Nome: Magni Dedazul
Player: Einherji
Idade: 21 anos
Antecedente (4) - O personagem se manteve leal ao Império e lutou contra outros orcs. Ele foi marcado como traidor e banido.
Descrição: Magni é um gigante entre os de sua raça. Não somente isso, mas ele também tem uma coloração diferente dos demais - ainda tem as cicatrizes e descolorações em partes do corpo, mas tem um verde água bastante característico que não é encontrado em outros que compartilham sua linhagem amaldiçoada. Um ponto interessante de Magni é algo que também deu seu nome, Dedazul. Seus braços e mãos são mais escuros e azulados, o que lhe faz acreditar ter uma descedência mais pura dos Jotuns, em que a magia de Gog não tenha sido plenamente completada. A crença cabe apenas a Magni e a quem ele conta o que acredita.
Nível: 3
Ancestralidade (an): Orc
Aprendiz (ap): Guerreiro 1 e 2
Especialista (es): Patrulheiro 3
Profissões:
Soldado (in)
Exilado (in)
Torturador (Guerreiro 1)
Rastreador (Patrulheiro 3)
Atributos:
Força: 14 (11+1 Guerreiro 1, +1 Patrulheiro 3, +1 aj)
Agilidade: 13 (10+1 Guerreiro 1, +1 Patrulheiro 3, -1 aj, +2 Couro Batido)
Intelecto: 9
Vontade: 9
Atributos Secundários:
Percepção: 10
Defesa: 11
Saúde: 32 (14+5 Guerreiro 1, +5 Guerreiro 2, +8 Patrulheiro 3)
Taxa de Cura: 8 (Saúde/4)
Tamanho: 1
Deslocamento: 12
Poder: 0
Insanidade: 0
Corrupção: 1
Idiomas: (F= fala ; E= Escreve)
Comum (F)
Sombrio (F)
Talentos:
Recuperar Fôlego (O guerreiro pode utilizar uma ação ou ação desencadeada em seu turno para curar dano igual à sua taxa de cura. Uma vez que utilizou este talento, o mesmo não pode ser utilizado até que o guerreiro complete um descanso.)
Treino com Armas (Quando o guerreiro ataca com uma arma, ele faz a jogada de ataque com 1 dádiva.)
Valor em Combate (Os ataques do guerreiro com armas causam 1d6 de dano adicional.)
Golpe Violento ( Quando o resultado total das jogadas de ataque do guerreiro é 20 ou mais e excede o número alvo em 5 ou mais, o ataque causa 1d6 de dano adicional.)
Prontidão (O patrulheiro faz todas as jogadas de Percepção com 1 dádiva. Além disso, ele não pode ser surpreendido, a menos que esteja inconsciente.)
Caçar Presa (O patrulheiro pode utilizar uma ação ou ação desencadeada em seu turno para escolher uma criatura que pode ver. Aquele alvo se torna sua presa até que use este talento novamente, fique inconsciente ou complete um descanso. Quando jogar para atacar, encontrar ou rastrear a criatura definida como sua presa, o patrulheiro faz as jogadas de ataque ou desafio com 1 dádiva.)
Conhecimento Natural (O patrulheiro faz jogadas de desafio para lembrar informações úteis sobre animais, plantas, geografia e a natureza com 1 dádiva.)
Riqueza: Modesto
3xp
Armas:
- Adaga (1d3, acuidade, arremessável, alcance curto - equipamento inicial).
- Porrete (1d6 - equipamento inicial).
- Machado de Batalha (1d6+2 - Prim) (custo 5xp)
Coisas Interessantes:
- Um canivete que sempre está afiado.
- A reputação de ser durão.
- O nome verdadeiro de um diabo menor.
Equipamentos:
- 1 Mochila.
- Rações para 1 semana + 1 semana (custo 1 cc).
- 1 Odre.
- 1 Pederneira.
- 1 tocha.
- Couro Batido (Agilidade +2) (custo 5xp)
- 2 poções de cura (custo 4xp)
Sorte: 1
Player: Einherji
Idade: 21 anos
Antecedente (4) - O personagem se manteve leal ao Império e lutou contra outros orcs. Ele foi marcado como traidor e banido.
Descrição: Magni é um gigante entre os de sua raça. Não somente isso, mas ele também tem uma coloração diferente dos demais - ainda tem as cicatrizes e descolorações em partes do corpo, mas tem um verde água bastante característico que não é encontrado em outros que compartilham sua linhagem amaldiçoada. Um ponto interessante de Magni é algo que também deu seu nome, Dedazul. Seus braços e mãos são mais escuros e azulados, o que lhe faz acreditar ter uma descedência mais pura dos Jotuns, em que a magia de Gog não tenha sido plenamente completada. A crença cabe apenas a Magni e a quem ele conta o que acredita.
