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    [!ON!] 1ª Noite: Museu Egípcio da AMORC

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    [!ON!] 1ª Noite: Museu Egípcio da AMORC Empty [!ON!] 1ª Noite: Museu Egípcio da AMORC

    Mensagem por Mellorienna Seg Dez 03, 2018 5:22 pm





    Museu Egípcio da Antiga e Mística Ordem Rosa Cruz


    17h30min

    "O Pesadelo da morte em vida era ela
    Quem faz espessar o sangue de um homem gelando-o."
    (Samuel Taylor Coleridge, A Canção do Velho Marinheiro)  - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -



    [!ON!] 1ª Noite: Museu Egípcio da AMORC 6Legh6Z

    Após deixarem a Clínica Veterinária, e buscarem cada um os pertences que julgaram adequados¹, os Caçadores se encontraram diante das portas douradas do Museu da Ordem Rosa Cruz em Bela Vista. Segundo as informações passadas na reunião, uma nova mostra havia chegado do Egito duas noites atrás. Entre as novas peças para exibição permanente estariam a Tábula de Osíris, uma placa de pedra chrisocola (silicato hidratado de cobre) esculpida, pedra verde brilhante de tom opaco, similar à turquesa e à malaquita; algumas cerâmicas e utensílios; e um sarcófago cravejado de lápis-lazuli e sua respectiva múmia, extremamente preservada.

    Personagens com Ocultismo 2+: a chrisocola, e a cor verde, recebiam no Egito Antigo associação com a saúde. Essa pedra era rara e estava limitada a pequenas quantidades no Sinai e no Deserto Oriental do Egito + Osíris é o Deus da Ressurreição.
    Personagens com Ocultismo 3+: as lendas dizem que as ruas de Ur eram pavimentadas com lápis-lazuli.
    A curadora da exposição, Dra. Carolina Guerra, uma renomada historiadora natural de Rio Branco/AC, já na casa dos sessenta anos, é o contato de vocês. A missão, não tão intrincada, consiste em transcrever a Tábula de Osíris e as traduções aproximadas obtidas pela Dra. Carolina durante seus trabalhos com a peça.

    O Museu havia fechado meia-hora atrás, mas vocês tinham suas cartas de baralho. O segurança do turno da noite apenas assentiu ao vê-los entrar, informando que o escritório de Carolina Guerra ficava no 2º subsolo, à direta, última porta no fim do corredor. Fechando a pequena porta lateral atrás de vocês (as grandes portas douradas só se abririam novamente pela manhã), o segurança informou que a Dra. Carolina poderia destrancar a porta por dentro, de modo a permitir a saída após a visita tardia.

    O vento de agosto soprava frio e a noite já havia caído, cobrindo o céu de Bela Vista de um acinzentado purpúreo diante das primeiras estrelas quando a porta se fechou, criando um eco no amplo saguão do Museu deserto.




    ¹ Em seu primeiro post neste tópico, informem que tipo de objetos os personagens levam consigo. Qualquer coisa além das roupas do corpo e de um aparelho celular deve ser declarada, ou não estará presente na cena. Além disso, é preciso que os objetos guardem relação com o background e a ficha do personagem.



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    [!ON!] 1ª Noite: Museu Egípcio da AMORC Empty Re: [!ON!] 1ª Noite: Museu Egípcio da AMORC

    Mensagem por antonio xavier Qua Dez 05, 2018 8:07 am

    Ana Demiris chegava ao Museu ansiosa pelo o que iria encontrar: a 1a missão, justamente em um Museu, era tudo o que a jovem mulher gostaria de encontrar nessa nova etapa de sua vida. Ela era, desde sempre, uma pesquisadora e a sede pelo conhecimento a arrastava como uma correnteza permanente, que muitas vezes a havia levado a problemas.

    Quando saiu da Clínica Veterinária, refletindo sobre as poucas informações que foram dadas, Ana seguiu para casa em busca da melhor preparação possível. Assim, além de seu arco, a menina estudou e pesquisou o máximo que pôde sobre os Egípcios (história, religião, lendas, mitos), mas buscou também relatos sobre o sobrenatural nos tempos remotos quando o Egito foi uma das maiores civilizações da história. Como Mel havia informado sobre as novas peças, Ana buscou saber o máximo que pode sobre elas: Ur, Osíris, chrisocola...todas as informações que a menina encontrou estavam com ela.

    Em sua mochila, Ana levava alguns livros, um pequeno dicionário de línguas antigas, seu arco com pequenas flechas (buscava a furtividade de sua arma) e em seu celular, ela havia salvo uma série de textos que tinha pesquisado enquanto estava em casa. Carrega consigo também um forte ansiedade, mas positiva, ela era como uma criança chegando no parque de diversões.

    Ana assentiu as informações dadas pelo guarda, entrou no Museu e seguiu atentamente em direção à sala indicada. A menina estava em prontidão e buscava captar o máximo de informações possíveis ao seu redor.
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    [!ON!] 1ª Noite: Museu Egípcio da AMORC Empty Re: [!ON!] 1ª Noite: Museu Egípcio da AMORC

    Mensagem por Guilix Qua Dez 05, 2018 10:34 pm



    Padre Inácio
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    ORA ET LABORA

    Depois de sair do Museu, decidi passar em casa, que não era muito longe dali. Como eu poderia me preparar para uma luta contra os noturnos? Fui até a cozinha e peguei uma faca e coloquei no bolso da jaqueta. Uma daquelas grandes, de cortar carne. Talvez eu tenha que comprar uma arma. Logo que tive esse pensamento fiz o Sinal da Cruz. Espero não precisar usar essas coisas.

    - Me proteja, Senhor.

    Troquei os sapatos. Coloquei algo mais confortável. Coloquei o celular para carregar, mas a cada cinco minutos confirmava se Irmã Graça já havia me respondido. Ela mais do que ninguém poderia me ajudar a entender exatamente minha função no grupo. Rezar e acalmar o coração dos outros pode ser útil na preparação, mas me mandaram em uma missão, logo, tenho outras utilidades.

    Peguei uma pequena mochila. Nela coloquei uma lanterna, uma corda, um pacote de biscoito...

    - Pera aí... Eu não estou indo acampar.

