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    Bakumatsu no Monogatari [18+]

    Tellurian
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    Mensagem por Tellurian Qui Abr 04, 2019 9:51 am

    泰平の Taihei no
    眠りを覚ます Nemuri o samasu
    上喜撰 Jokisen
    たった四杯で Tatta shihai de
    夜も眠れず Yoru mo nemurezu

    Os navios a vapor quebraram o sono tranquilo do Pacífico;
    Quatro barcos apenas bastam para nos fazer perder o sono à noite.

    Bakumatsu no Monogatari [18+] Naval_Battle_of_Hakodate

    Quanto vale um sonho?

    Quando um homem bom sonha com um futuro melhor para seu povo, quão longe ele pode chegar antes que esse sonho se corrompa?

    Até que ponto a paz futura justifica a guerra presente?

    Até onde a virtude como objetivo justifica a corrupção como método?

    Quantas vidas podem ser usadas em sacrifício pela realização de um sonho de paz, justiça e prosperidade?

    Houve um tempo em que homens bons sonharam com um futuro melhor pra sua gente. Homens de valor, justos e honrados. Homens que buscavam paz duradoura, prosperidade e felicidade para todos. Mas que discordavam nos meios de alcançar tais nobres objetivos.

    E esses homens se apaixonaram por suas visões. E sua luxúria era grande. E seu fervor era imenso. E a tensão crescia entre eles de forma silenciosa, como um tigre à espreita entre as sombras.

    Mas, quando quatro fragatas de ferro negro deslizaram silenciosamente na calmaria da noite pelas águas escuras da Baía de Edo, o tigre rugiu. E sua mordida foi profunda.

    Houve um tempo em que homens de valor lutaram. Por sonhos. Por esperança. Por justiça. Por destino.

    Houve um tempo em que sangue se derramou em abundância. Que inocentes choraram em meio ao fogo da guerra. Que batalhas épicas foram travadas por entre as sombras de becos.

    Houve um tempo em que sonhos morreram. Um tempo onde heróis tombaram. Onde lendas foram forjadas e a História foi escrita.

    Houve um tempo em que o destino de uma nação foi escrito a sangue.

    Essas são as histórias do Bakumatsu.

    ***

    Pessoal, estou lançando a proposta do meu novo jogo Bakumatsu no Monogatari (Histórias do Bakumatsu).

    O jogo será narrado no esquema Deep Storytelling, sem sistema. O que vai determinar o sucesso ou fracasso do jogador nas suas ações e o caminho dele na história serão a interpretação do jogador e as decisões tomadas ao longo da trama. Então, eu procuro jogadores que tenham grande habilidade narrativa, escrevam bem e leiam com atenção, que façam posts detalhados, com descrições ricas e elaboradas.

    O ritmo de postagens será de um post a cada dois dias, com uma folguinha aos fins de semana e feriados. A previsão de duração do jogo é de alguns meses, mas depende muito de como os jogadores irão conduzir suas histórias.
    Serão seis histórias diferentes (O Ishin Ishi, o Lobo de Mibu, o Monge, a Geisha, o Shinobi e a Princesa). Pode ser que acabe acontecendo algum crossover entre as histórias, embora improvável. Tudo depende de como os jogadores levarão a história. Claro, a gente vai conversar bastante conforme o jogo for acontecendo. A idéia é que esse jogo seja uma obra de arte!

    Pode ser também que eu ofereça a algum dos jogadores para desempenhar algum papel secundário em outra história (mas claro, o aceite fica por conta do jogador. Uma recusa não influencia em nada a sua própria história principal)

    Não haverá reserva de vagas por ordem de chegada. Jogadores interessados podem se inscrever a vontade até o dia 08 de Abril.
    Conforme as fichas forem sendo enviadas, eu irei analisar uma por uma e decidir quais se adequam melhor ao que eu pretendo pro jogo. Vou selecionar três opções pra cada um dos arquétipos, e colocar em votação entre os jogadores escolhidos. As mais votadas ficam com as vagas.

    Jogadores interessados podem se inscrever em qualquer um dos arquétipos oferecidos. Podem fazer qualquer história ou tipo de personagem que quiserem, com qualquer personalidade, background e conjunto de habilidades. Mas precisam estar atentos aos pré-requisitos de cada arquétipo (explicado adiante)
    Qualquer um pode se inscrever pra um ou mais dos arquétipos. Apenas um será aprovado, mas nada impede de você se inscrever pra todos, se quiser.

    Como há a possibilidade de tratar de temas adultos, como descrições detalhadas de violência, linguagem inapropriada, sexo e nudez, o jogo é restrito a maiores de idade. Por favor, apenas se inscreva se você foi maior de 18 anos.

    ”Ficha de Personagem”:


    • O Ishin Ishi: os Monarquistas eram uma das principais facções envolvidas nos conflitos do fim do Xogunato. Samurais principalmente dos feudos de Choushuu e Satsuma, guardavam grande ressentimento pela fraqueza do governo frente aos bárbaros ocidentais. Pregavam o retorno do poder às mãos do Imperador e a expulsão dos estrangeiros. (Apenas personagens masculinos. O jogador deve decidir se o personagem será um guerreiro das linhas de frente ou Hitokiri (assassino) que age sozinho)

    • O Lobo de Mibu: O Shinsengumi era uma tropa fiel ao Xogum, composta principalmente por Ronin (Samurais sem Senhor) que patrulhavam as ruas da capital imperial de Kyoto durante o Bakumatsu, tendo como principal objetivo manter a ordem. Entraram para a história como uma tropa composta pelos maiores espadachins de seu tempo, honrada e fiel até as últimas consequências. (Apenas personagens masculinos. O personagem será um recruta recém-inscrito nas fileiras do Shinsengumi)

    • A Geisha: Tentando sobreviver ao caos como pode, a Geisha oferece conforto. Seja com música e dança, com palavras doces e sorrisos, ou com o calor de seu corpo. Contudo a proximidade de oficiais e a presença em reuniões estratégicas torna a Geisha com ouvidos aguçados detentora de informações preciosas... que talvez seja melhor serem ignoradas. (Apenas personagens femininos. A orientação política deve ser neutra, embora possa haver afinidade ou ressentimento contra algum dos lados do conflito, desde que as razões estejam expressas no BG)

    • O Shinobi: durante os confrontos sangrentos e intermináveis entre as mais diversas facções, os clãs Shinobi encontraram um mercado próspero para seu ramo de atuação. De assassinatos a roubos, de resgates a espionagem, os Shinobi tem riqueza garantida, desde que sua lealdade esteja sempre com seu clã. (Unissex. Sem restrições de bg)

    • A Princesa: Muitas vezes, mesmo em meio à miséria e ao caos, surgem oportunidades para o amor. Essas oportunidades são raras e frágeis, mas elas são o fino raio de luz que guiam os pés cansados e os braços lassos para a esperança. Mas, casamentos estratégicos podem ou não conter amor. E a ameaça do fogo da guerra tragar os sonhos de amor para o caos é sempre constante. (Apenas personagens femininos. A personagem precisa ser uma nobre prometida em casamento a um senhor feudal, as razões do casamento são livres, pode ser um casamento estratégico ou por amor.)

