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    Os demônios de Ravencrowl - Grupo 2

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    Os demônios de Ravencrowl - Grupo 2 - Página 4 Empty Re: Os demônios de Ravencrowl - Grupo 2

    Mensagem por Guardião Dom Jun 29, 2014 10:44 am

    -...então, Nahir, pelos Quatro Cantos você ouvirá histórias santos homens falando que enfrentaram dragões, mas em relação a isso os preceitos tehilinianos são claros: dragões são um dos nomes que se dão para um certo tipo demônio. Lembro do Padre Guilherme de Berkeville, um monge errante, meu amigo e mestre, certa vez comentar algo que uma criatura desse tipo havia se aliado a alguma seita demoníaca... Quem sabe esse boato não possa ser alguma pista para você prosseguir suas pesquisas?

    Ao terminar sua exposição, Adso ficou refletindo sobre aquele homem e sua busca. Na Revelação, ele havia evocado o fogo, isso se lembrava com muita clareza. Muito do sonho revelador e da própria busca do homem eram demais para o nível de erudição do padre, criado na simplicidade de um monastério. Ao fim, por mais que o Peregrino se divertisse com essas histórias de seres encantados, em sua visão de servo de Deus essas histórias não eram mais do que algo que se contava para se divertir em volta de uma fogueira.

    Havia algo estranho em Nahir, e Adso, acreditando que era o momento de tocar no assunto, falou, buscando manter a calma e a serenidade de seu rosto;

    - Filho, há mais um motivo em eu estar sentado aqui para conversar contigo -  o padre olha para os lados e começa então a sussurrar - Sou um devoto fiel a Tehlu, mas minha fé já foi muito abalada por todas as injustiças e erros que vi dentro da Igreja. Isso foi até essa noite, em que tive a Revelação em um sonho...

    Adso aguardou a reação de Nahir a essa palavras. Sabia que soava com um santo homem, o que para alguém como Nahir poderia ser igual a um 'homem louco", por pior que fosse tal blasfêmia. Independente dela, continuou:

    - Foi um estranho sonho, tão estranho que só pode ser uma Revelação de Tehlu a esse humilde servo. Vi-me em uma sala escura, cercado por demônios. Outras pessoas estavam lá comigo e lutaram, enquanto minha fé falhava e tudo o que eu podia fazer era correr...

    O padre suspirou e tentou falar sem embargar a voz, pois seus olhos já começavam a lacrimejar:

    - Você, Nahir, estava lá. Veja bem, tenho certeza que nunca lhe vi antes desse sonho. Também tenho certeza que era você. Sua lança atravessou com força as criaturas, de seus dedos saíram labaredas de chama... No final, os demônios eram muitos e nos subjugaram. Cada um de nós recebeu um castigo terrível... Oh, pelo corpo enegrecido de Deus, foi horrível!

    Nesse momento, o padre começou a chorar:

    - Cada um foi violentamente morto de um jeito... Você e uma bela moça foram despidos e os monstros lhes encheram de estranhas inscrições nos seus ventres... Você deu fim a sua própria vida, e os monstros partiram seu corpo ao meio...

    Quando Adso havia escrito aquelas imagens oníricas, não havia ficado aturdido, nem mesmo depois, enquanto estudava detalhadamente cada passagem. Agora, ele se permitia expressar toda a sensação de horror que sentiu no final da Revelação, antes de do cavaleiro de armadura reluzente e brilhante aparecer.

    Enxugando as lagrimas com as mangas de sua veste, o padre se acalmou e  continuou:

    - Tudo estava perdido... Então o cavaleiro de armadura azul brilhante adentrou naquele cenário de maldade e desesperança. Destruiy todos os demônios e restituiu você e os outros a vida, e em cada em de vocês ele executou o batismo do martelo. No meu ouvido, esse maravilhoso ser, que não poderia ser outra coisa além de uma personificação de Tehlu, disse as palavras que não param de ecoar na minha cabeça: "Levanta, toma esses que te confiei e tenta de novo! O inferno está cheio de almas que precisam de auxílio e não será a tua incredulidade que os salvará. Escuta bem, pois teu martelo é o meu! Eles voltarão e tu os libertarás. Virão tempos difíceis, filho".

    Ao terminar de falar, Adso puxa de uma das mangas de suas vestes sacerdotais os pergaminhos onde escreveu a revelação:

    - Acordei hoje de manhã escrevi tudo o que eu lembrava e que a minha baixa educação permitia escrever. Nahir, não sou um erudito nem um contador de histórias, não tenho o estudo de um folclorista como você. Fui treinado para acalmar e proteger as pessoas comuns com os dons a mim concedidos por Deus e sei manejar com destreza meu martelo de combate contra a injustiça e a vileza. Ainda assim, eis aí o que eu chamo de "A REVELAÇÃO".


