Introdução / ambientação

MAGNUS

Após acordar, o cavaleiro colocou as vestes de cavaleiro deixado pelos serviçais e saiu de seus aposentos para comer seu desjejum da manhã. O Cavalo era simples mas o suficiente para a sua necessidade.

O cavaleiro demonstrava todo seu carisma enquanto passava pelo populacho: cumprimentava aqueles que lhe observava, dava moedas de cobre às crianças e acenava para as donzelas. Estava em toda sua glória de cavaleiro e sabia que chamava atenção por isso.

Quando vê suas colegas de investigação, força sua montaria a apressar o passo. Desce do cavalo e dá bom dia para as duas.

- Como estás Ana? - demonstrava sua preocupação pelo situação de sua colega após uma noite desgastante.

Ele observa a movimentação da casa quanto alertado por Olivia. Imagina o poder que a Senhora Zerum poderia ter e quais os motivos de ser a orquestradora de um plano tão perigoso contra os mercadores.

- Escutem, deixe que eu conduza nossa conversa com a Senhora Zerum. - Direcionava essas palavras para Anastácia. Continuava - Nobres são pessoas que estão acima dos comuns, pelo menos em seus pensamento, só discutem entre eles ou com seus representantes. São empolados, arrogantes e se ofendem com facilidade. Nunca devemos ir direto ao ponto, devemos primeiro mostrar todo o nosso respeito ao que eles são.

Magnus de Calatrava demostrava segurança ao falar, pois nascera entre eles e sabia que aquilo era uma constante que piorava conforme o título do nobre. Ele imaginava que talvez fosse um deles se não tivesse seguido por outro caminho, ter servido como mercenário em Tredroy e sido ungido cavaleiro mais tarde.

- Olivia, você fará um grande favor para a nossa causa - Ele pega 200 peças de cobre de seu cinto e os dá para a menina - Vá ao mercado e me traga o objeto mais exótico, bonito e, principalmente, estrangeiro que encontrar. Seja rápida! - O Cavaleiro sabia que estava sendo extremamente descortês ao não fornecer um presente à Senhora Zerum. Isso poderia acabar com qualquer conversa antes mesmo de começar.

Ele se volta para Anastácia e dá uma piscada para a guardiã - Agora podemos entrar no ninho da serpente!

@Melroc

       Olivia pega as moedas e sai correndo em direção ao mercado pensando o que compraria. Sir Magnus falou sobre o ego dos nobres então seria bom algo para ressaltar o ego da família Zerum?
       Mas um presente para ela sobre os feitos de sua família talvez não fosse o mais adequado... o que comprar? Enquanto corre vai pensando em qual loja irá e o que falará. A corrida é um pouco longa e não há muito tempo.

       Na loja ela está apressada e pergunta ao mercador:
       --Preciso de um presente para uma nobre, o que você tem que seja razoável?

Testes:

@Melroc @Ivana Krutinsky

       Olivia volta correndo e vê Ana e Sir Magnus conversando.
       Ainda na distância é possível vê-la com um pacote nas mãos, parece uma tapeçaria.

       Após a conversa de Ana e Sir Magnus chega Olvia com os pedidos em mãos.
       -- Sir, aqui está uma tapeçaria que conta dos feitos de nosso Rei com reconhecimentos a famílias que o ajudaram na batalha contra Mégalos, dentre elas a família Zerum. - Ainda ofegante, ela completa: minha senhora, aqui está um perfume delicado. Consegui com a a barganha na tapeçaria.
Por um momento Olivia respira para se recompor e aguarda instruções.

ANASTÁSIA

- Como ESTOU? Ainda precisando de muito álcool, mas com mais vontade de acabar com essa palhaçada.

Assim que Olívia sai para comprar o tal presente eu continuo:

- Agora VOCÊ, vejo que está todo todo com esse monte de jovens caindo de amores. Cuidado ou posso te prender por sair roubando corações por aí.

