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    Capítulo 1: Sangue Jovem

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    Mensagem por scorpion Qua Abr 03, 2019 6:11 pm


    Trilha Sonora da cena

    Capítulo 1: Sangue Jovem 2242394-bigthumbnail

    Alto do morro da Viúva, há 2km de Bladsbow...

    Era uma noite fria de Outono... e no outono já fazia um frio desgraçado. O Mar da Lua era uma das regiões mais frias de toda Faêrun. Localizada no Extremo Norte e com fortes correntes do vento marítimo, mesmo o verão não permitia o uso de poucas roupas. Era muito comum que os menos afortunados morressem de frio nas ruas da cidade, onde seus corpos seriam jogados sobre carroças para serem queimados em piras. Além disso, o alimento e a caça eram mais escassos... o trigo não crescia quando a neve começava e muito menos o milho e o arroz. Sem o trigo... até o preço do pão ficava caro. A única coisa que não era muito prejudicada nesta época era a pesca... porém, com toda a neblina que estava se formando com o fim do Outono e a chegada do Inverno fazia com que muitos barcos não saíssem do estaleiro.

    Sentado em uma poltrona e aquecido, por uma lareira, um halfling já um tanto velho acendia um cachimbo enquanto esticava os pés peludos para relaxar. No canto da sala, havia um homem nas sombras... olhando pela enorme janela emoldurada e com as mãos cruzadas às suas costas, como se aguardasse algo...

    Blackalbuk

    Zagard

    Blackalbuk: Você se preocupa demais... Logo eles estarão aqui, Zagard.

    Zagard: O problema não é eles estarem aqui... O problema é você confiar neles. Você deveria me deixar levar a manopla. Eu já estaria longe daqui... longe do alcance de Fzoul e dos Zhentarim.

    O Halfling deu uma fumada no charuto... dois tapinhas e então o fumo finalmente incendiou.

    Black: Hmm... Você deveria experimentar esta erva. Ela desperta tantas sensações...

    Zagard: Eu não ligo pra esta maldita erva, Blackalbuk! Eu só ligo para esta missão! Você tem noção do que está para deixar nas mãos de um bando de novatos? E outra coisa... você sabe bem o que a profecia falou sobre um deles!

    Black: É claro que eu sei o que isso é... fui eu quem a roubou, esqueceu?

    O sorriso no rosto do Halfling se fazia, quase como um deboche.

    Zagard: Tem alguém entrando no terreno... e não está sozinho.

    Black: Ora, meu caro... você deveria confiar mais nas previsões. Se o destino disse que eles viriam... eles viriam. Deixe que eu lide com nossos convidados...

    Zagard então entrou nas sombras e, como um fantasma... desapareceu...

    BLAM BLAM BLAM!

    Black: Um minuto! Já estou indo...
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    Mensagem por scorpion Qua Abr 03, 2019 7:01 pm

    NALKYR e CRISTINA

    O vento frio castigava o bosque de Moonshine. Apesar de não possuir uma mata tão fechada, o bosque era mais para uma pequena floresta que um bosque. Ele era extenso e suas árvores eram longos e robustos pinheiros.
    No começo daquela manhã, Nalkyr foi visitado por Ful'jin, um elfo da Lua que, não somente fazia parte do seu círculo druídico, como era o líder do círculo. Ful'jin tinha a aparência velha, mesmo para um elfo... o que impedia de de dizer quantos anos ele tinha... mesmo porquê, Nalkyr sabia que, com o tempo, druidas paravam de envelhecer.

    Ful'jin

    Ful'jin vinha acompanhado de um enorme urso atroz, de pelugem parda e com diversas cicatrizes de batalha. Era praticamente impossível ver o Druida sem estar na companhia de seu fiel aliado, Aramuk. Ful'jin se aproxima enquanto Nalkyr banhava o rosto e o cumprimentou na linguagem que apenas os druidas falavam, o druídico.

    Amaruk

    Ful'jin: Saudações, irmão... Como dormiu?

    Nalkyr: Não tão bem... eu tenho tido sonhos estranhos. Uma palavra, na escuridão... Blackalbuk...

    Aquilo era verdade. Haviam noites que Nalkyr tinha sonhos estranhos.... uma caverna escura... preso em uma teia... um rosto de Drow aparecia na escuridão, com olhos vermelhos e dizia algo que ela não entendia, ou entendia... "Blackalbuk... sempre o mesmo sonho. Sim... aquela parecia ser Lolth... mas mesmo assim... o sonho era confuso.

    Ful'jin: Dizem que os sonhos, muitas vezes são a maneira como os Deuses falam conosco. Caminhe comigo...

    Os dois começaram a andar pelo bosque, com o urso em seu encalço. Foi quando se depararam com uma mulher... ela estava de costas, o arco em riste, pronta para abater uma caça. O druida fez sua mão brilhar e dizendo poucas palavras mágicas, fez com que um matagal surgisse entre a mulher e o cervo.

    Cristina: Hey! Aquele era meu...

    Ful'jin: Cervo? Não... ele era deste bosque e, logo... era meu cervo. Eu gostava dele... Não estava na sua hora.

    Disse em tom de brincadeira.

    Cristina: Mestre Ful'jin? Eu não sabia que era o senhor.

    Mesmo uma ranger solitária como Cristina conhecia o poder de Ful'jin naquela região. Poucos druidas conseguiam chegar vivos até o nível de poder do elfo da lua... Ful'jin era conhecido por nome por todos os que frequentavam o bosque de Moonshine. Se ele não quisesse que você saísse com vida dali, então dificilmente você sairia.

    Ful'jin: Cristina Razonlet, este é Nalkyr, um dos Druidas do meu círculo. Eu ouvi dizer que você também tem tido sonhos... estranhos, não é?

    Cristina: Como você sabe?

    Ful'jin: Ora, jovem... os animais.. as árvores... todos falam comigo aqui. Me fale... qual o nome que você sibilou, enquanto dormia?

    Cristina: Não era nada...

    Ful'jin: Blackalbuk... não era?

    Aquilo era curioso.... era o mesmo nome que Nalkyr ouvia das sombras...

    O druida sorriu... olhou para Cristina e para Nalkyr e disse, no seu tom calmo, enquanto acariciava o queixo do enorme urso...

    Ful'Jin: Ublynn Blackalbuk... É um halfling que vive a leste de Bladsbow. Se vocês seguirem pela estrada, chegarão ao fim do dia em sua casa. Porém, eu me apressaria logo...