    Terminando de falar, Adso espera as reações de Nahir frente a tudo o que disse.
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    Mensagem por Sky Seg Jun 30, 2014 1:29 pm

    Escuto com atenção as palavras do padre. O sonho, a descrição, batiam com o que me lembrava da noite anterior e talvez até as cicatrizes...

    - Você sabe que parece um lunático falando assim, certo? Vou sincero com você, 'padre', eu não gosto da igreja, não gosto de padres. A última vez que eu confiei em um ele me deu uma cicatriz pra vida inteira - sinto a pele coçar onde estava a velha cicatriz de queimadura no braço direito - Mas o sonho, eu tive o mesmo sonho...eu acho. Mas o que você vai fazer com essa 'Revelação'? Acha que vamos sair por aí salvando o mundo?

    Queria ver até onde a fé daquele padre iria, e se ele pudesse me ser útil na pesquisa...
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    Os demônios de Ravencrowl - Grupo 2 - Página 4 Empty Re: Os demônios de Ravencrowl - Grupo 2

    Mensagem por Guardião Seg Jun 30, 2014 1:57 pm

    Ao escutar as palavras de Nahir, Adso fica com uma expressão séria e olhos nos olhos do homem enquanto diz

    - Filho, existe uma palavra em ceádico, "Kairós". Você é mais instruído que eu, deve conhecer... Há uma sabedoria profunda nela que sua tradução literal, "tempo", não carrega. Na vida, existem oportunidades únicas que, perdidas, nunca mais serão recuperadas. A moça que foi arrastada pelos demônios e marcada com você, estava aqui há pouco e a perdi por não ter tomado uma atitude. Prefiro parecer um lunático do que perder novamente o Kairós. Recebi uma missão sagrada, Nahir... Logo que perco a moça, encontro você. Isso não é coincidência. É obra de Tehlu, que já foi Menda, que permitiu aos homens trilhas o caminho com sua benção, diminuindo o sofrimento de viver.

    O Peregrino então suspirou e baixou seus olhos:

    - Não sei o que fazer com a Revelação. Quando o martelo de Tehlu me golpeou, eu sabia que havia sido purgado de minha falta de fé e que deveria guiar todos que estavam ali, inclusive você, Nahir, em algum desafio sombrio que o Futuro nos aguarda... O que seria esse desafio me foge, mas sai que devo estar junto de vocês quando essa hora chegar.

    Olha então novamente para o jovem e continua a falar:

    - Não posso responder pelo o que meus irmãos fazem. Eu mesmo já fui alvo de uma violência como a sua por pessoas que servir a Deus quando, na verdade, só queriam viver no conforto pago pelos fiéis... A Igreja está corrompida em suas bases - e essa última frase saiu quase como um sussurro - -Minha fé por muito tempo vacilou, e por isso comecei a vagar pelos Quatro Cantos tentando corrigir injustiças e pregar a compaixão de Tehlu pelos homens. O resultado da minha falta de fé foi o fraquejo de minha mente que você, se sonhou o que sonhei, viu.

    Pela falta de interesse do homem, Adso guarda novamente seu texto. O padre é tomado de uma profunda melancolia. Continua então a falar, com calma mas com uma voz triste:

    - Enfim, não acho que sairemos por aí "salvando o mundo". Acho que é nosso destino enfrentamos algo horrível que se insinua nas sombras. O que nos cabe é decidir como iremos enfrentar isso. Perdidos e desnorteados como no sonho, sendo alvo das atrocidades daqueles demônios sem nada poder fazer, ou conscientes e preparados da maldade que avulta no horizonte?
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    Mensagem por Sky Seg Jun 30, 2014 3:55 pm

    As palavras do padre parecem sinceras. Sua tristeza é quase palpável.

    - Olha cara, vou ser sincero. Passei por uns mal bocados, busquei por essas informações quando me matriculei na Academia...eles não tinham respostas. Ninguém tem resposta pra nada...vou te ajudar, padreco, mas isso não vai ser de graça. Você vai me ajudar na minha pesquisa - ergo a mão direita, pronto para selar o acordo com o padre.

    - Se o 'kairós' no reuniu, vamos ver até onde seremos levados. Estou curioso, disse que haviam mais pessoas do sonho?