Como a maça ainda rindo enquanto observo os guardas. A pergunta é, por que essa mulher está causando toda essa instabilidade? Várias perguntas surgem na minha cabeça, mas não exteriorizo nenhuma delas. Afinal estamos no meio da movimentação.

E realmente, depois de uma segunda olhada, Sir Magnus está bem elegante.

- Fale à vontade com a cobra. Estarei logo atrás de você apenas observando. Olívia ficará ao meu lado, preciso que ela observe tudo e aprenda. Pra mim esse perfume?

MAGNUS

O Cavaleiro gargalha com a brincadeira de Anastácia. Ele faz uma continência despretensiosa para a guarda - Sim senhora! Prometo não rouba-los, pegarei apenas corações dados de bom grado. - Uma boa brincadeira vinha em boa hora depois de uma noite tensa.

- É impressionante o que uma armadura e um cavalo pode fazer, principalmente para o ego. - Ele dá um sorriso e um empurrão amigável em sua companheira - Você deveria experimentar!

Sr. Magnus olha a tapeçaria trazida por Olívia - Obrigado Olivia. Não era o que eu esperava, mas pelo menos honra a família Zerum. Deve servir!

Ele olha por completo para Anastácia, dos pés a cabeça - Ana, você ficou perfeita com essas roupas! Com o perfume, causará uma boa impressão na senhora Zerum - Diziam já dando o perfume para Anastácia.

- Olivia, vá à nossa frente! Nos apresente aos guardas.

@Melroc @Ivana Krutinsky

Olivia vai na frente, abre o portão e um guarda vem recebe-la.
       --Olá, temos horário com a Sra. Zerum.
       --Sim, lembro de você. Quem devo anunciar?
       --Sir Magnus de Calatrava, servo de São Beltrão, amigo dos cavaleiros da Pedra e Anastásia, guarda da cidade de Carrick. Eu sou Olivia, mas você sabe como é. Olivia completa com uma balançada de ombros discreta para dizer que estava ali apenas trabalhando.
       --Sou Antônio. Diz o guarda baixinho, mas aumenta o volume.Por aqui Sir e madame. Aponta ele para a entrada da casa.
       A entrada da casa é simples, a recepção é bem prática e operacional. Há portas para os dois lados e uma escada a frente que tem uma curva plana a meia altura e retorna para o andar superior. É possível ver na parede alguns quadros de pessoas possivelmente famosas, mas são desconhecidos para Sir Magnus ou Anastásia. De maneira de destaque há um quadro, meio antigo, na escada com uma linda mulher em um vestido de festa vermelho com destaques em branco no pulso, pescoço e um colar largo com pedras azuis adornadas em ouro. Antônio toma a frente e avança escada com facilidade. Quando chegam na curva a imagem que dá para o andar superior já é mais chique, parte da parede é coberta de entalhes na madeira e parece que a cobertura do desenho é ouro. Podem escutar baixinho até:
       -- Uau, é ouro. Olivia tapa a boca com as mãos. No entanto é possível ver os olhos dela esbugalhados fazendo as contas de quanto ganharia com aquilo ali numa penhora.
       No topo da escada é possível ver 2 guardas de pé no acesso ao último andar. O local em que vão se encontrar com a Sra Zerum fica do ponto de vista da rua, do lado direito da casa e há uma grande janela na frente que está aberta para ventilar. O salão é amplo e segue aberto até o outro lado da casa com apenas 2 colunas de sustentação. São uns 15 metros da janela até o fundo e as colunas estão a cada 5 metros. Há algumas janelas na parede do lado direito mas estão entre abertas. O salão é chique, rico e tem várias estátuas ou peças verdadeiras expostas. Ao fundo há mais 2 guardas. Por de trás de uma mesa de madeira entalhada, coberta de papéis, livros, sacolas pequenas, uma balança, frascos, penas está lá uma mulher com o colar do quadro, certamente a Sra. Zerum.
       --Baronesa Alexandria Zerum, anuncio a chegada de Sir Magnus de Calatrava, servo de São Beltrão, amigo dos cavaleiros da Pedra e Anastásia, guarda da cidade de Carrick.
       A mulher faz sinal com a mão direita para que se aproximem.
       --Tolerantia est lumen Christi Sir Magnus.

