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    Siskur Dah - A Infecção do Vazio Estrelado

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    Mensagem por Wordspinner Qui Out 08, 2020 2:27 pm

    Senhores, começamos com as preparações de cada um. Sejam claros. Sejam meticulosos. Podem tomar liberdades moderadas. Sem timidez e sem exageros. Eu não tenho planos de matar ninguém, nem de salvar ninguém da morte certa. (os dados estarão a vista de todos.) Pretendo ser implacável nesse tópico. É o momento de maior risco.

    Para adiantar as coisas eu vou pedir para todo mundo fazer rolagens em off (spoiler) aqui nesse tópico mesmo.

    Iniciativa 1 dado
    Autocontrole + raciocínio (2x)
    Força + briga (3x usados na ordem)
    Autocontrole + Instinto primitivo
    Vigor + Instinto primitivo
    Perseverança + Instinto primitivo
    Raciocínio + sobrevivência
    Raciocínio + empatia
    Inteligencia + oficios
    Raciocínio + manha
    Inteligencia + ocultismo
    Destreza + furtividade

    (alguns desses testes já estão planejados. Outros são realmente por precaução. Usem os dados extras, especialmente porque podem estar em formas diferentes na hora do teste.)

    Boa sorte a todos. Torcendo por vocês!

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    Mensagem por GodsCorpse Qui Out 08, 2020 3:35 pm

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    Mensagem por Ankou Qui Out 08, 2020 3:50 pm

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    Mensagem por Bravos Sex Out 09, 2020 2:57 pm

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    Mensagem por Faor Sex Out 09, 2020 3:24 pm

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    Mensagem por Dycleal Sáb Out 10, 2020 2:38 pm

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    Mensagem por Ankou Sáb Out 10, 2020 5:21 pm






    PThwhox.png

    O barulho estalado dos beijos, a sensação quente e molhada das línguas se entrelaçando, o cheiro inebriante, sonho... O travesseiro tava impregnado com o cheiro dela, encheu os pulmões de ar enquanto forçava contra o rosto. Tinha estado com ela no dia anterior na parte da tarde ainda assim já estava morrendo de saudade.

    Se sentou na beirada da cama e quando os pés tocaram ao chão gelado era como se um choque de realidade viesse à tona. Se perguntou quantas vezes o vô já não tinha ficado naquela situação, pior, se perguntou o que passava pela cabeça da Loba de Ferro se ela havia se sentado exatamente naquela cama e refletido sobre o que eles estavam por fazer muito em breve, ainda que nem soubesse se aquele tinha sido realmente o quarto dela.

    Tava com medo, medo real, medo de não voltar, medo de Emillie estar grávida e ele não poder ver sua prole crescer, medo de não poder ver o sorriso dela de novo. Sentiu o peso verdadeiro da responsabilidade da vida de todos os companheiros na mão, das decisões que havia feito, esperava que fossem as mais acertadas, principalmente em deixar Shaw sozinho com Amy.

    O banho é frio pra acordar, odiava banho frio igual gato escaldado, fazia aquilo só de ódio, ódio pra preparar o lobo, pra sua parte mais feral sacar o que estava por vir. A roupa pesada batia sobre o corpo principalmente a jaqueta grossa, o jeans claro sobre as pernas o coturno no pé, a faca bowie ia dentro do bolso interno da jaqueta, fácil de esconder, o “cinto” corrente da fúria ia na cintura, presa por uma fivela da Harley Davidson prateada, mas não de prata, Anne com certeza ia se amarrar naquela fivela, certeza, e aquele era o único pensamento impessoal e não desastroso que ele conseguiu ter desde que havia acordado.

    Ele segura a corrente com uma das mãos, essa já na cintura, medo maior era do kuruth, ou de enlouquecer, de matar e comer Emillie, os amigos, a família a alcateia, então por que lá no fundo isso soava tão tentador?


    *******************

    Um baque seco vem na porta de cada um dos urathas, pra colocar eles em alerta, era hora, hora de partir pra aquela caçada...

    Ele espera na garagem juntando os equipamentos da alcateia, as luvas ensanguentadas, a jaqueta que não servia nele, uma marreta pequena, duas facas, um taco de baseball e a escopeta, ele espera paciente amolando sua própria faca numa pedra enquanto os rapazes se aprontam pra logo invocarem a caçada, ele mesmo ainda tinha receio de fazer isso...