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    Os demônios de Ravencrowl - Grupo 2 - Página 4 Empty Re: Os demônios de Ravencrowl - Grupo 2

    Mensagem por Guardião Seg Jun 30, 2014 4:20 pm

    Vendo que Nahir finalmente saia da defensiva, o padre Peregrino sorriu.

    Só que ele ficou pensando no que Nahir queria dizer com ele "ajudar". Para esclarecer, ele começou a falar:

    - Nahir, como eu disse, não sei o que devemos fazer. Não sou um líder... Posso ser um guia, mas não tenho os atributos de um líder. Tehlu me sussurrou "O inferno está cheio de almas que precisam de auxílio". É isso o que seu fazer: auxiliar. É assim que possa servir vocês e aqueles que estavam no sonho.

    Com humildade, o padre continua a falar:

    - Terei prazer em te ajudar nessa pesquisa. Podes me dizer o motivo dela? Acho histórias de dragões muito interessantes e bonitas, mas bem, ela são justamente isso, histórias. Encerram no máximo algum ensinamento moral. Pelo o menos é o que eu compreendo em minha ignorância. No mais, podemos começar por aquele boato que lhe falei... Pode ser somente mais uma história para os camponeses contarem na taverna local, mas quem sabe não possui alguma verdade por detrás dela? [/color]

    Quando Nahir pergunta sobre as outras pessoas do sonho, Adso novamente retira de uma de suas mangas o pergaminho e começa a analisar:

    - Vejamos... Lembro de um jovem que não parava de praguejar com uma corrente de cravos. De um outro rapaz que brandia com firmeza sua espada. Um menino com um arco, que foi destruído pelos demônios e que não consigo lembrar de Tehlu restituindo seu corpo... Havia também uma jovem muito bonita com uma besta de mão que se protegia com simpatias, a vi há pouco aqui no Templo, mas ela sumiu... E você, que invocou o nome do fogo.... Você realmente faz aquilo? Quero dizer, estudou Arcanum na Universidade?

    Nessas perguntas finais, Adso fazia uma cara que se assemelhava a de uma criança com grande curiosidade. Suas dádivas ele compreendia de onde vinham: fa sua fé na compaixão de Tehlu. Adso podia operar milagres, curando feridas e inspirando os fracos ao heroísmo somente com sua preces improvisadas e o amuleto da roda.

    Já o poder dos arcanistas eram um mistério para o padre, uma incógnita ao mesmo tempo terrível e fascinante.
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    Mensagem por anderson Seg Jun 30, 2014 9:11 pm

    Noris Cordun

    Por um instante, Noris achou que a figura sacerdotal do padre iria romper e todo o aspecto calmo e cordial cairia ali naquela casinha. O padre olhou a mão do jovem segurando seu braço num estranho e desrespeitoso palavreado, respirou fundo e pareceu que ia gritar ali mesmo. Assustado, o rapaz solta a manga da camisa do padre que olha para ele quase com ternura. Cordun não conhecia este olhar. Em sua mente, uma mulher se aproxima dele, a mulher tem olhos azuis e cabelo encaracolado... Lembranças de um passado que ele ignora. Ainda assim o jovem fica deslocado. As pessoas geralmente o olhavam com horror, com dissimulação, suplicantes, mas este olhar ele não se lembrava de jamais ter recebido.

    - Filho. Ainda que estejamos na morada do altíssimo ainda estamos na igreja. Não admito que você aja com desrespeito aqui. - Havia uma dureza no falar daquele padre que desconcertava um assassino de aluguel treinado e moldado através de anos de prática. - Vá para casa, rapaz! Dou minha palavra que amanhã terei os esclarecimentos que perturbam o seu coração.

    Charles Darren

    Caio era um molecote de uns dezesseis anos. Era alto para a idade. Nem muito forte, nem magricela. Tinha no rosto as marcas juvenis que acompanham os adolescentes. Hoje em especial tinha uma espinha no meio do pau do nariz que dava ao seu rosto um aspecto inchado e cômico. Seus cabelos não apareciam sob o chapéu e seus olhos eram verdes-caramelo. Sua voz era bem grossa e ele fala já dentro da delegacia.

    - Num mi tira eu não, uai. Tu num cunhece ieu intão num mi zua. Arvamo prá mina logo e pára di fala bosta! - O rapaz parecia irritado com a forma como Charles o tratara. Quando este o pede para guiar ele não fala nada e continua seguindo em diante. Charles notou que o jovem não tinha o mesmo sotaque da região. Devia ser de fora também.

    A mina ficava a cerca de 2 km do "centro" da vila. Na entrada eles encontram um homem que lhes fala.

    - Bom dia! - Era um homem cinquentão, cansado. Parecia a ponto de começar a comer alguma coisa numa panela.

