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    CAPÍTULO I: As Margens do Rio Negro

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    CAPÍTULO I: As Margens do Rio Negro Empty CAPÍTULO I: As Margens do Rio Negro

    Mensagem por Convidado Sex Mar 15, 2019 12:19 am

    CAPÍTULO I
    As Margens do Rio Negro


    CAPÍTULO I: As Margens do Rio Negro Caront10
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    CAPÍTULO I: As Margens do Rio Negro Empty Re: CAPÍTULO I: As Margens do Rio Negro

    Mensagem por Convidado Seg Abr 08, 2019 12:18 am

    Trilha Sonora:


    Havia garoa naquela noite funesta. O horror já permeava as paredes de um chalé velho. Vítimas, pessoas, com sonhos e medos, com memórias bonitas e tristes, assim como eu e você, eram assassinadas como animais num abatedouro de forma cruel e avassaladora. Eles se divertiam, para dizer no mínimo, com sua comida. Monstros carniceiros que idolatravam e aplaudiam um fratricida rejeitado pelo sagrado e condenado à solidão.

    Pelo que sabiam, os Garotos Perdidos já deviam estar por aí à essa altura, começando a fazer alguma bagunça como planejado pela Espada. Os Anarquistas Garotos Perdidos não deviam ser atrapalhados, essa era a recomendação do Conselho de Bispos, afinal, os Garotos estavam lá para ajudá-los a desfalcar a Camarilla, mas eles eram o maldito Sabá, e podiam fazer a porra que eles queriam, contanto que não contrariassem o Código de Milão, então se queriam foder com os Garotos Perdidos tanto quanto iriam foder com a Camarilla, eles iam foder. Os Garotos Perdidos tinham a fama de serem mais carniceiros e caóticos que muitos bandos do Sabá, e eram indisciplinados, insubmissos em qualquer sentido. Os Garotos Perdidos sabiam onde era o Elísio e muitos outros refúgios da Camarilla, eles sabiam porque a informação foi deixada escapar entre os dedos para que eles fossem a bucha de canhão inicial para a segunda fase do plano dos Bispos. Os Garotos iriam causar todo o ambiente caótico, minar as defesas da Camarilla, dar à eles dor de cabeça, depois de ser iniciado o caos, o Sabá se posicionava de forma estratégica, e quando os Garotos Perdidos fossem mortos, ou fossem embora entediados, o Sabá daria o golpe de misericórdia, cortando a cabeça da Serpente e depois iriam ter que arrumar a própria casa. O Conselho pedia a todos os Bandos a colaboração para que pudessem construir uma casa em Black River, não só uma casa, mas um castelo, lindo, fortificado e aconchegante pra todos, aqueles que decidissem ajudar seriam lembrados, os que decidissem não ajudar, também seriam lembrados.

    Agora, como o Sabá sabia do Elísio? Tinha aquela vira-casaca Toreador, uma chamada Ludimilla que havia se juntado ao Ordo Cibum. Akasha havia a trazido para a Arca. O Crimson Sansara estava lá naquela noite, viram Ludimilla entrar com Akasha e irem falar com o Bispo Christolph. Henry Graves, como um bisbilhoteiro Nosferatu que era, escutou toda a conversa das sombras, de que Ludimilla vinha de uma linhagem Antitribu, que Christolph conhecera a criadora dela, uma Cainita que traiu a espada e voltou-se para a Camarilla, e agora a cria estaria lavando os pecados da mãe, mas voltando pra casa. Christolph havia argumentado com Ludimilla o porque ela achava que era tão cruel, tão abissal e tão sádica, o porque via tanta beleza no depravado, na violência, no hediondo? E assim, como que uma lampada acendendo na cabeça de Ludimilla, ela se tocava que fazia sentido seu sangue pertencer a uma linhagem do Sabá.

    Henry contou tudo o que ouviu daquela conversa para os amigos e eles poderiam ter tirado suas próprias conclusões, fato é que se essa senhora de Ludimilla realmente pertecera à Diocese de Black River era mentira, a menos que ela fosse de outra Cidade, mas Henry não se lembrava do nome da senhora de Ludimilla como uma Toreador dessa Diocese, nem ele, nem nenhum membro do Crimson Sansara se lembravam dessa Toreador Antitribu.

    Sem esperar por mais, naquela noite o bando desceu a uma das criptas da Arca pra jogar um joguinho de caça ao rato. Era um jogo de atirar alguns humanos em um labirinto e então os vampiros entravam no mesmo e caçavam todos eles. Podiam usar qualquer arma, desde que fosse sua própria, havia também um vestiário para se equiparem embora não fosse preciso de muito para caçar humanos, os equipamentos mais pesados era pra quando jogavam Caça ao Morcego, que eram presas vampiras ao invés de humanas. Não havia regras além de caçar sua presa e quem abatesse o maior numero de presas vencia. No meio do jogo, Ludimilla havia entrado com eles, e todos puderam ver que o Bispo Christolph estava observando ela jogar e "interagindo com as outras crianças". No final, ela até que era uma Cainita espirituosa, era fato que ela não pertencia mesmo à Camarilla, mas isso também não queria dizer que pertencia ao Sabá. Assim como todo vampiro, ela precisava ainda se provar em um Ritual de Criação, mas era fato que o Bispo queria que ela interagisse bem com os outros. O Crimson conhecia o Bispo o suficiente para saber que ele tinha um plano, e esse plano envolvia em que Ludimilla se desse bem com os membros da Diocese.

