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    Jornada Através da Noite

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    Mensagem por Jim Jones Sáb Mar 14, 2020 3:23 am

    O ambiente não era nada do que eu costumava frequentar. Estava deslocado, tanto em vestimenta como em postura naquele lugar, fazia anos que eu não ia a uma chopada. Não estava muito cheia, mas estava cheia o suficiente, tento me inteirar mais  com o ambiente, abre uns botoes da camisa, pego um copo com alguma coisa, não importava o que, não iria beber mesmo, só pra fazer uma cena.

    - Disciplina? Uma especie de instinto? Não sei muito bem, mas se veio junto com o resto, talvez consiga já usar ... - a frase sai quase como um pensamento em voz alta. Fico pensando o que ao certo seriam essas disciplinas.

    Ezra parecia saber sobre também. claramente estava inserido nessa sociedade a mais tempo que eu. - Sim, acho que podemos dispersar, nós somos um grupo bem destoante hehe...- Começo a caminhar pelo ambiente, parecia ter bastante gente aqui, de todos os tipos, começo a procurar se havia alguém  mais velho entre os estudantes, ou alguém que parecesse deslocado dessa realidade mais jovem. Dou atenção ao que estava tocando, quem sabe reconheço a musica.

    off: Teria como usar as disciplinas instintivamente? Ou precisaria passar por um treino?
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    Mensagem por Lnrd Seg Mar 23, 2020 2:25 am

    Uma pequena fusão de sons e a música qualquer que tocava morria, cedendo espaço a uma nova batida, cíclica e urbana como um mantra moderno.
    Era próximo a corações em pânico, fúria ou excitação.
    E acelerava cada vez mais.

    Poderia até ser do gosto de Hugo, mas seria uma surpresa, julgando-se pelo exterior dele.

    Mas que, por exemplo, chutaria que sob aquela pele vivia uma fera, um potencial assassino?

    Ao menos até onde os olhos varriam, não encontrara quem lhe chamasse particularmente a atenção. Um restaurante sem “maitre” para recomendar a especialidade da casa.

    A esperança era que ao menos os pratos ali fossem mais saborosos que as bolsas de sangue de Gábor.

    Entretanto, e antes que assim o percebesse, havia sido “notado”. Talvez mais que isso. Ventrue eram conhecidos por uma “presença” marcante, o sangue de leões e reis que se manifestava com força, principalmente em noites de caça.
    O desafio fervia-lhes as veias.
    - Você não tem cara de quem sairia de casa pra beber essa porcaria que a galera chama de “vinho”, né?” – questionara uma cara estranha, com um rosto jovem e quase imberbe que mal parecia ter 18 anos, mas vestindo-se de forma “distinta” e “minimalista”. O efeito era quase cômico, tal como uma criança tentando passar por um adulto bem sucedido e “antenado”. Era mais um “cosplay” de clientes com os quais o empresário já esbarrara. Uns na forma de tubarões do mercado. Outros, mero bufões golpistas tentando alguma charlatanice.
    - O povo aqui só sabe dessas bobagens hippies. Você tem alguma coisa? Quer alguma coisa? Podemos trocar... .

    Algo na expressão dele deixava óbvio do que se tratava a negociação: drogas. Mas o interesse parecia ser em coisas “da elite”, produtos finos. Quanto mais forte, melhor – nada “relaxante”, só “estimulante”.

    Ezra também parecia não estar com sorte em topar com algo que sintonizasse com ele. Mas, por sorte ou azar, o albinismo dele era uma característica bastante marcante.
    - Cara, que curso você faz? – perguntara alguém muito naturalmente a ele, indiscrição certamente incentivada pela bebida e pela falta de noção. O vampiro parecia deslocado sim, mas ainda assim facilmente passando por um estudante de algum curso “menos mainstream”.

    A pergunta vinha de um rapaz da mesma faixa etária dele que, ao contrário, era “genérico” ao ponto de soar pouco acostumado a gente “diferente”. Aquilo era a própria matéria prima da Máscara, um fruto da normalidade cuja mente jamais admitiria o absurdo que se escondia por detrás do véu da escuridão mesmo se o encarasse de frente.

    Letícia não precisara procurar muito. Na verdade, até parecera que, ao contrário, procuravam por ela. Não por acaso: era uma Toreador.