    - Dia nada, Sinval. Nóis tamu aqui pá módiagenti adentrá, qui o chefi mandô averiguá.

    O homem ri do jovem. - Que nada, caio. Deixa de brabeza. Quer um pouco de sopa de coelho? E você? Você é novo aqui não é? - Fala para Charles.


    Artemisia Gentilieschi

    O mago revira os olhos quando a moça pergunta. A mulher continua fumando seu cachimbo.

    - Como "isso o quê"? Você anda roubando, por acaso? Quero saber como conseguiu esse selo na barriga. Onde? E principalmente: Quando?

    As perguntas deixam a jovem estarrecida. Como Amadeu podia ver as marcas por cima das roupas dela? Quem era aquela mulher, que ela não conhecia e, justo agora, estava ali na sala enquanto fazia estas perguntas?

    A mulher nota que ela a está olhando e solta um bafo de fumaça. O vapor que sai de sua boca toma a forma de um cervo que corre pelo ar até se chocar com a parede. Amadeu a olha de soslaio e diz:

    - Deixe de bobagens!

    A mulher sorri sem soluçar. Apenas mostra os dentes. Artemisia pode contar. Um, dois, seis dentes pretos...
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    Mensagem por Portuga Ter Jul 01, 2014 1:21 pm

    Noris reconhecia que tinha exagerado na primeira fala, mas o fato das perguntas posteriores não serem respondidas, o deixavam mais cético em relação ao Padre.
    Sua mente lhe prega peças, vindo imagens de um passado que fazia questão de esquecer, mesmo assim, não pode conter uma certa emoção e um bater mais forte de seu coração.

    Noris ficara calado, percebera que não adiantava pressionar um Padre em sua morada, não tinha o que fazer, não acreditava naquilo, não acreditava naquele altíssimo que ele falara, nem tinha motivos pra isso, se esse tal ser existia, era muito incompetente.

    Por fim, Noris, se levanta, não tinha mais o que fazer ali.

    Sua ida, apenas lhe trouxeram mais perguntas e a certeza de algo estranho existir, afinal aquele comportamento do Padre, fora muito anormal na sua concepção.

    Assim chateado, só podia esperar pelo amanha e voltar a sua rotina, iria voltar pra sua já conhecida Taverna, a procura de algum trabalho que pagasse alguma prata, afinal pretendia voltar a reencontrar Divina, não podia carimbar aquela figurinha em seu álbum mental de feitos, se não se lembrava,...
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    Mensagem por Sky Sex Jul 04, 2014 1:58 pm

    - Eles não ensinam isso no Arcanum - viro a palma da mão direita e acendo os dedos como se fossem velas, por somente alguns segundos.

    - Sou uma historia ambulante então, padre. Nasci com esses poderes, o nome do fogo saiu da minha boca quando era criança. Me chamaram de filho de demônio, de aberração, mas o que sei...o que sinto, é de que meu sangue é o mesmo sangue dos dragões. Quero saber se isso é verdade, e se há outros como eu pelo mundo.

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    Mensagem por Guardião Sex Jul 04, 2014 2:30 pm

    Quando Adso vê o nome do fogo ser invocado na sua frente, ele rapidamente toca a mão de Nahir e diz, sussurrando nervosamente:

    - Filho, não faça isso jamais dentro de um Templo de Tehlu! Passaram-se 300 anos desde os últimos de vocês que foram queimados, mas tenha precaução!

    Passado o susto, Adso, um crente tehiliniano, começou a ficar bem confuso frente aquela situação. Ali estava um poder muitas vezes chamado pelos seus irmão de "demoníaco". Mas o próprio Tehlu havia lhe dito que aqueles do sonho deveriam por ele ser guiado. O padre se lembrava: Nahir estava horrivelmente estraçalhado e morto, e o cavaleiro brilhante, Tehlu personificado, havia restaurado-o e purgado-o com seu divino martelo. Os demônios lá eram outros, todos afastados pelo poder luminoso do cavaleiro...

    O padre reflete e decide que seguiria o julgamento de Tehlu, não o de seus irmãos mortais que erravam e cometiam... atrocidades como aquela que vivenciou na infância.

    Aproxima-se do homem continua a falar

    - Nahir, sinto-me em uma história do Grande Tarbolin... Pelo corpo enegrecido de Deus, você sabe chama os elementos naturais pelo nome!