    Isso foi a quase uma semana atrás. Se viram Ludimilla por aí, foram algumas vezes ocasionais. Eles já sabiam que ela agora era um Sabá Verdadeiro, mas não sabiam se a Ordo Cibum já havia feito nela um ritual de Aceitação ou se está ainda passando pelo Rito de Fidelidade. O Crinsom Sansara tinha seus próprios assuntos pra cuidar por enquanto. Henry havia descolado para o Crimson de que Ludimilla estava sendo alvo dos bons afetos dos outros bandos, afinal, ela sabia onde os refúgios da Camarilla jaziam, e não eram todos os bandos que estavam com paciência de esperar pra atacar. Intimidar Ludimilla poderia não ser uma boa ideia, pois ela parecia ser uma espécie de protége do Bispo, além de estar no bando de Lady Malfeas e da Matriarca. Se meter com o bando em que uma dessas duas Demônios está, é a maior burrice que alguém da Diocese pode fazer, por isso os outros bandos querem cultivar boas relações com a novata.

    Lucio Herrera:

    Stephan Karnstein:

    Henry Graves:

    Allen "The Snake" Butter:

    Sig Millanchenko:
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    CAPÍTULO I: As Margens do Rio Negro Empty Re: CAPÍTULO I: As Margens do Rio Negro

    Mensagem por John Milton Seg Abr 08, 2019 11:17 pm

    O Ductus acompanhara a chegada do Nosferatu, mas naquele momento estava mais preocupado em responder Stephan.

    Agora com o bando reunido ele não precisaria ficar se repetindo, coisa q odiava

    - Meu caro Stephan e irmãos, creio que possamos reunir prazer e dever nesse momento. Precisamos de sanguessugas impuras para nosso ritual. Podemos atrair o gado até nós com uma isca, como um convite para uma, como os jovens chamam hoje em dia? Rave, certo Sigmund? Vamos ludibria-los, iludi-los, transformá-los e depois retomar a dádiva que Caim nos deu.

    Ele olha em torno, não por aprovação, mas mas demonstrar que aquele era o melhor caminho, o mais prático

    - Todos devemos nos alimentar antes de sairmos essa Noite, vamos trazer o gado até nós. Quanto aos planos para nossas próximas noites, tenho pensado muito em um certo programa de televisão denominado Mega Cage... Não sei se todos sabem mas transmitem lutas Dentro de presídios. Caso esse presídio ficasse nas imediações de Black River, podíamos tentar trazer esses detentos para fora, já transformados e solta-los na cidade, minando as atenções da Torre de Marfim e da Polícia local
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    Mensagem por Count Zero Ter Abr 09, 2019 12:07 am


    – Meu caro Stephan e irmãos, creio que possamos reunir prazer e dever nesse momento. Precisamos de sanguessugas impuras para nosso ritual. Podemos atrair o gado até nós com uma isca, como um convite para uma, como os jovens chamam hoje em dia? Rave, certo Sigmund? Vamos ludibriá-los, iludi-los, transformá-los e depois retomar a dádiva que Caim nos deu.

    Stephan concordou com um aceno de cabeça, sem nada dizer para não interromper o Ductus. Seria algo divertido e, ao mesmo tempo, produtivo. Eles conseguiriam comida, material para o ritual e recursos de sobra, talvez para criar alguns servos interessantes mais tarde.

    – Todos devemos nos alimentar antes de sairmos essa Noite, vamos trazer o gado até nós. Quanto aos planos para nossas próximas noites, tenho pensado muito em um certo programa de televisão denominado Mega Cage… Não sei se todos sabem mas transmitem lutas Dentro de presídios. Caso esse presídio ficasse nas imediações de Black River, podíamos tentar trazer esses detentos para fora, já transformados e soltá-los na cidade, minando as atenções da Torre de Marfim e da Polícia local.

    – Sim, perfeito – disse Stephan, de forma controlada. – Podemos, com o pretexto da festa, estocar uma quantidade de comida considerável para as próximas noites, além de conseguirmos material para o ritual e para outras coisas também, como para a arte de criar alguns servos úteis para nos auxiliar na proteção do refúgio e mesmo no combate, fazendo uso de certos conhecimentos antigos do meu clã…

    Ele então se virou para Sigmund:

    – Acredito que essa é sua… área, senhor Sigmund? Se Henry e eu pudermos ajudarmos de alguma forma que não exija a exposição de nossa aparência, basta nos dizer. Fico sempre feliz em ser útil para um propósito maior.
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    Mensagem por Claude Speedy Ter Abr 09, 2019 6:55 pm

    CAPÍTULO I: As Margens do Rio Negro Th?id=OIP.AW5Y7HMf6eyus2sXqlqp3AHaEK&pid=15

    Eu sugiro: "Que acha de fazermos um tiro teio organizado aqui do lado no White Angel Park como plano de ação para chamar atenção da Camarilla?"
    Reposta do Padre Stephan? "Agitação demais, temos de agir gradualmente " e mais um monte de metáforas espiritualistas.
    Aí o Ductos define: "Vamos tomar deles os lutadores astros de um dos maiores e mais assistidos programas de Vale-Tudo de Black River em uma prisão que não sabemos onde é."
    Reposta do Padre Stephan? "Perfeito."

    O que esses caras sabem que eu perdi? Ah, enfim... Essa não é minha parte no bando, eu só dou sugestões. Lucio deve ter falado com algum Bispo que deu alguma dica quente.

    Já é a minha responsabilidade e a primeira parte do que me pediram é a que faço melhor: compras.
    E com o Henry como bom guarda costas invisível é só seduzir uma menina aqui ou ali, ou um grupinho de jovens todos sobre uma Rave na Casa Mal Assombrada.