    Um rapaz de rosto esnobe se aproximara, com um olhar estranho, frio e analítico. “Julgava-a”.
    - Atriz? Cantora? Você tem um carisma diferente e eu não sei direito o que é... – havia algo de pedante na maneira como falava, do tipo que se deixasse, falaria por horas em ouvir nada em retorno.

    O tipo que, depois de algum tempo, pedia para ter o pescoço torcido e o corpo queimado numa vala.
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    Mensagem por gaijin386 Seg Mar 23, 2020 7:51 pm

    Não importa o tamanho de seu poder, mas sim o que você faz com ele.

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    Ezra decidiu ser prático e bem contou em termos acadêmicos sua área de atuação - História com ênfase em medievalismo e interesses arqueológicos. E você? Diz pegando mais cerveja e bem oferece ao outro e bem vai vendo o quão bêbado está o colega.
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    Mensagem por Jim Jones Sex Mar 27, 2020 4:00 am

    A musica me irritava um pouco, não sei por que a achava repetitiva, cada vez mais acelerava, cada vez mais  me irritava, resolvo ignorar ela por enquanto, quando vejo que sou notado.

    - Realmente... Não vim aqui pela bebida, ou pela. Vim encontrar uns amigos.- resolvo levar a figura a sério por enquanto, pelo visto tinha conseguido minha primeira presa.- Se eu tenho algo? Talvez, por que a gente não vai num lugar menos amontoado, mais particular. Não posso ser visto... você sabe.-Faço um gesto mexendo no nariz como se estivesse o limpando.-Eai? Tem algum lugar mais quieto aqui?
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    Mensagem por nahna Ter Abr 07, 2020 7:55 pm




    Já tinha ido à festas suficientes para saber que o bar era o ponto onde os "caçadores" podiam observar suas "presas"...
    Era interessante continuar com esse jogo antigo, mas agora sob uma nova perspectiva... E seu objetivo agora era outro.
    Foi abordada em pouco tempo... e muito embora não tivesse tido interesse na companhia, achou que assim seria mais fácil...
    Era um daqueles que adorava falar... Provavelmente com um ego bastante grande para alimentar.

    Sorriu.

    "- Isso, cantora..." - Respondeu com simpatia.
    "- Tem um bom palpite... Como se chama?

    Observava sua figura, pensando em um modo de ataque em que pudesse ser discreta como vira Erick ser.
    Seus olhos passeavam pelo pescoço do rapaz de tempos em tempos...






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    Mensagem por Lnrd Qua Abr 08, 2020 10:24 pm

    Algo pairava no ar para além do cheiro de bebida, cigarro e mofo. Era uma pulsão que lembrava juventude, um odor diferente tanto da leveza da infância quanto da decadência da velhice. Era como uma energia subindo pelas paredes antigas da mansão.

    A um cano, o rapaz fitou Ezra com uma cara desconfiada, como se indeciso sobre ele estar dizendo a verdade ou apenas “tirando” com ele. “Nossa... E tem emprego nessa área?".

    Ele pausou por algum tempo, quase como se o próprio motor houvesse falhado. Então, pegando no tranco, continuou: “Faço Administração, mas depois quero fazer Jornalismo. Pra cobrir a área. Tipo comentarista, saca?". A resposta não era “tão ruim” quanto se podia esperar.

    Naquela conversa frouxa, continuou a beber. "Arqueologia, hein?", dissera, numa óbvia hiperssimplificação do que acabara de ouvir. Talvez o cérebro dele já não estivesse mais capaz de processar tanta informação. "Sabia que essa mansão é do começo da colonização? Não lembro quantos anos, mas é bem, bem antiga. Dizem que é assombrada no porão. Acredita?".

    Risadas elevaram-se de algum lugar no fim do corredor, sem que o motivo pudesse ser deduzido. Provavelmente alguma besteira dita por alguém já alterado.