    O padre para, refelete um pouco e então continua:

    - E ainda por cima é um dom natural. Como disse, para mim dragões são contos de fada, por mais que os ache interessantes... Mas, se você é como Tarbolin, porque não existiriam dragões? - o padre hesita um instante e depois continua a falar - Em outra situação, pensaria que seu poder advém de forças demoníacas. Do pouco que sei em, os dragões são vistos por nós, tehilinianos, como espíritos demoníacos que possuíam pessoas que detinham muito poder e que por algum período histórico perseguiram a nossa Igreja. Mas vi Tehlu em meu sonho te abençoar com a pancada do martelo sagrado. Você não é demoníaco, mesmo que manipule estranhas forças... E que nenhum Juiz me ouça, pois que acabei de falar é uma grande heresia.

    Adso olha então para Nahir decidido a colocar de lado seus preconceitos adquiridos no senso comum corrente nos templos e abrir o coração para a aventura que A Revelação lhe abriu as portas para seguir:

    - Vamos tentar descobrir mais sobre o tal rumor que te falei, de um dragão associou a uma perigosa seita demoníaca. Proponho visitarmos algumas tavernas locais em busca de menestréis e viajantes para ouvirmos as canções e boatos do povo sobre o assunto. Nesse meio tempo, ficarei feliz em ouvir mais de suas histórias - e exibiu um sorriso sincero de uma criança que espera do contador de histórias narrativas sobre fadas, elfos e dragões.
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    Os demônios de Ravencrowl - Grupo 2 - Página 4 Empty Re: Os demônios de Ravencrowl - Grupo 2

    Mensagem por Saphira Odin Sex Jul 04, 2014 5:12 pm

    A jovem encarava seu Mestre assustada apenas deu um pulo da cadeira derrubando o cesto com as compras no chão. Seu coração batia descompassadamente e sentia um medo que não conseguia entender. Então tocou em suas cicatrizes “como ele viu o que esta acontecendo” continuava a olhar agora para a mulher que após brincar com a fumaça do cachimbo logo dava um largo sorriso mostrando alguns dentes enegrecidos pela falta de cuidado.

    Artemisia andou tremula até uma das paredes ficaria como um animal encurralado no canto do lugar, estava assustada com tudo aquilo,pois até então ela achava que era apenas um sonho, ficou preocupada quando o Senhor Francisco a examinou, agora não conseguia se controlar quando seu Mestre a questionava sobre suas marcas que ele chamou de Selo, a jovem nada fez a não ser virar o rosto e fechar os olhos com cara de choro realmente não sabia o que estava acontecendo com ela.
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    Mensagem por Charles Darren Sex Jul 04, 2014 5:13 pm

    Caio parecia se sentir desconfortável ao meu lado, talvez não confia-se em min ainda. Mais andar com ele dava um pouco de vergonha tenho que admitir.
    Andamos até chegar a mina , um homem de aparência cansada estava na entrada.
    *pelo menos fala certo, ao contrario do caio*
    Achei que aquele homem não podia fazer nada pela gente, talvez se nos acompanha-se fosse apenas atrapalhar , ainda mais oferecendo sopa.
    - Caio você e novo nisso ? que falta de profissionalismo.
    Me aproximaria do outro homem...
    - Sim sou novo mais sou o melhor, bem... agora precisamos ir , vá descansar! -Falei em quanto me afastava e adentrava a mina logo na entrada falei:
    - Vamos Caio! não tenho o dia todo, anda.
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    Mensagem por anderson Sáb Jul 05, 2014 3:51 pm

    Adso de Melk e Nahir

    Com o consentimento de Nahir, a dupla sai da biblioteca e vai para o pequeno refeitório. Havia lugar para umas vinte pessoas e ao chegar lá, apenas o cozinheiro ali estava. Era próximo da hora do almoço e logo chegariam as pessoas para tal. Os dois travam uma conversa e, no meio dela, Adso revela o sonho que teve descobrindo que Nahir também tivera o mesmo sonho. Mais uma coincidência?

    Os dois continuam a conversa e Nahir, cético como de costume, ironiza uma possível luta contra o mal. A maior informação que os dois possuíam era exatamente esta: "O mal existe e precisa ser combatido!" Mas que mal era este? Os dois decidiram investigar o boato que ouviriam falar da associação de um Dragão a uma seita demoníaca. Ali estava uma pessoa com a qual Adso sonhara na noite anterior. Ainda faltavam três. A moça estava ali naquela cidade. Talvez dando detalhes dela pudessem encontrá-la para comparar a história... Bateu o sino de meio dia. Giovani coloca as cubas no lugar e a comida fica disponível. O padre convida Nahir para comer.