    -Traquilo, "Steph"... Eu vou precisar mais do Henry, ele pode ir comigo sem ser visto, só como apoio caso as coisas deem errado. E é certo que você e Cobra já tenham de organizar não só a festa como também o que precisam para o Ritual funcionar, quando voltarmos podemos já trazer alguém ou já agitar para festa e damos uma força quando chegarmos.  Certo, "Duc Lu", vamos montar uma Rave! Nossa noite vai ser demais! Eu creio que também podemos descobrir onde fica essa prisão em alguma delegacia, o rebanho deve ter algum registro ou envia dinheiro para financiar o programa... Talvez se eu observar isso podemos saber onde a prisão fica...Podemos dar um jeito nisso, deixa eu iniciar indo pegar a entrega. Pede pro Cobra afiar os machados!

    Levanto, pego a chave do meu furgão de um dos meus bolsos da jaqueta, aguardando que o vampiro gigantesco ex-CIA me acompanhar e pego minha fita do Iron Maiden com a música "Bring Your Daughter... To The Slaughter".

    -Se ainda tiver com fome, Henry. Fazemos uma parada para você jantar no caminho algum aperitivo antes do prato principal...
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    Mensagem por Beaumont Qua Abr 10, 2019 9:49 am

    [Na mente de Snake tudo o que ele ouvia era um emaranhado de conversas...sons para lá de desorganizados e que para melhorar a sua concentração ele permanecia em silencio.]

    Spoiler:

    O Silencio torna tudo muito metódico e perfeito na cabeça de Butter, inexpressivo como sempre ele mais parece um pedaço de toco amarrado do que uma pessoa naquela reunião, nada diz... Até que uma única palavra para ter sido filtrada naquele emaranhado de sons. " comida considerável para as próximas noites"  As palavras do Sacerdote trouxeram a atenção discreta dos olhos de Butter que olhou sem mexer o rosto. Em sua mente ele imaginava que para manter uma boa quantidade de comida para vários dias, era necessário pensar...

    "Trabalhar com o gado morto seria mais fácil mas o gosto não seria o mesmo. Para manter um bom gosto da comida preciso manter o gado vivo, preciso de de algo quente para cauterizar os membros quando eu arrancar, um ferro de passar roupas preciso arrumar... Cordas firmes para estancar o sangue e pressionar o sangue nos membros, quando furar será um jato de sangue quente e agradável, eles vão gostar, espero que gostem, eu vou gostar. Preciso de sangue...Mas preciso preparar a sala do açougue primeiro. Eu queria ir com o Graves e o Sig...mas não, não. Vou atrapalhar...Preciso de sangue..." 
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    CAPÍTULO I: As Margens do Rio Negro Empty Re: CAPÍTULO I: As Margens do Rio Negro

    Mensagem por John Milton Qua Abr 10, 2019 10:43 am

    O Ductus Lassombra quase sentiu orgulho do circo de aberrações que se reunira ao seu entorno.

    Sua verdadeira meta era ganhar renome dentro da Espada, renome para si e para o bando em glória ao Pai Sombrio. Aquele grupo iria dominar Black River, ou ter grande participação no intento.

    Ele assistia a saída despretensiosa do Brujah... Sabia que, apesar de tudo, podia contar com ele. O Rebelde era o link necessário com o gado e sua agenda mortal. Ele, ao modk Saba de ser, "humanizava" os planos, onde monstros como Stephan e Butter não alcançavam, e era aquilo que diferenciava o Sansara dos demais bandos de Rio Negro, poder orbitar em todos os planos de ação.

    Faltava, ainda, o alemão se reunir ao Bando... O maldito tinha um sono que nem uma bomba jogada em cima de sua cabeça o acordaria, mas também com a resiliência que Caim lhe dera, pra que ele se preocuparia.

    Ele comenta a Sigmund enquanto ele saia

    - Creio que seja melhor trazer, ele fez força para poder dizer a próxima palavra, tanta força que o sotaque hispânico voltara, humanos, que tenham alguma preferência com o obscuro... Alguns góticos ou coisa que valha...

    Ele gira o dedo indicador em direção ao teto

    - Caso não se recorde, não temos eletricidade

    Ele se vira a Stephan após a saída do Brujah.

    - Meu caro Sacerdote, precisamos tomar conta dos demais preparativos, tanto sacros quanto mundanos, para a chegada do gado que honrará a renovação de nossa fraternidade.

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    CAPÍTULO I: As Margens do Rio Negro Empty Re: CAPÍTULO I: As Margens do Rio Negro

    Mensagem por Count Zero Qua Abr 10, 2019 4:54 pm

    Stephan olhou para Sigmund e, antes que ele pudesse sair, disse algumas palavras consoladoras, como sempre fazia a todos do bando:

    – Herr Sigmund merece nosso reconhecimento. Ele, de certa forma, é quem faz o trabalho mais sujo do bando. Sem suas habilidades, teríamos de ter carniçais para fazer essas enfadonhas interações com o gado, e isso seria desagradável. Melhor que seja assim. Melhor que seja um companheiro cainita, um irmão; além disso, sem ele para atuar nessa esfera, ficaríamos com poder limitado, pois muitos aqui não conseguiriam fazer o que ele consegue. Eu por exemplo: nem em meus tempos de mortais eu conseguia ser hábil ou dissimulado para interagir com eles.

    O Ductus então deu algumas instruções de última hora aos que saiam, e então voltou a falar com Stephan:

    – Meu caro Sacerdote, precisamos tomar conta dos demais preparativos, tanto sacros quanto mundanos, para a chegada do gado que honrará a renovação de nossa fraternidade.

    – De fato, Herr Ductus. Confesso que estou um pouco ansioso para criar nossos vinculi. Eu personalizei esse ritual. Uma versão própria, para nós. Acredito que tenha ficado muito poderoso, e é graças a isso que sinto uma certa urgência em testar seus efeitos.