    De frente para Hugo, o garoto que o havia abordado comemorava, excitado. "Eu sabia! Vem comigo", e com isso foi liderando o caminho até o que parecia ser o próprio quarto. Havia vários pôsteres de filmes antigos. "Encoste a porta", disse, enquanto ia a uma gaveta emperrada. "Não tenho muita coisa. Não trabalho com vendas... ainda. Mas tenho umas coisas interessantes. Olha aqui", e mostrara uma pequena caixinha de compartimentos, cada um com uma ou duas pílulas. Era para parecer algo “descolado”, mas mais pareciam as coisas de uma velha senhora à beira do caixão. "A maioria é medicamento controlado, mas dá pro gasto, né? Mas tem coisa boa no meio... E você?". O quarto era pequeno, mas era individual: uma cama bagunçada e cheia de roupas, uma escrivaninha desarrumada e o armário que parecia pouco estável.

    Tudo ali parecia meio intruso, toda aquela gente. Era uma casa com “alma”, mas vestida à revelia de si.

    Quanto a Letícia, “Sued” foi o nome que recebera. “Toma. Esse cartão é do meu canal”.
    Era inusitado que alguém naquela idade usasse um cartão de visitas, ainda mais para aquela profissão por si só “curiosa”. Definira-se como “influencer”, mas era difícil deduzir se tinha realmente alguma relevância ou se era mais um que morreria na fila da fama. “Você se apresenta?”.
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    Mensagem por gaijin386 Qua Abr 08, 2020 10:40 pm

    Tenho paciência e penso: todo o mal traz consigo algum bem.

    Ludwig van Beethoven


    Ezra parecia interessado no que o rapaz lhe dizia, por um instante também isso acabaria por entedia-lo, mas a menção a arquitetura do lugar lhe trouxera de volta o interesse - Fascinante. Conte mais sobre isso de repente aquela coluna ali no canto parece ser parte da construção original, pois parece mais antiga. Diz apontando um canto com má iluminação... Desejava apenas bem fazer isso sem chamar a atenção
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    Mensagem por Jim Jones Dom Abr 12, 2020 6:24 pm

    Sigo o rapaz aparentemente ele não tinha nada de especial, era apenas um morador da republica querendo algo mais pesado para passar a noite. Deixo escapar um risada leve de canto de boca quando vejo que tudo que ele tem são alguns remédios controlados.- É, acho que da pro gasto.-Disse olhando para ele, dirijo minha mão para dentro da camisa como se fosse pegar algo, mas paro com a mão lá, quando ele olhar para mim olho em seus olhos e digo- Fique quieto.- Minha fala era tranquila, mas parecia ter algo diferente, como se as palavras que eu falava tinham um peso maior, palavras que ele não conseguiria evitar de seguir. Será que essa era a habilidade natural que diziam que possuiríamos agora?

    Aproveitando o silencio e a calmaria fecho a porta, não seria bom ter interrupções, muito menos ter algum observador secreto. Me aproximo do jovem com as presas saindo, imaginando onde seria um bom lugar para tirar o sangue. O pescoço seria então. Cravo os dentes no garoto, esperando a sensação de recompensa que tive no dia de minha criação. Tomo cuidado para não tirar tudo no entanto, matar alguém assim a sangue frio não era algo que eu queria, muito menos que seria beneficial para minha situação. Assim que acabo viro para o garoto e falo -Esqueça. e saio pela porta.- O que eu tinha realmente era dos bons, parece que bateu forte em ti. Acho melhor ficar descansar um tempo.

    off:
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    Mensagem por nahna Seg Abr 20, 2020 1:55 pm




    Ela pegou o cartão, imaginando se ele se sentia mais importante mostrando o papel do que falando seu nome...
    Nisso se sentia quase anacrônica... Torcia o nariz para as pseudo celebridades que gostavam de opinar sobre tudo, como especialistas...
    Mas naquele momento estava interessada nele... "Sued" era comida.

    "- Sued..." - Pronunciou para ele. "- Influencer...?" - Sorriu.
    "- Talvez eu esteja com sorte. Me apresento sim... mas na luta por reconhecimento, sabe?" - Olhou para ele.
    "- Seria bom contar com a ajuda de um influencer para alcançar mais seguidores..."

    Se aproximou um pouco e falou mais próxima ao ouvido dele.
    "- Quem sabe se você gostar da minha performance, possa comentar no seu canal..."

    Afastou-se de volta, esperando sua resposta.