    O velho olhou para cima...

    Ful'jin: Uma forte nevasca vem aí.

    Dizendo isso, o druida entrou na floresta. Os dois selvagens não tinham muito o que fazer... parecia que encontrar o tal halfling era a única pista para aquele estranho acontecimento que eles estavam enfrentando em comum.

    Após horas a fio de caminhada (se quiserem interpretar o que conversam, interpretem no post de vocês), os heróis já começavam a sentir o vento esfriando e querendo cortar sua pele. A nevasca se formava e começava a ficar difícil andar... foi quando eles avistaram as luzes de vela de um casarão... no portão de madeira havia uma inscrição... "Blackalbuk". Aquele era o lugar... Cristina bateu à porta e ouviu uma voz lá dentro...

    Blackalbuk: Um minuto! Já estou indo!

    Um halfling loiro, mas com traços de idade e roupão de seda abriu a porta e quando viu os dois, sorriu....

    Black: Ora, ora, ora... o que temos aqui? Venham... entrem... a nevasca só vai piorar. Estou pra pôr o jantar à mesa... e teremos mais convidados....

    OFF: Esperem eu postar as outras introduções pra depois vocês postarem.
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    Mensagem por scorpion Qua Abr 03, 2019 8:23 pm

    JACK e RACHEL

    Rachel havia acordado perturbada naquele dia. A sua noite de sono havia sido horrível e ela acordou com o quarto todo em chamas, porém.... era apenas um pesadelo. Ela lavou o rosto naquela madrugada e iria se dedicar aos seus afazeres, quando viu a menina pálida no espelho... olhando para ela... e Rachel sabia bem quem aquela menina era... os olhos negros, a pele branca... os cabelos negros escorrendo pela lateral das bochechas.... há quanto tempo a bruxa não via aquela menina?

    Rachel: Você?

    ??: Eu...!

    Rachel: O que você quer?

    ??: Ora, ora, Rachel... todo poder tem o seu preço. E o seu está para ser cobrado.

    Rachel: Minha alma? Minha vida?

    ??: Hihihi....! Tola... Você não tem utilidade morta para nós... para nossa senhora. Você tem um destino a cumprir... Ache Blackalbuk!

    Então, a menina sumiu do espelho e o quarto voltou a ficar claro. As velas que tinham sua luz diminuída agora voltavam a bruxulear a chama corriqueira das velas. Aquilo parecia mais um pesadelo... mas era real demais para ser um sonho. Depois daquele momento, Rachel não conseguiu mais dormir. Ela ficou em claro com seus pensamentos, até que os primeiros raios de sol da manhã surgiram e ela foi fazer os seus afazeres.

    Não muito longe dali, estava Jack... um trapaceiro Arcanista que também não teve a melhor das noites. Ele havia sentido uma forte inclinação para viajar... mas, para onde? Não sabia dizer... só sabia que não queria mais estar naquela vila. Era quase uma sensação magnética que fazia com que ele tivesse vontade de sumir daquele lugarzinho.
    Dessa forma, Jack resolveu comprar os seus itens para viajar... Ele estava enchendo a sua mochila, quando decidiu pedir algo ao vendedor que não estava ali... então o vendedor teve que sair dali para buscar.

    Jack esperava assoviando, quando sentiu-se observado... Olhou para trás e não viu ninguém. Estava sozinho na loja... nos lados, ninguém, mas quando olhou para frente, tomou um susto!

    No espelho atrás do balcão, ele podia ver uma menina de cabelos negros.. pele branca e profundos olhos negros olhando para ele. Ela sorria, com um sorriso malicioso, que deu um certo gelo na espinha de Jack.

    ??: Você é o portador...? Hmmm.... que decepcionante...

    Jack: Portador?

    Jack se fazia de sonso... ele sabia ao que ela se referia.

    ??: Não seja tolo... você sabe do que eu falo.

    A sensação que ela causava era horrível. Jack sentiu uma gota de suor brotar de sua têmpora e quando viu... estava suando uma gota de sangue...

    ??: Ache a minha serva... ela irá ajudá-lo... Ache ela e achem Blackalbuk... Ache ela...!

    Então o estalajadeiro voltou e quando viu a cara de Jack, perguntou se estava tudo bem. Jack só pagou rapidamente sem nem contar muito o dinheiro e saiu dali. Estava assustado e precisava de um trago, ou qualquer coisa. Aquela havia sifo uma experiência muito estranha... mas quando saiu, pôde ver no reflexo da casa da frente, a menina... ela andava para a direita e sumia da janela quando o vidro acabava, passando para outra janela... como se só pudesse aparecer por meio de reflexos.

    Jack: Ache Blackalbuk.... Ache Blackalbuk... HUMPFF!!!

    Jack foi meio que tentando seguir a menina, que ia saltando pelos reflexos das janelas de casa em casa, quando bateu de frente com força em uma mulher que estava distraída e ambos caíram no chão.

    Rachel: Olhe pra frente, seu tolo!

    Jack: Desculpe...

    Ele se levantou e a moça também.

    Jack: Eu preciso ir! Desculpe! ....Ache Blackalbuk.... ache Blackalbu....

    Ele saiu dizendo isso. Naquele momento, um estalo na mente de Rachel! Aquele homem também procurava o tal Blackalbuk! Ela começou a ir atrás dele. Ela não era de se meter, mas aquela era a única pista que tinha...

    Rachel: Ei, você! Você!

    Jack olhou para trás e ela se aproximou...

    Rachel: Você está procurando um tal de Blackalbuk também?

    Jack: ....

    Rachel: Você sabe quem ele é?

    Jack: Bem... tem um halfling chamado Blackalbuk no morro da Viúva. É um velho aventureiro que se aposentou.... é o único Blackalbuk de quem já ouvi falar nesta região.

    Rachel: Bem.... eu também preciso falar com ele.

    Jack: Ok... É melhor mesmo ter companhia. O morro fica um tanto afastado da cidade e estar sozinho pode me dar menos chance de resolver qualquer problema...

    Então, ambos partiram. Após 2 horas, eles chegaram até o meio do morro da Viúva, mas já era noite. Os ventos castigavam o lugar e a neve já cobria as botas dos dois. Ambos estavam sem roupas adequadas para o frio... mas pelo menos estavam logo chegando.

    Eles podiam ver uma placa no portão que dizia... Blackalbuk... Então, bateram na porta e pouco tempo depois, um halfling baixinho abriu.

    Black: Ora, ora... mais dois? Entrem.... não fiquem aí congelando.