    Tava se borrando de medo do que iam achar lá, mas tinha aprendido bem a fazer a pokerface dos Mcleary, nem parecia.

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    Mensagem por Bravos Dom Out 11, 2020 7:37 pm




    Axel Brown

    Estava decidido, ele era o beta da alcatéia. Ele esperava por isso. Talvez esperava também que teria que se estapear com Francis ou Shaw por isso. Não ter de fazê-lo era ao mesmo tempo alívio e certa decepção. Saiu da casa dos algozes e acendeu outro cigarro enquanto caminhava para o bar de Olena. Enviou uma mensagem para os Uivadores avisando que iria entrar no território deles.

    - Ei, baby... - Sentou na barra do bar e deu uma piscadela para ela. Não ia pedir nada, ia apenas ficar olhando ela atender as pessoas. Quando ela tivesse um tempo, falaria com ela. - Amanhã vamos para uma Siskur Dah. Junto com os Uivadores. É um negócio bizarro, ninguém sabe exatamente o que é. Vamos com cuidado e preparados para bater em retirada, mas... - Deixou aquilo morrer na garganta. A beijaria. E então sorriria como se tudo estivesse bem. - Eu tenho que arrumar umas coisas e amanhã vamos sair bem cedo, antes do sol subir. Se quiser volto mais tarde quando estiver fechando o bar e podemos andar um pouco por aí.

    Combinaria com ela o que fosse e então deixaria o bar. O próximo ponto era falar com Judas. Localizou-o e foi até ele. - Vamos precisar dos seus dedinhos espertos. - Disse com um sorriso atravessado. - Vamos para uma caçada... Você nos ajuda nos preparativos e depois torce que a gente não morra. Pode acontecer... Se sim, explique o que aconteceu à minha mãe. - Havia uma certa melancolia no olhar dele. Mas então sorriu e deu uma piscadela. Avisou-o dos horários.

    Depois dali foi até a reserva ficar um tempo sentado em silêncio no escuro.

    * * *

    Assim que Connor bate, Axel abre a porta. Ele estava com uma bandana vermelha na cabeça, uma camisa sem manga, luvas sem as pontas dos dedos, um cinto de ferramentas onde havia um machado e um facão pendurados. Calças jeans e botas. Um perfeito trabalhador braçal de uma construtora que trabalhava com madeira. - Dia. - Ele já estava acordado há algum tempo, mas esperou Connor passar.

    Seguiu-o calado. Ainda estava frio lá fora. Ajudou-o no que fosse o caso. Quando os demais chegaram, cumprimentou um a um. - A gente vai falar palavras bonitas antes de sair ou todo mundo está ok com um silêncio cúmplice?






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    Siskur Dah - A Infecção do Vazio Estrelado Empty Re: Siskur Dah - A Infecção do Vazio Estrelado

    Mensagem por Faor Ter Out 13, 2020 6:11 pm






    Siskur Dah - A Infecção do Vazio Estrelado 268_2610



    A conversa não foi boa mas escolhas foram feitas e isso é suficiente para Shaw. Ele sai sozinho para caminhar pela vizinhança, escolhendo ruas sem qualquer lógica até que decide rumar à praia, à obrigação. No dia a dia, sempre que tivesse tempo, ele faz essas caminhadas pelo território, sem percurso definido.

    Quase no litoral, cumprimentou David, dirigindo seu caminhão barulhento, e da esquina mandou uma mensagem para Sílvia.

    - Ele demorou a escrever mas desistiu de escolher palavras. Sílvia era uma ótima escolha. Coitado do pai.

    Ele foi ao litoral, cumpriu seu papel, a obrigação da alcateia e voltou para a casa dos algozes diretamente, sem rodeios. Se a jaqueta que concede bônus em furtividade estivesse no armário de sempre, ele pegaria. De lá, seguiu quieto para o quarto, tomou um banho demorado e tentou dormir.

    Equipamentos:

    - Bom dia pessoal. - Shaw atende ao chamado em prontidão e se reúne com os demais. O Lua Nova avalia os outros e tenta se manter relaxado, mas não é fácil. Enquanto todos se encaram e se preparam, ele busca algumas frutas para já acordar as mandíbulas.



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    Mensagem por GodsCorpse Qua Out 14, 2020 2:16 pm


        
           
           
        

               

               

    Franco está trajando uma blusa branca de linho, um casacão de couro preto. Veste também uma calça do mesmo material do casaco e botas escuras.