    • O Monge: As facções dos monarquistas, ao longo da Restauração Meiji, temiam a influência dos mosteiros budistas e seus monges guerreiros. A propaganda logo associou o Budismo à barbárie estrangeira e iniciou-se uma sangrenta campanha de separação entre Budismo e a religião Shinto, que ficou conhecida como Haibutsu Kishaku, a exterminação do Budismo. Mosteiros inteiros foram queimados e destruídos. Monges foram massacrados. E, em meio a violência, um mosteiro de monges guerreiros se prepara para a chegada da guerra às suas portas. (Apenas personagens masculinos. O personagem deve ser um monge jovem, aspirante a guerreiro. Eu aceitaria uma personagem feminina que não fosse monja, mas que vivesse próxima ao mosteiro e tivesse alguma relação com os monges, mas teria de ser uma personagem excepcionalmente bem escrita.)


    Agradeço já antecipadamente a todos os interessados e desejo boa sorte aos concorrentes e bom jogo pra todos nós!
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    Mensagem por Jolie_Scarlatt Qui Abr 04, 2019 10:10 am

    Já estou dentro .... Quero a geisha :p
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    Mensagem por Mellorienna Qui Abr 04, 2019 10:28 am


    Oi, gente!

    Sei que não vai haver reserva de vagas, mas gostaria de manifestar minha predileção pelo papel de Princesa aqui. Vou tentar enviar a ficha até amanhã a noite, no máximo.

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    Mensagem por Artorias Qui Abr 04, 2019 10:49 am

    Eu estou meio sem tempo para ver em detalhes as suas exigências, mas já sabia de sua proposta de campanha no Japão Feudal e eu gostaria de saber se seria possível fazer um samurai jovem que já matou muito, mas, agora, não mata mais e usa uma espada de lâmina invertida (que não mata), estilo Rurouni Kenshin, Samurai X, cabe esse perfil em uma das possibilidades? É um tipo de personagem que gostaria de interpretar e esse cenário aparentemente é a minha oportunidade hehe


    -----

    EDITADO:

    Conversamos no grupo do WhatsApp, pra não floodar estou editando.

    Escolho Ishin Ishi para fazer esse personagem que é um samurai assassino que não mata mais.
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    Mensagem por scorpion Qui Abr 04, 2019 11:40 am

    Adorei a proposta e os detalhes.... Vou me inscrever para jogar com o Shinobi.
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    Mensagem por 2Miaus Qui Abr 04, 2019 12:14 pm

    Vou escolher o Lobo de Mibu
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    Mensagem por M.B Qui Abr 04, 2019 12:33 pm

    Enviarei a ficha para "O Ishin Ishi"
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    Mensagem por Askalians Qui Abr 04, 2019 12:38 pm

    Eu estou dentro, como falei na época. Quero muito jogar essa história e também vou querer ishin ou até mesmo gueisha
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    Mensagem por M.B Sex Abr 05, 2019 7:11 pm

    M.B escreveu:Enviarei a ficha para "O Ishin Ishi"

    Farei edições na escrita, pra rever o portuga, mas não mexerei na história. o/



    Takeda Shigekuni

    "Reverência ao Imperador e expulsar os bárbaros..."

    Nome do Personagem: Takeda Shigekuni

    Idade: 30 anos

    Origem: Província de Satsume, Han do Clã Shimazu

    Arquétipo: O Ishin Ishi

    Avatar: Hiroyuki Sanada (ator de cinema)

    Conceito: Hitokiri

    Background:

    Sobre o seu nascimento dizem que foi uma tarde de sol depois de uma semana chuvosa. Dizem também que Hitakanari Shigekuni sorriu muito mais do que sofreu com o parto, e além do fato de um belo bebê ter nascido; todos afirmam que o saquê acabou numa única noite de comemorações. Recebeu o nome do avô já falecido, quem tinha sido ordenado a samurai, Takeda Shigekuni da Katana Longa, passando o legado ao seu pai, Tagesumo Shigekuni, que por sua vez passou ao jovem Takeda, colocando a família em sua terceira geração de samurais. Na infância corria pelos campos e importunava os adultos já que não haviam outras crianças em sua casa, reflexo do confronto de anos antes que tinha diminuído e muito sua família. Não teria tempo de sentir falta delas; pois tão hábil ficara na escrita, tão logo era iniciado no bushido. Tinha nascido para levar adiante o legado da família, ouvia mais sobre isso do que o próprio nome ou qualquer outra palavra desde que se entendia por gente.

    Não haviam espaços para dúvidas; desde sua essência o espírito parecia vibrar ao segurar a espada no treinamento. E com prazer demasiado guardou cada sentimento ao empunhar pela primeira vez, descumprindo as ordens da casa também pela primeira vez, uma espada de verdade. Foi então que percebeu que a leveza da espada em comparação com a réplica não a tornava mais simples de manejar, pois em toda sua extensão ela cortava. Com o corte profundo na mão, foi primeiro duramente advertido por ter mexido na espada sem permissão. Tinha de sentir a dor do erro, a angústia de descumprir uma regra. Só minutos depois, com a blusa já em muito sangue, recebeu os cuidados, sendo levado para ganhar pontos de linha em sua carne.

    Foi neste dia a primeira vez que viu a nobre pela qual seu pai era responsável pela proteção. Ela tinha sua idade na época, era uma criança que como ele tinha mais deveres e lições a aprender diariamente do que tempo para sentir o mundo ao seu redor. Mas ela lhe sorriu, e aquele sorriso foi o terceiro feminino que vira em toda sua vida, os outros dois tinham sido dados por sua mãe, efêmeros, enterrados por toda a disciplina e rigidez em que era treinado, apesar de ser capaz de notar o calor humano dos sentimentos dos pais. Mas ele não sorriu de volta. Ele não acenou, ele apenas ficou observando-a, e sequer sentiu a dor dos pontos em sua mão. Ela era tão pálida quanto uma flor alva rara que havia visto há uns dias, e parecia flutuar enquanto andava. Ela se foi, era uma passagem breve por aquele local porque seu pai passara por ali com ela. Agora sentia os pontos na mão, a dor lhe ensinaria a não mexer naquilo que não era seu, era o que sua mãe dizia.

    Foi então que ele absorveu a lição que guardaria para o resto da vida.

    Com os anos, o corpo mudava; a percepção, a análise, a força, o coração espirituoso e firme – não era só isso, o interesse pela flor rara crescia. Em parte por curiosidade, em parte por um sentimento hormonal que desconhecia. Seus dias eram longos e puxados, mas cada instante em que seus olhos repousavam sobre ela eram suficientes para que o tempo passasse mais devagar. Jurava que o olhar dela correspondia ao seu, pura bobagem impossível; e se não fosse do que adiantaria? Não eram os planos que sua família tinha, tampouco seriam os planos da família dela. A vida seguia, o acúmulo de conhecimento tornava o jovem Takeda um gênio elogiado. Disciplina, calma, vontade e respeito aos mais velhos; o garoto era visto como alguém nascido para liderar, para alcançar grandes coisas. Seu irmão mais novo nascia do último vigor de seus pais. Havia festa no clã Shigekuni, era um segundo menino.

