido valem mais do que as palavras de um mosqueteiro? Espero que com o tempo que vocês vão passar aí ainda, alguém te conte melhor a história da minha ordem, assim você aprenderá a respeitá-la.

    Ele volta a olhar para Valentina, e diz:

    - Sobre a audiência com o Pierre Corella, todos vocês poderão comparecer, menos este cão barulhento. - Ele então parece pegar um pergaminho enrolado de dentro de suas vestes. - Caso algum de vocês mude de ideia e queira confessar o crime, é só assinar este documento - caso saibam escrever - e chamar pelo carcereiro.  

    Lorenzo arremessa o pergaminho para dentro da cela. Ele estava enrolado sobre uma pena de escrever. Em seguida, com um rodopio que fez sua capa esvoaçar, se retirou.



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    [!ON!] Ato I: A Adaga Estelar - Página 3 Empty Re: [!ON!] Ato I: A Adaga Estelar

    Mensagem por gabrielsulino Ter Dez 18, 2018 10:11 pm


    Olhou então diretamente para o pergaminho e caminhou lentamente em direção a esse objeto de papel e nas suas mãos proclamou as seguintes palavras à todos os seus companheiros de cela:

    - Vocês querem que eu rasgue esse papel, porque não acredito que nenhum de nós tem culpa e por isso não devemos assina-lo?

    Olhou diretamente para todos e esperou a resposta. Cansado daquela situação pensou seriamente que aquilo é um teatro e que o verdadeiro culpado é Lorenzo Ratazana. Mas por que apelidou em sua cabeça o jovem mosqueteiro? Porque parecia um rato que comia merda para falar tamanha bobagem. Mas não proferiu essas palavras com a boca e sim com seus pensamentos. Em seguida disse:

    - Estou aguardando uma resposta meus caros...
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    [!ON!] Ato I: A Adaga Estelar - Página 3 Empty Re: [!ON!] Ato I: A Adaga Estelar

    Mensagem por Iyue Qua Jan 16, 2019 9:24 am



    [!ON!] Ato I: A Adaga Estelar - Página 3 Sem_tz10

    A força nas mãos da dançarina desaparecia a cada palavra que o mosqueteiro soltava. Estava prestes a desistir quando algo em sua mente continuou a gritar para ela prestar atenção. Levantando a cabeça, observava o mosqueteiro atentamente, sem desviar em nenhum momento sua atenção, buscando qualquer traço que indicava a mentira que ele poderia estar dizendo, e se estivesse dizendo o tamanho da mentira.

    Seus lábios já formavam uma linha fina, com o sentimento de raiva que parecia começar a borbulhar, quando o mosqueteiro se dirigiu ao senhor Hadrada. - Respeito, senhor, é algo muito frágil, com um único ato é possível destruir ela. - Ela disse para o mosqueteiro, antes de se virar e ir em direção ao capitão.

    - Não destrua ainda, gostaria de ler os possíveis absurdos que estão escritos - Ela disse, antes de pedir com educação e gentileza, guardando a pena por entre suas saias. Talvez por entre os cabelos de Valentina tivesse algum tipo de grampo, que em conjunto do bico de pena, pudesse abrir as portas, ou quem sabe até mesmo deixar com um dos homens da cela para que eles usassem como arma.

    Ela sentou-se mais próxima da fonte de luz para conseguir ler o que estava escrito, antes de se voltar novamente para os companheiros.
    - O que desejam fazer? Esperar o julgamento do nobre? - Ela indaga com a voz suave, cansada e com desejo de ver sua família novamente.
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    Mensagem por Ninja Qui Jan 17, 2019 9:52 am


    Ao terminar de ouvir o mosqueteiro, Hadrada deveria estar possesso, mas ele percebera uma coisa: A unica coisa que fazia o mosqueteiro ter tamanha segurança era aquelas grades que o separavam. Era um covarde, e Hadrada nunca se esqueceria disso.

    Ele ouve os insultos com uma cara de desprezo e deboche para o mosqueteiro. Quando mais insultos ele ouvia, mais covarde aquele pequeno ser entojado parecia.

    Antes que ele termine de falar, Hadrada dá as costas e com as mãos atrás da cabeça começa a assovia, enquanto se deita no chão no fundo da cela, aparentemente ele não seria muito util, então suas ações não teriam muita relevância. Quando aquele flamingo entojado se vai, ele para de assoviar e responde a pergunta do capitão pirata:

    - Por mim tanto faz.- diz dando os ombros. Ainda olhando para o teto, refletindo no que fazer ele responde a dançarina: - Bom, não tenho muitas opções...o que vocês quiserem fazer... eu farei também.
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    Mensagem por kellmsa Ter Jan 29, 2019 8:35 pm


    Valentina escutou calmamente Zabuza falar. Ela gostaria de também dá uma pequena olhada naquele papel, igual a Tarja. Sua mente estava afiada para encontrar alguma fuga daquilo tudo.

    - Sei que o momento não pede isso, mas espero que estejam cientes que não sairemos daqui sem lutar. Acabamos pisando em madeira apodrecida e embaixo dessa madeira ratos existem.
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    Mensagem por Elminster Aumar Ter Fev 26, 2019 10:53 pm


    Tarja fez uma última tentativa de dialogar com o mosqueteiro, mas o homem não fez menção de responder e se retirou do ambiente. Em sua breve interação, a dançarina não acreditou que Lorenzo dizia a verdade. Ele estava escondendo algo muito sério, mas ela não sabia dizer exatamente o que. Restava agora apenas o pedaço de pergaminho que ele havia deixado e a questão sobre o que os prisioneiros deveriam fazer com isso. Tarja e Valentina foram as primeiras a dar uma olhada no manuscrito. Era simplesmente uma declaração de que havia roubado o artefato Syrneth.