                   

    Ficha


               

           

               

                   

    Franco sentou na cama na manhã seguida da reunião com os colegas da alcateia e ficou ali por um bom tempo. Se levantou finalmente para pegar uma vodka que havia deixado escondido e bebeu bastante dela. O sangue de lobo o deixaria ficar intoxicado por pouco tempo antes de se esvair. Ele olhava para a garrafa pensando que isso era algo que o "velho Franco" faria, um Franco carne com medo e ansiedade e engolia ela numa bebida antes de se por para violência. Agora ele não poderia fazer nenhum ritual daquela velha carne antes de se colocar no perigo que tem a frente. Parou diante do espelho, lembrou das palavras que ouviu no bar da Olenna do espírito, menções de traição, lembrou dos sonhos, do fogo e dos cadáveres. Seria neste dia que a profecia se cumpriria? Bem provável... E não teria garrafa de vodka que fosse apagar o frio na barriga que sentia por causa disso. O bom do velho Franco é que ele não tinha o futuro aparecendo nos sonhos dele: ele podia acordar antes de ir entrar numa briga que o que fosse acontecer dependia totalmente dele. Essa última parte ainda é verdade, mas já tem o resultado entregue e o resultado não era bom.


                   

    O sonho que tivera foi bastante ilusivo e, em vez de afugentá-lo, sentiu mais esperança. Se algo pode resistir aquilo - mesmo vestindo a faceta de merda do seu pai - o grupo tem esperança. Ô se tem. Eles estão ali para fazer diferente, não são como os outros. Era hoje!


                   

    Se a Lua tinha apresentado o destino para ele, ao menos faria um show bom o suficiente para que fosse cantado sua história fosse cantado por todo protetorado. Mas a única coisa que não podia se permitir que acontecesse é se tornar mais um dos monstros com vazio dentro deles. Não não, Franco não seria mestre de ninguém além dele mesmo, até em morte. Depois de passar a sua fase introspectiva de melodrama, ele precisava se preparar, pois ainda que o destino tenha sido desenhado para ele, faria o esforço de fazer o destino se arrepender de ter feito isso.


                   

    Franco juntou uma grana que havia deixado guardada e foi até Silvia. Como ex-presidiário, fica bem foda para ele conseguir comprar qualquer coisa para o resto da sua vida de merda, felizmente tem uma parente com um pé na polícia para fazer esse complemento para ele. "É para treinar tiros", dizia para a mulher quando perguntasse que desculpa para comprar balas de .44 magnum. "E o kevlar?... Para treinar tiro ora! Cê é policial pô" foi sua resposta quanto ao kevlar. Franco estava bem preocupado no modus operante dos caras, já que não tem limites para quem não tem alma. Como a Amy falou, usaram prata contra próprio sangue... Então tem mais que ir se foder. No fim, Silvia foi inútil para isso, mas kevlars felizmente são de fácil acesso e fez Francis se sentir um velho quando falaram que não era mais o que usavam.


                   
    Equipamento:
                   

                   

    Quando Connor bate na porta do Franco, ele está tentando apertar o casaco ao redor do kevlar até finalmente desistir. Juntou as coisas em um sacolão e foi junto com a galera para a reunião - Silêncio cúmplice o caralho. - largou o sacolão em cima de uma mesa e separou os três kevlars - Esse aqui que passei a tinta de caveira é meu. Óbvio. O outro é o seguinte: se você não quer saltitar como um coelhinho, pega ele. Amy falou que os putos usam prata até contra próprio sangue então é bom não virar queijo suíço. Se se garante, tá suave. E aquele ali mais levezinho, separei para as teta da Amy, só duvido que ela vai querer. Então ó... - botou a mão nos olhos, brincando que não olhava enquanto dava uns segundos para "roubarem" o kevlar.


                   

    - E digo mais! - Franco puxa o um rádio de CD antigo e botou um CD escrito "Franco's grunge" dentro, começando a tocar Old Gods of Asgard - Take Control e faz air guitar - Vamo tomar controle dessa porra galera! Essa merda que tá lá quer a gente, a lua me disse, mas o seguinte: até o que tá lá tá brigando. Talvez queiramos segurar um pouco as balas, mas o que tá lá está brigando. Vamo é abrir o rombo até o cu dessa coisa e vou enfiar meu mindinho lá para saírmos na boa! - gesticulou com dedo do medo. Acabando a música, repetiu:


                   

    - Isso mesmo, sonhei que tem algo resistindo lá a influência dessa merda e tudo que ela quer é nós. Então seguinte, vão de cabeça no negócio. A gente que vai escrever a história do que vai acontecer nessa merda daqui em diante. Não somos os outros, somos os Algozes porra.