    A nobre, sua flor rara, era oficialmente prometida a casamento, o que impediu Takeda de celebrar um pouco mais o nascimento do irmão. Por ser um dos que faziam sua segurança a distância no caminhar pelos campos de flores, a tinha visto chorando. Não era algo que dizia a seu respeito, e embora nada pudesse falar; sentia. Sentia a agonia de vê-la triste. Ela era linda, mas não tinha treinado para ser tão forte quanto Takeda, por isso sucumbia às emoções. Ele dizia isso a si mesmo várias e várias vezes, mas aos poucos se dava conta de que quando ela voltava do passeio, limpava as lágrimas e sorria para os camponeses. Ela tinha sua própria maneira de ser forte, de respeitar as regras, de encarar o destino. Takeda entendeu o que sentia e porque ela povoava tanto sua mente – ele a amava.

    Mesmo sem nunca terem trocado uma palavra sequer que não fosse pura formalidade, ele sabia que ela ocupava um grande espaço em sua alma. Inocentemente contou tal coisa para sua mãe, ela lhe deu um tapa forte no rosto e o fez prometer jamais falar isso com outra pessoa. Era um assunto que poderia custar a extinção do seu próprio clã. Mais do que as regras já sugeriam ser impossível e uma desonra na confiança entre senhores e vassalos, ela alertou Takeda de que manter o sentimento dentro de si o destruiria e destruiria seus filhos, pois seriam nascidos sem serem frutos duas almas que se amavam.

    Mais do que as regras, Takeda entendeu que a todo tempo, mesmo em pensamento, a vida de um homem precisava ser a mais digna e disciplinada possível. Era então prometido a filha de outro samurai, com a qual também mal havia trocado palavras, e que não possuía aquele mesmo sorriso entorpecente que a flor rara. Era ela que devia amar e por isso pediu para mudar de função. Não mais faria a segurança da nobre flor rara, ele excursionaria, ao lado e sob ordens do tio, em prol do Clã Shimazu fora de Satsume. Cada vez mais severo e firme consigo mesmo, sua fama, mesmo ainda jovem, se espalhava entre os outros clãs de samurais.

    A dor lhe ensinava a não pensar naquela que não era sua. A dor dos outros, claro.

    Longe de uma crueldade gratuita, o jovem era um fiel guardião das regras e executava os que as quebravam ou prejudicavam as relações sociais ou políticas sem pensar duas vezes. Em Satsume os sussurros eram um só: reverenciar o imperador, expulsar os bárbaros. Só que os bárbaros e os xogunatos começavam a se entrelaçar mais que o esperado... era necessário uma frente nacionalista com grande convicção para salvar o povo da ameaça externa. Takeda se entregava cada dia a mais à causa, mas infelizmente seu tio tinha outros planos. Enxergando grandes possibilidades de se alinhar aos estrangeiros e obter regalias, Gamatsu Shigekuni decide trair o Clã Shimazu. O peso sobre a família recaiu como uma pedra arremessada em um lago de águas calmas. O pai de Takeda já não era um homem de muito vigor, cabia ao jovem encarar o conselho que decidiria o quanto a família estaria envolvida com a desonra de Gamatsu.

    Takeda sentiu algo abaixo do seu tórax que não lembrava a sensação havia muitos anos; era medo. Não temia por sua vida, temia pela honra e nome da família. Ao contrário do seu corpo que apodreceria sob o solo, seu nome e o de sua família permaneceriam para sempre. Havia como limpar aquela mancha? O conselho decidiria conversando com o jovem samurai. Com um discurso enxuto, Takeda ouviu atentamente os apontamentos feitos ali. A família tinha de resolver a situação, cortar o mal pela raiz. Takeda tomou para si aquela responsabilidade deixando a família para seu irmão mais novo, seus talentos seriam para o Clã Shimazu, seriam para defender a vontade do imperador a todo custo, começando pelo tio e seguidores.

    Takeda era agora um Hitokiri. Antes de iniciar sua jornada, contudo, havia uma celebração importante dos nobres; o casamento da flor rara. Em uma semana a vida de Takeda havia mudado, seu casamento tinha acontecido bem antes da viagem que fizera com seu tio antes do mesmo desertar. Mesmo já casado há semanas sua esposa não preenchia uma gota do que o simples caminhar da flor rara lhe deu quando a viu na cerimônia de casamento, a qual Takeda assistia em silêncio.

    No outro dia se despediu da família, levando consigo dois dos melhores samurais de seu pai. Takeda havia nascido para cumprir ordens, para ser fiel a sua família e as tradições, partia sem olhar para trás, a maior angústia que sentia não era pelos que ficavam, mas pelo sentimento que ainda levava consigo, da flor que jamais seria sua. O corte na mão, o corte em seu coração, o corte na honra do seu sobrenome: a vida continuava lhe ensinando que quebrar regras ou questionar a tradição trazia dor.

    Foi então que Zabuza se fez conhecido.

    “Aquele que nunca cortou duas vezes”, assim Takeda era chamado por todos que sua fama alcançava. Os corpos dos seus adversários tinham na maioria das vezes mais de um corte, mas ele ficaria famoso pelos corpos encontrados com apenas um corte profundo que entrava pelo estômago e subia na vertical dilacerando a vítima. Derrotou seu tio, derrotou os simpatizantes dele, na batalha que vitimou os dois samurais que andavam consigo. Construiu sua fama como um hitokiri eficiente. Mas a praga externa ainda tinha de ser extinguida para que outros não fossem corrompidos como seu tio. Notícias de Satsume diziam que as noites que passara com sua esposa, Kirisawa Shigekuni haviam gerado fruto no ventre dela, uma notícia que perturbava Takeda por não amar verdadeiramente a mulher que agora carregava seu sangue dentro de si. A crença de sua mãe sobre duas almas e um fruto ressoavam em seu âmago, enquanto sua espada movia-se em prol da nação onde vivia e seu coração se conformava em começar a se esquecer da flor rara que uma vez tinha ocupado um grande espaço em seu ser.

    Na lâmina de sua katana, Takeda gravou 尊皇攘夷 (Reverência ao Imperador, Expulsão dos Bárbaros). Em sua alma gravou que até que cumprisse o Sonnō jōi; não voltaria para Satsume. Receberia ordens do Clã Shimazu agindo sozinho em penitência pelo seu país, protegendo-o dos bárbaros estrangeiros. Takeda acreditava que todos tinham de abrir mão de vontades irracionais, focando em preservar as tradições do país longe de qualquer influência externa, garantido assim que ninguém se ferisse por causa da desobediência, que só gerava dor, arrependimento ou morte.
     