    Joguei a bolsa sobre a cama e percebi que não sabia mesmo como me preparar.

    - Senhor, me dê sabedoria. Preciso da sua luz para saber o que devo levar. Qualquer coisa que possa me proteger do mal... - Foi quando tive uma ideia. Eu moro em um santuário. Tem várias relíquias aqui. Talvez alguma delas possa ser um amuleto contra esse noturnos. Desci até o pátio da igreja e me lembrei de algo. Todos nós, padres beneditinos, usamos O Medalhão de São Bento. Um poderoso simbolo que dá sorte e é usado em exorcismos. E nesse Santuário de São Bento, tem um dos medalhões originais, usados pelo próprio São Bento.

    Fui até o local onde ficava guardado esse medalhão e em meio a orações e pedidos de perdão, o tomei nas mãos. Estava de certa forma profanando uma Santa Relíquia, mas espero que São Bento entenda que esse amuleto parado aqui não tem utilidade. Se eu usá-lo, talvez posso salvar alguma vida.

    Depois de pegar o medalhão, me senti confiante para ir. Peguei o celular, um rosário, um pequeno livro com os Salmos e uma pequena cruz de ouro.

    Antes de sair de casa, deixei a faca que tinha pego antes sobre a pia da cozinha. Pedi perdão mais uma vez, por tentar resolver as coisas com as minhas próprias forças e duvidar do poder de Deus. Então, segui para o museu.

    Ainda estava vestido com aquele meu suposto disfarce de mais cedo. Acho que preciso aprender a me disfarçar também para esse trabalho.

    Nunca fui chegado na cultura egípcia. Politeístas e teimosos. Muitas vezes, sinônimo de pecador nas Sagradas Escrituras. Mas tive que estudá-la bastante na minha graduação. Enquanto entrávamos no museu decidi tentar ser simpático. Preciso conhecer essas pessoas para poder ajudá-las. Jesus se misturava com todo o tipo de gente, também preciso aprender a fazer isso. Essa moça que me acompanha, Ana. Vou puxar assunto:

    - Olá moça. O que você faz mesmo? Eu sou padre e agora caçador nas horas vagas...





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    [!ON!] 1ª Noite: Museu Egípcio da AMORC Empty Re: [!ON!] 1ª Noite: Museu Egípcio da AMORC

    Mensagem por Immemorabili Qui Dez 06, 2018 5:02 pm

    Nada havia dito depois da sua colocação dentro da clínica. Não por desânimo, desapego ou descaso. Não havia mais nada a ser falado. Estava acostumado com um acontecimento bem padronizado de seu cotidiano; não importa o que dissesse, para pessoas comuns, ele ter dito que era ex-militar ainda o faria ser tratado como algum tipo de soldado qualquer de mente de milícia. Talvez o "homem do governo" fosse uma exceção à regra. Talvez ainda mais, se ele soubesse com o quê Victor trabalhava naquele momento. Pensava que aquilo era um sinal de inferioridade das outras pessoas? De maneira nenhuma. Não se prendia a julgamentos superficiais ou se importava muito.

    Agora; decerto não se considerava a melhor pessoa do mundo para estar onde fora por fim "enviado", seguindo o organizacional improvisado daquele pequeno advento. Encarou o Museu da Ordem Rosa Cruz sem ter muita compreensão sobre os símbolos. Apenas saberia aquilo que envolvesse informações mais... específicas. Se havia alguma simbologia mais intrínseca naquele lugar, sua representação ou até mesmo arquitetura, não notaria nem se lhe desse um tapa na cara.

    Não. Mas nem por isso seria inútil ou se permitiria ser. Acessou o site, buscou informações. Mapa do museu. Decorou cada curva e acesso que pudesse, investigando o formato das paredes para qualquer tipo de informação extra que pudesse. Saber o layout de um lugar como aqueles era algo útil e poderia mudar completamente o destino de uma operação, das simples às mais complicadas.

    Não estavam em visita. Era o bastante para que Victor tomasse liberdades, como a de levar consigo a pequena, oculta e letal Pistola Serdyukov de saque rápido; 18 balas no pente compacto, 9x21 mm IMI capaz de perfurar coletes americanos - razão dela ter sido banida nos EUA fora o uso da SWAT, embora o resto do mundo e a própria Rússia não se importassem com isso desde o meio dos anos 90 -. Levaria consigo também permissão de porte para segurança e o porte geral de armas de fogo, caso a carta não fosse o bastante para lhe garantir essa passagem. Depois de tudo que ouviu, não confiava muito em sorte para se precaver. Tinha consigo também uma lanterna Ultrafire de exploração de cavernas, pequena mas com potencial o bastante para invocar ajuda a Gondor causar um verdadeiro clarão instantâneo se necessário. Por último, um canivete militar suíço em seu bolso esquerdo, com várias utilidades e duas lâminas em lados opostos, extremamente afiadas, uma menor e outra maior. Dois celulares também, ambos devidamente carregados e codificados por cortesia de seu campo atual de trabalho.

    Se aproximou dos outros dois nas premissas, observando ao redor da mesma maneira que Ana Demiris fazia, e ouvindo o Padre puxar assunto. Dada a maneira que os dois se portavam, até que não eram um grupo tão óbvio assim. Se muito, ele parecia ser um acompanhante ou guarda-costas dos dois que tinham alguma semelhança em seus meios. Com exceção é claro, da instintiva e não completamente compreendida aura de pureza e santidade que Victor possuía.

    - Tenho uma sensação errada sobre esse lugar e essa noite. Mas imagino que vocês já estejam perfeitamente atentos. - Olhou ao redor, soltando ar pelo nariz. - Não é exatamente minha área. Vou depender dos conhecimentos de vocês para qualquer coisa que não seja tática. Lamento.
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    Mensagem por Mellorienna Qui Dez 06, 2018 7:40 pm





    Museu: Subsolo 2


    17h40min
    Escritório da Dra. Carolina Guerra - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -


    Havia algo de estranho e maravilhoso em andar por um museu deserto. Os passos do trio ecoavam e cada respiração parecia se propagar, quase como um suspiro, reverberando pelas paredes adornadas de coleções.

