Awakening

Os destroços foram lançados em direção de Kazkis, que os pulverizou em poeira e detritos menores, mas em meio a tudo isso, surge a silhueta por trás da nuvem de poeira, e de lá, emerge um braço, o braço de Monad que o perfura em seu antebraço. Kazkis rapidamente o segura com a outra mão que restara, e esta se inflama. Monad sente o cheiro da carne fritar, bem como a dor das queimaduras. Monad tem sua mão dentro do antebraço de Kazkis, atravessando-a até o punho, mas sendo segurado pelo Proxy da Luz/Sol que agora inflige algum dano.

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- Útil? - Diz ele com desdem. Não. Já somos tudo. - Nisso, Vincent curvava-se ao solo e começava a se tremer e gemer, bem como sua forma corporal a se distorcer e seus membros se expandir. Era Ergo que estava ali.

Os membros eram arrancados enquanto o líquido se espalhava pelo lugar. Kazkis estava exterminado.

Monad olhava o inimigo abatido. Sentia um revigoramento que lhe fazia falta, era um sentimento de nostalgia e de prazer. Ele sugava quase inconscientemente toda a essência que exalava do lugar, e parecia como tomada de ar de alguém que estava a minutos de se afogar.

Ergo Proxy: Aqui não me parece ter restado nada. Só areia, destroços e corpos. Saberá onde me encontrar. - Nisso, Ergo vira uma mancha em velocidade e desaparece.

Monad estava só. Sim, por algum motivo sabia para onde iria. O único lugar: Romdo. E como chegar até lá? Qual o caminho? Monad sabia o caminho. Monad sabia como chegar e chegaria.

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O vento massageava sua face e cabelos bruscamente, mas era como uma gota dágua tentando afrontar uma montanha. Isso se devia a velocidade com quem Monad se deslocava. Seus pés não tocava no solo. Estava voando. O poder fluía em suas veias e agora sabia que a batalha era um detalhe comum em sua existência, como respirar.

Observou e notou. O vilarejo visitado por Chris. Não parecia restar nada além de corpo semi-cobertos pela areia. Seguia, e afrente, observava os grandes muros de Romdo, o que dantes a viagem demorou o suficiente para tirar vidas humanas por fome, agora acabara de fazer em alguns instantes. Esferas metálicas avançavam em linha. Ah sim, já havia enfrentado algo assim antes...

As máquinas ficaram para trás. Monad viajou entre um tubos que levaram ao interior de Rondo. Monad estava de volta e presenciou o caos infestado por todo o lugar. Um guerra civil onde todos os Autoreivs pareciam estar infectados e mesmo aqueles que não despertavam atitudes agressivas eram executados.

Monad, com a capacidade de se transformar a seu bel prazer, pareceu bem em tornar-se Chris novamente. Ali, em frente a porta de Xanthus, onde tudo começou, procuraria respostar em que sua perda de memória lhe tirou.

A passagem se abriu e lá estava, a sala rustica e antiga, sem nenhuma mudança desde a última vez que havia entrado. Estava lá também, Xanthus, sentado em sua cadeira, estranhamente calmo e nenhum pouco surpreso com sua presença;

Xanthus: Sente-se, Chris. - Ordenou. - Poupe suas perguntas. Contarei o que sei e será o suficiente para seguir até o topo...

Ele empurrava a estante atrás dele que se revelava em um passagem que subia em desgraus até onde as vistas se perdia.

- Seguirá por aqui, por um caminho único. Então, sou, de fato, um cidadão privilegiado com minhas dadivas. Meu cargo como chefe de segurança e de inteligência denuncia que fui criado com uma forte razão de viver. Meu lugar aqui é importante, um cargo chave de esquema de engrenagens. Mas ainda assim, inferior aos proxys... estes, Deuses com poderes inimagináveis. Eu tenho uma estreita relação profissional com o criador deste lugar. Este criador que criou este domo, é o Proxy Chamado Ergo. Cada Domo necessita de seu respectivo proxy para que possa sobreviver, mas isso é algo que poucos sabem. Você sabia, mas esqueceu, certo... Monad! Eu, embora um simples cidadão, tenho conhecimento elevado de tudo o que se ocorre. Rondo está condenada, foi condenada por seu próprio Criando: Ergo. O Deus imperfeito, sendo assim, criou a rondo e a todos nós, todos imperfeitos. Mas nasceu também a sua contraparte, tudo neste mundo deve haver um contra peso. Sol e Lua. Água e Fogo. Felicidade e Tristeza. Morte e Vida... Você existiu com a missão de se contrapor ao Ergo. O destino já foi escrito e o futuro de Rondo já se aproxima. Ergo nos criou imperfeitos e agora quer apagar sua criação, e em sua sabedoria, projetou peças chaves com determinadas personalidade de rebelião, personalidades destrutivas que acabaria como uma auto destruição. Mas a verdade é que nós não estamos nos matando, estamos cumprindo a missão pŕe-determinada por Ergo proxy. Mas ele não é perfeito. A prova disso é você. Estamos sem tempo, você deve subir e ver Real Mayer.

As estruturas de toda a Rondo estavam ruindo. Destroso se soltavam das mais altas estruturas. Incendious tomavam as ruas e estabelecimentos. Sons de disparos era uma melodia constante. Rondo estavam entrando e colpaso e qualquer mente sã previa o fim de tudo ali.

Xanthus abria as mãos e apontava para a passagem que jazia atrás de sua estante.

vida e morte.