    Aspirações (o que você deseja para o futuro do seu personagem):

    - Expulsar os bárbaros estrangeiros;

    - Eliminar os simpatizantes dos estrangeiros;

    - Ser fiel ao clã Shimazu até sua morte;

    - Ver a flor rara sorrindo para si outra vez como ela sorriu quando eram crianças, e então poder corresponder;

    - Morrer num combate honrado contra um adversário de causa justa;

    - Passar o legado conquistado pelo avô a frente, permitindo que a família tenha mais uma geração de samurais.

    Temores (inseguranças e fobias do personagem):

    - Ver seu país tomado por estrangeiros;

    - Ver sua “flor rara” morta;

    - Desrespeitar as regras;

    - Perder sua honra ou dignidade;

    - Não conseguir amara sua própria esposa;

    - Medo do futuro que o filho nascido de uma relação sem amor terá.

    Vícios:

    - Treinamento: mais do que uma necessidade, Takeda afoga os muitos pensamentos levando seu corpo e espírito à exaustão sempre que se vê com tempo livre demasiado, sendo algo que lhe acalma e lhe faz verdadeira falta. A adrenalina parece ocupar sua mente que nunca para.

    Habilidades (em que o seu personagem é bom?):

    - Kenjutsu: combate com espadas;

    - Iaijutsu: desembainhar a espada em combate adaptando-se a situação;

    - Naginatajutsu: luta com alabarda;

    - Sōjutsu ou Yarijutsu: arte da lança;

    - Bōjutsu: artes corporais semelhantes ao Taijutsu;

    - Chanoyu: arte do chá;

    - Disfarces: Não sendo nenhum grande ilusionista, Takeda sabe ao menos se vestir de mendigo e se misturar no ambiente para localizar um alvo.

    Pontos fracos:

    - Fidelidade integral sem busca pelo discernimento de contexto ou exceção;

    - A dor escondida do amor impossível que lhe corrói como se guardasse o pior dos pecados;

    - Desconhece a importância dos sentimentos;

    - Ombro esquerdo deslocado, comprometendo mais da metade de sua eficiência em combate corporal sem espada.

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    Mensagem por Claude Speedy Sex Abr 05, 2019 9:03 pm

    scorpion escreveu:Adorei a proposta e os detalhes.... Vou me inscrever para jogar com o Shinobi.
    Finalmente será um ninja...ou algo antes dele.
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    Mensagem por scorpion Sáb Abr 06, 2019 6:51 pm



    Jun Satoh

    "Vingar-se dos assassinos de seu pai"

    Nome do Personagem: Jun Satoh

    Idade: 27 anos

    Origem: Província de Harima, casa do clã Shiroi hasu

    Arquétipo: O Shinobi

    Avatar: Shun Oguri (ator)

    Conceito: O Falcão

    Background:

    Aquela era a última flor que caía da cerejeira no pátio da vila de Takagawa. Em uma dascadas, com suas portas em madeira e tecido, dois homens dividiam o chá. Um deles era velho... usava um kimono de linho muito bem acabado e o coque em seu cabelo mostrava que ele ainda sabia manter-se arrumado e digno de uma visita. O outro era um homem jovem, nos seus 25, talvez mais... usava um kimono nobre também, com adornos bem costurados e numa coloração azul turquesa. O chá pousava sobre pedras de carvão na mesa e os dois bowls ainda estavam vazios. O silêncio naquela sala era sepulcral, mas não havia animosidades... ambos pareciam apenas olhar para a chaleira e acompanhar o quanto o carvão acendia sua brasa e apagava... Quando a chaleira começou a soltar seus primeiros veios de fumaça, o homem velho a pegou pela haste e serviu... primeiro o jovem e depois ele. Ele então olhou para o jovem e disse "o chá está pronto".
    Ambos pegaram os bowls e levaram até a boca... era um chá de cidreira muito saboroso e aromático, muito utilizado para espantar o frio do inverno que iria chegar logo.

    O velho desceu o bowl dos lábios e o pousou na mesa. Ele ergueu os olhos para o jovem, enquanto parecia analisá-lo, mas o jovem não o olhou de volta. Então, ele o indagou.

    - Eu ouvi muito falar de você, jovem Lorde Shihiro Yanosuke... sua família é uma das mais tradicionais do Sul. A honra de vocês chega até nós... algo de se impressionar. E posso ver que a sua coragem segue o mesmo caminho. Você atravessou o Japão para me ver e pedir a mão de minha segunda filha... e veio sem nenhum guarda-costas. Estou impressionado... porquê?

    O garoto desceu o seu chá e falou ainda olhando para baixo.

    - Um homem que não pode se defender sozinho, não pode defender a sua esposa e nem a sua honra, meu senhor.

    O velho sorriu... aprovava aquela atitude.

    - Impressionante. Mas... antes de dar a minha resposta, eu gostaria de entender mais sobre a sua história. De onde vem você, Shihiro Yanosuke? O que o destino lhe mostrou até agora?

    O garoto bebeu mais um pouco de chá e respondeu...

    - Eu nem sempre tive a melhor das sortes, Lorde Takigawa... Antes de falar sobre mim, permita-me contar uma lenda de minha vila, Kama... Ela começa em uma pequena vila chamada Gaiji.

    O velho sorriu... depois deu uma risadinha.

    - Algum problema, senhor?

    -Nada, jovem... Apenas me veio uma comédia à memória. Por favor, continue...

    - Muito bem... Este nosso empregado possuía quatro filhos e uma esposa. Eram uma família bem feliz, diga-se de passagem... acho que esta história aconteceu há quinze anos... ou dezesseis. De toda forma, havia esta família. Lavradores... plantavam arroz e tinham muito, muito pouco. Entretanto, o velho criado nunca deixava faltar nada na mesa e nem lenha no inverno. A vila, por si só, produzia muito... mas a maior parte de seu sustento ia para o senhor daquelas terras. Nos meses bons, as famílias conseguiam se sustentar... nos meses ruins, eles tinham de racionar. Então, os anciãos da Vila resolveram se libertar daquela tirania. Eles organizaram uma revolta, mas... poucos se mostraram interessados. Um dos que mostrou vontade de lutar, foi este criado.

    - Hmm... Que história interessante...

    - Sim, mas ela ainda não acabou. Os homens que tinham interesse se reuniam à noite... traçavam planos, criavam esconderijos para os suprimentos e até mesmo treinavam com armas. Estavam todos prontos para a tal "revolta"... porém... um homem deu com a língua nos dentes. Quando pensaram que iriam conseguir surpreender os opressores... eles foram surpreendidos. Rendidos, presos e espancados. Matar todos eles acarretaria numa perda considerável de trabalhadores, então, este servo se sugeriu como o grande culpado. Ele foi amarrado publicamente, espancado, humilhado... seu cabelo raspado à faca e chicoteado. As pessoas eram proibidas de ajudarem-no... nem mesmo a família podia. Então... o filho mais jovem dele resolveu ajudá-lo. Resolveu soltar o pai e libertá-lo. Mas... eles não foram muito longe. O pai foi capturado e, ficando para trás, para dar chance ao filho... ele morreu.

    - Que triste...