    Naquele momento, Padre Inácio sente seu celular vibrar:

    [!ON!] 1ª Noite: Museu Egípcio da AMORC 6L0mqlj

    Com os elevadores desligados, o único caminho era pelas escadas, de modo que precisaram primeiro descer pelo lado esquerdo até o primeiro subsolo e depois atravessar todo aquele andar do museu até chegar às escadas que conduziam ao segundo subsolo, à direita. Os estudos de Victor da planta da construção, registrada junto à Prefeitura, acabaram se provando úteis, afinal. Um imenso e estreito corredor, medindo cerca de vinte metros e com prováveis um metro e meio de largura abrigava o trecho final da caminhada pelo museu silencioso. O pé direito elevado criava a sensação de que as luzes, lá no teto distante, estavam longe demais. As soleiras das várias portas criavam sombras sobre o corredor branco.

    A última porta tinha uma placa já bastante gasta onde se podia ler "Carolina Guerra - Depto. Arqueologia". Estando entre aberta, com a luz ligada, não seria difícil assumir que a historiadora os esperava, conforme Mel e Ace disseram, e que por isso deveria entrar sem maiores cerimônias.

    Entretanto...

    A primeira coisa a atingi-los foi o cheiro de ferro. Ao entrarem na última sala do longo corredor, Ana Demiris, Dom Inácio e Victor Capello depararam-se com uma mulher, na casa dos 60 anos, pregada contra a parede. Estatelada contra a parede seria o termo mais exato. Os cabelos em completo desalinho quase tocavam o teto. Os braços e pernas retorcidos em posições antinaturais, como se a vítima houvesse caído de um prédio. Os imensos olhos, vidrados no rosto sem vida, arregalados em pavor, enquanto uma verdadeira supernova de sangue violáceo espalhava-se do corpo para a parede ao redor.

    Como uma imensa mandala sinistra, a Dra. Carolina Guerra jazia morta diante dos olhos dos Caçadores, com o peito e o pescoço dilacerados.
    E o trio estava preso no Museu silencioso, com o que quer que tivesse matado a historiadora.


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    Mensagem por Mellorienna Sáb Dez 08, 2018 7:14 pm





    Interpretação de Rolagem de Dados

    Testes de Percepção
    Requisitados pelo jogador @antonio xavier - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -


    Ana não notou qualquer ameaça dentro da sala, mas não soube precisar por onde quem fez aquilo à Dra. Guerra teria escapado. Seus olhos foram instantaneamente atraídos para os desenhos que o sangue que explodiu ao redor do cadáver traçavam na parede. Havia um padrão naquele borrão. Não era apenas um tye-dye sinistro. Era possível distinguir ondulações e relevos (em vísceras) que levavam Ana à certeza de que - quem quer que houvesse matado à historiadora - fez isso como parte de um ritual. Infelizmente, os conhecimentos em Ocultismo de Ana não eram suficientes para desvendar o propósito daquele ritual macabro. Além disso, a jovem notou papéis sobre a mesa de Carolina Guerra que indicavam que ela teria aberto o sarcófago, movido a múmia e estudado mais algumas inscrições da peça que buscavam traduzir. Infelizmente, a tradução feita pela doutora estava em uma língua que Ana desconhecia e cujo alfabeto lembrava os escritos hebreus que havia visto em alguns estudos sobre Ocultismo.

    Dom Inácio, por sua vez, não percebeu maiores detalhes na sala além do choque dantesco do cadáver na parede. Entretanto, todos os seus instintos avisaram que a criatura que havia feito aquilo continuava no Museu. E possivelmente sabia da presença do trio.

    Victor teve seus sentidos tão irremediavelmente atraídos para o confronto que antecipava com a criatura que não notou os detalhes na sala. Sua audição apurada remeteu o Caçador ao andar superior, onde um leve raspar indicava atividade. Concentrando-se, Victor quase poderia supor tratar-se de uma criatura bípede, em torno dos 90kg, caminhando descalça com alguma espécie de tecido áspero arrastando-se aos seus pés.



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    [!ON!] 1ª Noite: Museu Egípcio da AMORC Empty Re: [!ON!] 1ª Noite: Museu Egípcio da AMORC

    Mensagem por antonio xavier Sáb Dez 08, 2018 9:30 pm

    Ana fica admirada com a beleza e a quantidade de artefatos presente no Museu: era tudo interessantíssimo. A menina resolveu observar os outros dois rapazes que a acompanhavam naquela primeira missão: um padre e um militar. De certa forma, ela era o equilíbrio entre as duas oposições e esperava poder cumprir da melhor forma o seu papel naquela pequena equipe.

    O Padre inicia uma conversa, e mesmo bastante atenta ao caminho, Ana responde:

    "- Prazer, Padre. Fique bastante emocionada com sua oração ao final de nossa reunião. Eu me chamo Ana e sou estudante do último período de Teologia. Trabalho em um Centro Kardecista chamado Fraternidade. Ultimamente, andei estudando bastante para poder ser útil por aqui."

    Victor faz um breve comentário também, todos estavam tentando se conhecer, mesmo que ligeiramente, e Ana achava isto importante. Ela tinha uma sensação bem estranha também, mas não sabia discernir se era somente ansiedade:

    "- Victor, eu também estou me sentindo um pouco estranha em relação a esse lugar e acredito que até por isso, será exatamente de sua área que iremos precisar aqui. Mas de certa forma, nós três nos equilibramos, acho que faremos um bom time."

    Quando Ana terminou de responder, eles já estavam próximos ao escritório de Carolina e podiam sentir um cheiro muito forte de metal, cheiro de ferro e Ana achou aquilo muito estranho. De repente, um choque: uma eletricidade veloz percorreu todo o corpo da menina, seus olhos mal podiam crer naquilo que estavam vendo. Sua pele estava toda arrepiada e um grande mal estar enchia seu peito.

    A mulher que esperavam encontrar estava morta, mas não era simplesmente um assassinato: era uma exposição espetacularmente mórbida da morte. Todo o nervosismo que percorria cada poro do corpo de Ana foi revertido em ação e a menina começou a observar arduamente cada detalhe da sala.

    Ana viu que havia uma forma específica que havia sido dada àquela mulher pregada na parede: era quase uma obra de arte, mas pelo contexto em que estavam envolvidos, parecia parte de um ritual, que Ana desconhecia. Ela olhou para a mesa e identificou mais algumas informações e pensou que gostaria de estar melhor preparada: era difícil imaginar que começaria tão "sozinha" a sua 1a missão.