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    Mensagem por Lnrd Ter Abr 21, 2020 3:02 pm

    A noite já tomara para si muitos, testemunhas do quão escorregadio era o caminho pavimentado por um Toreador. Resistir à atração do “clã da rosa” era uma tarefa difícil, ainda mais para quem nem sequer imaginava estar colocando os pés em tal campo de batalha.

    Uma vez sob a marca da sereia, era praticamente ter um alvo grudado ao pescoço. O tiro viria, certeiro, mais cedo ou mais tarde.

    O tal “Sued” parecia desnorteado, como se bambo entre o rejeitar da proposta – provavelmente por se achar “a um patamar acima”, indisposto a “parcerias” com alguém que não fosse “tão famoso ou mais” – e o impulso a apenas consentir e entregar-se àquela presença.
    - Eu não sei... pode ser... que tipo de performance?

    De fato, parecia agora um tanto “assustado”, como alguém que mordera mais do que conseguia carregar. Pessoas arrogantes geralmente o faziam para mascarar um lado mais frágil de si. Talvez toda aquela postura segura e autoconfiante escondesse uma falta de jeito com relações humanas. Ainda mais com uma mulher como aquela.

    Parado diante do Tremere, o rapaz estranhava a observação, respondendo a ela com uma expressão de curiosidade e dúvida: “Co... coluna?”. Talvez nunca tivesse reparado naquele “pedaço de construção” dessa maneira. Era difícil enxergar as coisas quando não se está “vendo” e algumas coisas simplesmente estão lá, sem nunca serem percebidas.

    Era uma lição que vampiros haviam aprendido faz muito, muito tempo.

    De toda a maneira, deixou-se conduzir até aquele ponto, observando a estrutura ao lado da criatura sob o disfarce de humano. “Bem, isso eu não sei dizer. Mas talvez seja. Na verdade, tem uma lei que não permite modificações desse tipo, pra ‘preservar o patrimônio histórico e cultural’... bem, ao menos oficialmente. A versão mais curta é que turismo é dinheiro, daí...”.

    O estudante parecia ser bastante comunicativo, gostando de falar, ainda mais impulsionado pela bebida. Logo, continuou. “Era uma ‘casa grande’. Tinha escravos e tudo... . Muito ódio e sangue derramado, daí... muitos fantasmas. Acredita nessas coisas?”.

    Mal imaginava ele com o que estava lidando.

    Noutro aposento, o jovem que havia convidado Ventrue ao próprio quarto estava prestes a encarrar o erro daquela decisão. Porém, sorte ou azar, daquela experiência pouco reteria.

    Sem tempo de entender o que ocorrida, aquiesceu às palavras do homem. Era como o impulso que se tem quando tragado pelo sono, o inevitável convite a dormir. Mas ao invés de perder a consciência, via-se desperto. E aterrorizado.

    Apesar da passividade, tremia. Presa sem resistência, estava entregue à vontade do caçador. Sentiu as suaves facas de Hugo perfurando-lhe o pescoço, mas não havia dor. Ao contrário, era prazer. Um completamente indescritível, um que não se comparava a qualquer coisa que tivesse experimentado até então. Sem ter como se defender e seduzido por aquele “beijo”, deixou-se levar.

    Porém, quando tudo terminou, sentiu a lembrança escapando-lhe pela mente, roubada. Mesmo que a sensação no corpo ainda reverberasse por muito tempo.
    - O.. o quê...? – Era difícil colocar o pensamento no lugar, apesar da sensação de querer mais daquilo. Daquela forma, não conseguia articular direito o que pretendia, vendo a criatura afastar-se pela porta. Mas aquilo não terminava por ali. Ao menos não para o vampiro.

    No início, poderia ter achado que era apenas o efeito de finalmente ter se alimentado de sangue “quente”. Mas havia algo mais ali. Algo anormal.

    Os músculos pareciam retrair-se, como se um gato pronto para brigar. Uma espécie de eletricidade estática corria pelo corpo. Não era necessariamente ruim, mas definitivamente parecia se em um carro em alta velocidade, prestes a sair da estrada. Controle. Havia um “ruído” entre a mente e o resto. Estava... sob o efeito estimulante de algum coisa

    Drogara-se sem perceber o que fazia, caçador de primeira viagem.
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    Mensagem por gaijin386 Ter Abr 21, 2020 5:36 pm

    – Faça o favor de entrar no meu salão, disse a aranha para a mosca.