    Noris Cordun

    Noris sai da igreja decepcionado. Queria respostas imediatas e ficou com a impressão que o padre falou menos do que sabia. Tinha um mau pressentimento sobre isso. Na saída da igreja ouve o sino. Doze badaladas. Hora do almoço. Noris caminha rapidamente até encontrar a estalagem onde "residia". Com o dinheiro que o padre pagara pela recuperação do objeto, ele pagara a estalagem por duas semanas com comida inclusa e bebida para acompanhar. Então fazia sentido que na hora do almoço fosse para lá para não gastar dinheiro.

    - Vai querer o quê? - Perguntou o homem, de aparência rude, mas Cordun já havia feito amizade e sabia que não era mal. Silas era o seu nome. Noris já havia provado de tudo. Sabia que podia pedir um prato só, ou o almoço premium que nada mais era do que a comida quase toda separada. Dava um ar de sofisticação, mas na prática era uma perda de tempo. - O pato hoje está muito bom, se quer saber.


    Artemisia Gentilieschi

    A garota tem um sobressalto e fica na defensiva. Em seu ataque de pânico ignorara completamente que aquilo poderia ter uma aura mágica e que a aura mágica chamara a atenção de Amadeu. Amadeu era um velho experimentado nas forças arcanas. Não sabia a moça, mas desde que a recebera, todos os dias estava atento a auras mágicas. Queria saber o que ela fazia e deixava de fazer com magia. Por isso ao amanhecer daquele dia, encontrando a moça na cozinha, sabia perfeitamente do selo que estava em seu ventre. Decerto que ma dúvida sobre o que era chamou alguém com habilidade no assunto. Por isso a mulher.

    Num dia comum, Artemisia chegaria a estas conclusões sozinha. Mas num dia comum não teria um sonho maluco com demônios e cavaleiros e teria seu corpo profanado por uma marca insana. Num dia comum não se sentiria invadida pela visão do velho mago com quem morava e que já lhe ensinara muito. O que mais ele podia ver? Talvez enquanto cozinhava e praticava os afazeres domésticos o velho a ficasse observando, vendo mais do que devia.

    Estava acuada e a presença de uma terceira no local não ajudava em nada. Já pensou se o velho pervertido pede também que eu abra minha blusa e venha me cheirar? Junto com essa mulher da boca suja? Mas nem morta! O sino da igreja toca. Artemisia não tinha feito almoço. Não tinha fome, tão pouco. Agora sua mente girava em torno da ameaça que estas cicatrizes poderiam lhe ser.

    - Não seja idiota! Conte-me logo o que aconteceu!- O velho estava irritado. Sempre estava, mas desta vez parecia se irritar com algo em particular...


    Charles Darren

    Charles toma a iniciativa desdenhando do homem à porta da caverna e também de Caio, um membro mais antigo. Caio fica parado em seu lugar enquanto Charles adentra a caverna. Quatro passadas denunciam sua ingenuidade. Tudo está escuro.
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    Os demônios de Ravencrowl - Grupo 2 - Página 4 Empty Re: Os demônios de Ravencrowl - Grupo 2

    Mensagem por Guardião Seg Jul 07, 2014 9:49 pm

    A comida do dia no Templo de Tehlu da Vila portuária de Shantagnahr era agradável aos olhos de Adso: carne de porco refogada com cenouras e batatas temperados com sal, sálvia, louro e alho. O Pegrino serviu-se de uma farta tigela e pegou para si um pão recém saído do forno.

    Muitos sacerdotes de Tehlu faziam votos contra as tentações da carne, vivendo de água e pão seco. Não era o caso de Adso, que se serviu uma caneca de um bom vinho de frutas de Avena, fermentado de morango, para ajudar na digestão daquele delicioso refogado. Seguia conversa com Nahir, insistindo que ele poderia se servir do que quisesse. Ali ele era um ilustre convidado do Padre Peregrino.

    A uma certa altura da conversa, Adso lembrou das velhas crentes que lhe haviam testado a paciência mais cedo. No meio das fofocas,  uma delas falou que, pela manha, haviam chegado ao porto algumas caravas e uma trupe dos Edena Ruh. Com os homens de caravana, era possível sondar alguns boatos que eles escutaram pelo caminho. Já os ciganos eram, para Adso, um grupelho de bandidos disfarçados de artistas, mas sabia que eles eram boas fontes de novidades e boatos de outros lugares.

    Após sorver um gole de seu doce vinho de morango, o padre fala para o feiticeiro:

    - Nahir, lembro-me de algo agora... Uma senhoras disseram que algumas caravanas e uma trupe dos Ruh chegaram essa manhã na cidade. Quem sabe não vamos ao encontro deles? Podemos nos inteirar dos boatos das redondezas com os caravaneiros e ver o que os Ruh podem nos contar sobre dragões em suas músicas e peças teatrais.