    Ela observa um pouco mais a mesa, olha para o corpo e fala em um tom para que os companheiros ouvissem :

    "- Padre, Victor....a morte dessa mulher não parece ter sido apenas um assassinato, há um padrão aterrorisante que se assemelha ao que seria um Ritual. Observei também que na mesa de Carolina, há pistas que mostram que a doutora já estava trabalhando com os artefatos, contudo, infelizmente, eu não conheço esta língua no qual ela estava escrevendo."
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    [!ON!] 1ª Noite: Museu Egípcio da AMORC Empty Re: [!ON!] 1ª Noite: Museu Egípcio da AMORC

    Mensagem por Immemorabili Dom Dez 09, 2018 1:08 am


    Havia se passado muito tempo desde que Victor realmente aproveitou algo como um museu o exibição. Olhar para aquele prédio meticulosamente construído, desta vez pessoalmente, o fez se lembrar do quanto havia negligenciado esse lado da vida, por hábito e por resultado de seus treinamentos. Havia visto muitas coisas estranhas nos anos de militar e nos seguintes. Coisas quase inexplicáveis que agora pareciam se encaixar perfeitamente com relatos e fatos que circulavam as coisas que havia tido ensinadas a si pouco tempo antes, em uma reunião estranha, com um grupo mais estranho ainda. E depois de dividirem-se, estava ali com Ana e "Dom Inácio".

    Concordou com a cabeça quando Ana mencionou também sentir uma aura estranha naquele lugar. Franziu levemente o cenho enquanto entravam e prosseguiam pelo prédio enorme e deserto. Aparementemente, havia feito bem em estudar as plantas daquele local, registrado junto da Prefeitura. Dessa maneira também teria acesso a rotas de emergência ou de manutenção, a não ser que houvesse algum tipo de mausoléu escondido abaixo daquele prédio. O que não era de tudo impossível, dadas as circunstâncias. Usou de sua audição em qualquer momento, procurando traços, ainda que não encontrasse nada ou sequer razão para estar mais desconfiado do que o normal, ao menos até que chegassem na sala da vítima.

    O cheiro férreo era familiar demais. Empurrou a porta e viram a mulher de meia-idade como um completo quadro de arte barroca infernal, digna da cena de um dos livros da Dante Alighieri. Não notou detalhes tão grandes quanto os outros dois; ao menos não até então. Semicerrou os olhos e levou a mão ao coldre oculto com sua pistola de alta potência e praticidade. Em situações normais um soldado já não se sentia realmente "seguro" com uma arma de fogo. Ali parecia ser ainda pior, considerando o tipo de coisa que faria aquilo com Carolina Guerra.

    Não faria-se de robô também. A cena era incômoda para qualquer um, por mais que estivesse acostumado com uma vida menos... corriqueira. A grande razão do porquê aquele show de horrores não lhe deixava com o coração palpitando e a mão tremendo era relativamente simples. A adrenalina o mantinha focado e, não se tratando de uma criança, a objetividade era a única coisa que restava. Tombou levemente a cabeça quando escutou pés calçados se arrastando no andar superior, arrastando algo. Uma pessoa? Ao menos alguma coisa bípede, de cerca de 90kg. Fêmea alterada ou macho de corpo forte e densidade muscular leve (no caso de algo maior) ou comum. Que criatura era aquela? Havia deixado de acreditar em assassinos comuns ou serial killers metódicos quando se tratasse de um trabalho pelos caçadores. Um tecido áspero e os pés estavam descalços.

    Escutou Ana primeiro, lendo o quanto ela também não parecia perder o controle na situação. Pessoas normais vomitariam, provavelmente. Tinha uma resiliência mental notável, pelo visto. Um ritual, então?

    - Sem chance de eu saber a língua. Mas alguma coisa foi atraída pelos estudos. Tentem achar um padrão que tenha mais notas ou rabiscos. Pare ter se tornado essa cena, foi porque a Dra. havia se dedicado bastante a algo que incomodou à... pessoa de cerca de 90kg, descalça e arrastando algum tecido áspero. Tecido áspero... bandagens? Tecidos antigos? Algum tipo de tumba foi trazida ou estudada? - Chamou a atenção dos dois com a mão e indicou primeiro a própria orelha direita, e depois o teto, apontando o segundo andar. Fez um "número 1" com a mão. Uma pessoa, ou uma coisa. Meneou a cabeça, indicando com os olhos para que ficassem atentos. Era dali que ele havia tirado a informação. Manteve a cabeça ligeiramente tombada, prestando atenção nos barulhos. - Não dêem as costas para pontos cegos. Fiquem atentos e com plena noção de onde o outro está.

    Se aproximou para tentar achar pistas práticas, investigando por mais coisas que pudesse usar para ajudar aos outros dois. A mão de saque ainda estava atenta, e a outra pronta para usar a lanterna para focar um clarão no rosto de qualquer que fosse a criatura, usando a potência de lanterna de mineração.
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    [!ON!] 1ª Noite: Museu Egípcio da AMORC Empty Re: [!ON!] 1ª Noite: Museu Egípcio da AMORC

    Mensagem por antonio xavier Dom Dez 09, 2018 10:15 am

    Ana ouve as palavras de Victor sobre o andar de cima e a presença de um ser e a palavra "bandagens" chamam sua atenção.

    Ela pega seu celular e começa a tirar fotos de todo o material que estava sobre a mesa de Carolina Guerra, Ana tira foto do corpo da Doutora também, era preciso estudar aquilo depois. A menina não toca em nada, podia ser perigoso, mas tenta registrar tudo o que podia:

    "- Victor, nós viemos aqui para transcrever as escrituras e a tradução da Doutora da tábula de Osíris. E dentro do conjunto, há um sarcófago e ele foi aberto.

    Ana respira fundo, não estava acreditando no que iria dizer, mas ela fecha os olhos, passa a mão pelos cabelos e diz:

    "- Há uma ligação entre vida eterna e o deus Osíris, porque ele é o Deus da ressurreição."