ANASTÁSIA

Paro um pouco atrás de Sir Magnus. Mãos para trás e sem esboçar reação.

Deixo tudo com o Sir de Calatrava.

MAGNUS

A casa da Senhora Zerum chama a atenção de Magnus, não era como os castelos/mausoléus que ouvira falar das casas dos nobres do norte, parecia mais com um palácio decorado. Estava bem guardada e pela disposição dos guardas, as visitas para a senhora Zerum deveriam ser comuns. Não havia percebido os afrescos em ouro, mas o espanto de Olivia chamou sua atenção.

Ao olhar para as pinturas, surgiu uma duvida na mente do cavaleiro que questionou Antônio enquanto eram levados escada acima:

- Mestre Antônio, a Senhora Zerum tem filhos?

As obras de arte no grande escritório lhe era desconhecidas, não tinha conhecimento ou grande interesse por elas, mas lhe pareciam peças de grande valor. Sir Magnus imaginava que provavelmente eram peças para impressionar seus visitantes demonstrando toda a riqueza da Família Zerum.

- Amém! Vossas palavras me honram! - Responde o cavaleiro para a senhora, fazendo o sinal da cruz.

No momento seguinte, Magnus faz uma reverência ao estilo de Cardiel e esperava que suas parceiras o acompanhassem, só então prossegue com o ritual de apresentação.

- Sou Sir Magnus de Calatrava, filho mais novo de Lorde Augutus de Calatrava e Cavaleiro ungido em nome de Deus, Nosso Senhor. Venho a sua presença representar os interesses de minha família. - Magnus não iria direto ao ponto, primeiro queria dar a impressão que tinha a intensão de realizar negócios.

- Baronesa Zerum, vejo que os boatos eram verdadeiros, sua beleza não sentem o peso dos anos e continua tão bela quanto a linda pintura que adorna seu salão de entrada. - Referia-se a pintura da dama de vermelho na parede da escadaria.

- Trouxe-lhe um presente em sinal de nossas boas intensões - Ele entrega a tapeçaria para um dos guardas, pois só se aproximaria da Baronesa com sua permissão - Não é uma peça de arte tão bela quanto vossa coleção particular, mas para um homem de armas como eu, enaltece a honra, a história e a importância dos feitos da família Zerum nesta terra de oportunidades.

O nobre cavaleiro então espera a reação da baronesa. Só continuaria se tivesse a permissão da Senhora Alexandria.

OFF::

@Melroc

       Antonio responde para Sir Magnus ainda na escada:
       -- São 3 lindas filhas Sir.

       Ao fazer a reverência Olivia e Anastásia tentam imitar ao melhor que poderiam já que não haviam ensaiado antes nem esperavam pelo movimento.

       Ela sorri quando fala de sua beleza. Ao segurar o presente com um sinal o guarda o pega, abre perto de Sir Magnus e balança um pouco para ver se há alguma coisa a mais em uma forma de inspeção. Ele verifica os dois lados e faz um sinal para a senhora. Ela responde com um sinal de "venha" e ele leva até perto dela o presente para mostrar seu conteúdo. Por um momento ela observa a tapeçaria e comenta em voz baixa para o guarda, mas Magnus consegue ouvir:
       -- Este sim vamos expor, deixe separado.
       Ela se vira para Sir Magnus e sua equipe com um largo sorriso. Ela vê algo sobre a mesa, pega uma pena e escreve algo, provavelmente uma assinatura, para então mudar a folha de papel de lugar na mesa para uma pilha à esquerda. Ela vê os papeis a sua frente, olha para Sir Magnus novamente, para os papeis e então coloca a pena de lado para dizer:
       --Muito bem, conseguiu minha atenção. O que deseja?
      Ela entrelaça os dedos das mãos em um sinal de espera.