               

           
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    Siskur Dah - A Infecção do Vazio Estrelado Empty Re: Siskur Dah - A Infecção do Vazio Estrelado

    Mensagem por Dycleal Qui Out 15, 2020 10:39 pm

    Ethan dormiu pouco, tinha dormido a tarde, pois sabia o que tinha que fazer na madrugada e sem fazer barulho foi fazer sua peregrinação e se encontrar com o totem e teve uma longa conversa no primeiro idioma, ouviu muito e falou o necessário, cantou musicas do agrado do caminhante e por fim escreveu a musica na palha recolhida na reserva e enquanto escrevia, entoou cânticos de guerra, de luta, de caça e depois fez a dança do sangue e ossos, com movimentos hipnóticos e sensuais, persuasivos, por fim, se ajoelha e flexionando para trás, se acocora e entra em um transe onde reproduz na mente o ritual da caçada e satisfeito, se levanta com a pulseira em uma mão e a mascara ritualística na outra, retorna para casa.

    Ao se aproximar da casa, vê Connor entrando na garagem e começando a afiar a sua adaga. Ele se coloca na frente do alfa e aperta o seu antebraço, fechando a mão espalmada e colocando ali, a pulseira que preparara e diz: - Eu preparei este fetiche para ti, como sinal do meu apoio e apreço. Esta pulseira será o símbolo de tua liderança rumo a vitória e quando fraquejares, olharas para ela, e a resiliência do caminhante será infundida no teu âmago, emprestando a sua força de acordo com o teu merecimento. Eu confio em você e isso é o que importa agora e se você estiver preparado, eu posso iniciar o ritual da nossa Siskur Dar. Por favor a honra de chamar os participantes, é sua, pois vou liderar o ritual em si e você a convocação. E começa a se concentrar, olhando fixamente para a mascara ritualística.

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    Mensagem por Ankou Sex Out 16, 2020 3:13 am






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    Silêncio cúmplice... O sorriso se abre quase de maneira involuntária, mais ainda quando Franco toma a palavra e coloca a música no rádio antigo. Connor desconhecia a banda, tava mais rodeado de eletrônico que a molecada da idade dele escutava. – Pelo menos se tem bom gosto, bora botar pra fudê!

    Ele dá um bom dia a todos conforme chegam, quando Shaw ponta na garagem ele sabe exatamente o que ele tá procurando. A jaqueta cruza o ar conforme ele se aproxima.

    Vão levar? – A pergunta é meio vaga, mas ele logo olha pra Axel, Franco e Ethan e arrasta a escopeta sobre a bancada da garagem.

    Ele sente a pulseira trancar de surpresa no pulso, ele sente a energia fraca, mas resiliente do Caminhante nela, é fácil e rápido de se conectar com aquilo, um talen, parecido com a corrente da fúria que ele fazia, mas muito mais refinado. Ele olha o equipamento. – Mandou bem moleque, vou ficar de olho nesses caras se tu conseguir fazer um desses permanente vai ser top, só esperar um deles mijar fora do penico, eles sempre mijam. – O sorriso malicioso brotava no rosto e em seguida o ultimo colete restante que Franco deixou pra trás batia sobre o peito de Ethan. – Veste essa merda. – Ele segurava a nuca do Ithaeur por alguns segundos num gesto de confiança e logo puxava a chave da caminhonete do bolso.

    - Bora tomar um café e passar na praça. – A praça que ele se refere era o loci.

    Ele abre a porta do carro, arrasta uma mochila estufada do banco do carona e espera o pessoal se amontoar por lá, a caminhonete tinha cabine dupla, mas ele não se opõe caso alguém queira ir na caçamba tomando vento gelado da manhã na cara.

    Ele só passa no café por tempo o bastante pra galera pedir algo pra viagem e ir comendo no caminho.

    - Se essa coisa tiver controlando os Patas de Ferro e eles ainda tiverem salvação? – Enquanto dirige comenta com Franco trazendo de volta à tona suas revelações, era uma teoria improvável, mas não impossível.