    O padre dá mais uma colherada no refogado, saboreado a gordura do porco. Após terminar de engolir ele continua a fala, ele limpa a boca com a manga de sua veste sacerdotal e continuou a falar, mais para si do que para seu novo companheiro:

    - Quem sabe Tehlu não me permite ver mais um de vocês hoje... Quem sabe consigamos ver de novo a bela moça que estava aqui, aquele home com um leque interminável de xingamentos e aquele rapaz com a espada certeira...
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    Os demônios de Ravencrowl - Grupo 2 - Página 4 Empty Re: Os demônios de Ravencrowl - Grupo 2

    Mensagem por Saphira Odin Ter Jul 08, 2014 7:49 pm

    Demorou um pouco mais de dois minutos até a jovem manter a calma, ela foi ingênua ao Maximo sua vontade de aprender o oficio arcano a despendeu da desconfiança ao mundo ao seu redor poderia ter usado seus conhecimentos para se orientar melhor sobre seus sonhos, mas não o fizera certamente aquilo nunca mais aconteceria seria mais atenta a tudo e todos com cara de choro pensava na promessa que fiz ao Senhor Francisco de não comentar sobre as cicatrizes com mais ninguém, mas como estava acuada ali teria de falar e assim em um tom tremulo respondia Amadeu com medo -Mestre acordei com essa marca hoje pela manhã, só me lembro de algo parecido a elas em um sonho estranho que tive... Ficou parada se perguntando se ainda era seguro permanecer morando ali já que Amadeu não tinha confiança nela e muito menos queria continuar sendo espiada pelo mestre pervertido.
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    Mensagem por Portuga Ter Jul 08, 2014 9:15 pm

    Assim Noris seguia à estalagem, a vida continuava, e as 12 badaladas, o lembravam da sua humana condição, seu estomago estava havido por comida.

    O encontro com Silas se mostrava seco, como de costume, não que fizessem por mal, mas assim era Silas e hoje, depois do encontro com o padre, também não estava assim tão disposto a conversa.

    - Pode ser o Pato, Silas! falava, com cara de poucos amigos, observando o lugar.

    - Silas! Venha ca! o chama, acenando com a mão

    - Me diga, sabes de algo digno de meu talento ou trabalho? Preciso de prata e algo para entreter minha mente, ultimamente estou pensando demais!

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    Os demônios de Ravencrowl - Grupo 2 - Página 4 Empty Re: Os demônios de Ravencrowl - Grupo 2

    Mensagem por Charles Darren Qua Jul 09, 2014 8:08 pm

    -Droga- Falei com a voz um pouco alterada.
    O que Caio esta pensando ? pensei que o trabalho dele era ir comigo, não o culpo ele pode estar com medo.
    * Droga! *
    *Não posso ir sem ele.*
    Fiquei parado em um curto período de tempo se levaria Caio ou não pensar me matava. Voltei para onde Caio estava e falei:
    Qual problema ? vamos logo não tenho o dia todo! - Nesse instante me preparava para puxar Caio pelas orelhas.
    Vamos covarde, é você também velhote.
    Em seguida avançaria na escuridão da caverna buscando completar o serviço que fui designado. Mais minha paciência já estava acabando.
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    Os demônios de Ravencrowl - Grupo 2 - Página 4 Empty Re: Os demônios de Ravencrowl - Grupo 2

    Mensagem por anderson Qui Jul 10, 2014 10:23 pm

    Artemisia Gentilieschi

    Acuada, a jovem fala ainda na defensiva. Ela vê o velho mago levantar a sobrancelha e olhar para a mulher que não esboça reação e apenas traga o cachimbo. O mago aponta a cadeira com a mão espalmada à frente.

    - Elabore melhor isso, menina. Que sonho é esse? - Diz Amadeu. A mulher se levanta, vai até o fogão de madeira e serve três pratos. A moça percebe que aquela mulher também devia ter trazido algo para comer. Havia alguns ingredientes, mas sobretudo tempero não tinha na casa. Ao se sentar ela sorve uma canja. Havia certamente temperos ali. Temperos aos quais ela não conseguia discernir, mas que deixavam o sabor da canja muito bom. Era uma ótima refeição preparada por alguém que ela não conhecia... Fazia tempo que não comia da comida de outra pessoa.