    Stephan se levantou e puxou sua adaga de ouro. Era afiada e letal, mas ele não a usava como arma. Aquela peça reluzente tinha um propósito puramente cerimonial. Enquanto admirava o objeto entre seus dedos monstruosos e com garras, ele disse ao Ductus:

    – Vou pegar o grande recipiente para adiantar. Quando Herr Sigmund voltar com o gado, poderei criar as taças… Uma taça para cada cainita do bando…

    Ele então guardou a lâmina e olhou nos olhos do Ductus ao falar:

    – Existe algum cômodo que prefira? Um cômodo de dimensões razoáveis e sem obstáculos basta. É só me reservar algum lugar que não atrapalhe os demais afazeres do bando ou os seus afazeres pessoais – disse Stephan, imaginando que o Ductus não irá sentir-se confortável com uma cerimônia dessas perto de sua… coleção.
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    CAPÍTULO I: As Margens do Rio Negro Empty Re: CAPÍTULO I: As Margens do Rio Negro

    Mensagem por Claude Speedy Qua Abr 10, 2019 6:20 pm

    Stephan escreveu:
    – Herr Sigmund merece nosso reconhecimento. Ele, de certa forma, é quem faz o trabalho mais sujo do bando. Sem suas habilidades, teríamos de ter carniçais para fazer essas enfadonhas interações com o gado, e isso seria desagradável. Melhor que seja assim. Melhor que seja um companheiro cainita, um irmão; além disso, sem ele para atuar nessa esfera, ficaríamos com poder limitado, pois muitos aqui não conseguiriam fazer o que ele consegue. Eu por exemplo: nem em meus tempos de mortais eu conseguia ser hábil ou dissimulado para interagir com eles.

    -Entendo, não é fácil mesmo...Mas sempre me ponho a imaginar que o sistema que a Camarilla criou faz com que o Rebanho acredite que são donos da cidade, Padre "Steph"...


    CAPÍTULO I: As Margens do Rio Negro Th?id=OIP.R4iyW3x6iPsWBSbUSANGqAHaHa&pid=15

    ...nenhuma ofensa é maior do ocultar a razão pela qual Caim criou a primeira cidade... Derrubar esse sistema que tornou a cidade propriedade das presas é o que me motiva a me divertir com eles e com tudo que existe!


    O sorriso cínico enquanto falava e o tom sarcástico sumia, puxava um rancor intenso.  Mesmo toda acidez de seu humor eram palavras recheadas desse sentimento, de insatisfação com tudo que o cercava. E que tipicamente Sig demonstrava por tudo que lhe parecia moroso e burocrático mesmo dentro do bando e tendia a deixar claro isso. Porém apesar de toda indignação nas palavras de Sig, elas não eram de todo uma explosão de raiva, em seu íntimo o Brujah sabia que retribuir o elogio de forma indireta enaltecendo o nome do Pai Sombrio seria mais vantajoso do que agradecer simplesmente ao sacerdote pela motivação. Primeiro porque pareceria que ele não se importava se algum deles o motivava e segundo, porque expunha uma admiração da parte dele por Node que ele sabia que agradaria os nodistas ali presente. Caminhando levando em conta as palavras do Ductos sobre góticas se afastando ainda de costas para todos, responde.

    -Relaxa, "Lu"... Pode deixar! O Pub tem todo tipo de gente. Nós vamos espalhar seus segredos sombrios de esposas mortas e falar que elas ainda caminham arrastando correntes por aqui. Vamos, Henry "bonitão"... Acho que o Allen também se desgastou demais também dessa vez, vamos ser nós dois para trazer mais cabeças pros pote do Duc...

    A ideia agora ela ir com o furgão até o Bloomburry acompanhado do ex-agente da CIA. Quer algo mais letal que um assassino profissional em vida que transportou isso para pós-morte?
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    Mensagem por mitzrael Qui Abr 11, 2019 11:59 am

    Graves se mantem parada na parede escultando seus irmaos passando o plano , e isso entedia o Nosferatu
    que começa a passar a faca na parede afiando ela .

    Seus olhos doentios se volta pro seu irmao quando esculta seu nome .

    – Acredito que essa é sua… área, senhor Sigmund? Se Henry e eu pudermos ajudarmos de alguma forma que não exija a exposição de nossa aparência, basta nos dizer. Fico sempre feliz em ser útil para um propósito maior.

    Minha aparecia? Vc se refere aque meu irmão ? Graves não possui uma aparecencia , nem forma, e tao pouco sou um especime , eu sou o que seus olhos
    desejam ver .


    Graves fala com sua voz destorcido e monstruosa , sainda dos pesadelos mais sombrios , guardando sua faca na parte de traz do cinto e mudando de forma
    na frente deles .


    CAPÍTULO I: As Margens do Rio Negro 40503f17d941e00232477a0d9a7fc9ea


    Gostei da ideia da RAVE , tragam os adoradores do underworld , os Punkes , Goticos , Skinhead , e vamos mostrar a eles o verdadeiro mundo .

    -Traquilo, "Steph"... Eu vou precisar mais do Henry, ele pode ir comigo sem ser visto, só como apoio caso as coisas deem errado. E é certo que você e Cobra já tenham de organizar não só a festa como também o que precisam para o Ritual funcionar, quando voltarmos podemos já trazer alguém ou já agitar para festa e damos uma força quando chegarmos. Certo, "Duc Lu", vamos montar uma Rave! Nossa noite vai ser demais! Eu creio que também podemos descobrir onde fica essa prisão em alguma delegacia, o rebanho deve ter algum registro ou envia dinheiro para financiar o programa... Talvez se eu observar isso podemos saber onde a prisão fica...Podemos dar um jeito nisso, deixa eu iniciar indo pegar a entrega. Pede pro Cobra afiar os machados!

