Com o inesperado movimento da porta, Max e Valkyria tentam desviar para não serem atingidos em cheio e, por mais que o kemono tenha conseguido dar um rápido passo para trás fazendo com que a porta passasse muito perto do seu rosto, essa não foi a mesma situação de Valkyria que reagiu gritando algo que se parecia com " Mas que merd..." mas que não podia se dizer com toda certeza o que ela tinha realmente dito.
A visão de valkyria escureceu.
Max viu a elfa praticamente rodopiar no ar e cair ao seu lado, desmaiada, e ao voltar seus olhos até a porta para ver quem estava ali, teve uma surpresa até que agradável diante de toda aquela situação.
Era a chefe W. Keri
- Chefe W. Keri:
- Me desculpem pelo atraso, acabou acontecendo um imprevisto e tive que resolver alguns problemas com o fornecedor de panelas. Mas agora está tudo cert... Ela falava de maneira rápida, como se tivesse acabado de sair de uma situação difícil com seus fornecedores. Seus pensamentos estavam a mil. Falou sua frase enquanto entrava pela cozinha e fechava a porta, mas, ao se virar para finalmente dar uma boa olhada nos dois novos funcionários, viu que um deles estava ao chão, desacordada.
- Mas o que aconteceu aqui? Vocês andaram brigand... Keri perguntou olhando para Max enquanto se aproximava de Valkyria. Ao chegar perto da elfa, ela entendeu a situação.
- Ahh, ela bateu a cara na porta, não foi? Meu Deus, que atrapalhada eu sou. Sorri sem graça ao ver que causou toda aquela situação.
- Mas vocês também tem suas parcelas de culpa, nunca aprenderam que ficar atrás da porta é falta de educação?A Chefe se levanta e, em passos rápidos, vai até um pequeno armário e de lá tira alguns líquidos junto a potes que Max conseguia entender como temperos, mas não parecia do tipo que já tenha visto antes. Em um pequeno recipiente em forma de cuia ela põe os ingredientes que pegou e os amassa, juntos, com um pequeno pilão.
- Não se preocupe, ela vai acordar se sentindo melhor do que estava antes de bater com a cara na porta. Já colocava o extrato perto do nariz da garota loira e imediatamente podia-se ver seus olhos abrindo arregalados e um grande sorriso formando em seu rosto.
Valkyria ainda sentia dor na testa, mas estava inacreditavelmente feliz e nem ao menos conseguia entender o motivo.
- Efeito:
Durante todo o resto dessa conversa a Valkyria não vai conseguir expressar qualquer atitude ruim, sempre estando feliz e satisfeita com tudo dito. Ela ainda pode pensar coisas ruins e notar que não está conseguindo expressar o que quer, caso note.
- Como se sente, pequena? Melhor? Keri fala enquanto estende a mão em direção a garota para adjudá-la a levantar e a olha nos olhos.
Depois de levantar ou não a garota, dependendo de sua reação, a principal cozinheira daquele Bistrot fala em direção aos dois:
- Se realmente querem trabalhar nessa cozinha, vão ter que se acostumar com esses ingredientes estranhos e se acostumar com as coisas mais estranhas ainda que aconteceu quando entramos em contato com eles , não é Vó? W. Keri vira seu rosto em direção ao meio da cozinha, atrás de Max e Valkyria, como se falasse com alguém.
Estaria ela sofrendo de alucinações? Pois ambos sabiam que aquela cozinha estava vazia, até porque estavam ali a um tempo considerável enquanto esperavam a chegada da Chef.
Os dois viram lentamente a cabeça até o local para onde Keri estava olhando e lá vocês veem algo que até agora não tinham notado ou não estava lá:
- Oba:
Uma velha translúcida que sorri gentilmente enquanto olhava tudo que acontecia naquela cozinha, quieta, e que estava lá desde que eles entraram por aquela porta, mas até agora não haviam notado sua presença.