    Ela não continuou e esperou as.conclusões dos outros
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    Mensagem por Mellorienna Dom Dez 09, 2018 11:45 am









    [!ON!] 1ª Noite: Museu Egípcio da AMORC K58AD4i


    Guilix
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    [!ON!] 1ª Noite: Museu Egípcio da AMORC Empty Re: [!ON!] 1ª Noite: Museu Egípcio da AMORC

    Mensagem por Guilix Seg Dez 10, 2018 7:15 pm



    Padre Inácio
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    ORA ET LABORA
    [!ON!] 1ª Noite: Museu Egípcio da AMORC Fakewh10
    "Os homens maus não entendem a justiça; mas os que buscam ao Senhor a entendem plenamente."Provérbios 28:5

    Uma das grandes dificuldades para entender a Bíblia é que ela não é escrita com uma linguagem meramente racional. O seu texto muitas vezes nos confronta e nos atinge de várias formas diferentes, então cada vez que entramos em contato com a Palavra de Deus podemos ter interpretações completamente diferentes, e isso não quer dizer que uma é certa e outra errada. Não importa se você é rico ou pobre, se é um acadêmico que frequentou as melhores escolas do mundo ou é uma pessoa de educação simples, seus versos podem causar uma transformação completa em cada fibra do ser humano. Basta seu coração estar aberto para ouvir a voz do Espírito de Deus falando a você as mais preciosas verdades do amor incondicional de Deus. Como dizia Heráclito de Éfeso "Ninguém entra em um mesmo rio uma segunda vez, pois quando isso acontece já não se é o mesmo, assim como as águas que já serão outras" a leitura da Palavra de Deus é como esse rio.


    Enquanto caminhávamos pelo corredor pude olhar o celular. O versículo que a Irmã Graça me passou é profundo. Me mostrou que para me preparar, basta buscar ao Senhor, e assim entenderei Sua justiça e Seu plano perfeito para mim. Na continuação, entendi que ela queria que eu fosse encontrá-la na Hora da Ave-Maria. Se tudo correr bem, amanhã farei isso.

    Devo admitir que quando vi que Victor estaria conosco fiquei bem mais tranquilo, afinal, um homem com aquele porte poderia muito bem proteger um homem fraco e uma moça. Não me entenda mal, mas foi algo que senti inconscientemente. Parecia que se algo desse errado, ele saberia muito bem como agir. Ana também parecia que tinha se preparado para estar ali, e também, que podia se defender. Já eu, apenas dependia da minha fraca fé para buscar auxilio.

    Ao entrarmos na sala da Dra. Carolina me deparei com aquela cena funesta. Naquele exato momento minhas pernas bambearam, meu coração disparou e minha garganta secou.

    - Virgem Maria... Tenha misericórdia dessa alma...

    Não consegui falar mais nada por um instante contemplando aquela figura dolorosa. Mentalmente comecei a orar pela doutora. Implorar para que ela tenha sentido pouca dor e pela família que certamente sentirá um vazio. A morte não é natural ao ser humano e mesmo sabendo que isso mais cedo ou mais tarde vai acontecer, nunca estamos preparados. Preciso admitir também que uma mistura de medo e senso de justiça arderam como fogo no meu peito. Como alguém pode cometer uma atrocidade dessas com outro ser humano? Talvez não reste humanidade dentro desses noturnos. Que a ira de Deus caia sobre eles.

    Ao ouvir os comentários dos colegas, voltei para a realidade. Estamos aqui a trabalho e temos uma missão. Precisamos daqueles arquivos. Me dirigi até a mesa, onde estavam vários papeis.

    - Acredito que seja hebraico. Deve datar por volta de 1500 a.C, tempo que os hebreus eram escravos no Egito. Isso explica como um texto em hebraico esteja aqui. Posso traduzir esse texto, mas precisaria de certo tempo. O hebraico antigo é uma língua difícil e não possui vogais, mas se eu estiver com meu dicionário farei sem problemas.

    Sem tocar a mesa ou os papeis, olhei o texto durante uns 30 segundos para confirmar minha tese, mas voltei novamente os olhos para a doutora.

    - Companheiros, o que faremos com o corpo? Devemos chamar a polícia? Avisar aos outros? Pegar os papeis e ir embora? E o que fez isso pode ainda estar aqui dentro. Se formos fugir, não acho certo abandonarmos o corpo assim.  

    Uma coisa é certa. O que me parecia a missão mais tranquila, pode ter se tornado a mais perigosa. Espero que os companheiros se encontrem em melhores condições que nós.




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    Mensagem por Mellorienna Seg Dez 10, 2018 7:32 pm









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    Mensagem por Mellorienna Seg Dez 10, 2018 9:06 pm





    Museu: Subsolo 2


    17h55min
    Escritório da Dra. Carolina Guerra - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -


    Concentrando-se na mandala sinistra ao redor do corpo retorcido de Carolina Guerra, Ana sentia que estava deixando alguma informação vital escapar. O sangue grosso e coagulado escorria lentamente através dos sulcos formados por aglomerados rebuscados de vísceras, como lama escorrendo por arabescos infernais. Assim, ao invés de gotejar, o líquido vermelho e espesso percorria canais dentro de um mesmo círculo, perdendo muito lentamente substância na parte de baixo da roda viva. Um ritual ativo, sem dúvidas. Mas qual era o propósito dele?

    Por sua vez, Victor concentrava o máximo de sua audição aguçada na percepção dos movimentos da criatura que dividia com eles o museu deserto. O Caçador teve a estranha sensação de que, fosse o que fosse, o ser agora movia-se em quatro apoios. Estaria rastejando junto ao chão? Ou seria um animal quadrúpede capaz de se erguer em duas patas por um período de tempo? O ex-militar tinha certeza de que o som era produzido por um bípede antes. Manteve o foco inteiramente naquela mudança súbita. Percebeu que a criatura havia começado a andar em círculos.

    Exatamente ao redor do perímetro em que se encontrava o trio.

    De costas para Ana, que observava o corpo na parede, Dom Inácio examinava as anotações de Carolina Guerra. Havia fotos da Tábula de Osíris, muitas e em diversos ângulos, mas a pedra em si não estava em qualquer lugar que o padre pudesse localizar com um breve olhar. Talvez estivesse em exposição. Ou em algum tipo de quarentena. Inácio não conhecia o suficiente do funcionamento de museus para saber. Infelizmente, a especialista que buscavam consultar estava morta.