    Um sorriso Brotava da grande boca do Nosferatu

    Gosteiii da ideia da prisão nada melhor que tocar o terror em uns cuzoes que se achao fodoes .
    Vou dar motivos a eles nunca mais dormirem , que o pesadelo e real e tem um nome Herny Graves


    -Relaxa, "Lu"... Pode deixar! O Pub tem todo tipo de gente. Nós vamos espalhar seus segredos sombrios de esposas mortas e falar que elas ainda caminham arrastando correntes por aqui. Vamos, Henry "bonitão"... Acho que o Allen também se desgastou demais também dessa vez, vamos ser nós dois para trazer mais cabeças pros pote do Duc...

    Graves o seguia ate o furgão ainda em sua ofuscação .

    Tocai essa bagaça quem vamos ouvir muitos gritos essa noite Meu irmao .


    E sorria alto bem eloquente mostrando a lingua e com os olhos enlouquecidos .

    Cool Cool



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    Neófito
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    Mensagem por Crios Sáb Abr 13, 2019 1:16 am

    musica:

    Olhos abriam. Theodor despertava. Ele podia ouvir seus irmãos de bando falando logo a frente. Ainda estava em seu quarto enquanto imaginava que tipo de coisas eles estavam planejando para hoje. Não estava exatamente ansioso, apenas cansado. Porem, sempre pronto para uma batalha. Ele começa a se trocar e colocar uma roupa mais apresentável enquanto escuta meramente por cima a conversa de seus irmãos.

    Spoiler:

    Estava ainda arrumando a manga de sua camisa quando começa a matutar sobre o assunto mundano. Afinal, sofreu na pele diversas coisas.  a ultima coisa que ele escuta com clareza é:


    sig escreveu:-Entendo, não é fácil mesmo...Mas sempre me ponho a imaginar que o sistema que a Camarilla criou faz com que o Rebanho acredite que são donos da cidade, Padre "Steph"...

    Ele abre a porta, e diz, caminhando em direção a rodinha da conversa pouco antes do Nosferatu e o Brujah saírem

    -Desculpem a intromissão Cavalheiros, não quero ser estraga prazeres, nem cometer nenhum sacrilégio. Mas é um erro estratégico subestimar a Camarilla por suas ações "humanas" e a força do Rebanho. Afinal, se eles são adversários tão baixos a ponto de usarem gado como arma, como nós, que abraçamos o que somos de verdade, ainda não conseguimos os destruir em 500 anos?- Theodor termina de abotoar a manga- Então para mim, do ponto de vista puramente logico, Por mais que seja uma estrategia questionável por acarreta muitos problemas, ainda é funcional. Por exemplo, quando eu fui Ductus, em nossa ultima missão, perdi quase todos do bando após o ataque de cainita, que liderava um pelotão de mortais. Eles abateram maior parte do meu bando e do bando que foi conosco.

    Theodor então olha para todos os presentes e se apresenta formalmente com um um gesto com a cabeça

    -Boa noite cavalheiros. Desculpem a demora. Não ouvi o inicio do assunto. Estamos planejando um ritual, para formalizar nosso majestoso bando. Estou correto, irmãos?
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    Mensagem por Claude Speedy Sáb Abr 13, 2019 12:38 pm

    -Viu, Padre? Por isso que eu digo que é o Henry "bonitão"! Vocês dois podem ter a aparência que quiserem e escolhem parecer com o que realmente somos!

    Theodor escreveu:

    -Desculpem a intromissão Cavalheiros, não quero ser estraga prazeres, nem cometer nenhum sacrilégio. Mas é um erro estratégico subestimar a Camarilla por suas ações "humanas" e a força do Rebanho. Afinal, se eles são adversários tão baixos a ponto de usarem gado como arma, como nós, que abraçamos o que somos de verdade, ainda não conseguimos os destruir em 500 anos?- Theodor termina de abotoar a manga- Então para mim, do ponto de vista puramente logico, Por mais que seja uma estrategia questionável por acarreta muitos problemas, ainda é funcional. Por exemplo, quando eu fui Ductus, em nossa ultima missão, perdi quase todos do bando após o ataque de cainita, que liderava um pelotão de mortais. Eles abateram maior parte do meu bando e do bando que foi conosco.

    Ouvindo isso, Sig não pode evitar de fazer suas velhas piadas provocativas com o Status Quo do bando.

    -Você deve ter perdido tanta gente para o Rebanho porque estava dormindo até tarde. Aliás é por isso que é o Henry é que vai comigo... Até ia ser o Allen...mas ele tá cansado hoje, fez nosso jantar. Então, vê ajuda no ritual sem perder alguma vela, adaga retorcida, livro de magia ou uma galinha degolada para alguma adolescente com spray de pimenta que eu já voltamos!

    A brincadeira é tensa, afinal é provável que o bando de Theodor tenha lhe sido algum tipo de afetividade. O sonho de Sig parecia torcer para que um dia alguém retribuísse com outra piada em tom de insulto... Tudo que fazia parecia querer contrastar com aquele ar típico rígido e formal tão "politicamente correto" que normalmente Steph, Lúcio e Theodor usavam. Pelo menos, era isso que queria fazer sempre transparecer e acreditava que os outros percebiam sem ele ter de explicar.

    Era algo do que Sig sempre parecia querer fugir e parecia sempre estar mais a vontade na compania de Henry, disposto a se divertir enquanto caçava.

    -Deixem o forno ligado, hermanos. Já voltamos!