    Mary Howitt


    Ezra observa atentamente e escuta o que o rapaz dizia, mas não tinha agora mais importância ele se concentra e olha para já meio alcoolizado rapaz e percebe que era o momento estava fora da vista e podia fazer o que devia fazer...

    - Então. Veja bem... Chega mais perto. - Colabore... Usando Dominação pra evitar problemas dele reagir e permitir a alimentação... Tipo quero me alimentar, mas deixar o cara vivo é o objetivo também.
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    Mensagem por nahna Sáb Abr 25, 2020 12:33 pm




    Leticia observou que seu comportamento era de um estranho encantamento...
    Talvez tivesse muito o que descobrir sobre si mesma.

    "- Venha comigo, que eu te mostro..." - Pegou-o pela mão com um sorriso e com segurança. Tinha enlaçado sua presa.

    Guiou-o consigo até o jardim frontal, onde outros casais buscavam afastamento e privacidade.
    Escolheu um lugar mal iluminado para o abate.
    Antes mesmo que ele pudesse falar alguma coisa, Leticia beijou seus lábios, percorrendo o caminho até o seu pescoço, sem perder muito tempo.
    Eram novos instintos... tentou ser suave ao cravar seus dentes.
    Maravilhava-se com o sangue quente e direto das veias... era muito mais saboroso do que as bolsas que consumiam nos dias anteriores...
    Poderia se acostumar com esse jogo...?

    Lembrou-se do aviso de que beber demais mataria sua presa. Interrompeu-se quando o sentiu já fraco, lambendo as feridas que infligiu.
    "- Você está bem...?" - Perguntou com expressão preocupada.






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    Mensagem por Jim Jones Seg Abr 27, 2020 2:45 am

    Era estranho, minha primeira vitima, o primeiro sangue inocente que eu bebia, se é que existe alguém realmente inocente. Era estranho, ele não estava reagindo, não entendia direito como funcionavam essas disciplinas, mas parecia que minhas palavras afetavam ele. Ele não reagia, mas isso ainda não significava que o drink era consentido, ainda assim ele parecia tirar algum proveito disso, como uma droga que vicia ao primeiro uso. O sangue era bom, trazia um gosto fantástico, era de longe melhor que tudo que eu havia provado como mortal, talvez perdesse apenas para o dia que me transformei.

    A adrenalina da caçada enchia meu sangue me deixando um tanto quanto agitado, eufórico. Estava com uma energia que não pertencia antes, quase como se estivesse vivo de novo, mais que vivo até. Lembro mais uma vez do garoto e de sua frase.- Miserável, tu tava pilhadão né- Digo um tanto incrédulo, um sorriso pequeno sai da minha face. Pelo visto o que quer que ele tenha usado veio junto comigo. Procuro um lugar para sentar, esperar meus colegas. Não consigo evitar de ficar batendo o pé impaciente. Meus olhos olham rapidamente passando de ponto em ponto do salão, procurado alguma coisa, só queimando energia, não sei ao certo. Em determinado ponto pego meu smartphone e checo minha lista de e-mails, vejo as noticias, tento me concentrar em outra coisa para ver se passa a euforia.
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    Mensagem por Lnrd Ter maio 05, 2020 1:29 am

    Frente ao pedido, ao comando do vampiro, o mortal não teve escolha além de docilmente obedecer. Era um carneiro de sacrifício, marchando sobre um tapete de louros e enfeitado em coroas de flores, sem desconfiar da morte programada.

    Mas não, não perderia a vida. Ao menos não naquele momento.

    As mesmas sensações pelas quais o Tremere passou na noite dos jardins, aquela na qual Kadir o havia transformado, agora deviam fluir pelo corpo do incauto estudante. Mas apenas a terça parte do “ritual” seria realizada. Não daria o último suspiro e não beberia do sangue amaldiçoado de Ezra. Manteria-se na posição de vítima, não tornando-se caçador.