    Porém, um golpe de sorte havia iluminado a mente do estudioso: apesar de as fotos demonstrarem que a Tábula de Osíris havia sido gravada com hieróglifos - que eram desconhecidos para o padre - a tradução iniciada pela historiadora estava escrita no sistema conhecido como abjad - o sistema consonantário utilizado nas escrituras hebraicas. Movido de ânimo e adrenalina, Dom Inácio começou suas tentativas de compreender o significado geral do texto em hebraico... E foi quando percebeu que não se tratava do idioma dos hebreus, mas sim do Aramaico: o idioma falado por Cristo.

    O padre não tinha domínio da antiquíssima linguagem, não mais que do próprio hebraico, mas - tropeçando em palavras desconhecidas e adivinhando outras pelo sentido da frase - conseguiu ler um pequeno trecho da tradução de Carolina Guerra:

    Quando -- ------ --- -------- se realizarem
    no dia em que a lua escorrer como sangue
    e o [sol] nascer negro no céu,
    este é o --- --- [Amaldiçoados],
    ------ os filhos de Caim ascenderão outra vez.

    (...)

    [Portanto], ------ Ancestrais ascenderão do solo
    Eles ---- ------- --- ----- com a primeira parte [de nós]
    Eles ---- nos consumir totalmente.

    -- ------- --- Caim retornará
    E convocará seus [Filhos] ---- - ponto de encontro
    ele irá chamá-los ao ----- -- [Primeira Cidade],
    sentado -- --- ----- -- -------.

    (...)

    A Rainha [Demônio] morderá profundamente
    O Rei [Amaldiçoado] morderá ainda mais profundamente

    (...)

    No Terceiro Dia, haverá silêncio
    os corvos [alimentar-se-ão] dos corpos
    pragas -------- [entre] as ruínas
    o [último] dos Selvagens deixará este lugar
    a [última] das Bestas-da-Lua lutará e tombará
    (...)
    E todos os seres vivos da terra virão
    e viverão na [Última] Cidade, chamada -------.
    E haverá um [reino] de mil anos,
    e não haverá amor, ou vida, ou piedade,
    (...)

    (...)

    Quando as neves consumirem a terra
    e o [sol] ---------- [como] uma vela ao vento
    então, e apenas então, nascerá uma mulher,
    a [última] Filha de Eva,
    e [com] ela será decidido o ------- -- ----.

    E [você] não reconhecerá esta mulher, exceto pela sua marca -- ---,
    e ela [confrontará] a traição, o ódio e a dor,
    mas [nela] está a [última] esperança.

    Naquele mesmo instante, a atenção dos três no escritório se voltou para o corpo na parede, pois da boca morta de Carolina Guerra, uma voz rouca e demoníaca escapou, como se uma invisível mão gigante apertasse as cordas vocais e os pulmões da historiadora morta para produzir um arremedo grotesco de fala humana:

    - Eu... sei... onde... estão...



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    [!ON!] 1ª Noite: Museu Egípcio da AMORC Empty Re: [!ON!] 1ª Noite: Museu Egípcio da AMORC

    Mensagem por Guilix Seg Dez 10, 2018 10:11 pm



    Padre Inácio
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    ORA ET LABORA

    Eu estava concentrado tentando traduzir o texto mesmo sem um dicionário, e até que estava me saindo bem. Quando, de repente, aquele corpo na parede falou conosco com uma voz demoníaca.

    Me virei para a criatura, saquei meu crucifixo e comecei o ritual de exorcismo. Fazendo o sinal da cruz com a mão direita e com a cruz de ouro estendida pela mão esquerda.

    In nomine patris, et filii, et spiritus sancti.
    Amen.


    Eu estava com medo, mas ao mesmo tempo seguro de que poderia fazer aquilo. Minhas pernas já não tremiam mais e minha voz era firme e alta de um jeito que não parecia a minha própria voz. Eu sentia que não precisava mais dos outros para me proteger, pois o próprio Espírito Santo estava falando por mim.

    -Revele seu nome, demônio. Pelo poder de Jesus Cristo, eu ordeno. Revele!

    ...

    Depois disso, comecei a rezar a mais poderosa das orações. A oração que o próprio Filho de Deus nos ensinou.

    Pater noster, qui es in caelis
    Sanctificétur nomen tuum
    Advéniat regnum tuum
    Fiat volúntas tua
    Sicut in caelo, et in terra

    Panem nostrum quotidiánum da nobis hódie
    Et dimítte nobis débita nostra
    Sicut et nos dimíttimus debitóribus nostris
    Et ne nos indúcas in tentatiónem
    Sed líbera nos a malo

    Amen.


    - Agora saia! Deixe esse corpo descansar em paz.




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    [!ON!] 1ª Noite: Museu Egípcio da AMORC Empty Re: [!ON!] 1ª Noite: Museu Egípcio da AMORC

    Mensagem por antonio xavier Seg Dez 10, 2018 10:30 pm

    Ana Demiris estava concentrada em desvendar o mistério do Ritual, mas, realmente, a sua falta de conhecimento sobre o assunto a impossibilitava de ter certeza sobre a resposta correta para o enigma. Havia apenas sugestões em sua mente e a maioria delas, a menina não queria pronunciar em voz alta: "o ato de falar torna aquela possibilidade, aquela sugestão, algo real e possível". Ela pensava sozinha.

    Aquele sangue circulando, ela podia acreditar que era similar a circulação sanguínea de um corpo humano: será que o corpo na parede estava dando vida a outro corpo? Ressurreição, Osíris. Eram muitos pensamentos percorrendo a mente de Ana. Nesse momento, ela abre a mochila em busca de algum livro que a ajudasse a direcionar os questionamentos e trouxesse alguma resposta:

    "- Padre, o Senhor viu a pedra verde? Acredito que essa pedra esteja relacionada à saúde, que ela possa "curar". O sangue na parede me diz algo, parece vivo. Mas não consigo chegar às conclusões."

    Nesse momento, o corpo fala com uma voz assustadora. Ana não raciocina e apenas reage: em um flash, ela pega o pequeno arco portátil na mochila e atira uma flecha de maneira certeira na garganta de onde havia saído aquele som pavoroso.