    Com isso finalmente saio andando dando as costas para todos, agora girando a chave em um dos dedos.
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    CAPÍTULO I: As Margens do Rio Negro Empty Re: CAPÍTULO I: As Margens do Rio Negro

    Mensagem por Convidado Sáb Abr 13, 2019 2:48 pm

    Trilha Sonora:

    Sigmund escreveu:-Você deve ter perdido tanta gente para o Rebanho porque estava dormindo até tarde. Aliás é por isso que é o Henry é que vai comigo... Até ia ser o Allen...mas ele tá cansado hoje, fez nosso jantar. Então, vê ajuda no ritual sem perder alguma vela, adaga retorcida, livro de magia ou uma galinha degolada para alguma adolescente com spray de pimenta que eu já voltamos!

    Aquelas palavras batiam em Theodore como um caminhão acerta uma senhora idosa de 90 anos atravessando fora da faixa de pedestres... Pelo pouco que conhecia de Sigmund, sim, podia-se dizer que Theodore sabia que ele era um imbecil, mas como aquele projeto de músico fracassado ousava em atirar aquilo contra ele? Ele olhava para Sigmund e tudo o que ele conseguia ver era a cor vermelha, sentia como se estivesse vivo como nunca estivera. Sigmund começava a se virar.

    Sigmund escreveu:-Deixem o forno ligado, hermanos. Já voltamos!

    O desgraçado virava, não era uma questão de honra ou não, era questão de aquele maldito não merecia nada mais do que a morte-final da pior forma possível, não importava os meios. Naquele momento, nada mais importava pra Theodore, seu código de ética, sua sanidade, sua auto preservação, ou as boas relações que queria ter para com o bando, ou até mesmo se estava contra as leis do Sabá em matar um Cainita da Espada sem um ritual forma de Monomancia. Logo, as presas de Theodor começavam a crescer e ficar mais atiçada que nunca, seus olhos ficavam vermelhos, tudo o que Theodore se lembrava, era de seu falecido bando morrendo enquanto ele, com a culpa do sobrevivente, ainda estava levando glórias, e essa mosca do dejeto das fezes de humanos estava menosprezando sua perda, o sacrifício de seu antigo bando, e tudo mais que ele mesmo nunca poderia se quer sonhar em alcançar uma noite. Theodore não podia deixar isso passar em branco, ele não CONSEGUIA deixar isso passar em branco, e isso não significa dar um tapa na cara com as palavras, era mais, ele precisava de mais violência, mais agressão, mais sangue, mais morte, queria ouvir os gritos de terror de Sigmund e mostrar à ele que ele não possuía um pingo do poder que ele procurava tão euforicamente, e por isso ele morreria humilhado.

    Nesse momento, todo o Crinsom podia ouvir um rosnado bestial escapar de onde antes estava Theodor, Sigmund ouvia esse rosnado e se virava a tempo. Todos, menos Stephan já tinha percebido um Theodore com a face monstruosa, quase capaz de rivalizar com o Tzimisce de tão agressiva. Theodore estava louco e iria atacar, e matar Sigmund se ninguém intervisse, esse seria um combate até a morte final.

    Ordem da Iniciativa:

    Lucio Herrera:

    Stephan Karnstein:

    Henry Graves:

    Allen "The Snake" Butter:

    Sig Millanchenko:

    Theodor Krauzer Lynch:

    [/justify]
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    CAPÍTULO I: As Margens do Rio Negro Empty Re: CAPÍTULO I: As Margens do Rio Negro

    Mensagem por Count Zero Sáb Abr 13, 2019 5:04 pm

    “Oh… Stalin versus Hitler mais uma vez. Lá vamos de novo…”

    Tudo estava nos eixos, conforme planejado. Tudo estava começando a caminhar até que, por causa de meras palavras tudo desandou. Palavras distorcidas, proferidas com um tom inapropriado. Palavras carregadas de desdém e ego… Aquilo aborreceu o Tzimisce a um ponto que ele teve de fazer um grande esforço para não exteriorizar seu descontentamento, mas por fim ele conseguiu. Virando-se para o recém-desperto Theodor e para o desbocado e problemático Sigmund, em um tom ainda mais desprovido de emoção do que de costume:

    – Primeiramente… Guten Abend, Herr Theodor. Fico feliz que tenha se juntado a nós. Agora estou completamente sossegado quanto ao proceder de nossa cerimônia de vitae.

    Ele suspirou de forma aborrecida, deixando a cordialidade um pouco de lado, já que não tinha como adverti-los de forma amistosa.

    – Temos aqui dois irmãos que, ao julgar pela idade, afinal são mais velhos e experientes do que eu, sabem muito bem dos desagradáveis hábitos que nossa amada Espada de Cain tende a cultivar: o caos interno, a desunião entre os próprios irmãos, que faz com que nossa grande irmandade apodreça por dentro, ficando à mercê dos fracos e indignos.

    Ele caminhou calmamente até Sigmund e Theodor, colocando-se sem medo entre os dois.

    – As palavras do senhor Sigmund foram de fato ásperas. Talvez ele tenha interpretado certa petulância do seu lado, senhor Theodor, afinal o fato do senhor já ter sido um Ductus é irrelevante. O passado não nos interessa; ou talvez ele tenha apenas se equivocado.

    Stephan falava aquilo sem encarar nenhum dos dois. Olhava o nada, refletindo em suas palavras enquanto as falava para todos os presentes.