    - De fato... O menino fugiu. Ele foi encontrado por uma família em uma vila chamada Gaiji. Uma vila tão pequena, mas, ao mesmo tempo importante. Importante porquê eles eram um clã de Shinobis. Eles acolheram o jovem e ensinaram-no a arte ninja... ensinaram-no como ser um assassino, um sabotador, um espião. Um ninja eficiente...

    - Eu não acredito em estórias de carochinha...

    - Ah, mas isso é o que é mais curioso. Isso não é uma história de carochinha. Veja... o menino cresceu... e com ele, suas habilidades e desejo de vingança. Ele descobriu então que o Lorde que havia mandado matar seu pai iria casar uma de suas filhas... com um jovem nobre vindo do Sul. Então, ele o interrompeu... matou seus guardas, tomou o seu lugar e foi tomar chá com o assassino de seu pai.

    O velho esbugalhou os olhos...

    - Sim, meu Lorde... eu sou o jovem... eu sou o filho do homem que você torturou e matou... mas não... eu não casarei com a sua filha. Eu nem poderia... eu a matei há alguns minutos, antes do nosso encontro. Não se preocupe... foi veneno e foi indolor. Diferente do veneno que eu passei na borda da sua xícara... sabe... veneno de baiacu é muito letal. Porém, não se incomode de gritar. O veneno já está agindo no seu sangue faz cinco minutos... é só por isso que eu ensaiei esta história mil vezes em minha mente... para que você pudesse ouví-la até o final, antes de...

    O velho caiu de cara na mesa.

    - Morrer...

    O jovem levantou-se... olhou para o seu bowl....

    - Um desperdício de chá tão bom.... tsc... dizem que dá azar.

    Então, ele bebeu o seu chá, colocou o Lorde deitado em sua cama, limpando a baba de sua boca e partiu... de volta para casa. Parte de sua vingança estava feita...
     
    Aspirações (o que você deseja para o futuro do seu personagem):

    - Achar todos os responsáveis pela morte de seu pai;

    - Trazer grande glória para seu clã;

    - Casar e ter filhos;

    - Rever sua família novamente;

    - Tornar-se o líder de seu clã;


    Temores (inseguranças e fobias do personagem):

    - Não conquistar seus objetivos;

    - Ver seu clã destruído como sua família foi;

    - Morrer com desonra;

    - Perder a visão e não poder observar as belezas do mundo;

    - Sentir que seu pai teria vergonha dele;

    - Ser traído.

    Vícios:

    - chá: Jun é viciado em chás e sabores... ele aprendeu isso com seu clã atual.

    - Aperfeiçoar-se: Um ninja deve sempre manter-se em perfeitas condições de agir e proteger o seu clã.


    Habilidades (em que o seu personagem é bom?):

    - Kenjutsu: combate com espadas;

    - Ninjutsu: arte ninja, desde o uso de armas até o combate desarmado;

    - Arte da Invisibilidade: Fazer-se não ser visto e nem reparado;

    - Esportes: Excelente escalando, nadando e correndo;

    - Kunai: A arma preferida de Jun é a Kunai com e sem corrente;

    - Engodo: Todo ninja é muito bom em enganar os adversários... desde disfarce, lábia e até um pouco de ventriloquismo;

    - Karatê e Ju Jutsu: ninjas sempre são excelentes artistas marciais. Jun domina o Karatê e também a "arte suave".

    Pontos fracos:

    - Totalmente fiel a seu clã

    - Costuma ter pesadelos e flashbacks com a morte de seu pai

    - Sente-se muito mal em matar mulheres e crianças... muitas vezes chorando escondido quando o faz, ou demonstrando piedade.

    - Extremamente vingativo. Não consegue tranquilizar-se sem antes trazer de volta o "equilíbrio cármico"


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    Mensagem por 2Miaus Sáb Abr 06, 2019 10:03 pm






    “As pessoas só irão entender umas às outras quando sentirem a mesma dor”


    Nome do Personagem:Akemi Ishida
    Idade: 17 anos
    Origem (local de nascimento): Kanagawa
    Arquétipo: Lobo de Mibu
    Avatar (nome do personagem/origem): Bae Suzy / Gu family Book

    Conceito: Guerreira

    Background:


    1963 - Kanagawa

    Uma família de luto caminhava em direção ao templo de maneira pesarosa. Akemi era uma garota de pele clara e delicada, seu rosto tinha traços orientais, seus olhos castanhos pareciam absorver toda a tristeza do lugar.

    Uma chuva torrencial caía naquele momento e as gotas de chuva estavam açoitando seu corpo. Ela encarava o céu por um instante e chegava a pensar que Deus também chorava naquele momento.



    ※※※ Flashback※※※


    5 anos atrás

    Akemi estava praticando a cerimônia do chá. À sua frente estava a professora, uma senhora robusta e com o olhar rígido. A garota de 12 anos acabava de ser repreendida por derramar o líquido quente na toalha e recebeu uma palmatória como punição. A garota teve que reprimir o impulso de jogar tudo no chão, mas conseguiu menear a cabeça com um pedido de desculpas a contra gosto.

    Ela era jovem e não estava nem um pouco interessada nas aulas de etiqueta que era obrigada a estudar. Ao longe ela conseguia ver seu irmão praticando iaijutsu. O jovem brandia a espada de madeira de forma vigorosa. Eles eram gêmeos e, apesar de serem idênticos na aparência, viviam realidades completamente diferentes. Seu irmão carregaria o sobrenome da família e se tornaria um samurai, a honra e o dever estariam sempre ligados a ele. Enquanto para Akemi, num futuro próximo, deveria casar com quem seu pai ordenasse e se tornaria uma serviçal em prol de um bem maior.

    Mas não era o que o coração da menina almejava. E com esse espírito impulsivo às vezes conseguia fingir ser o irmão e fugir das aulas maçantes. Eles sempre se encontravam numa colina para treinar juntos. Seu irmão a ensinou a manusear o arco e flecha e a espada, ao ponto de ela ficar muito boa com os contragolpes durante os duelos. Por isso achava tão injusto não poder treinar iaijutsu pelo simples fato de ser uma mulher.



    - Não se preocupe, vamos lutar lado a lado algum dia…. Eu prometo.



    ※※※Fim do Flashback※※※


    Akemi via sua mãe sendo amparada por familiares enquanto seu pai mantinha uma feição tranquila, mas quanta dor não estavam naqueles olhares?

    Akira sempre foi um sopro de vida e alegria na família, era um jovem animado e amoroso. Como aceitar que ele havia partido de uma maneira tão brusca?




    ※※※ Flashback※※※


    4 dias atrás

    O Japão está sendo arrastado por uma guerra civil, o governo está em colapso e a população dividida. Seu irmão tinha um espírito revolucionário, acreditava que o país deveria ser mais flexível a mudanças e que algumas tradições deveriam ser quebradas. Então ele foi para Tokugawa  para se alistar ao Shinsengumi, mas o que ninguém imaginava era que a cidade estava passando por um surto de cólera.