    "- Definitivamente, algo se alimenta de Carolina Guerra!!"

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    [!ON!] 1ª Noite: Museu Egípcio da AMORC Empty Re: [!ON!] 1ª Noite: Museu Egípcio da AMORC

    Mensagem por Immemorabili Ter Dez 11, 2018 7:25 pm

    Um sarcófago foi aberto. Bom, em um mundo normal com situações comuns aquilo não significaria nada diferente de outro caso com ladrões ou alguma conspiração maior para ser resolvida pela perícia da cidade ou algum tipo de Sherlock Holmes. Ali a situação era fora de qualquer outra coisa que o militar tinha presenciado pessoalmente, até aquele dia fatídico na garagem. Não obstante, tudo corroborava para algum tipo de múmia, apesar de ninguém querer dizer em voz alta. Virou-se para o padre, ainda com os ouvidos atentos no andar de cima enquanto ele se aproximava da pintura caótica feita com o cadáver. Se as pernas do homem fraquejassem, ofereceria um braço para ele se apoiar. Poderia considerar-se um preconceito, mas nunca assumia que um Padre sabia se virar em combate. Secretamente esperava estar errado, pois estava acostumado com operações junto à Polícia Militar, mas não a lutar contra algum tipo de múmia de filme de terror.

    Enquanto outro integrante encarava os textos, Victor olhou para cima. - Não vamos ter muito tempo para decidir o que fazer com o corpo, e um movimento em falso e a polícia não vai acreditar em nada do que dissemos, além de tudo dar errado. Eu sei pois já estive do outro lado da situação. -

    Teve que virar a cabeça quando escutou um barulho nada natural. Primeiro pensou que fosse algum tipo de arroto, mas era uma voz desumana vindo do corpo que jazia ali. Sobressaltou-se e apontou a arma por reflexo, erguendo as sobrancelhas e olhando ao redor, esperando que algum dos outros dois soubesse exatamente o que estava acontecendo. Não bastasse aquela coisa ser bizarra, parecia ter algum tipo de poder também. Apesar de não estar usando contra eles, e sim no cadáver que estava ali. Limitação ou simplesmente evitou fazer algo mais, simplesmente para dar um aviso?

    - E o que você quer? - Respondeu com sua frieza automática na voz. Por dentro estava tão nervoso quanto qualquer um; mas parte de seu treinamento era o dese adaptar a qualquer situação, ainda que muito provavelmente seu Sargento Iante não tinha a menor ideia de que o estaria preparando para isso, quando Victor ainda era um cadete. O Padre fez um sinal da cruz e pronunciou a famosa frase em latim, coisa que o ex-militar só havia visto em filmes até então. Parecia uma encenação, se não fosse a realidade completa do momento. Franziu o cenho , escutando o andar de cima.

    - Hmm... a coisa no andar de cima está andando nas quatro agora. Ou algo assim. Não parece muito bípede. Vi filmes de terror demais para saber o que exatamente ele ou ela está fazendo. Mas não parece ser tão lento igual múmias e zumbis de Hollywood. Na verdade, parece perigoso, e está circulando o nosso perímetro... igual a um lobo. - Ergueu uma das sobrancelhas. Uma flecha? - Não sei como funcionam essas coisas, mas não seria bom a gente ter procurado saber o que essa coisa quer? Aliás... talvez fogo ajude contra o corpo seco de algo mumificado... em caso de última escolha. Alguém tem isqueiro ou alguma ideia? - Olhou ao redor, procurando por materiais inflamáveis, fossem objetos, líquidos de limpeza de materiais, tintas de uso arqueológico, álcool puro, e algum isqueiro ou fonte de calor. Claro, não tinha intenção de atear fogo em um museu. Mas talvez uma tocha improvisada ou uma tática devida fosse o bastante. Era tudo que ele podia imaginar, tentando racionalizar uma situação que não deveria sequer ser racional em um mundo propício.

    Equilibrou suas respiração, tal qual o treinamento. Piscou com firmeza e focou os olhos e a audição, estabilizando o segurar de sua pistola. Os músculos ao redor de sua mandíbula se contraíram, em antecipação.
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    Mensagem por Mellorienna Ter Dez 11, 2018 10:57 pm









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    Mensagem por Mellorienna Ter Dez 11, 2018 11:36 pm





    Museu: Subsolo 2


    18h
    Escritório da Dra. Carolina Guerra - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -


    Flechas. Armas. Cruzes. O cadáver de Carolina Guerra, grotescamente retorcido, quebrado e preso à parede, encarava o grupo com os grandes olhos arregalados da Morte. Inanimado. Sem um coração pulsante que impulsionasse o sangue através do ferimento na garganta provocado por Ana Demiris, nenhuma gota parecia verter. Era como atirar no mais sinistros dos bonecos de treinamento.

    Se não fosse por um pequeno detalhe: a flecha interferia no ritual, ao modificar o objeto utilizado como catalisador. A consciência desse fato atingiu Ana e Dom Inácio ao mesmo tempo em que um chiado de ódio, como o grito de guerra de um animal predador, feriu os ouvidos de Victor, obrigando o Caçador a baixar a arma que tinha apontado por instinto para o corpo ensanguentado que havia anunciado palavras funestas.

    O exorcismo parecia não surtir qualquer efeito, e as garras afiadas do medo se apertavam ao redor do coração do trio a medida em que os segundos se arrastavam como a eternidade. Os olhos de Victor, treinados, localizaram rapidamente papéis, pernas de cadeiras, um cardigã que parecia ter pertencido à historiadora, um spray multi inseticida e - para sua absoluta surpresa - uma carteira de cigarros pela metade e um isqueiro simples, de plástico cor-de-rosa, jogados sobre a mesa.

    Os celulares vibraram nos bolsos - e o susto era capaz de fazer qualquer um tremer! Mas também serviu para lembrá-los de que o grupo, além de servir de modo de enviar vídeos e fotos da cena para os demais Caçadores, poderia ser útil para pedir reforços.

    Dos quais o trio precisaria em breve, pois a criatura havia começado a correr pelo subsolo acima - em direção às escadas que conduziam ao piso em que estavam, que ficavam na parede oposta à sala atual.