    "Eu, _________, declaro por meio deste que sou o culpado pelo roubo da Adaga Estelar. Declaro também estar ciente e de acordo com quaisquer punições que as autoridades julguem necessárias, e, em caso do artefato não estar mais em minha posse (para o caso dele ter sido vendido a um terceiro), comprometo-me em ajudar com as investigações."

    A ideia de alguém assinar o papel foi logo rechaçada pelo Zabuza. Afinal, porque algum deles confessaria algo que não haviam feito? As esperanças estavam acabando para aquele pequeno grupo de pessoas que o destino havia unido de uma maneira cruel. Restava agora aguardar o julgamento com o Pierre Corella, porém, mal sabiam eles que esse julgamento não ocorreria.





    Todos estavam dormindo quando passos apressados foram ouvidos se aproximando da cela. Hardrada foi o primeiro a acordar, seguido por Valentina e o Capitão Zabuza. Provavelmente era de madrugada a julgar pela quietude da masmorra, com a exceção dos passos dessa pessoa que se aproximava cada vez mais. Não era normal que guardas ou o próprio carcereiro demonstrasse qualquer tipo de pressa. Passou um momento de apreensão, até que a pessoa que vinha apressada colou na grade da cela e espionou os prisioneiros. Eles viram que tratava-se de uma mulher. Ela tinha uma pele morena e cabelos escuros, provavelmente uma vodatiana.

    - Ah, são vocês. Só pode ser. Finalmente os encontrei.

    A mulher falava baixo, e os prisioneiros repararam que ela estava com um molho de chaves na mão. Sem dar maiores explicações, a mulher começou a testar as chaves na fechadura da cela, até que uma delas deu certo e o clique era o sinal de que a porta fora destrancada.

    - Precisamos sair daqui o mais rápido que pudermos - disse, abrindo a porta da cela e dando passagem ao grupo. - Vocês estão mais do que enrascados se permanecerem aqui, e se me pegarem, eu também estarei. Vamos dar o fora daqui. Apenas me sigam e façam o menos barulho possível.
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    [!ON!] Ato I: A Adaga Estelar - Página 3 Empty Re: [!ON!] Ato I: A Adaga Estelar

    Mensagem por Iyue Qui Mar 28, 2019 8:42 am

    Tarja acordou por último no susto com o movimento dos demais, estando ainda desorientada quando escutou a mulher cochichar. Colocando a sua mão em cima do seu peito, tentando acalmar o coração que estava palpitando, olhando ao redor para seus companheiros de cela, antes de olhar em si para a mulher. Não sabia dizer se era por ainda estar desorientada, ou se era a saudade da família que já sentia, mas tudo o que ela falava, a dançarina acreditava.

    Assim que a mulher abriu a porta, Tarja segurou as sua cinta de moedas, dobrando para que todas as moedas para que ficassem dentro dos panos para que não fizessem barulho. Sendo a primeira a sair da cela, olhando para os demais companheiros com a cara de 'Vocês não vem?'. Seguindo a mulher quietamente, Tarja olhava ao seu redor, buscando qualquer movimento, ou barulho diferente.
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    Mensagem por kellmsa Qua Abr 03, 2019 12:08 am

    Valentina se levantou assim que ouviu Hardrada se levantar. O tilintar suave das chaves a fez se virar e perceber uma sombra perto da porta.  Ela semicerrou os olhos e viu uma mulher tentando abrir a porta e foi quando a voz suave chegou aos seus ouvidos.

    Narrador escreveu:- Ah, são vocês. Só pode ser. Finalmente os encontrei.

    Sua pulsação aumentou e ficou mais forte, sentia o sangue pulsando nos ouvidos. O fio de esperança voltou a crescer mais cedo e foi até a porta

    Narrador escreveu:- Precisamos sair daqui o mais rápido que pudermos - disse, abrindo a porta da cela e dando passagem ao grupo. - Vocês estão mais do que enrascados se permanecerem aqui, e se me pegarem, eu também estarei. Vamos dar o fora daqui. Apenas me sigam e façam o menos barulho possível.

    - Eu sabia -  sussurrou apressadamente -, eu sabia que havíamos sido presos  por alguma conspiração. - O coração de Valentina batia forte. Ela se virou e olhou para todos - Venham, vamos embora desse lugar.
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    [!ON!] Ato I: A Adaga Estelar - Página 3 Empty Re: [!ON!] Ato I: A Adaga Estelar

    Mensagem por Ninja Qui Abr 04, 2019 4:15 pm

    O sentido guerreiro de Hadrada o desperta, o barulho dos passos fizeram com que ele levantasse de uma vez, porem, sem fazer barulho. Quem quer que fosse, veio em paz, e no sentido de libertá-los dali. Não havia muitas opções, então ele apenas seguiu atrás dos outros. Dando os ombros, após ouvir o chamado de Tarja, preferiu se manter em silencio enquanto caminhava para fora da cela.
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    Mensagem por gabrielsulino Qui Abr 04, 2019 11:57 pm

    Pensativo ainda, Zabuza se ergue e se pôs ao lado da desconhecida. Não ficaria ali, sem fazer nada, pois não era de seu feitio. Enquanto se postava ao lado da moça em silencio, olhava para os seus companheiros de cativeiro, esperando uma ação.
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    Mensagem por Elminster Aumar Dom Abr 07, 2019 9:10 pm


    Todos concordaram em seguir a mulher misteriosa e darem o fora dali. Era, ao que parecia, a única chance deles. Sem falar nada durante o caminho para não atrair uma atenção indesejada, a mulher guiou o grupo através das câmaras subterrâneas até para uma saída escondida que dava direto para o mar.

    Havia um navio os aguardando.

    FIM DO CAPÍTULO:
      
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