    Quando entraram, os heróis podiam ver mais dois personagens.... o Drow e a Ranger, ambos tirando a neve de suas vestes...

    [OFF]: Só postem depois que eu postar a dos outros. Estou indo jantar.... até a madrugada postarei todas as intros...
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    Capítulo 1: Sangue Jovem Empty Re: Capítulo 1: Sangue Jovem

    Mensagem por scorpion Qua Abr 03, 2019 11:39 pm

    TA'BURZ e KVOTHE

    Havia algo de diferente naquela manhã e o Bardo dos Cabelos de Fogo tinha certeza daquilo. Ele levantou-se e desceu até a parte debaixo da estalagem para tomar o seu café da manhã. Enquanto era servido pela assistente do estalajadeiro, uma menina pequena chamada Ruth... possivelmente filha ou sobrinha de Clegh, o estalajadeiro, ela puxou assunto com o bardo.

    Ruth: Bom dia, Kvothe. Como vai?

    Kvothe: Vou bem, Ruth... com a graça de Lathander.

    Ruth: Bom... escute, deixaram uma correspondência pra você aqui.

    A menina então deixou o leite de cabra na mesa e voltou para o balcão. Ela pegou o envelope e o trouxe até o bardo, que o abriu e correu os olhos pelas letras. Era a carta de um sujeito um tanto famoso nesta região... um homem chamado Ublyn Blackalbuk... um halfling que havia feito fama e fortuna no Mar da Lua e agora estava aposentado. A carta era curta, mas dizia.

    Prezado Senhor Kvothe,

    Que Oghma o abençoe.
    Eu me chamo Ublyn Blackalbuk, talvez o senhor já tenha ouvida falar de mim.
    Gostaria de ter a honra de me encontrar com você para discutirmos um assunto de interesse mútuo.
    Para isso...


    Haviam um orc meio bêbado no balcão fazendo barulho e quebrando a concentração do bardo. Ele olhou por cima da carta e tentou se concentrar para voltar a ler.

    ...Para isso, gostaria também que o senhor trouxesse à minha presença um meio-orc de nome Ta'Burz que se encontra nesta vila. Não deve ser difícil achá-lo, tenho certeza.
    Ele faz parte do que necessito para a nossa relação de trabalho.
    De toda maneira, gostaria de contar com a presença do senhor hoje a noite, se possível.

    Sinceramente,
    Ublyn Blackalbuk.


    Aquilo era intrigante... porém, Kvothe não fazia a menor ideia de quem era o tal meio-orc. Porém, ele já havia falado de Blackalbuk... ele era notoriamente um conhecido bardo e, além dos muitos tesouros que ele possivelmente poderia oferecer, quais outras experiências não poderiam ser trocadas? Que oportunidade ímpar!

    Foi quando um meio-orc entrou na estalagem. Ele caminhou até o balcão e sentou perto do orc que estava fazendo barulho e bêbado...

    Ta'Burz havia vagado a noite toda até chegar em Bladsbow. Ele havia ouvido falar que um orc que servia diretamente a seu pai havia passado pela vila e resolveu averiguar... depois de muito perguntar e de gastar algumas moedas para obter as informações, ele descobriu que havia um orc com essa descrição na estalagem da Lince Albina. Ele caminhou até o bar e sentou-se ao lado de um orc que estava notoriamente bêbado e incomodando os fregueses. O estalajadeiro já havia pedido para ele parar de importunar, mas ele só deu um grunhido e mais nada.

    Quando sentou-se ao lado dele, Ta'Burz viu que ele carregava uma insígnia no braço... a mesma insígnia do clã de seu pai.

    Foi quando o bardo se levantou e caminhou até o meio-orc.

    Kvothe: Com licença, senhor. Você já teria ouvido falar num meio-orc chamado Ta'Burz?

    Quem se meteu foi o orc. Ele riu e bateu o copo de cerveja na mesa.

    Orc: Ta'Burz? Hahahaha! Eu já ouvi falar neste cão! Se me pagar mais uma rodada, posso contar como estupramos a mulher dele e matamos aquele seu filhote medíocre...

    Aquela foi a resposta que o Bardo procurava...pois antes de terminar, o meio-orc que estava ao lado dele gritou de raiva e o agarrou pelo pescoço, derrubando o orc bêbado no chão. Ele pegou a caneca de aço e começou a bater na cabeça do orc com raiva... UMA... DUAS.... TRÊS... SETE VEZES! Até que o orc não se mexia mais, com exceção de espasmos que seu pé fazia.

    Kvothe: Oh, droga!

    O estalajadeiro gritava.... Ruth se escondeu atrás de uma mesa e dois dos hóspedes correram pela porta, gritando pelos guardas.

    O meio-orc saiu de sua fúria, apenas para ver a desgraça que havia feito com o inimigo. Kvothe pensou em fugir, mas... ele já estava com o meio-orc ali, certo? Era mais esperto ajudá-lo, ganhar um aliado e ainda ir ver Blackalbuk.

    Kvothe: Vem comigo, meio-orc!

    Ta'Burz: ...?

    Kvothe: Vem comigo! Eu conheço uma rota de fuga! Os guardas vão matar você!

    Ta'Burz se levantou e ambos saíram correndo pelos fundos da estalagem. Eles olharam para a esquerda... tudo limpo... para a direita...

    Guardas: Ali está ele! Peguem ele!

    Kvothe: Vem comigo!

    Ambos começaram a correr e foram desviando pelas ruelas. Viraram em diversos becos e esconderam-se atrás de uma barraca de tecidos. Os guardas pararam, procuraram e foram procurar em outro canto.

    Ta'Burz: Quem é você? E porquê tá me ajudando?

    Kvothe: Eu sou Kvothe Cabelos de Fogo. Estou te ajudando só porque.... porque parece a coisa certa a fazer. Vamos esperar aqui até escurecer... é melhor. Assim os guardas reduzem o contingente e conseguimos usar a escuridão a nosso favor. Eu conheço um lugar para nos escondermos...

    Ambos esperaram até ficar escuro, mas não conversaram tanto. Quando anoiteceu, Kvothe guiou ambos por outras ruelas e becos, até que conseguiram sair da cidade. Estava muito frio... mais que o normal e nenhum dos dois estava preparado para tanto frio, apesar do meio-orc sentir um pouco menos. Depois de horas andando, eles chegaram até uma enorme casa escrita "Blackalbuk".

    Eles bateram e logo um halfling sorridente abriu.