    Perto de onde aquilo se desenrolava, outro "gado" era encaminhado ao salão de banquetes. Tal bezerro, ao contrário, parecia nervoso, sem saber exatamente o que fazer, como se portar. Ser conduzido como uma criança, apenas um ser dominado, não mais dominante. Quando Letícia o beijou, via-se num lugar de confusão, perdido. O que estava acontecendo? Quem era aquela mulher?

    Nada daquilo, daquelas dúvidas, importava mais quando do momento derradeiro do ataque. Naquele estranho gozo ele se perdeu, se entregou. Quando perguntado se estava bem, apenas conseguiu assentir com a cabeça. A veria novamente?

    Distanciando-se até aquela hora, Erick voltava a dar as caras. "Hugo?", chamou. Vinha com uma expressão divertida. “O que... o que aconteceu? Você tá... estranho”.

    Puxando uma cadeira, tentou puxar assunto enquanto aguardava pelo resto do bando se reagrupar.
    - Ouvi dizer que em várias cidades esse tipo de coisa foi banida. Computadores, celulares... Existia uma... uma rede particular. Mas deu ruim. Por precaução, evitam o máximo isso. Sabe, paranoia mesmo, de estarem rastreando a gente. Aqui em Santa Dômina as coisas parecem mais... liberais.

    Esperou até que todos se reunissem novamente. “Todo mundo alimentado? Acho que podemos voltar pra Radiance. Descobrir até que lugar essa noite vai nos levar".

    Caminharam não mais como filhotes assustados da noite. Haviam descoberto o poder deles sobre a pobre raça humana e, com isso, tingidos pela tentação. Por que não... .

    Quando alcançaram a mais veterana das criaturas ali, ela quis saber como havia sido aquela primeira experiência. “E então? Acham que podem continuar fazendo isso... por toda a eternidade?”. Parecia uma brincadeira, mas era uma questão completamente verdadeira.
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    Mensagem por gaijin386 Qui maio 07, 2020 2:15 am

    "Eu sou o Alfa e o Ômega", diz o Senhor Deus, "o que é, o que era e o que há de vir, o Todo-poderoso."
    Apocalipse 1:8


    Ezra se alimentara do rapaz e foi inebriante e restaurador porém segurar o desejo por mais era como ter que segurar as rédeas de um animal não adestrado, mas como  não desejava sua morte ele foi capaz de refrear os impulso bestiais. Logo após terminar ele deixou o rapaz num estado semi consciente que pareceria embriaguez então ele fechou as feridas do rapaz e apoiou o mesmo contra a parede e antes de ir sussurrou na voz de comando - Esqueça. E foi juntar-se aos demais.

    Ao ser questionado por Erick ele responde

    - Saciado pelo momento. Creio que podemos retornar a Radiance a não ser que alguém queria fazer alguma coisa a mais.
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    Mensagem por Lnrd Dom maio 24, 2020 10:02 pm

    Voavam a baixa altitude no interior esmerado do caro veículo conduzido por Raphaello, obediente lacaio de Radiance.
    - Não sei o que faria sem meus carniçais... Há tanta atribulação nessa vida imortal que eu poderia morrer de trabalhar.

    A “piada” era desimportante diante do termo que poucos conheciam, conceito bizarro ao qual logo foram introduzidos: havia pessoas mantidas num estado não completamente humano, mas ainda não vampírico, “meio-criaturas” deliberadamente alimentadas com sangue amaldiçoado. Por um lado, ganhavam deles certas habilidades e privilégios, mas em troca tornando-se escravos das vontades de monstruosos mestres.

    Aquele era um estado reversível, ou algumas vezes a porta de entrada para a transformação total, mas era um primeiro indicativo de que havia mais coisas escondidas pela noite – ou pelo dia, uma vez que aqueles “ghouls”, como alguns preferiam chamar, eram capazes de andar livremente sob o sol, cães adestrados realizando tarefas aos “donos”.

    Chegaram à entrada de um prédio abandonado, uma fábrica fechada e cercada por tapumes. A construção era antiga, apesar de algumas adições parecerem mais recentes, mesmo que já desgastadas.
    - Vocês vão me desculpar, meus anjos, mas não tenho obrigação de entrar num lugar deplorável desses... – realmente, aquele gosto requintado, apesar de “alternativo”, cabia mais às passarelas de moda que a um velho depósito. – Devem estar esperando por vocês lá dentro.