Off:

*off: tá legal seu texto e seu jeito nao precisa mudar. E não tem problema demorar não. Tá de boa.

MAGNUS

Sir Magnus de Calatrava percebe que a Baronesa gostou do presente, um bom sinal.

Assim que a Senhora Alexandria lhe concede a palavra, o jovem nobre continua:

- Estou em Caithness em busca de oportunidades para mim e para minha família. Como Vossa Senhoria é uma das personalidades mais bem sucedidas do reino, venho em nome de minha família em busca de um possível acordo comercial. - Dizia aquilo com seu característico sorriso amigável.

Sir Magnus não era um comerciante, e não queria negociar preços que ele não conhecia, por isso preferiu uma aproximação mais diplomática - Sei que para criarmos esse vinculo comercial, são necessários muitos detalhes e aprofundar melhor nossas negociação, mas neste momento necessito apenas estabelecer um primeiro contato para fornecer um primeiro lote de amostras de nossos produtos.

Ele então fala dos produtos produzidos em sua terra natal que poderiam ser negociados:

- As terras de meu pai ficam próximas de Aliar, um importante porto e centro comercial de Cardiel, facilitando escoar nossos produtos. Produzimos vinhos finos, os melhores do mundo. - Não era uma mentira, pois Magnus acreditava naquilo - Nossos Merinos produzem uma excelente lã, por isso nossos artigos de lã são de qualidade superior. Também somos grandes produtores de frutas cítricas se elas lhe interessarem.

O cavaleiro achava que aquilo já era o suficiente para chamar a atenção da Baronesa Zerum.

@Melroc @Ivana Krutinsky

Alexandria Zerum observa o cavaleiro de Calatrava enquanto ele menciona os itens que quer negociar com ela. Vinho, certamente o produto mais procurado aqui, a lã é um bem durável, mas as frutas estariam podres ao chegar aqui. Ele realmente deve estar aqui para abrir as portas e não para negociar, pensou a Baronesa.
-- Muito bem, você veio ao lugar certo para fazer um acordo comercial. Envie suas amostras para nós, aos cuidados do Antonio, quando chegarem veremos quais os produtos queremos. Mas o que vocês querem? Armas? Ferramentas? Jóias? Ou apenas ouro? Já adianto que se for apenas ouro não tenho interesse. Os navios devem chegar carregados de mercadorias e sair carregados de mercadorias.
Não foi dando ouro para as outras pessoas que fiz riqueza pensou a Baronesa. No entanto armas de Caithness eram iguais ou melhores que a de outros lugares pois como a magia era difícil, as armas precisavam ser boas.

ANASTASIA

Zerum é muito direta, direta demais para nobres, gosto de pessoas diretas, mas no caso dela não sei se isso é algo bom.
Sir Magnus será a chave para alcança-la, mas não será necessário muita pesquisa para descobrir que ele está investigando os acontecimentos. Ou talvez seja uma vantagem, já que prova que ele é um comerciante e tem interesse em que os comerciantes parem de ser atacados.

Um plano começa a se formar na minha cabeça. E se essas amostras forem atacadas? ou melhor e se o carregamento da própria Zerum? Algo me diz que as mercadorias dessa mulher estão passando incólumes. Afinal ela só troca mercadoria por mercadoria, não é mesmo? Está aí uma boa forma de aumentar as riquezas.

MAGNUS

O cavaleiro do Sul lembrou-se das conversas que teve com Mestre Erick em seu navio quando venho para Carrick pelo rio Conn.
- A princípio vim para Caithness pela cerveja, conhecida por ser de boa qualidade, mas também me interessei com a proximidade de Zarak. Cardiel não está em guerra, portanto não temos mercado para armas, mas ferramentas, utensílios, peças e engrenagens anãs serão vendidos como água no deserto.