    OFF: Este será o último turno de ações antes do combate iminente contra a criatura. Os Caçadores no escritório têm 05 minutos para preparativos, que podem incluir quaisquer ações ou preparações. Caso desejem sair da sala e correr pelo corredor em direção a outras salas, isso poderá ser feito. Caso desejem enfrentar a criatura nas escadas, pode ser feito. Caso desejem barricar o escritório o melhor possível e se prepararem para resistir, pode ser feito. Enfim, por ser o primeiro combate da crônica, estou enumerando algumas opções. Mas não se prendam às sugestões: os players são os donos do jogo e tudo que vocês puderem imaginar pode ser feito. Sejam criativos e sobrevivam à noite!

    A natureza da criatura será revelada no próximo post, mas já adianto que houve vencedores do bolão de apostas ♥️


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    [!ON!] 1ª Noite: Museu Egípcio da AMORC Empty Re: [!ON!] 1ª Noite: Museu Egípcio da AMORC

    Mensagem por Immemorabili Qua Dez 12, 2018 2:37 am

    Bom, se tinha alguma mísera dúvida de que não era ela quem estava falando com eles, havia morrido ali. Os olhos arregalados estavam completamente mortos quando encararam o grupo. E agora com uma flecha na garganta, sem que Victor obtivesse uma resposta à sua pergunta. Não que ele tivesse muita esperança, no entanto. O chiado de ódio era bem mais preocupante do que aquilo, no entanto. Olhou para cima, arregalando os olhos castanho-amarelados e os abaixou novamente para encarar a porta, entrada do local. Deu passos na direção e a empurrou com a perna para que fechasse, dando passos de volta para trás e olhando ao redor. Papeis, pernas de cadeiras, cardigã e um spray multi-inseticida. Nada daquilo corroborava para as suas ideias... exceto o fato de ter encontrado um isqueiro. Aquilo mudava completamente as possibilidades, talvez por uma pequena sorte do destino ou simplesmente por ironia.

    - Seja lá o que fizeram, irritou a coisa. Ela vai vir até onde estamos com bastante velocidade. Ana, mande as fotos para o grupo, mande as informações que conseguiu. Se sairmos aqui, acabará sendo pior para nós mesmos, e na pior das hipóteses vamos ter que destruir esse corpo aí, seja lá qual seja esse ritual. Depois vocês vão me ajudar a barricar aquela entrada, e vamos preparar os apetrechos. - Franziu o cenho e guardou sua arma, caminhando na direção do cardigã e o rasgando em uma faixa. Quebraria o pé de madeira da cadeira se necessário com um chute, enrolando a faixa ali e despejando o inseticida. Deixou três dessas à mesa, prontas para serem pegas. - Fogo é bom contra um corpo ressecado, desidratado ou velho. Ana, despeje inseticida nas pontas de suas flechas. Padre, lembra de como crianças gostam de brincar de lança-chamas com o inseticida e um isqueiro? Depois que ela deixar as pontas das flechas dela inflamáveis, eu vou usar o clarão da minha lanterna para tentar atrapalhar a criatura. Você pode usar esse spray como arma. - Acendeu uma das tochas e a deixou na beirada da mesa, apenas com a ponta flamejante para fora e a salvo de cair numa parte inflamável do chão caso a mesa balançasse. Daquela maneira, a mulher poderia simplesmente passar a ponta da flecha ali para inflamá-la.

    - Vamos tentar nos virar com o que temos aqui. Infelizmente parece que não será toda noite que poderemos evitar algum tipo de combate. A porta não vai segurar a criatura, qualquer que seja. - Pegou uma cadeira ainda inteira e apoiou contra o chão e a maçaneta da porta para oferecer nem que fosse uma resistência mínima, o bastante para parar o movimento da criatura por um instante que fosse, antes de ajudar os outros dois a prepararem uma barricada improvisada.- Se aquela palestra estranha estava correta, o fogo ainda parece ser o inimigo da maioria dessas criaturas. E de alguma maneira isso está vinculado ao corpo da Dra. Vou usar minha lanterna para tentar cegar essa coisa com um clarão de iluminação máxima, mas ninguém pode garantir que sequer use os olhos. Então fiquem atentos assim que a porta se desfizer.

    Os olhos estavam concentrados. A lanterna na mão esquerda, mão com as costas para cima, sendo usada de apoio próximo à região do pulso, para firmeza de disparo com a mão direita, pistola destrutiva apontando para a frente. Talvez pudesse fazer algum ponto com a bala hollow-point 9x21 IMI. Teria que mirar para pontos de juntas, pernas, pés, braços. Senão, cabeça. O fato é que, na pior das hipóteses, não hesitaria em defender aos outros dois, mesmo que lhe custasse caro. Não podia deixar que alguém se ferisse enquanto ele estava em ação.

    Isso me lembra de um livro interessante, que disse uma vez... que enquanto houvesse humanidade, o inferno estaria um pouco mais frio, pois parte de suas chamas, seus pecados e seus demônios ainda residem o plano dos vivos. Ironicamente... acho que eu estou perto demais desse inferno. Com pessoas que conhecem encantamentos, maldições, histórias, criaturas medonhas, nada naturais. E o intruso aqui sou eu. O soldado de chumbo largado no meio da confusão.
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    Mensagem por antonio xavier Qua Dez 12, 2018 9:34 am

    Ana ouve o grito da criatura e sente o celular vibrar, parecia que todo o seu corpo vibrava junto, seus instintos gritavam em uníssono com o inimigo que Ana desconhecia. Assim, ela pega o celular, lê rapidamente as mensagens que foram passadas no grupo e responde:

    Whatsapp: Nos estamos em perigo no Museu, algo desconhecido está vindo nos atacar: mandem ajuda.(mensagem com foto da Dra. Carolina Guerra como uma mandala da morte)

    Em seguida, Ana ouve as orientações de Victor e eram bons caminhos a seguir: a menina não havia conseguido pensar em nada melhor e tão elaborado. Sendo assim, ela prepara suas flechas como ele havia orientado e fica em prontidão a espera do inimigo. Ela procura um bom lugar para poder se esconder da vista de quem entrasse pela porta, para assim poder ter algum elemento surpresa em relação ao adversário.

    "Senhor, só você sabe o que é o certo para mim: guie meus passos, que assim seja!"
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