    Quando ele chega na praça é o primeiro a pisar no loci, dava pra sentir a pressão e o medo dos espíritos em volta dele dentro daquele espaço ele se tornava algo mais que um predador terrível, a sensação era exatamente como se ele pudesse rasgar os espíritos como se fossem feitos de papel.

    Ele vai até a fonte e toma três longos goles na água gelada recuperando a essência necessária das reservas do lugar. – Sem cerimônias hoje. – ele fala pros companheiros.

    Enquanto os amigos se recuperam de acordo com as necessidades ele apenas conversa com os espíritos do loci, algo corriqueiro e de rotina perguntando se eles haviam visto algo diferente e fora do comum no lugar, parte do acordo pra que eles continuassem ali sem perturbação, terminado ele segue em direção a caminhonete pra irem pro Planetário.

    Kit Aventureiro Feliz do Connor:


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    Mensagem por Wordspinner Sex Out 16, 2020 11:20 am

    Silvia escreveu:"Eu tava esperando uma dessas. Só preciso dizer que vocês deviam ter dado uma porra de uma festona foda. É isso que se faz antes de mandar essas mensagens merdas. Seu pai na minha lista, fica tranquilo."

    Judas escreveu:"Isso é sério mesmo? Tipo cês vão meter a porrada em super vilões? Caralho! Cês vão matar uns putos?!?!" - Ele abaixa a voz e grita ao mesmo tempo. Alarme em cada movimento. - "Puta que pariu sá porra é séria. Porra... Porra... porra... Filho da puta. Claro que eu dou um jeito na tia Lia. Cacete, eu to no teu testamento?"

    Olena escreveu:"Não. A gente vai agora. Por favor." -Ela sai de trás do balcão- "Mas sem falar disso, já ouvi mais do que eu queria. Sua cara tá horrível, lembra de nunca tentar carreira no cinema." Ela não sorri. Mas era uma brincadeira mesmo assim. Ela pega a mão de Axel com força e o acompanha para fora.


    Quando a alcateia finalmente chega ao planetário o céu ainda nem começou a mudar de cor. A grande e inchada abóboda do prédio reflete as luzes da cidade. A entrada é toda feita em vidro azul claro e metal preto. "Grififith" Escrito na fachada maior que a função do prédio. As letras em bronze polido até brilhar. As paredes de fora são revestidas de pedras que fazem o lugar parecer uma pequena fortaleza. Um homem entediado sentado atrás do vidro olha a rua sonolento. Nem dá atenção aos algozes. Uma pick up vermelha com duas listras brancas espera bem perto da entrada. James Crestwood. A moto Frankenstein grande demais de Olena também está lá. Nenhum sinal dos uratha. Mas isso muda assim que alguém fareja o ar. Na lateral do prédio, fora do alcance dos olhos do guarda noturno que pode ver de dentro do planetário através de suas portas de vidro, estão os Uivadores.

    Pelo menos Olena, James e Jun. Olena corre para Axel sem nenhum pensamento sobre o que isso iria parecer. Os outros dois riem juntos. Tem algo similar no modo como eles se movem mesmo sendo muito diferentes fisicamente. "Achei que vocês iam se atrasar." Nenhuma irritação na voz, só a morte da esperança. Ela diz com os braços em volta do elodoth. Ela aperta no rosto nele com força.

    Jun se inclina em um cumprimento sem palavras. Alguma coisa com ele tem uma vibração espiritual. Mas a sensação é rapidamente substituída pelo arrepio frio que acompanha o carpinteiro sorridente. James estende a mão para cumprimentar os urathas com apertos firmes e atenção calorosa. "Eu sei que vocês tem pouco tempo. Vocês estão prontos. Vamos estar por aqui até vocês voltarem." Olena balança a cabeça confirmando o que ele disse.

    Os três estavam em uma das mesas de uma praça. Alguns food trucks parados ali. Na mesa uma bolsa de tecido cinza grande que alguns já viram antes. As ferramentas de James. Jun trás ela para perto com um pouco de dificuldade. "Pediram para vocês levarem." Dentro da bolsa um machado com a cabeça enorme de um metal esquisito e sem acabamento, mas afiado só de olhar. Uma faca grande e comprida feita de uma só peça de metal, a lataria de algo grande ainda com os rebites. Um pode transparente de comida com cartuchos artesanais de espingarda. Um soco inglês que parece um meteorito com furos. Nada ali tinha algum poder espiritual. Nenhum fetish ou talen. Jun fecha a bolsa e a empurra na direção do maior troglodita que ele consegue ver.