    Blackalbuk: Vocês vieram! Ublyn Blackalbuk, a seu dispor. Vamos, entrem... a lareira está quente e eu fiz chá! Entrem e conheçam os outros....

    Eles podiam ver mais 4 figuras... um drow, uma mulher com um arco, um humano franzino e uma mulher humana de cabelos curtos.

    [OFF]: Esperem o último post pra que todos postem. Podem inclusive postar o que conversaram quando estavam escondidos e durante o caminho até a casa do Ublyn.
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    Capítulo 1: Sangue Jovem Empty Re: Capítulo 1: Sangue Jovem

    Mensagem por scorpion Qui Abr 04, 2019 12:14 am

    ELRIC (A personagem da @Shamps não tá completa, então ela receberá uma introdução chegando atrasada, assim que ajustar tudo...)

    Lathander havia mostrado a sua face cedo como sempre e o jovem clérigo despertava dentro de um pequeno monastério, escondido nas montanhas. De fato, Tyr não era um deus muito popular no Mar da Lua e o pequeno monastério nas montanhas era escondido o suficiente para servir como uma base de operações ali. Haviam poucos clérigos e apenas um paladino de Tyr no local.

    Elric acordou e fez as suas orações, pedindo que o Deus Justo imbuísse-o de força e lhe emprestasse a sua benção para combater o mal do mundo e a injustiça. Sentindo-se revigorado, ele foi encontrar-se com o Paladino, o responsável pelo monastério. Ele sempre estava no templo principal, atrás de uma pesada porta de madeira. O local parecia um mausoléu abandonado e não um templo da Justiça. A ideia era exatamente essa: não chamar a atenção.

    Quando foi abrir o portal, ele pôde ouvir a voz do Paladino e de um de seus irmãos de Ordem discutindo.

    Irmão: Você sabe que isso não está correto!

    Paladino: Não é sobre estar correto ou não. É sobre ordens... e sobre A Ordem!

    Ir: Ele é muito jovem... inexperiente! Vai colocar tudo a perder!

    Pld: E você ousa julgar assim, irmão? Desde quando você perdeu a sua fé?

    Foi quando a porta se abriu e Elric entrou. Os dois cessaram a conversa e o utro clérigo estava muito emburrado. Ele saiu a passos pesados e trombou de ombros com Elric que sentiu a pancada da armadura.

    Pld: Deixe que ele se vá. Ele está tendo uma crise de fé. É comum...

    Paladino

    Elric: Algo em que eu possa ajudar?

    Pld: Cada um deve encontrar Tyr por si só... ao menos entre nós. Os descrentes nós mostramos o caminho... mas ele não é um descrente.

    Elric: O que está acontecendo, senhor?

    Pld: A nossa Ordem tem uma missão para você, irmão Melniboné.

    Elric: Eu vivo para servir a Tyr.

    O Paladino sorria ao ouvir isso. Era a primeira missão sozinha de Elric e, para um clérigo de Tyr, isso era muito importante... era como o Batismo de Fogo.
    Ele abriu um mapa e mostrou a ele uma rota enquanto acompanhava com o dedo.

    Pld: Aqui... nós estamos no lado norte do morro da Viúva. Existe uma trilha que atravessa pelo meio... era uma das trilhas usadas para fugir com escravos, mas poucas pessoas a utilizam agora. Você deve ir por ela e seguir rumo a Oeste do morro. Siga a estrada... você achará uma casa... a casa de um homem chamado Blackalbuk.

    Elric: E o que eu devo fazer com ele, senhor?

    Pld: Ublyn Blackalbuk nos ajudou muito em sua juventude. Ele possui um item... um artefato, na verdade.

    Elric: Um... artefato?

    Pld: Sim, um artefato. Ele diz precisar de um homem de Tyr... um servo... para ajudar o seu grupo.

    Aquele nome... "Blackalbuk"... Elric já o havia ouvido em seus sonhos... mas preferiu não comentar. Porém, tinha certeza de já tê-lo ouvido antes.

    Pld: Está tudo bem, irmão?

    Elric: Sim, senhor.... é só que este nome não me é estranho.

    O Paladino coçou o bigode como se achasse aquilo intrigante...

    Pld: Bem... ache a casa de Ublyn Blackalbuk e ajude as pessoas que ele está contratando. Este artefato tem um destino e é muito importante que vocês cheguem neste destino.

    Elric: Farei o que me ordena, Senhor.

    Dizendo isso, Elric se virou e se pôs em partida. Quando ia atravessar a porta, o Paladino chamou seu nome de novo.

    Pld: A propósito, Elric... Haja o que houver... NUNCA use este artefato. Você entendeu?

    Elric apenas assentiu com a cabeça e partiu.
    Ele pegou roupas de frio, pois no alto do morro da Viúva já fazia muito frio e a neve cobria o lugar... Após muitas horas, ele chegou ao local marcado no mapa. Era uma enorme casa e lá dentro já se ouviam vozes de pessoas...
    Quando bateu na porta, um velho Halfling abriu e sorriu...

    Blackalbuk: Ué... só você? Bom.... falta um... Bem, vamos entrando! Aí fora está um gelo. Entre e conheça as pessoas, nãos seja tímido!

    [OFF] Vou só agra finalizar uma intro em conjunto e aí todos podem postar.
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    Capítulo 1: Sangue Jovem Empty Re: Capítulo 1: Sangue Jovem

    Mensagem por scorpion Qui Abr 04, 2019 12:21 am

    TODOS:

    Enquanto todos entravam e iam conversando ou não, Ublyn convidou que se dirigissem para a sala de jantar.
    Havia uma enorme mesa de mogno, repleta de comida e bebida. Os que possuíam conhecimento Arcano ou Identificar Magia (somando pelo menos 6), podiam perceber que havia magia no local. O halfling utilizava pelo menos 2 servos invisíveis para ajudar na cozinha.... isso fazia com que pratos flutuassem e que a mesa se arrumasse sozinha.

    A mesa possuía comida para quase um batalhão. Frutas dos mais variados tipos, peixe, queijo fresco, pães, salame, alguns defumados, uma torta salgada de carne e um enorme leitão feito inteiro com um molho de cerveja halfling. Para beber, haviam canecas e taças, além de jarras de vinho, água e cerveja halfling.

    Blackalbuk: Por favor.... por favor, sentem-se todos. Não se acanhem! Esta janta é para vocês, meus convidados. Infelizmente não sei a que horas o oitavo membro desta comitiva vem, mas não posso deixar a barriga de vocês roncando mais.