Magnus era um bom observador, percebeu que Caithness tinha muitas florestas e isso interessava também - Diga-me Baronesa, Vossa Senhoria sabe se a madeira de Caithness é de boa qualidade? Cardiel tem uma frota mercante considerável, sua demanda por matéria prima é grande e constante. Para um reino que tem poucas florestas, obter madeira é uma questão de sobrevivência econômica! - O cavaleiro explicava para a baronesa sobre sua pergunta.

Para dar legitimidade a sua negociação, o jovem Cardielês usa o mesmo discurso da Baronesa - Se tiver algumas amostras destes produtos, já posso enviá-los no primeiro navio para Calatrava.

Já estava na hora de dar o primeiro passo em seu interrogatório. Afinal foi por isso que vieram aqui, pensava o cavaleiro.
- Mas Baronesa, tem algo que me preocupa. Estão tendo diversos ataques a mercadores nos arredores da cidade. Que garantias temos se, em vez de lucros, temos prejuízos em um possível negócio, sendo alvo desses ataques? - tentava mostrar real preocupação em suas palavras.

OFF::

@Melroc @Ivana Krutinsky

       A Baronesa acompanha os comentários de Sir Magnus com atenção. Ela parece concordar que as mercadorias dos anões serão vendidos como água e exibe um leve sorriso. Quando fala sobre a madeira sua face muda e ela fica meio chateada. Ao falar das amostras ela retorna ao seu estado natural e dá sinais de que concorda. No entanto ao mencionar os ataques ela fica visivelmente irritada.
Agora num tom com um pouco de irritação em sua voz ela diz:
       -- As peças podem ser um ótimo negócio, Antônio, pegue um conjunto de amostras para mostrar ao Sir agora. São ótimas peças as que comercializamos e nossos amigos de Zarak não conversam muito com estranhos. Deve saber que eu estava lá com Thulin X quando ele propôs um embargo para Mégalos e lutei ao seu lado. Essas coisas todas não aconteceram assim de modo fácil como muitos pensam. Essas conquistas são tão difíceis quanto as batalhas que travei. Tudo tem um custo e as pessoas devem estar dispostas a pagar o preço.
       Antônio chega de fininho com um estojo de madeira um tanto grande, 50x50cm e abre. Uma grande variedade de itens está disposta em tamanho reduzido com grande riqueza de detalhes. Os detalhes são impressionantes e parecem funcionar mesmo deste tamanho. Após alguns segundos ele fecha o estojo e o entrega para Olivia. A Baronesa continua:
       -- Madeiras são baratas, vai custar mais caro transportar a madeira daqui do que obter em outro lugar. Se quiser algo montado ou construído ai o preço seria mais competitivo, podemos até fazer barcos que navegariam pelo rio daqui até lá levando a sua carga. No entanto minha responsabilidade acabará assim que colocar a carga no barco.
       A Baronesa cerra os olhos e fixa o olhar nos olhos do cavaleiro com um misto de indignação e ferocidade.
       -- Já perdi mais de 40 parceiros comerciais por conta destes ataques apenas este ano. Se acha que sou fraca e não podemos nos proteger é um engano grosseiro. É uma questão de tempo até que a guarda acabe com eles, mas espero que eu os pegue primeiro.
       A Baronesa então pega uma bengala com sua mão direita e faz um pouco de força para levantar. A mesa não permitia ver as pernas dela, mas ela caminha com certa dificuldade para dar a volta e se aproximar de Sir Magnus, o som no assoalho é diferente pois um passo é suave e o outro é um som seco de metal na madeira. Quando podem ver a Baronesa de corpo inteiro é possível ver que ela tem uma parte de metal na sua perna direita que começa no meio da canela. Aparentemente é uma peça nova ou o ferimento é relativamente recente. Em seu rosto é possível ver que ela espera algum comentário de Sir Magnus.