    E assim era. Tão logo entraram, perceberam uma sombra meio ocultada, difícil de percebê-la completamente. Parecia vestir uma máscara ou algo do tipo, ocultando-lhe a face.
    - Venham – disse, sem se deter muito em apresentações ou formalidades do tipo.

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    Atravessaram uma porta de ferro e desceram alguns lances de escadas. Havia lá um odor bolorento de ar parado e úmido, terminando num largo túnel ladeado por luminárias industriais e cortado por um trilho que se perdia de vista.
    - Não cacem aqui – declarou – Esse é território Nosferatu.

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    Aquele aviso não era novidade para algumas das partes ali, mas bastava escutá-lo uma única vez para saber como agir e o que não fazer. Ainda mais depois de toda a confusão na reunião sobre a vida de Letícia. Eram novatos, sendo imprescindível respeitarem regras.

    Sobrava, entretanto, uma dúvida: onde era “aqui”? Não era necessária muita criatividade para deduzir que tratava-se do metrô.

    Àquela altura, porém, o mais estranho vinha doutra parte. Fosse lá quem fosse aquela figura, às vezes era preciso se concentrar pra saber se ela estava à frente ou às costas do grupo, como se a imagem dela vacilasse aqui e ali, fugindo do campo de visão pelos cantos do olho. Impressão reforçada pela baixa luminosidade.

    Finalmente, terminaram no que parecia uma estação abandonada e selada. Era o típico cenário de “lendas urbanas”, áreas da cidade faz muito tempo largadas de mão, substituídas por versões mais funcionais. Havia áreas lá alagadas e outras partes completamente cimentadas, como se para sustentar o teto contra possíveis desabamentos. Talvez estivessem próximos aos rios, o que explicaria o motivo da infiltração e desativação.

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    A decoração lembrava um cenário de terror duvidoso: objetos luxuosos, mas em condição de precariedade, misturados a vigas expostas e outros resquícios de uma “modernidade perdida”. Em meio àquilo, uma voz atraiu a atenção a um canto que parecera vazio até então.
    - Sou Andros Valinos. Vocês trabalham para mim agora.


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    Mensagem por gaijin386 Dom maio 24, 2020 10:47 pm

    O animal é tão ou mais sábio do que o homem: conhece a medida da sua necessidade, enquanto o homem a ignora.

    Demócrito


    Uma espécie de novo reino ia se revelando aos olhares de Ezra e provavelmente dos demais companheiros de grupo, mas para ele que até dias atrás estava acostumado a sujeira básica de biblioteca como poeira e talvez um mofo ocasional assim sendo o atual ambiente lhe era repulsivo o que realmente o desaconselhava a caçar aqui somado ao aviso da figura mascarada lhe era suficiente.

    Ezra seguiu descendo escadas e mais caminhos que ele com certeza levaria tempo a decorar, mas que no momento não era importante visto que tinha guia e ao mesmo tempo que a decrepitude se misturava ao utilitário e itens de luxo se misturavam aos de caráter funcional, mas num ambiente que não era feito para isso de repente a frente deles surge a figura mais feia que já havia visto e que dizia que ele e seus colegas agora trabalhavam pra ele então apenas a prudência segurou a língua de Ezra evitando assim uma gafe inocente, pois num mundo de trevas as definições de inocente estão em outro patamar...

    - Você é Andras? Ouvimos muito a seu respeito. Ele diz de soslaio
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    Mensagem por Jim Jones Ter maio 26, 2020 2:55 pm

    Ouço Erick me chamar e é quase como se eu saísse de um transe em meu celular. - Sim... sim. Tudo certo. Já me alimentei, só isso.- evito falar de meu estado alterado, não seria uma boa coisa de se falar ainda mais sendo novatos como nós. Ao reencontrar nossa veterana ela pergunta se conseguiremos fazer isso para sempre, penso comigo que não seria assim tão ruim, se eu não tivesse que ficar vindo para festas em republicas para me alimentar sempre que precisasse. No carro somos introduzidos aos carniças, servos leais que beberiam de nosso sangue. Era estranho, dar tanto poder assim a alguém, faze-lo saber de sua natureza, podia estar sendo paranoico, mas havia maneiras melhores de se conseguir mão de obra.

