A Costa Tenebrosa

O agente Azir acorda com o chamado dos responsáveis do turno e ouve Balak e Morgana discutirem sobre os barcos vindo da ilha para o nosso litoral. Discretamente sem que eles vejam, se dirige a entrada da caverna e vê o barco já na metade do caminho e volta no momento que a jovem feiticeira propõe uma ação mais cautelosa e o agente percebe que a moça não é boba.

Na sua mente, vai traçando um plano e diz para os dois: - A Morgana está certa, precisamos de estratégia, são doze nos dois barcos, vamos dividi-los em grupos menores e depois voltaremos com os barcos deles, teremos os disfarces e só nos descobrirão quando for tarde demais. Olha os demais e mapeia as suas posições e diz: - Vamos comer algo e traçar um plano onde cada um fará o que é bom naquela tarefa, eles se ocuparão com suas rotinas nas próximas duas horas, temos tempo. E pega uma ração na sua mochila e senta-se para comer.

Balak se via pressionado, a vontade que tinha era de confrontar seus inimigos e levar todos à justiça através do fio de seu machado, mas ao mesmo tempo deveria zelar pela proteção de seu pelotão e pelo sucesso da missão, coisas que a Feiticeira o estava lembrando. Aquela era uma situação inusitada: Uma humana meio-elfa e magricela colocando um Anão como ele contra a parede. O Guerreiro ficou admirado com o poder em suas palavras, o que lhe chamou atenção.

Bufando, como uma criança que acabara de ser impedido de se divertir, o Anão turrão põe sua mochila nas costas enquanto termina de acordar os demais.

- Tudo bem, tudo bem... Confio em você, confio... - Disse de cabeça baixa, não querendo fazer contato visual com Morgana. Depois, falando mais firme, continua. - Dê pé seus molengas! Vocês ouviram a garota! Vamos, vamos, vamos!! Sigam a senhorita fazendo silêncio e de forma organizada!!

Mas, em seguida, Beltinan Azir os alerta de um possível segundo plano e os alerta para se alimentarem.

- Pelas barbas do Grande forjador... Pensando em comida uma hora dessas ôh do Capuz?? - Mas logo em seguida sua barriga reclama, o que o fez pensar duas vezes. - Tem certeza de que dá tempo? Não podemos comer no caminho?

Ele fica olhando de Morgana para Beltinan, esperando alguém decidir o que eles deveriam fazer naquele momento.

Willibald acabara concordando com os companheiros, de fato o ideal seria ter uma noite mais alongada de sono e foi o que ocorreu.

Acabou sendo acordado na manhã seguinte com chamados insistentes, ao que parecia poderiam ser atacados logo. Por isso, o curandeiro levantou-se o mais rapidamente que conseguiu, mesmo estando sonolento.

Colocou seu equipamento e seguiu os companheiros.

O espião, experiente, olha para o anão e diz calmamente: - Sente-se e coma Balak, Morgana e Willibald, sentem-se, vamos comer e enquanto penso o que fazer, pois planejar a ação é fundamental para o sucesso e olha em volta e pergunta: - A elfa da noite já acordou? Onde está ela?

A primeira reação do anão foi a de meter a mão em sua mochila de viagem para se alimentar, mas, ao ver a Feiticeira saindo, ele a segue.

- Espere!! - Na cabeça de Balak o grupo não podia se separar e, por ainda estar admirado com a reação anterior de Morgana, ele decide tentar evitar o pior. - Ei Magrice... Hm... Quer dizer... Dama, Senhorita... Não vai se separar do grupo, certo?

Off:

Willibald vê que os companheiros parecem se preparar para ao menos ter um desjejum. Entretanto, antes que sente, a meio-elfa sai da caverna e o anão vai atrás dela. Ele abaixa, pega uma fruta e diz:

- Acho bom nos apressarmos...

Ele então coloca a cabeça para fora da caverna, procurando os companheiros que saíram.

TESTES:

Logo depois que Willibald apareceu completamente atabalhoado e barulhento, Balak segura o Clérigo pela parte de trás da gola de suas vestes, evitando que o humano caísse sobre uma moite e revela-se sua posição.

- Hei Sacerdote!! O que você tem na cabeça? Não prefere bater palmas e assobiar também não?? - O Anão o puxa para trás dele. - Melhor voltarmos para dentro. Vamos, vamos vamos... - Ele empurrava o Clérigo atrapalhado. Olhando para trás, Balak faz contato visual com a Meia-Elfa e pergunta. - Você vem?? - E volta para dentro.

Lá ele passa a informação de tudo o que viu para os outros.

- E agora? Alguma ideia? Do Capuz? - Se referia ao ladino, esperando alguma ideia.

Os gritos dos comandantes Défias acabaram por tirar-lhe a atenção e o barulho que ele fez por muito pouco não chamou a atenção dos inimigos.

O Sr. Anão logo o puxou pela gola da camisa, de volta para a caverna. Respondeu apressadamente a ele:

- Tem razão, Balak, desculpe...

De volta, dentro da caverna, o anão relata o que viu. O sacerdote complementa:

- Há Défias comandando aqueles que você viu. Os ouviu gritando ordens...

Azir observa os companheiros que saíram para fora da caverna e fica apreensivo com as consequências, mas vê aliviado que a trapalhada foi abortada sem maiores consequências.

O agente espera todos retornarem e calmamente sem levantar de onde estar ou parar de comer diz: - Senhores, não esqueçam que fui eu que os observei por um dia inteiro e relatei ontem para vocês como eles estão operando. Morde um pedaço de pão com queijo dentro mastiga demoradamente e continua: - Precisamos de estrategia e de estarmos alimentados, comam agora e daqui a meia hora eles estarão nas posições que facilitará o nosso trabalho, eu explicarei como faremos e trabalharemos em grupo, mas por favor, sentem-se e comam.

O Anão ficou um tempo olhando para o Humano sentado com uma expressão de dúvida, mas por fim bufou e sentou.

- Tah bom, tah bom... Se você tem taaaanto controle assim da situação, o do capuz... Que seja...

E, por fim, procurou por suas rações de viagem para comer.

Jareath aparece de dentro da caverna para seus companheiros e diz: -Gente, nós vamos ter que enfrentá-los mais cedo ou mais tarde... Não é melhor irmos agora que estamos todos juntos? 

OFF: @Katerine Le Blanc, @Tom Sawyer, @Norox, @Simon Black, Reajam a pergunta para podermos continuar.