    Esta era a hora que os personagens teriam para socializar um pouco mais.

    [OFF]: Podem ficar a vontade para interagirem a vontade aqui... tanto na mesa, quanto no caminho, quando na sala de espera do halfling. Eu irei interpretar apenas o Halfling, então, prestem atenção nos posts dos colegas pra não deixar ninguém no vácuo. Aproveitem este momento para formarem alguns laços que serão cobrados na aventura. Bom jogo! Podem postar!
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    Capítulo 1: Sangue Jovem Empty Re: Capítulo 1: Sangue Jovem

    Mensagem por Artorias Qui Abr 04, 2019 9:49 am

    Kvothe

    "O Cabelo de Fogo"



    Componho ao lado de Ta'Burz, um artista não poderia perder a inspiração e deixar o momento passar, começo a cantarolar o meu rascunho mental, mesmo no frio, tento não desafinar, mas não forço muito as cordas vocais.

    – Ei, irei mostrar o que compus enquanto não chegamos, espero que gostes! – Dou um sorriso um pouco canastrão e preparo o meu fôlego.


    "O mistério faz o batuque,
    Toc, toc - uma correspondência!
    Era o nada sério do Blackalbuk,
    Fui convidado a sua residência.

    Ta'Burz, o genioso,
    Tinha que o encontrar.
    Mesmo sendo impetuoso,
    Fiz ele me acompanhar!

    O caminho era difícil,
    Era frio e eu sem uma dama,
    Sem o calor feminino, era um sacrifício.

    Sinto que vai mudar o panorama,
    Partiremos para algo do início,
    E nos aguarda um novo drama!"



    Alegro-me por ter executado perfeitamente, olho para o meu recém companheiro e pergunto – E então? Confessas que fora uma ótima canção... Hm... Tu sabes apreciar uma boa música quando ouves? –, sabia que meu colega não era um bom conversador, conheci tantos assim na vida, sempre fui capaz de lidar com pessoas assim, nem mesmo um grandalhão como ele poderia resistir a minha simpatia, ou será que poderia?

    [...]

    Enfim chegamos a residência de Blackalbuk.

    – É uma honra conhecê-lo! Espero que possamos fazer alguma apresentação juntos! – Mostro meus ânimos com este encontro, mas rapidamente olho para o Ta'Burz e vejo que ele dissera nada – Grandalhão, ele está nos recebendo, diga um "obrigado", ele é um homem importante! –, falo baixinho para que somente ele ouvisse, mas claramente Blackalbuk poderia perceber o que eu dizia.

    [...]

    Após entrarmos, encontro algumas pessoas presentes no recinto, pessoas bem distintas, diga-se de passagem, digo "oi" animadamente aos presentes com a mão estendida.

    Até que reparo na presença de Cristina Razonlet, já havíamos nos conhecido antes, ela procurava pela mãe desaparecida, ambos temos objetivo em comum de encontrar os Zentharins, pois teríamos suspeitas de serem responsáveis pelo desaparecimento dela e de terem ligação com a seita que destruiu a minha vida, mas o momento não era sobre isso, algo era mais importante agora, chego até ela.

    – Há quanto tempo, senhorita! – pego a mão da Cristina e beijo cordialmente, – É uma grata surpresa encontrá-la por aqui, será que os anjos do amor conspiraram a nosso favor? –, sorrio galantescamente.

    [...]

    Um sacerdote conhecido meu chegara na casa, Elric Melniboné, caminho rapidamente até ele com satisfação e alegria.

    – Elric!! Seja louvado Lathander, estamos iluminados! – coloco a mão em seu ombro e sinalizo o quando era bem-vindo no local – Espero termos novas conversas filosóficas, amigo!
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    Mensagem por Kether Qui Abr 04, 2019 11:41 am


    Capítulo 1: Sangue Jovem 2eacb4af1c88679b108431f42755dfb3


    A caminhada fora mais pesada que eu imaginava, a neve que já caía forte ainda era o prenúncio da tempestade que nos aguardava. As condições me fizeram demorar mais do que eu esperava. Ao ser recebido pelo anfitrião aperto sua mão e entro.

    - Muito obrigado Lord Blackalbuk pela acolhida. - digo ao entrar.

    E ao entrar limpo a neve da capa pesada que usava contra o frio e das botas e coloco organizadamente no armário próximo a entrada estes itens mais grossos e quentes. Sinto o calor aconchegante do ambiente e vejo um grupo de pessoas que podemos dizer no mínimo exótico. Agora com mais calma e aprumado vejo dois rostos conhecidos a jovem patrulheira e o bardo que me salvara a vida uma vez. Agradeço mentalmente a Tyr por haverem conhecidos o que irá me ajudar nesta empreitada.

    Junto a Cristina estava uma pessoa esguia e baixa, "talvez seja uma amiga dela?" me indago. Ao lado de Kvothe um meio orc que agradeço a Tyr por ter ele a nosso lado e não contra. Principalmente devido ao machado grande que ele trazia consigo, um outro casal franzino também estava naquela intrigante reunião. Nem consegui acompanhar o amigo bardo que após falar com Cristina vinha ao meu encontro.

    – Elric!! Seja louvado Lathander, estamos iluminados! – ele pousa a mão em meu ombro me dando as boas vindas – Espero termos novas conversas filosóficas, amigo!

    - Kvote, Cabelo de Fogo! É bom ver um rosto conhecido nesta reunião. Que os Deuses da Justiça e do Bem nos guardem e iluminem.

    Apesar de termos não sermos estranhos, ainda não tinha total confiança em Kvote e Cristina para contar-lhes meu verdadeiro Patrono. Afinal estas eram terras do maior oponente de meu Patrono e todos os problemas pelos quais eu havia passado eram por este motivo.

    - Meu bom homem, espero que possamos ter estes embates filosóficos. Nosso anfitrião nos serve com um banquete digno dos maiores heróis de toda Faêrun... Mas me tire uma dúvida conheces estas pessoas?

    Quando Blackalbuk nos convida para o banquete eu aceno cordialmente para todos com um balançar de cabeça.

    - Oitavo??? Isso diz muito sobre a quantidade de comida! Vamos até Lady Cristina, talvez ela possa nos apresentar sua companheira. E no caminho poderia apresentar seu outro amigo. digo em tom divertido para Kvote.

    Enquanto caminhamos novamente cumprimento os outros que estavam naquela comemoração.