Teste de percepção:

Todos percebem que mais alguém entrou na sala, mas está ao fundo. Seria necessário virar a cabeça para ter mais detalhes. Uma janela também foi aberta e podem sentir o fluxo de ar.

ANASTÁSIA

Me viro para analisar quem entrou.

Há, engraçado que a guarda pegue quando ela mesma faz os ataques.

MAGNUS

Causei uma reação de raiva e indignação, pensava o cavaleiro. Será que era uma reação verdadeira?

O tom irritado da Baronesa era nítido, mas Sir Magnus não faz qualquer cometária enquanto Alexadria contava seu causo. Não conhecia o tal embargo á Mégalos nem quem era Thulin X, mas tentou parecer interessado no assunto fazendo cara de espanto.

Magnus observa as peças feitas por anões e se impressiona com a qualidade, parece que o Anões tinham dons tão bons quanto os Elfos, pensava. Um elogio vindo de um homem fascinado pelos elfos. Ele faz sinal de aprovação antes de Antônio fechá-los. - Deverá servir muito bem a seu propósito.

Magnus não era comerciante e não tinha argumentos contra a baronesa, mas não concordava com a opinião da Senhora Zerum sobre a madeira, pois Cardiel era um devorador de madeira e pagaria o preço que fosse. Decidiu deixar o assunto de lado - Que pena! Então podemos conversar sobre este assunto em momento mais oportuno.

O cavaleiro abaixa a cabeça e faz uma reverência enquanto recebe seu sermão.
- Perdão Baronesa, minha pergunta não teve a intenção de desagradá-la ou julgar vossa capacidade. Sou apenas os olhos e ouvidos de minha família e tal questionamento me será feito também. Ficaremos felizes em saber que o assunto será encerrado em breve.

O cavaleiro percebe a prótese da perna da Baronesa, mas não seria indelicado em perguntar, apesar de estar curioso em saber onde ela havia conseguido tal ferimento.

O cavaleiro percebe a entrada de alguém na sala e como a movimentação inicial de Anastácia foi de olhar quem entrava, Magnus olha para traz também, mas sem terminar seu discurso:
- E a Cerveja minha senhora? poderá ser muito bem vendida nos portos de Cardiel!

TESTE::

@Ivana Krutinsky @Melroc

       Anastásia, Sir Magnus e Olivia se viram e uma jovem havia entrado nos aposentos em que estavam. Ela era como uma cópia da Baronesa, mas deveria ter perto de 20 anos de idade, se não menos. É possível ver apenas sua cabeça pois ela usava uma longa capa com capuz que cobria todo o corpo.

Teste de percepção:

A Jovem usa um colar, é parecido com o colar de Charles. Ela está de pé perto da janela da frente da casa atrás de 2 guardas e o Antônio. A Baronesa fala:
       --Olhem pra mim enquanto falo com vocês, ora. Sir Magnus percebe que a Baronesa estava irritada e que havia tocado em algum ponto sensível pra ela. A Baronesa passa a mão tirando parte do cabelo solto que estava no rosto e continua a falar, avançando vagarosamente na direção de Sir Magnus. A Cerveja é muito boa e podemos exportar em grande quantidade. Não tenha dúvida sobre nosso contrato de entrega. Já perdi uma parte da perna para estes ingratos que atacam nossos mercadores, mas isso não vai ficar assim. O capitão da guarda colocou pessoas para procurá-los e tenho minha família trabalhando nisto. Eles são muitos, mas são fracos sem determinação.
       Alguém fez "hupf", o que distraiu a Baronesa por um momento e a fez dar um olhar mortal para alguma das pessoas atrás de vocês.
       --Vou querer frutas cítricas em conserva e vinho para começar. Vamos celebrar um acordo? Ela troca a bengala de mãos e estica a mão direita para Sir Magnus.