Surpreendentemente o clérigo dispara para o mais longe que consegue dos demônios próximos sem ver que este deslocamento o fizera se aproximar de um outro grupo que estava um pouco mais distante. Parecia que o sacerdote iria abandonar os que estavam ali à própria sorte, o que não aconteceu por completo. Por outro lado, Noris, o de percepção duvidável, acerta um violento ataque. Só que este ataque acerta o homem que acabara de matar o demônio que cuspiu em sua face. Teria Noris tentado se vingar? Ou será que a confusão aliada a cegueira o teriam guiado para este acaso. Em todo caso, a pancada acerta a coxa de Charles que começa a caminhar com dificuldade. A isto todos podem pensar que a resposta faria o jovem ébrio voar, talvez em pedaços. Mas o jovem que acabara de receber um violento golpe de um desconhecido, mas que devia ser solidário com ele pelas circunstâncias, fica inerte. Talvez pasmem pelo golpe que recebera.
Os arcanos do grupo estavam focados em destruir as criaturas. Com uma seta precisa, Arthemisia, a besteira infalível, acerta o olho de uma das criaturas que guincha no que inicialmente parece dor, mas depois todos percebem que é chacota. A seta permanece no olho, mas a criatura faz como a anterior e começa a pular dançando e batendo palmas. Ela se aproxima da moça, mas sem nada fazer com ela. Por enquanto...
Do outro lado, Nahir, sabendo que os outros humanos estavam concentrados em seu combate, usa umas palavras que aprendera. Não era fácil invocar o nome dos elementos. Exigia um treinamento rigoroso. Uma sensibilidade àquela arte, aqueles movimentos. Quando se chama o nome de um elemento poderoso como o fogo tudo muda. Nahir sentira isto na primeira vez que o chamara e, mesmo passado algum tempo, não conseguira dominar a arte por completo. Ele ergue a mão e chama-o. Sua mão se aquece e uma labareda nasce daquele gesto atingindo em cheio o peito do demônio que lutava com ele. O demônio cai de costas no chão. Esta ação, contrariamente ao que o arcano pensara, chama a atenção de todos. Sobretudo dos demônios.
O jovem Senun é o primeiro a ser atacado seriamente. Desde o início parecia que o arqueiro tinha muito medo do que estava acontecendo. O demônio que estava lá longe apenas rindo, ao ver o ataque flamejante faz cara séria. Ele se alça ao ar puxado pela força de suas asas e depois num ataque veloz segue em linha reta, descendo apenas para atacar o caçador. Suas garras penetram fundo na carne e faz o menino gemer. Num único ataque, o braço esquerdo do jovem é decepado. Ele cai de joelhos com a mão direita sobre a ferida e olha no chão o membro perdido. Lágrimas vertem de seus olhos fartamente, assim como sangue de seu braço. O demônio para mais a frente e desce ao chão apenas para zombar ainda mais, apontando para onde fizera estrago.
Outro demônio faz o mesmo investindo contra Noris. O bebum não teria chance, mas por ironia do destino o demônio pareceu brincar com ele e tentou puxar sua arma. A arma estava bem segura e o jovem não se deixou levar.
Outras quatro investidas se seguem a este ataque. Todas em direção ao padre, mas duas foram repelidas na armadura, ou melhor, fora deliberadamente pensadas para acertar a armadura que se amassa um pouco. Outras duas não tem como alvo específico e apenas o cercam, mas um deles fala com sua língua sibilante e sua voz soprada, quase um cochicho.
- Você não pode fugir de nós!- Spoiler:
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Ordem de iniciativa:
Adso (Confuso)
Senun (Confuso)
Noris (Confuso, cego)
Charles(Confuso)
Artemisia
Nahir
Confuso:
Este personagem não é dono de sua própria vontade e aleatoriamente pratica uma determinada ação. Para determinar o que o personagem fará, role 1d100. Resultados de 1-20 o personagem ataca o inimigo ou se aproxima deste; 21-50 Não faz nada; 51-70 foge do alvo o mais rápido possível; 71-100 ataca a criatura mais próxima.
Cego: -2 CA, perde os bônus de detreza na CA, metade do deslocamento, -4 em perícias baseadas em FOR e DEX e procurar. Impossível Observar. 50% de falha nos ataques.