    "Estranho fui convocado para uma missão sagrada e estou nesse festim. Esperemos para ver o que Tyr me preparou." - penso

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    Mensagem por Sandinus Qui Abr 04, 2019 11:50 am

    Mais uma vez os sonhos perturbam Nalklyr, repete-se e repete-se por algumas noites, incomodando o Druida. Ele sabia que era Lolth se comunicando com ele sussurros eram ouvidos nos sonhos e a palavra Blackalbuk era repetida diversas vezes. Como sempre o jovem meio-drow vai até um riacho próximo de onde dormia e lava o rosto. Ao seu lado, sua aranha de estimação já tinha saído antes dele acordar para caçar.

    Ela estava com um sapo gordo cravado em suas quelíceras se alimentando próximo do riacho.

    -Deu sorte em Shivra? Esse vai garantir sua barriga cheia até o final do dia!

    A aranha emite alguns chiados em resposta, mas volta sua atenção a sua refeição, sugando o líquido digestivo que transformou as entranhas do sapo com seu veneno.

    Quando o jovem terminava de lavar seu rosto ele é abordado pelo elfo Ful'jin o líder de seu circulo druídico e mesmo sendo um meio-drow servo de Lolth o elfo não parecia preocupado com Nalklyr por estas circunstâncias, afinal, tinha poder de mais para temer um novato como ele e nem Nalklyr concordava num extermínio de elfos sem motivos apesar de servir Lolth.

    A conversa se desenrola e o velho e sábio Ful'jin indaga Nalklyr sobre sua noite de sono, ele sabia dos sonhos estranhos do meio-Drow e logo adivinhou do que se tratava. O elfo chama Nalklyr para uma caminhada e de pronto ele segue o elfo com olhos de admiração para o enorme urso imaginando quando sua aranha estaria daquele tamanho se é que ela cresceria. Como disse seu pai a anos atrás quando afirmou que nem sempre as aranhas crescem como seus pais.

    Mas isso não importava muito, Naklyr passo anos treinando sua aranha para aprender manobras suprissem seu tamanho mínusculo e ela aprendeu de pronto. Um fato importante e curioso é que a aranha tem uma espécie de bracelete numa de suas patas, algo raro e de certo poder encontrado por Nalklyr e que dá a identidade dela, afinal, qual aranha no mundo tem uma espécie de anel ou bracelete em uma de suas patas?

    A caminhada segue e o elfo apronta com uma moça que Nalklyr já tinha visto algumas vezes caçando na floresta, porém só ouviu falar dela e soube seu nome quando o elfo os apresentou, coincidentemente ela também estava tendo sonhos com o tal do Blackalbuk e também Ful'jin sabia.

    Nalklyr estende a mão até a moça e cumprimenta-a se apresentando. Ele não confiava em estranhos, mas confiava no velho Ful'jin:

    -Prazer, me chamo Nalklyr e está e minha aranha Shivra!

    A aranha estava próximos a ele ainda agarrada com o sapo que já não estava mais tão gordo assim, já que estava sendo sugado. Eles conversam um pouco e o elfo vai embora deixando os dois com um caminho a seguir, ele segue com a moça enquanto conversam.

    -Estranho termos os mesmo sonhos não acha? Talvez os deuses estejam confabulando algo que os interessa em conjuto ou individualmente...Você mora em algum lugar próximo daqui?
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    Mensagem por Norox Qui Abr 04, 2019 12:10 pm

    "Era só o que me faltava..." Pensava Ta'burz. "Um magricela cantor..." Revirou os olhos.

    Dentes trincados, expressão séria e tremor repentino, o Meio-Orc estava detestando caminhar naquela nevasca, não tinha se preparado para isso, principalmente porque não previu que o tempo fosse mudar tão repentinamente. Mas, mesmo com todo esse perrengue, um Humano Alegrinho cantarolava enquanto caminhava à sua frente.

    "Será que esse dia tem como ficar melhor?" Pensou ironicamente.

    Ainda se lembrava das palavras ditas pelo maldito Orc horas atrás na taverna, o que fez seu sangue ferver. Por um lado se sentia satisfeito por ter o feito engolir suas próprias palavras, literalmente, mas por outro sua consciência o culpava, aquela foi a maior chance que teve de conseguir descobrir o paradeiro do Clã de seu pai.

    Estava perdido em seus pensamentos quando o Bardo lhe fez a pergunta. Sem mudar sua expressão de mau humor, o Meio-Orc apenas bufou e olhou para o lado oposto.

    • • •

    A chegada à casa do tal Blackalbuk foi, de certa forma, um alívio. Crohar já estava sem sentir a ponta dos dedos, parte por conta do frio e parte por segurar violentamente seu corpo para não tremer. Quando entraram na residência e Kvothe chamou sua atenção, Ta'burz apenas sorriu de forma obrigada, um sorriso amarelo, na direção do Halfling.

    Pequena Representação:

    Logo em seguida o Meio-Orc adentrou a casa sem pedir licença, ignorou todos que estavam ali e até esbarrou em uma mesa que estava em seu caminho, tudo isso só para chegar mais perto da lareira. Sentando violentamente ao seu lado, Crohar se esquentava ainda de cara amarrada, deixando o papo-furado para os outros presentes.
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    Mensagem por Artorias Qui Abr 04, 2019 1:13 pm

    Kvothe

    "O Cabelo de Fogo"



    – Meu bom homem, espero que possamos ter estes embates filosóficos. Nosso anfitrião nos serve com um banquete digno dos maiores heróis de toda Faêrun... Mas me tire uma dúvida conheces estas pessoas?


    – Rapaz, ainda estou me enturmando por aqui, muitos rostos novos para mim, acabei de chegar, mas não dou muitos minutos para sermos todos amigos! – Digo de maneira brincalhona.


    – Oitavo??? Isso diz muito sobre a quantidade de comida! Vamos até Lady Cristina, talvez ela possa nos apresentar sua companheira. E no caminho poderia apresentar seu outro amigo.