    Quando Akira retornou para casa, ele parecia mais magro e pálido. Entre risos disse que era apenas um mal-estar da viagem. No dia seguinte, estava de cama. Os alimentos não paravam no seu corpo e ele sentia cãibras tão fortes que mal conseguia se levantar. E mesmo com todos os cuidados que sua mãe e irmã dispensavam a ele, sua piora era visível. No terceiro dia, quando o médico enfim chegou à residência, deu a trágica notícia.

    Akira ia definhando a cada hora que passava e, na última noite, Akemi estava ao seu lado colocando panos úmidos para aplacar sua febre. O jovem de apenas 17 anos parecia ter envelhecido 30, tinha os olhos fundos, sua pele estava seca. Mas disse numa voz rouca:


    - Eu sinto muito...Akemi- Ele tentou sorrir, mas esse simples gesto exigiu muito do seu corpo debilitado. - Não conseguirei cumprir nossa promessa, mas estarei te vigiando...não importa onde.


    ※※※Fim do Flashback※※※


    Você me ensinou a coragem das estrelas antes de partir
    Como a luz continua eternamente, mesmo após a morte
    Com falta de ar, você explicou o infinito
    Quão raro e belo é apenas o fato de existirmos


    Todos já tinham se retirado, deixando a jovem sozinha ao lado do túmulo do irmão. Como aceitar que Akira havia partido se semana passada eles faziam planos tão animados? Akemi ainda conseguia escutar sua risada.


    - Porque você se foi?? E tudo o que você disse que faríamos?? Você me abandonou….oniisan.



    Eu não pude deixar de pedir
    Para que você dissesse tudo de novo
    Tentei escrever
    Mas eu nunca consegui achar uma caneta
    Eu daria qualquer coisa para ouvir
    Você dizer mais uma vez
    Que o universo foi feito
    Só para ser visto pelos meus olhos


    Akemi retornou para casa ensopada e caminhou direto para o quarto do irmão, tudo parecia tão frio e vazio. As vestes dele ainda estavam sobre a cama. O que deveria fazer? A esperança de um futuro diferente havia morrido junto com Akira.

    Teria que se conformar em ser a esposa de alguém, servir fielmente esta pessoa e viver com a amarga sensação que poderia ter tido outra vida.

    Akemi olha para a espada de Akira, a lâmina brilhava convidativa. Poderia desistir de tudo naquele momento. Seria pesaroso para os pais, mas gêmeos tem uma ligação forte e com certeza eles entenderiam sua dor.

    A ponta da lâmina se aproximou do pescoço alvo da jovem, então ela percebe seu reflexo no espelho…


    Sem que ninguém percebesse, a jovem fugiu a cavalo no meio da noite. Seus cabelos estavam mais curtos e presos num coque. Usava as roupas do irmão e levava sua espada e alguns documentos dele. Iria para Kyoto e se passaria por Akira Ishida. Iria trilhar seu próprio caminho ou pelo menos morreria tentando.

    Com falta de ar, eu vou explicar o infinito
    Quão raro e bonito é realmente existirmos


    Aspirações (o que você deseja para o futuro do seu personagem): Ser um grande guerreiro e mudar algumas tradições machistas.

    Temores (inseguranças e fobias do personagem): Descobrirem seu disfarce e sua família descobrir que ela está com os Shinsegumis.

    Vícios: Morder os lábios quando se sente nervosa ou indecisa

    Habilidades (em que o seu personagem é bom?):

    Luta com espada e atirar com arco e flecha.

    Alguns afazeres domésticos como costurar roupas

    Entreter as pessoas com a dança do leque.

    Pontos fracos: Sua fisionomia que por mais que tente disfarçar, tem um rosto e corpo delicado.


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    Bakumatsu no Monogatari [18+] Empty Re: Bakumatsu no Monogatari [18+]

    Mensagem por Tellurian Seg Abr 08, 2019 8:20 am

    Bom dia, pessoal!

    As inscrições estão encerradas. Com exceção do papel de Ishin Ishi, onde três pessoas manifestaram interesse, aparentemente não haverá disputa em outros papéis. O papel do Monge ficou vago, inclusive. Se alguém quiser se inscrever para esse papel a qualquer momento, a vaga será mantida aberta.

    Vou aguardar as [b]fichas até o dia 12/04 (sexta feira)[b]. Caso a ficha não seja enviada, eu vou considerar que a pessoa retirou seu interesse em participar do jogo.

    Quanto às fichas já postadas, pretendo conversar bastante com os jogadores via whatsapp, pra podermos aperfeiçoar os personagens e também para que eu possa me inteirar sobre mais detalhes sobre os personagens e os planos dos jogadores pra eles.

    Quem quiser participar do grupo de whatsapp do jogo, basta me enviar uma MP com seu número de telefone pra que eu possa adicioná-lo no grupo. Quem já me tiver no Whatsapp, basta me chamar em pvt e solicitar a inclusão no grupo.

    Agradeço a todos pelo interesse, pessoal! Eu estou realmente empolgado pra esse jogo!
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    Mensagem por Jolie_Scarlatt Seg Abr 08, 2019 9:44 pm

    Nome do Personagem: Suzuka Ohgo.
    Idade: 18 anos 
    Origem (local de nascimento):  Shirakawago
    Arquétipo:  A Geisha:
    Avatar (nome do personagem/origem): Gueixa guerreira conforme as imagens
    Bakumatsu no Monogatari [18+] 17df93231547c4c9a8e2c7deadddd729Bakumatsu no Monogatari [18+] Mujer-ojos-cerradosBakumatsu no Monogatari [18+] Gueixa-2Bakumatsu no Monogatari [18+] 09493c8168b1196f98606da5f9f7d942

    Conceito:  Gueicha/ Gueixa
     
    BG:
    Suzuka Ohgo é de uma família simples de uma cidade totalmente tradicional,  Shirakawago, onde o frio era denso e ao mesmo tempo belo. Suzuka era uma filha dedicada, delicada e bela, e totalmente envolvida com a cultura do seu país, tanto que ao completar 15 anos decidiu seguir o caminho de sua avó, se tornar uma Gueixa, sabia o quanto difícil era se tornar, o quanto precisava se dedicar a arte, dança e canto, o quanto essa cultura milenar era repleta de status, simbologia e cultural, mas tudo isso encantava Suzu, já tinha aprendido com o seu pai a arte da luta, o respeito pela espada e tudo que mais queria, por mais que fosse contra gosto de sua família era se tornar Gueixa 芸者.
    Mudou-se em no final do inverno para  hanamachi [花街], a cidade das flores, e lá iniciou seu ritual, passando por todas as etapas necessárias, mesmo sabendo que tinha iniciado muito tarde, pois a maioria das meninas iniciam aos cinco anos, mas como sua avó tinha sido uma gueixa antes de ter apaixonado pelo seu avô durante a segunda guerra mundial e ter abandonado sua função transmitiu seu conhecimento para Suzu desde pequena, portanto a mesma já estava em um estagio avançado na preparação.
     