    Ela nos leva para um local diferente,não questiono muito, sei minha posição nessa hierarquia. Nosso novo recebedor nos guia por dentro de tuneis e metros. Era um lugar estranho, mas de certa forma fazia sentido que os maios paranoicos de nós vivessem em um lugar assim, longe dos humanos e seus perigos, e assim que encontro nosso "chefe" vejo que ele tem seus motivos para paranoia.

    - Certo, mas em que nós iremos trabalhar mesmo?

    off:mals a demora me perdi no meio dos posts e esqueci de alguns antes de ficar impossibilitado de postar.
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    Mensagem por nahna Sex maio 29, 2020 7:53 pm




    Leticia se surpreendeu com o quanto era prazeroso era aquele jogo de caça...
    Logo se deu conta que deveria se reunir com os demais e retornar para Radiance.
    Continuava sem saber o que pensar entre os conflitos de pós existência e suas ressalvas sobre aquela que a tinha transformado.
    Percebeu ao reencontrar os companheiros que a experiência nâo tinha sido surpreendente apenas para ela.
    E foi assim que entendeu porque eram considerados crianças novamente.

    Sorriu ao responder que sim, com um aceno de cabeça, sobre continuar o jogo pela eternidade... e era justamente a eternidade o que mais a interessava.

    ...

    Ao descer do carro, estranhou bastante o aspecto do lugar... definitivamente não era um território de Radiance, ou Jezabel.
    Recebeu o aviso da estranha mulher com atenção... já tivera uma demostração de como maus entendidos eram fatais...

    Mais e mais o ambiente se degradava conforme prosseguiam até o encontro de seu dono... tão logo o viu, Letícia entendeu, de alguma forma.
    Ficou preocupada, contudo. O observou, se perguntando se ele se incomodava de ser olhado, ou se o fingimento de que não havia nada a ser notado o incomodaria mais...

    Limitou-se à boa educação.

    "- Boa noite."






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    Mensagem por Lnrd Dom maio 31, 2020 10:05 pm

    Era como nas películas, quando se pisa em uma mansão decadente e os senhores de lá, já perdidos para a loucura, acreditam ainda viver nos dias de glória. Mas Andros parecia completamente lúcido, apesar de portar-se como um lorde naquele quase-esgoto.

    Talvez aquilo fosse um reflexo da face deformada dele, uma lembrança de que a aparência das coisas era um detalhe superficial. Fosse como fosse, ambos pareciam um terreno onde devia-se andar com cuidado, um passo em falso e os pés afundariam, atravessados por um vergalhão enferrujado.

    O vampiro fez os dedos estalarem e prosseguiu, respondendo Hugo: "no que for necessário. Há muito o que se fazer na cidade. Numa noite limpamos a sujeira; noutra, colocamos ‘colaboradores' na linha. Na seguinte, defendemos territórios; depois, eliminamos alguma pedra no sapato. Nalguns serviços encontrarão prazer... outros testarão a fidelidade de vocês à nossa causa...".
    - Eu sei quem vocês são – continuou Andros, enquanto andava a esmo por aquele lugar mal iluminado – Há tarefas que sei que não terão dificuldade de cumprir, enquanto outras... bem, melhor terem cuidado para não perderem a cabeça.

    Àquela altura, era possível se questionar se aquilo que quem os guiara trazia ao rosto era realmente uma máscara ou a verdadeira aparência dele. Ou "dela".
    - Tenebra sabe bem – disse o novo “chefe”, apontando para a figura encapuzada –. Há sempre algum risco envolvido, mas é para isso que estão aqui. Para provarem o valor de vocês.

    Uma ratazana cortou o caminho, prontamente esmagada por um pisão do monstro. A cena fora algo grotesca, um animal gordo e sujo espirrando sangue para todo o lado. Mas o que se seguiu foi pior ainda: pelas barras das calças dele, ratos menores desceram, seja lá de onde estivessem anteriormente, e começaram a se banquetear naquela janta canibalista.
    - Como vai a família, Ezra Mendell? – perguntou de súbito, como se uma conversa casual para descontrair o ambiente. Porém um demônio perguntando pela vida de alguém podia ser algo bastante perturbador. Estava apenas “jogando conversa fora” ou conhecia a família dele?

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