    – Você conhece a senhorita Cristina também? – Digo surpreendido pela notícia e depois retomo a fala – Então ela é popular, hm... e ela faz-se de tímida! –, então chego perto do sacerdote e cochicho no ouvido dele – Essas são as piores... – e começo a gargalhar exageradamente, depois de quase chorar de tanto rir, puxo meu amigo para apresentar às pessoas – Elric, esse grandalhão se chama Ta'burz Crohar, viemos juntos devido ao destino, ele parece ser ameaçador, e sabe ser quando precisa, é sério, eu vi ele destroçar um orc em segundos (Sussurro no ouvido de Elric), mas tem um grande coração, isso é nítido! –, olho para senhorita Cristina, dou uma piscadela para ela e digo – Bem, vocês já se conhecem que acabei de saber, pelo visto eu não sou o único honrado de conhecê-la antes, mas que tal apresentar a pessoa que está ao seu lado? –, dirijo-me a pessoa e me apresento educadamente – Sou Kvothe, muitos me chamam de "O Cabelo de Fogo", por causa do meu cabelo (dou uma risada), sou um artista, talvez tenha me visto já em algum lugar ou ouvido falar de mim!
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    Mensagem por Norox Qui Abr 04, 2019 1:33 pm

    – Elric, esse grandalhão se chama Ta'burz Crohar, viemos juntos devido ao destino, ele parece ser ameaçador, bzbzbzbzbz, mas tem um grande coração, isso é nítido!

    Sentado ao lado da fogueira, o Meio-Orc apenas levantou o olhar de poucos amigos na direção dos dois, mantendo sua expressão carrancuda.
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    Mensagem por Kether Qui Abr 04, 2019 2:16 pm

    Ao reparar a reação do meio orc aceno com a cabeça e digo de forma amistosa.

    - Hoje é um dia para fazer aliados, quiça amigos senhor! Todos que aqui estão tem alguma coisa em comum. Somos convidados de Blackalbuk e este não iria unir este grupo tão interessante em suas individualidades se não tivesse absoluta certeza que seriam capazes de se eximirem de preconceitos e conviver de forma o mais amistosa possível. Por fim, sisudo companheiro, que os Deuses estejam a seu favor.
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    Mensagem por Norox Qui Abr 04, 2019 3:01 pm

    Ta'burz levanta uma sobrancelha enquanto Elric falava. Ao final, o Meio-Orc olha de cima a baixo para o Clérigo, nitidamente avaliando o mesmo.

    - Olha Sacerdote, - Fala de forma calma, com sua voz rouca. - A única coisa que me impede aqui dentro, é aquele maldito tempo lá fora. Tenho coisas mais importantes para fazer do que participar de um Grupo de Circo.

    Crohar olhava ainda sério para o Humano, um olhar sem vida, cansado, mas firme. Olhos de um pai que perdeu sua família.
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    Mensagem por Dycleal Qui Abr 04, 2019 3:24 pm

    Cristina começa a ter uns sonhos estranhos, entra em cavernas e para seu desespero não acha o caminho da saída, quando o desespero começa a tomar, uma aranha enorme começa a falar com ela e pedi para segui-la até que chegam a um morro e neste morro tem uma grande casa de madeira com uma placa escrito "Blackalbuk" e ela acorda sobressaltada, bebe água, mergulha no rio e se acalma para começar o seu dia, e este sonho se repete por três noites até que seu pai chega de sua viagem com notícias que levam a crer que sua mãe foi vista no mar da lua em conflito com grupos de Zentharins e uma ordem ou seita misteriosa.

    A ranger conta seu sonho ao seu pai e ele fica pensativo, e Cristina pede para que o pai permita que ela vá para o mar da lua atrás destas informações na tentativa de acha-la, o pai concorda, mas pede cuidado e informa que a cidade onde ouviu as notícias foi Bladsbow e orientou que ela fosse para a floresta Moonshine e procurasse o seu amigo e antigo mestre Ful'jin, ele a receberia e a ajudaria no que precisar. William, seu pai, lembra-se que no círculo druídico de Ful'jin habitava um outro druida chamado Nalkyr, ele é um drow um tanto esquisito, é aquele druida que adora uma deusa aranha e pergunta se ela se lembra dele.

    Cristina se lembrava sim deste amigo do seu pai, e não entendia porque um drow masculino iria ser servo de Lolth e não de Vhaeraun que aceitava igualmente os dois sexos e pregava a colaboração entre os elfos subterrâneos e os da superfície, seria uma boa oportunidade para perguntar pessoalmente. Seu pai esboça um mapa da região em um pedaço de couro e o entrega para ela e na manhã seguinte ela parte, coberta pela bruma da madrugada.

    Exatamente como seu pai previra, ela foi bem recebida pelo idoso e sábio elfo da lua, e ela passa alguns dias explorando a região, checando o mapa do seu pai e caçando quando Ful'jin não intercedia pelo animal, até que no quarto dia, ela é surpreendida pelo velho druida quando preparava-se para abater um alce e ele faz um comentário jocoso sobre o animal ser dele e não ser a hora dele ainda e apresenta o Druida adorador da deusa aranha e pergunta pelo nome que ela vê ou ouve nos seus sonhos e Cristina responde de forma evasiva mas o elfo diz que o Nalkyr também tem os mesmos sonhos e gostaria que ambos se dirigisse para a casa de Blackalbuk, que ele revela ser um Halfling que se chama Ublynn Blackalbuk, e alerta que partam logo pois uma nevasca está se formando.

    Ful'jin some na floresta e resta para Cristina apertar a mão de Nalkyr e dizer: - Prazer, Cristina, é melhor não contrariar Ful'jin e pega a estrada tentando controlar o movimento dos quadris para não enfatizar sua feminilidade e ambos caminham por horas e como o druida previu a temperatura começou a baixar bastante e a nevasca começou a dificultar a locomoção e ficam muito próximos devido a esta dificuldade e aproveita para perguntar ao drow sobre a sua dúvida: - Desculpe a curiosidade mestre Nalkyr, mas posso lhe fazer uma pergunta que me atraiu a curiosidade quando meu pai falou sobre você? O druida não responde, mas não parece se opor e ela continua: - Nunca entendi porque você, um drow masculino, preferiu adorar Lolth e não Vhaeraun seu filho, pois ele tem mais a ver com você, pois prega a interação dos elfos subterrâneos com os da superfície e ele prega a igualdade de generos e não o favorecimento feminino com a sua deusa, mas não veja minha pergunta como uma crítica, apenas uma curiosidade quanto a sua escolha... E baixa a cabeça um tanto envergonhada da pergunta.