    – Contudo, acredito que ambos são sábios o bastante para entender que não devemos prejudicar nossos objetivos maiores como bando e seita por causa de vaidades vulgares… Afinal, não somos mais humanos, não é mesmo? Senhor Sigmund, o senhor Graves está esperando você. Vocês, irmãos, tem algo grandioso para fazer em prol de um bem maior, e enquanto faz, por favor, sugiro que reflita que nem todos partilham do humor ácido que parece deleitar o senhor.

    E então Stephan se virou para Theodor, que estava mais raivoso e mais propenso a ceder à Besta.

    – Herr Theodor, aprecio seus conselhos. Todos tem o direito a opinião e voto aqui, diferente da Camarilla, contudo o senhor, e isso não é uma crítica, apenas uma observação, chegou um pouco atrasado, quando tudo já estava definido. Acredito que seja mais apropriado agora comunicar suas sugestões ao nosso Ductus e ele tratará de aplicá-las, se elas, de alguma forma, melhorarem nossos planos em um ou mais aspectos. Acredito que o senhor entenderá minhas palavras.

    Basicamente Stephan estava dizendo, da forma mais subliminar e delicada possível, que Sigmundo era um patife e que ele deveria falar o menos possível perto dele. Por fim Stephan terminou seu discurso com as seguintes palavras:

    – Lembrem-se, cavalheiros: o passado é irrelevante para nós. Uma alma sempre será escrava daquilo que ela não conseguir se libertar, portanto não se apeguem ao passado, nem a nada. Todos somos engrenagens para um propósito muito mais grandioso, portanto a harmonia é essencial para que a seita triunfe por nossas mãos. Se brigarmos entre nós, ainda mais por brigas desencadeadas por estopins fúteis, não apenas fracassaremos, como colocaremos em risco algo muito maior do que nós e isso, meus caros – e agora Stephan olhou nos olhos de ambos – isso nós simplesmente não podemos permitir…

    Stephan se virou calmamente e se distanciou da área da contenda.

    – Boa sorte com seus preparativos, senhores Sigmund e Graves. Eu estarei ensaiando os passos de nossos ritual e, até lá, peço encarecidamente que todos reflitam sobre o que eu falei. Boa noite a todos.

    E então o Tzimisce se retirou para o próximo cômodo, sumindo da vista de todos.
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    Mensagem por Claude Speedy Sáb Abr 13, 2019 5:50 pm

    Por um instante algo surpreendente acontece. Alguém levou em conta as palavras ofensivas de Sig.

    Stephan sempre achava que a animosidade entre os dois tinha algo haver com os espectros políticos em que os dois cresceram antes de serem abraçados.

    Talvez ele tivesse razão.

    Mas isso era pouco relevante tendo em vista a ira que se iniciava no coração de Theodor.

    "É sério?"
    Sigmund estava de saída, quando nota que o estrategista urra como um Brujah faminto em suas costas... Tudo que ele consegue pensar ao ouvir o grito e a expressão aterradora...

    Com isso o guitarrista meramente me vira e tenta imita exatamente o mesmo tipo de urro, só que com um pouco mais forte!
    Com mais intensidade...  e mais Presença.

    -Fica na sua, Theodor!

    Off:
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    Mensagem por Beaumont Sáb Abr 13, 2019 9:15 pm

    A atenção de Butter estava voltada para o preparo da carne mortal do gado que chegaria. Quando a alvoroço se fez presente, Butter demorou alguns segundos para tomarem a sua atenção. O modo como Theodore ficou despertou no Malkaviano uma gota de curiosidade, permaneceu ali o vampiro enquanto via os dois se digladiarem na arena ilusória de seus refúgios. Cada um usava as armas que tinha. Dentes, olhares, fúria. O sentimento era tão confuso para Butter que ele se manteve perplexo sobre o motivo de tudo aquilo.  


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    Mensagem por John Milton Dom Abr 14, 2019 10:52 am

    Lúcio na acreditava que alguém levara Sigmund a sério... Ele era um mal necessário ao bando... Na verdade todos eram necessários.

    O Ductus suspirara, apesar de não precisar.... Tivera tanto trabalho de reunir os melhores em suas áreas em honra da glória da Espada, e agora estava prester a se auto destruir.

    Isso não aconteceria.

    As sombras vibravam ao redor do Lassombra, enquanto ele invocava seus dons de sangue. Ele conteria o Ventrue antes que causasse mais danos ao bando.

    Off::
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    CAPÍTULO I: As Margens do Rio Negro Empty Re: CAPÍTULO I: As Margens do Rio Negro

    Mensagem por mitzrael Seg Abr 15, 2019 6:04 pm

    CAPÍTULO I: As Margens do Rio Negro 40503f17d941e00232477a0d9a7fc9ea

    Henry via todo aquela disputa entre seus aliados e isso o deixava euforico
    um pequeno sorriso brotava da boca do cainita .

    Seus olhos ficavam penetrante na converça , mas ao vir as palavras Tzimisce sabia que aquilo não ia ter um fim muito bom .

    Henry entao via Sig rosnar pro Theodor .

    Calma ai meu irmao , eu sou o da pancada e vc é o sedutor nao vamos mudar nossos papeis agora ,
    e outra ja to com fome e vc me prometeu muita diverção .

    Ai meninas preparem nossa fezta , que os homens vai caçar .


    Henry falava dando leves tapas no ombro de Sig chamando ele .

    Cool Cool


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    Mensagem por Convidado Sex Abr 19, 2019 2:55 pm

    Trilha Sonora:

    Tudo acontecera muito rápido, o próprio Stephan pensou em falar algo para apaziguar a situação, mas antes mesmo que ele pudesse abrir sua bizarra boca para fazer seu deve como sacerdote e trazer paz e união de volta ao recinto, Theodor já havia gritado e avançado com garras e dentes, olhos vermelhos famintos de ódio e violência para cima de Sigmund, que logo já enfurecia sua faca, saltava suas presas e lançava uma maldição para seu colega de bando, exclamando:

    Sigmund escreveu:-Fica na sua, Theodor!