Nível: 3
Ancestralidade (an): Orc
Aprendiz (ap): Guerreiro 1 e 2
Especialista (es): Patrulheiro 3
Profissões:
Soldado (in)
Exilado (in)
Torturador (Guerreiro 1)
Rastreador (Patrulheiro 3)
Atributos:
Força: 14 (11+1 Guerreiro 1, +1 Patrulheiro 3, +1 aj)
Agilidade: 13 (10+1 Guerreiro 1, +1 Patrulheiro 3, -1 aj, +2 Couro Batido)
Intelecto: 9
Vontade: 9
Atributos Secundários:
Percepção: 10
Defesa: 11
Saúde: 32 (14+5 Guerreiro 1, +5 Guerreiro 2, +8 Patrulheiro 3)
Taxa de Cura: 8 (Saúde/4)
Tamanho: 1
Deslocamento: 12
Poder: 0
Insanidade: 0
Corrupção: 1
Idiomas: (F= fala ; E= Escreve)
Comum (F)
Sombrio (F)
Talentos:
Recuperar Fôlego (O guerreiro pode utilizar uma ação ou ação desencadeada em seu turno para curar dano igual à sua taxa de cura. Uma vez que utilizou este talento, o mesmo não pode ser utilizado até que o guerreiro complete um descanso.)
Treino com Armas (Quando o guerreiro ataca com uma arma, ele faz a jogada de ataque com 1 dádiva.)
Valor em Combate (Os ataques do guerreiro com armas causam 1d6 de dano adicional.)
Golpe Violento ( Quando o resultado total das jogadas de ataque do guerreiro é 20 ou mais e excede o número alvo em 5 ou mais, o ataque causa 1d6 de dano adicional.)
Prontidão (O patrulheiro faz todas as jogadas de Percepção com 1 dádiva. Além disso, ele não pode ser surpreendido, a menos que esteja inconsciente.)
Caçar Presa (O patrulheiro pode utilizar uma ação ou ação desencadeada em seu turno para escolher uma criatura que pode ver. Aquele alvo se torna sua presa até que use este talento novamente, fique inconsciente ou complete um descanso. Quando jogar para atacar, encontrar ou rastrear a criatura definida como sua presa, o patrulheiro faz as jogadas de ataque ou desafio com 1 dádiva.)
Conhecimento Natural (O patrulheiro faz jogadas de desafio para lembrar informações úteis sobre animais, plantas, geografia e a natureza com 1 dádiva.)
Riqueza: Modesto
3xp
Armas:
- Adaga (1d3, acuidade, arremessável, alcance curto - equipamento inicial).
- Porrete (1d6 - equipamento inicial).
- Machado de Batalha (1d6+2 - Prim) (custo 5xp)
Coisas Interessantes:
- Um canivete que sempre está afiado.
- A reputação de ser durão.
- O nome verdadeiro de um diabo menor.
Equipamentos:
- 1 Mochila.
- Rações para 1 semana + 1 semana (custo 1 cc).
- 1 Odre.
- 1 Pederneira.
- 1 tocha.
- Couro Batido (Agilidade +2) (custo 5xp)
- 2 poções de cura (custo 4xp)
Sorte: 1
- Background:
- - Ah! Um filhote macho!
Era uma pequena comunidade de Orcs, refugos do Império. Não mais do que 20 deles. Vivam como era possível, plantando e caçando o que encontravam - qualquer coisa era comida, especialmente para quem não tinha nada. Estabeleceram no limite do continente, onde poderiam viver em relativa paz - ou pelo menos, as adversidades seriam relacionadas ao meio de natureza e não advindas do ódio por sua raça. Nesse meio, em uma cabana de palha improvisada, Magni nasceu. Não recebeu um nome vindo dos humanos, que geralmente seria algum tipo de ofensa, mas um nome antigo dos Orcs. Cresceria forte no bando, com honra de ser o que era e sem medo de uma vida acorrentada.
Um filhote de Orc de pele azul esverdeada e com braços e mãos com um azul ainda mais escuro, uma anomalia - esse tipo de anomalia o tornava diferente dos demais. Muitos eram amaldiçoados com chifres, caudas, deformações e todo o tipo de piores defeitos possíveis. Por ter nascido ali, tão próximo da fronteira - acreditavam que tinha sido abençoado.
---
- Viemos de terras geladas, nossa história é uma tragédia. Mas devemos saber aproveitar a vida, Magni.
Aprendeu sobre o passado dos Orcs, aprendeu sobre Gog e sobre como era diferente dos demais. Sobre como suas diferenças chamavam a atenção dos outros e como isso poderia ser usado contra ele. Magni acreditou, com isso, que era especial. Que tinha um destino diferente de todos os outros - não tinha nascido apenas para viver e morrer, mas para ser um farol para o mundo. Podia não ser verdade, podia ser um qualquer e não ser especial em nada, mas a semente já tinha sido plantada em sua mente.