    Etapas para  se tornar uma gueixa:
     

    • Shikomi – Significa “serva”.
    • Minarai – Significa “aprender observando”.
    • Hangyuku – Significa meia-joia – elas recebem metade do salário de uma gueixa. (Maiko)
    • Maiko – Fase final da formação, significa “a menina que dança”.

     
    Suzu está na fase Maiko, e logo que completar 19 anos se tornara uma gueixa e finalmente poderá usar   quimonos com cores suaves e um colarinho branco e se tornar uma lenda uma lenda japonesa, pois ela não tem vontade de ser apenas uma dama de cia ou servidora de chá em casas de chá localizada na hanamachi distritos das gueixas em cidades como Kyoto. Mas se tornar uma heroína, como ouvia sua vó contar da grande lenda da Gueixa que deu o seu nome, afinal não foi a toa que aprendeu a arte de lutar também.
    Claude Speedy
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    Bakumatsu no Monogatari [18+] Empty Re: Bakumatsu no Monogatari [18+]

    Mensagem por Claude Speedy Ter Abr 09, 2019 2:28 pm




    Nome do Personagem: Ikkyu Matsudaira

    Idade: 30 anos

    Origem: Província de Iga

    Arquétipo: O Monge

    Conceito: Monge do Nada

    Background:

    Pela primeira vez o guerreiro deixará as distantes montanhas da família Tokugawa, para cumprir seus votos e ampliar a luta que ele leu sem permissão nos antigos pergaminhos do Shogun. Há cerca de um século na China, o monastério Shaolin pelas sombras da sociedade enfrentava a tirania do imperador chinês sobre o povo. E por conta disso a ansiedade era grande sobre Ikkyu, ele havia abandonado a região conforme estava vendo o que ele cria ser a deteriorização do Shogonato.

    Durante vários anos de conflito entre os homens do shogunato de Tokugawa e os descendentes de Fuma Kotaro, Ikki cresceu para se tornar um guerreio hábil e espião na Arte da Guerra contra os invasores. Sua família já estava bem ligada ao Xogun e gozava de certo prestígio, porém o rapaz era dado à pouca preocupação com seus afazeres futuros. E constantemente preferia a compania de mulheres e bebida à de seus instrutores e da espada samurai. Ainda assim era hábil e tinha um talento quase natural para astúcia e o uso da lâmina, arco e combate.

    Quando um dia ele se encantou por uma bela jovem da família Fuma chamada Yoshiro, descedente do histórico inimigo dos Tokugawa: Fuma Kotaro. O clã Fuma desde o início do estabelicimento do Shogunato se tornou aos olhos da população, com certa razão, um grupo de bandidos. E a jovem foi condenada facilmente por ambos os grupos, enquanto Ikkyu por sua posição privilegiada foi pedido que restaurasse sua honra tirando sua própria vida.

    Ele se recusou, fugiu usando uma peregrinação de monges que cobriam seus rostos com um modo de afastar-se do ego. Ali ele viu a mais eficiente forma de espionagem que poderia sonhar. Com o tempo, o disfarce começou a encorporar em si mesmo, conforme notou que os ensinamentos dos sacerdotes tinham certo significado mais profundo e que não foi por acaso que havia se salvado. Eles também viram injustiça no que aconteceu com ele.

    Os monges lhe contaram que quando o imperador chinês em 1733, descobriu que eles eram uma organização voltada para justiça do povo deu um jeito de os destruir. O império expalhou um boato dizendo que os invasores tinham conseguido subornar um monge e este traidor envenenou a água e incendiou o templo, dando a oportunidade para os Manchus de destruírem o templo. Mas na verdade, foi a própria dinastia temendo uma rebelião popular coordenada pelos Shaolim quem o fez. Deste episódio, apenas sobreviveram cinco mestres (Cheen Sin, Fung To Tak, Mui Hin, Ng'Mui e Pak Mey) e quinze discípulos (entre eles, Hung Hee Kung, Luk Ah Choy, Fong Sai Yuk, Tse Ah Fook, Fong Weng Chun e Tsung Chin Kun), que se espalharam e começaram a treinar, secretamente, pessoas escolhidas na multidão.

    E a partir disso, os monges sairam pelo mundo, dando origem às várias artes marciais ao redor da Ásia. A base nova que criaram foi a escola Shorin (shaolim) em Okinawa, mas há 200 já peregruinavam ensinando o Ninjutsu em Koga e Iga tentando encerrar com a batalha que eles acreditavam erradamente que se encerraria com os Tokugawa.

    Com isso eles contaram que os monges através da doutrina que aperfeiçoaram do taoísmo para o budismo secretamente influenciavam o mundo contra a tirania e as guerras. Naquele momento, Ikky entendeu finanalmente porque pouco antes de sua fuga havia conseguido ler pergaminhos secretos que confirmava a história dos monges. À partir dali, ele se voltou inteiramente ao treinamento e se colocou em peregrinação pessoal e permanente assim que foi percebendo a perseguição que se iniciaria sobre o Fuke Zen.

    Diante da dor da perda de sua amada, do sentimento de não pertencimento à esse mundo e buscando praticar a caridade. Ikky aderiu aos principios de treinamento de combate. Tornando-se um sincero komuso (虚無僧): Monge do Nada.

    Aspirações (o que você deseja para o futuro do seu personagem):

    - Aprimorar-se no auxílio da justiça para com o povo;

    - Iluminar-se;

    - Rever seus amigos próximos;

    - Reverter o sentimento de dor;

    - Aprimorar-se sempre nas artes marciais.


    Temores (inseguranças e fobias do personagem):

    - Ver o Fuke-Zen desaparecer;

    - Se entregar às paixões levianas e passageiras que sempre o tentam;

    - Massacres de guerra entre religiões e povos;

    - Sentir que seus irmãos monges não o respeitam.


    Vícios:

    - Luxúria: Mais do que o saquê, do que Ikkyu mais sente falta é dos prazeres com uma mulher. Ele ainda não conseguiu plenamente se livrar desses sentimentos.

    - Devoção ao treinamento: Ikkyu canaliza sua energia libidosa em seus treinos, se um dia se entregar ao vício, pode ser que sua dedicação ao treino das artes marciais decaia...


    Habilidades (em que o seu personagem é bom?):

    - Kobudô: combate com espadas, sai, tonfa, sai, bô e nunchaco;

    - Taejutsu: Combate desarmado, especialmente Ju-tae-jutsu;

    - Arquelogia e tradução: Ikkyu se especializou em traduzir pergaminhos sobre a história do Zen Budismo, Fuke Zen, Taoísmo, Aculpuntura e Alquimia. Fazendo uso para conhecimento das artes marciais;

    - Esportes: Excelente escalando, nadando e correndo;

    - Shakuhachi: Ikkyu, como parte de sua filosofia Fuke da religião Zen, toca constantemente uma flauta de bambu;

    - Ko no kata: "A Forma do Vazio", dissimulação que ele aprendeu ser a chave do Zen, quanto das estratégia e táticas de suberfúgio;


    Pontos fracos:

    - Tem dificuldade em manter seus votos.