    Henry então começava a falar e logo é interrompido por uma situação enervante: Theodor, imediatamente arregalava aqueles olhos vermelho-luminosos, suas presas ainda estavam bem expostas, mas sua face mudara drasticamente para uma face horrorizada, o puro medo, e nada mais que o medo era captado pela Besta e pelo próprio Theodor que residia em alguma lugar daquele corpo, mesmo que entorpecido. Ele logo já recuava o corpo para traz, mas tão logo parava, de repente vinha a escuridão do nada cobrindo Theodor dos pés à cabeça, todos se afastavam coisa de um passo ou dois perante o casulo de trevas que assolava o centro daquele cômodo, uma escuridão profunda e abissal, um portal para uma realidade onde apenas o vacuo tenebroso era conceito e existência... Parecia que Theodor iria se perder para todo o sempre em um outro lugar que nenhum dos vampiros presentes se atreveria a entrar voluntariamente, era no minimo, suicidio fazê-lo.

    Enquanto isso, dentro das trevas vivas, a Besta de Theodore estava apavorada, desesperada, desamparada, ela corria e corria para todos os lados, tentando não só fugir da lembrança do pior monstro que ela vira em toda sua não-vida: Sigmund, mas também tentando sair daquela prisão tão nefasta que nem mesmo seus piores pesadelos poderiam ser tão criativos em construir. A Besta tentava e tentava, mas ela não conseguia encontrar o caminho de volta para a Luz, ela sabia que estava eternamente presa no vazio palpável.

    Lucio, e apenas Lucio, podia ver Theodor em frenesi, correndo e andando desesperado por aquela pequena área onde as trevas domavam a luz, correndo em círculos pequenos, com os sentidos totalmente destruídos e a mente amaldiçoada, ele não sairia dali até que o próprio Lucio comandasse a escuridão para liberá-lo.

    Henry então começava a falar

    Henry escreveu:- Calma ai meu irmao , eu sou o da pancada e vc é o sedutor nao vamos mudar nossos papeis agora, e outra ja to com fome e vc me prometeu muita diversão . Ai meninas preparem nossa fezta , que os homens vai caçar

    Infelizmente para Stephan, tudo acontecera rápido demais, tudo aconteceu antes que ele mesmo conseguisse executar seu papel, nem Theodor, nem Sigmund, nem ninguém ouviria suas palavras, pois fora tudo muito impressionante, mas agora que a situação havia sido controlada, ele podia rever as palavras que falaria, para a situação nova que se apresentava agora.


    Lucio Herrera:

    Stephan Karnstein:

    Henry Graves:

    Allen "The Snake" Butter:

    Sig Millanchenko:
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    CAPÍTULO I: As Margens do Rio Negro Empty Re: CAPÍTULO I: As Margens do Rio Negro

    Mensagem por Claude Speedy Sex Abr 19, 2019 3:36 pm


    Quando o diálogo parte para gritaria...

    Sig ouve o urro, entre feras o mais relevante é gritar mais alto.

    CAPÍTULO I: As Margens do Rio Negro 687474703a2f2f33332e6d656469612e74756d626c722e636f6d2f74756d626c725f6d6477656470645a386231726b6d7836666f315f3530302e676966?s=fit&h=360&w=360&q=80

    Ele sufoca as paixões do sujeito que ele julga que quis vir lhe ensinar como caçar e que especialmente não esta emocionalmente preparado para lidar com uma situação adversa e usa sua disciplina para encerrar a discução, ele ouve algum outro comentário que ele julga tolo sobre "lutar" vinda da parte de Henry. Ele então nota que não só Theodor havia o substimado sobre suas capacidades de lidar com os mortais, como também o ex-agente da CIA também achava erradamente que o Brujah iria perder tempo em uma queda de braços contra a fúria de um Ventrue de orgulho ferido.

    Assim que Sig olha e nota a expressão de Theodor se tornar acovardada assim que o guitarrista o manda "ficar na dele" , o Brujah nem mesmo se digna a ver o que aconteceria em seguida.

    Apenas se volta para andar em direção ao furgão na garagem, sem dar atenção às palavras conciliatórias do sacerdote ou os apelos para não brigar do Nosferado e pensa apenas em fazer seu trabalho de rotina de "abastecer a dispensa" e comenta apenas com o Nosferato.

    -É por isso que ele não vai com a gente...Ele ainda não se recuperou do que passou e o Ductos precisa de sangue...

    Ao contrário do frenético Ventrue, o coração morto de Sig estava indiferente. Nem incomodado com a disputa sobre estratégia de caça ou eufórico por ter a encerrado taticamente o enfrentamento sem mesmo levantar um dedo.

    O que de fato lhe incomodava era por um segundo, devido ao descontrole emocional de Theodor, ele pode ter deixado transparecer que realmente tem tentado ocultar por trás de sua pose de "rebelde sem causa" de língua ferina e humor ácido. Por um segundo, diante de monstros como Lucio e Stefan, ele pode ter dado abertura para transparecer quem realmente é um estrategista eficiente por aqui.

    E expor isso é o que ele tem se esforçado demais em esconder...

    ...mas no momento seguinte ele pensa que talvez estivesse vendo o copo "meio vazio" ao invés de "meio cheio".
    Talvez ele pense em outra forma de lucrar com o que houve.

    Mas o importante agora era sair e fazer compras como uma dondoca em um shopping center.

    -Vamos ao Pub, Henry "bonitão"... Agora é hora de trabalhar.

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