    Logo eles veem a cena que se repete no final dos seus sonhos, a grande casa de madeira em cima de um morro com o nome do halfling escrito em uma tabuleta e as suas roupas estão cobertas de neve e Cristina se adianta e bate na porta sendo logo recebida por um halfiling louro com o rosto marcado pelo tempo e vestindo um roupão de seda. A comida é farta e ela se lembra da mãe a arquimaga Leonor que também usava servos invisíveis para arrumar a mesa e servir os convidados. E começam a chegar mais convidados até completarem sete e o halfling anuncia que falta apenas um oitavo convidado e começar a servir bebidas e Cristina se serve de vinho e identifica alguns convidados, o bardo do cabelo de fogo, piscando e dando em cima dela como sempre e o reservado Clérigo de Tyr que o bardo insiste de salda-lo com se de Lathander fosse. Acena para ambos e recebe um beijo respeitoso na sua mão do bardo. Está bastante curiosa para saber o que o halfling quer tratar com eles e torce para que tenha relação com a sua busca.
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    Capítulo 1: Sangue Jovem Empty Re: Capítulo 1: Sangue Jovem

    Mensagem por Kether Qui Abr 04, 2019 4:03 pm

    - Olha Sacerdote, - Fala de o Orc forma calma, com sua voz rouca. - A única coisa que me impede aqui dentro, é aquele maldito tempo lá fora. Tenho coisas mais importantes para fazer do que participar de um Grupo de Circo.

    Aquilo que ele falara ao contrário do esperado por todos, e possivelmente até tivesse ferido algum brio ali. Me fez sorrir.

    - Ta'bruz, não é? - o erro foi intencional - Agora mais do que nunca acredito que você esteja no lugar e com a companhia correta! Sua resposta apenas indica que possui um espírito e coração puros e sinceros. Dispersos das maquinações e estratagemas das segundas intenções. É uma honra para mim conhecê-lo.
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    Mensagem por Sandinus Qui Abr 04, 2019 4:25 pm

    Nalklyr segue no caminho com a Ranger, a estarda começava a ficar mais difícil devido a ventania que crescia cada vez mais, o sinal da nevasca anunciada pelo elfo, para sua sorte ele estava equipado com sua roupa para frio e sua aranha estava muito bem acomodada em sua mochila, eles caminham por um tempo em silêncio até a jovem quebra-lo e indaga-lo sobre algo que ela achava estranho, afinal, não era a primeira pessoa que lhe perguntava sobre isso.

    Ele põe a mão no queixo, sério e pensativo,a justa seu capuz da roupa de frio e logo responde a moça. Por um momento ele titubeia, mas se Ful'jin a indicou ela deve ser de confiança, o faro daquele elfo não falha:

    -A minha família inteira é formada por meio-drows e eu também sou um meio-drow, nela desde meus antepassados todos tem Lolth como deusa, independente de sexo, não sei ao certo os motivos, mas apenas fui criado e doutrinado a isso e apesar de ter Lolth como deusa não sou plenamente de acordo com tudo que ela prega, mas ela trouxe apesar dos pesares, garantias para minha família de meio-drows e sou grato a isso. Viver nos subterrâneo e ainda mais uma família formada por meio-drows é algo que você não iria querer experimentar e talvez, só estamos vivos graças a ter ela como deusa.

    Ele continua a caminhar com a jovem até encontrar a tal casa. Ela bate na porta e logo eles são recebidos por um hafling e o nome na entrada não negava, era Blackalbuk eles adentram o local se acomodam e logo chegam mais pessoas dois se dirigem para eles e primeiramente para Cristina de forma bastante atirada e pelos seus olhares parecem não ter diferenciado Nalklyr devido ao capuz e também parecem interessados em conhece-los.

    Nalklyr segura o sorriso por baixo do capuz e logo estende sua mão e ergue um pouco sua face falando com sua voz potente:

    -Me Chamo Nalklyr, prazer em conhecê-los...

    Então sua companheira Shivra sai da mochila do meio-drow sem sua ordem, a aranha tinha uns 35 cm de diâmetro e tomava parte do ombro e costas de Nalklyr, ela tinha a espécie de bracelete ou anel em sua pata direita dianteira. Nalklyr suspira:

    -...e essa é Shivra, podem cumprimenta-la...volte para a mochila Shivra...você vai assusta-los...

    A aranha volta para a mochila de pronto e acomoda-se. Quem olhava para dentro da mochila que estava aberta só veria os 8 olhos amarelos brilhantes dela.

    Ao mesmo tempo que acontecia as apresentações Nalklyr observava cada um lá, era um grupo muito grande e estranho, se fossem todos para uma missão é porque o problema deve ser dos grandes, ainda faltando um dos convidados chegarem.
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    Mensagem por Norox Qui Abr 04, 2019 4:26 pm

    "Ele disse 'Ta'bruz'?" Pensou o Meio-Orc fazendo cara feia.

    Em seguida quase não conseguiu acompanhar o raciocínio do Clérigo. Olhando com uma expressão confusa para o Humano, continuou.

    - Honra? Não há mais honra aqui Sacerdote...

    Crohar deixou o duplo sentido propositalmente, referindo-se tanto ao seu passado destruído, quanto às suas ações Bárbaras e desonrosas da atualidade.
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    Mensagem por Dycleal Qui Abr 04, 2019 4:36 pm

    Cristina se recosta em um banco sorvendo o seu vinho e observando todos em suas conversas e reações. Procura mapear mentalmente os principais pontos da casa como portas, janelas, colunas, escadas e a estrutura das parede e do telhado, sempre gosta de traçar rotas de fuga, é um costume que já a salvou de vários problemas e situações.

    Da mochila do drow sai uma aranha grande com seus muitos olhos amarelos, o druida apresenta ela como Shivra e manda ela voltar para a mochila para não assustar os convidados do dono da casa e Cristina fica encantada com o animal e pergunta: - Ela é domesticada? Que truques ela sabe fazer? Sou louca para ter um animal companheiro...
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    Mensagem por Sandinus Qui Abr 04, 2019 6:41 pm

    Ao ouvir a indagação da moça o balança a cabeça em sinal positivo, sem dúvidas foram dias e dias de trabalho para ensinar a aranha como se ensina o animal comum, a aranha não é um animal comum, mas a benção de Lolth a tornava um igual e por isso mesmo ele conseguiu treina-la em basicamente duas tarefas gerais Combate e Atuação:

    -Ela foi treinada em combate e em atuação, tudo que um cachorro por exemplo pode fazer ela faz, ela pula, ela gira, ela rola ela pega alguma coisa que eu apontar enfim, essas coisas básicas mesmo que ensina-se a um cão ou gato e a outros animais. E por ser um companheiro animal, ela entende até ordens complexas como "siga pelo teto", "Siga pela parede" essas coisas.
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