    - Preocupa-se demais com o bem estar do próximo.

    - Acredita real e ingenuamente que conseguirá acabar com a guerra entre entrageiros e entre religiões se conseguir explicar que todas pessoas devem ser respeitadas e quando não consegue convencer alguém, se culpa.

    - Pacifista, só ataca em auto-defesa


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    Bakumatsu no Monogatari [18+] Empty atualização da ficha da Suzu

    Mensagem por Jolie_Scarlatt Qui Abr 11, 2019 12:22 am

    Nome do Personagem: Suzuka Ohgo. 
    Idade: 18 anos 
    Origem (local de nascimento):  Shirakawago
    Arquétipo:  A Geisha
    Avatar (nome do personagem/origem): Gueixa guerreira conforme as imagens

    Bakumatsu no Monogatari [18+] Images?q=tbn:ANd9GcQlB3SyTn5h1yIFA86Fthuj1NKCK2mkFcMtLSMvU33yXvrQdJlR 
     
    BG:
    Suzuka Ohgo é de uma família simples de uma cidade totalmente tradicional, Shirakawago, onde o frio era denso e ao mesmo tempo belo. Suzuka era uma filha dedicada, delicada e bela, e totalmente envolvida com a cultura do seu país, tanto que ao completar 15 anos decidiu seguir o caminho de sua avó, se tornar uma Gueixa, sabia o quanto difícil era se tornar, o quanto precisava se dedicar a arte, dança e canto, o quanto essa cultura milenar era repleta de status, simbologia e cultural, mas tudo isso encantava Suzu, já tinha aprendido com o seu pai a arte da luta, o respeito pela espada e tudo que mais queria, por mais que fosse contra gosto de sua família era se tornar Gueixa 芸者.
    Mudou-se em no final do inverno para hanamachi[花街], a cidade das flores, e lá iniciou seu ritual, passando por todas as etapas necessárias, mesmo sabendo que tinha iniciado muito tarde, pois a maioria das meninas iniciam aos cinco anos, mas como sua avó tinha sido uma gueixa antes de ter apaixonado pelo seu avô e ter abandonado sua função transmitiu seu conhecimento para Suzu desde pequena, portanto a mesma já estava em um estagio avançado na preparação.
    Etapas para se tornar uma gueixa:
    ·  Shikomi– Significa “serva”.
    ·  Minarai– Significa “aprender observando”.
    ·  Hangyuku– Significa meia-joia – elas recebem metade do salário de uma gueixa. (Maiko)
    ·  Maiko – Fase final da formação, significa “a menina que dança”.
     
    Suzu está na fase Maiko, e logo que completar 19 anos se tornara uma gueixa e finalmente poderá usar quimonos com cores suaves e um colarinho branco e se tornar uma lenda japonesa, pois ela não tem vontade de ser apenas odoriko de hanamachi distritos das gueixas em cidades como Kyoto, mas se tornar uma grande karyūkai . Sua família e bem tradicional e luta para predominar sua cultura e lutou nas grandes batalhas, Batalha de Mikatagahara, Primeira Batalha de Kizugawaguchi e Batalha de Sekigahara, e Suzu tinha esse espírito guerreiro dentro de si.
     
    Com a abertura dos portos para o mundo ocidental, onde o Japão deixou de ser isolar do mundo e o sistema feudal estava no fim da sua era,  as casas de chá começaram a ter clientes alguns clientes de origens diferentes, e começaram a ficar mais movimentadas, e entre um cliente e outro Suzu conheceu um oficial inglês e sucumbiu aos encantos do belo oficial do Império ingles, afinal a paixão escapa ao nosso próprio controle,  até mesmo de lima gueixa, onde se envolver pessoalmente é extremamente proibido. Suzu se apaixona perdidamente que chega a imagina a possibilidade em fugir dali e ir embora com o amado.
    Porém, esse oficial tinha uma missão e acabou de envolvendo no  Bombardeio de Kagoshima:, e nunca mais  viu ou ouviu falar sobre seu amado, e ainda Suzu ainda ficou em conflito dentro de si, com raiva pelo estrago e morte que fez na cidade e por ter amado alguém fora da sua cultura.
    Todos os dias Suzu, a musa do mundo flutuante de Kiyonaga, se veste e se arruma não se esquecendo de nenhum detalhe que aprendeu sobre a sutil arte da sedução. Canta e toca o shamisen* nas noites de plenilúnio* e recusa o casamento com um príncipe japonês, rico e apaixonado por ela, pois seu coração foi enterrado junto com o oficial naquele bombardeiro.


    Aspirações (o que você deseja para o futuro do seu personagem):

    - Aprimorar-se na  arte e cultura do meu país.

    - se tornar uma grande gueixa

    - se tornar uma grande karyūkai 

    - Reverter o sentimento de dor e magoa em sabedoria e arte.

    - Aprimorar-se sempre na dança, persuasão, canto e movimento.



    Temores (inseguranças e fobias do personagem): 


    - se apaixonar novamente.

    - que a cultura oriental se perca na cultura ocidental.


    - ser julgada e rebaixada por ter se envolvido com um ocidental.


    Vícios: 

    - treinar, estudar  e ultrapassar o limite do seu corpo.



    Habilidades (em que o seu personagem é bom?):

    - dançar

    - cantar
    - cantar
    - guardar a arte e transmitir a arte e cultura
    - movimentar-se com delicadeza e sutilmente como o vooi da borboleta
    - manuseio de armas brancas
    - persuasão e sedução.


    Pontos fracos:

    - ingênua

    - sonhadora
    - e no fundo do seu coração romântica.


     
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    Bakumatsu no Monogatari [18+] Empty Re: Bakumatsu no Monogatari [18+]

    Mensagem por MatériaIntangível Sáb Abr 27, 2019 8:51 pm

    Posso participar?
    Desde já, agradeço!
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    Bakumatsu no Monogatari [18+] Empty Re: Bakumatsu no Monogatari [18+]

    Mensagem por Tellurian Seg Abr 29, 2019 11:07 pm

    MatériaIntangível escreveu:Posso participar?
    Desde já, agradeço!

    Eu vou abrir novas vagas, para Ishin Ishi e talvez para Monge.

    Se você quiser participar, por favor crie o seu personagem e poste aqui neste tópico. E aguarde a minha aprovação.
    Norox
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    Bakumatsu no Monogatari [18+] Empty Re: Bakumatsu no Monogatari [18+]

    Mensagem por Norox Sex maio 10, 2019 7:06 pm

    Hei!! Vim pelo convite do grupo no WhatsApp... Alguma coisa sobre um jogador que saiu... =x
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    Mensagem por Tellurian Sex maio 10, 2019 8:21 pm

    Norox escreveu:Hei!! Vim pelo convite do grupo no WhatsApp... Alguma coisa sobre um jogador que saiu... =x

    Bora jogar! Neste tópico vc vai encontrar as regras pra criar seu char. Crie-o e poste aqui para que eu o avalie. Lembrando que a vaga é do Ishin Shishi, o monarquista!
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