    Noris Cordun

    Noris pede o pato e Silas vai até a cozinha. Ele traz uma pequena jarra de vinho, um luxo dissimulado. Aquela jarrinha tinha pouco mais que uma caneca, mas era a forma como o serviam lá na estalagem e Cordun já estava acostumado... Quando o atendente retorna com uma cuia média de arros, uma pequena de feijão verde, uma salada de agrião com repolho e um pedaço suculento de coxa de pato embebida num molho gorduroso que fazia água à boca, Cordun ainda teve forças para aguardar um instante antes de devorar aquela delícia e faz uma pergunta sobre trabalho para o homem.

    - E que talento você tem? - Fazia sentido. Noris nunca trocara muitas palavras com o homem e não havia como ele saber do que se tratava...


    Charles Darren

    O jovem demais Caio ouvia tudo que Charles dizia sem responder, mas quando Darren esticou a mão em sua direção não houve o que mudasse sua atitude. Um tapa que resultou num som alto foi dado no dorso da mão direita do jovem matador de demônios. O rapaz levanta o dedo indicador em riste e avisa:

    - Mair ocê num vai tomá tenênça não, vai? Tá pensanu qui mi manda? Né assim que nóis fazemu aqui in Shantaguiná, não. Aqui nóis vai cumpri a lei qui nóis num é bandido não. Ocê pódi mi isperá que nóis vai entrá juntu du marditu aqui. Dexa eli cumê!

    E para desespero geral de Charles, Caio pega uma cuiazinha pequena e bota da sopa para ele, depois senta para comer. O velho só olha e ri.
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    Mensagem por Portuga Sex Jul 11, 2014 6:08 pm

    Noris olha o homem por um instante, então percebera da sua condição, tinha se acostumado ao lugar, pessoas que no geral cuidavam de suas próprias vidas, boas tavernas e boas mulheres! Sua ficha cai, percebera que começara a ficar tempo de mais no mesmo lugar, e isso era perigoso para sua condição, não podia relaxar, apesar de seu novo nome, ser o seu novo eu.

    Estranho como as coisas são, pensa, começamos a dar valor as coisas, quando elas ficam pretas!

    Com um leve sorriso no rosto, Noris, reponde a seu amigo de poucas palvras

    - Não tenho muitos! Mas sou bom em achar e recuperar coisas, pessoas também! Digamos que sou versátil. Há alguém com problemas por essas bandas, disposto a pagar alguem como eu para soluciona-los?

    Assim, volta a comer, entre uma garfada e outra, pensava que talvez, tudo não fosse coisa da sua cabeça, talvez andasse bebendo de mais, acontece quando se vagabundeia de mais...

    Talvez fosse hora de sair da cidade, procurar trabalho, e ir em direção as riquezas ainda inexploradas nesse mundo, talvez invadir e roubar algum nobre, lhe proveriam os produtos necessários para continuar sua vida! Quem poderia lhe fazer esse favor,? Pensava nos nobres das redondezas e sobre suas seguranças, talvez fosse hora de se arranjar um trabalho...
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    Mensagem por Saphira Odin Sex Jul 11, 2014 11:59 pm

    Artemisia agora mais calma caminhava em direção ao baú onde estavam guardados seus bens materiais e dele tirou um livro junto a sua caneta tinteiro voltava para onde estava seu Mestre e sentava a cadeira tendo muito receio em contar o que havia sonhado, pois o  Padre Francisco falou que era para a jovem ficar calada sobre isso. 

    Como ficar calada se via a oportunidade de ter as respostas com seu Mestre, Artemisia nem tocava na comida começou a contar detalhadamente cada cena do sonho e não só isso nem olhava para os dois apenas mantinha-se concentrada a desenhar em seu livro as figuras dos demônios o lugar e pessoas que andavam ao seu lado combatendo as criaturas desenhou até mesmo o lugar que via o Cavaleiro enfrentando uma horda de demônios e o próprio cavaleiro por fim desenhou os símbolos/desenhos que fizeram em seu ventre assim como os desenhos que fizeram em outro rapaz, não queria perder nenhum detalhe do sonho que teve desenhava cada detalhe no papel, mesmo quando terminou de contar sobre o sonho ela continuou a desenhar por mais alguns minutos finalizando sua arte.
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    Mensagem por Sky Dom Jul 13, 2014 12:50 am

    Acompanho o padre em sua refeição, mais o analisando do que realmente ouvindo o que diz.

    "Acho que é meu destino ficar cercado por malucos então..." penso.

    - Ok então, vamos ver essa tal trupe que citou. O máximo que já consegui de viajantes foram as histórias bêbadas de uns e as canções de bardos. Se a sorte nos levou até aqui, quem sabe...
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