---
Já quase um jovem adulto, Magni fazia uma ronda ao redor do acampamento de sua tribo e foi abordado por humanos. Nunca tinha visto nada parecido. Criaturas de pele alva, usando ferro como roupa e sorrisos maliciosos nos rostos. Sorrisos de caça. Ficou paralisado, era a primeira vez que sentia um medo tão profundo.
- Olha só! O desgraçado tá todo pintado!
- Pintou até os dedos! HAHA!
Instintivamente, puxou um porrete do cinto de corda que usava na cintura e apontou para os humanos. Foi o que conseguiu reunir de coragem, precisava de mais um pouco para responder, mas já era um começo.
- Epa, calma lá, cabeça podre! Não queremos confusão!
Disse um dos homens, em um claro tom de deboche. Para Magni soou errado, mas ele não conseguia compreender a intenções das criaturas que acabava de conhecer. Sabia que animais corriam, sabia que animais maiores atacavam, mas não tinha conhecido ainda animais que ofendiam e fingiam não querer problemas.
- O que vocês querem?
Respondeu, por fim.
- Estamos procurando outros igual a você, meu amigo.
Eles não apontaram armas e estavam conversando com Magni, não pareciam oferecer ameaça - a não ser pelo estranho tom de voz às vezes, além do sorriso estranho que davam sempre que terminavam de falar, ou quando estavam um olhando para o outro. Talvez, se levasse os homens até sua tribo, os mais velhos poderiam conversar melhor com eles. Lembrou das histórias que lhe foram contadas e de como era diferente dos demais, levar criaturas tão diferentes para a comunidade poderia ser sua grande ruptura. Seu momento de brilhar.
- Certo... Bom, não é tinta.
Falou mais uma vez, referenciando ao que disseram antes, a respeito de ter os braços pintados. E tomou o rumo contrário, olhando para trás e chamando os homens que os seguissem. Foi uma caminhada rápida, não mais do que duas horas e já estavam chegando no acampamento. De trás de Magni, ele ouviu um zunido cortando o ar - uma flecha com a ponta em chamas passou do lado de sua orelha levando um pouco dos cabelos e atingiu uma das cabanas, mais outras quatro flechas passaram e atingiram o que restou - não demorou para que tudo estivesse em chamas, pegos desprevenidos, os parentes de Magni foram dizimados em minutos - dois orcs tiveram tempo de correr de dentro das cabanas e ganhar alguma distância dos atacantes - com Magni paralisado, os dois olharam profundamente para o mesmo e ele ouviu o ódio e o urro de dor:
- CÃO DO IMPÉRIO! TRAIDOR COVARDE!
Não sabia o que estava acontecendo, olhou para trás para checar os humanos e um golpe, com as costas de uma espada o atingiu em cheio na testa. Tudo escureceu.
---
2 anos mais tarde.
- Silêncio.
Magni sibilou para um grupo de soldados do império. Sua armadura também tinha o mesmo brasão. Baixou seu corpo até ficar bem próximo da terra e sinalizou para que tomassem posições, enviou alguns por um flanco e outros para outro, pedindo para que somente um ficasse em seu encalço. Se ergueu e passou a caminhar, atravessou alguns arbustos e com uma expressão séria, adentrou uma nova comunidade orc. Ergueu um dos braços de punho fechado e o baixou, logo em seguida.
A cena se repetiu, flechas voaram, chamas consumiram vidas e dessa vez, ninguém fugiu.
- Tem outro acampamento perto daqui.
---
Foram três anos inteiros destruindo acampamentos de orcs foragidos. Magni não conseguia mais. Ele não era exatamente um escravo, estava alistado - mas obviamente não tinha a mesma posição que muitos humanos teriam prestando aquele serviço. Já era conhecido na comunidade dos orcs com um pária, traidor da raça, poderia continuar fazendo aquilo para sempre. Mas deu uma desculpa de que não conseguia mais encontrar os acampamentos e sua função passou a ser de um guia local para o império. Tinha algum tempo livre e passou a explorar ao máximo a região que abrigava um acampamento do império na região, dado dia encontrou com um já citado forte - completamente abandonado.
Não avançou muito, encontrou uma sala dentro do forte e nela - um castiçal feito de ouro. Ao tocar no objeto, ao ressoou em sua mente - vagarosamente aos poucos, mas foi se tornando cada vez mais alto e forte até que pode entender o barulho. "Ratasheaol".
Correu e a cada passo saindo do local ouvia novamente o nome.
"Ratasheaol, rata-she-aol, ra-ta-she-aol... RATASHEAOL, RATASHEAOL, RATASHEAOL, RATASHEAOL!"
Pisou fora do local e a fresta pela qual entrou foi soterrada, coberta de neve. Não sabia o que significava o nome, mas aquilo ficou gravado em sua mente. Como prova de sua aventura, tinha o castiçal de ouro maciço, que obviamente foi para a capitã da guarda. Mas ficou conhecido pelo feito, ao menos. Passou muito tempo depois tentando adentrar o forte novamente, mas sem sucesso até então.