    Olena segura Axel ainda mais forte. Ela queria dizer algo, mas as palavras estavam presas ou não podiam ser ditas. Dá quase para ouvir o coração batendo acelerado. Diferente da calma dos outros dois. James fala novamente. "Quando estiverem prontos eu sou o caminho. Um de cada vez. Elas estão esperando do outro lado. Não se assustem com o lobo. É melhor olhar antes de passar." Ele dá alguns passos para longe e para do lado de um food truck. Como se fosse algo planejado.
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    Mensagem por Ankou Sex Out 16, 2020 7:28 pm






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    A viagem é bem rápida depois do loci, definitivamente aquela seria a caçada mais perigosa que já haviam feito, ele parou pra pensar e tinha a certeza lá no fundo de que preferia trocar tapa com os puros do que ir cuidar daquilo. Ele se vira pros companheiros ainda dentro do carro, mas o olhar vai principalmente em direção de Franco. – Nem se enganem não, eu sei por que eles tão dando prioridade pros puros, mas a bucha que a gente vai encarar é pior, muito mais perigosa. – Ele não transparecia preocupação, mas as palavras não eram menos que sérias.

    Ele estaciona o carro ao lado da caminhonete que ele reconhece de longe como sendo e James, se o guarda do estacionamento estava desatento ou não ligava deles estarem ali, ele muito menos, na pior das hipóteses ele era capitão do time, dava até pra enganar o cara caso fossem abordados.

    Ele entra e se depara com os sangue do lobo membros dos uivadores.

    Olenna escreveu:"Achei que vocês iam se atrasar."

    - Jamé! Se tem duas coisas que eu aprendi é que sono e cobertorzin são as duas coisas mais importantes. – Ele olha pra Ethan que ostentava a cara de sono, apesar de entender o sacrifício dele.

    Em seguida ele olha a bolsa cheia de armas dentro, vê ela sendo empurrada na direção dele enquanto James os apressa, ele pega a soqueira esquisita como se tentasse ajustar ela a mão de alguma maneira com a outra mão ele suspende a bolsa e coloca sobre a mesa sacando o celular do bolso e digitando alguma coisa.

    Indo caçar, te amo.

    Era sempre assim, ele nunca avisava a ela de antemão, tinha horror de ver ela na situação da Olenna, nervosa, apreensiva, possivelmente sem dormir de noite.

    Ele se aproxima de James – Emillie vai ligar assim que ela ler minha mensagem, só atende e diz que vai ficar tudo bem. Agradecido. – Ele deixa com ele a chave da caminhonete e o telefone toma a bolsa de volta em mãos e começa sua travessia pro Hisil. – Até mais ver pessoal. – ele se despede como se tivesse a certeza de que ia voltar, pelo menos ele transparecia isso.

    Assim que ele chega do outro lado ele se aproxima das moças tomando a forma de Dalu. – Dia – O cumprimento é curto e interiorano, ele estende a bolsa pra Amy. – Certeza que se quer o machadão. – um sorriso brota no rosto mostrando o caninos gigantescos.

    Ele olha pra soqueira já em mãos e pra Asia em seguida – Espero que essa coisa funcione. – ele dá socos poderosos no ar como se tivesse testando o peso e ajustando a arma a sua forma, enquanto ele espera os companheiros terminarem sua travessia fazendo um aquecimento o boxe enferrujado é nítido, parecia até um lutador de rua socando daquele jeito, mas não eram socos menos potentes por causa disso.

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    Mensagem por Bravos Sáb Out 17, 2020 1:54 pm




    Axel Brown

    Abraçou Olena e o cheiro dela o consolou. - Hoje não. Nem vamos atrasar na volta. - Disse querendo parecer confiante, sem muita certeza. Eles haviam passado antes no locus para colherem a essência e Axel tinha pegue um dos coletes que Franco havia oferecido. Por que não? Agora ele se arrependia um pouco de tê-lo vestido antes, pois o toque de Olena parecia distante. Preferia-o na pele.

    Ela o apertava e ele retribuía. Ela queria dizer algo e ele efetivamente também. Mas preferiu não dizer nada. Sentiu as batidas do coração dela como se fossem as suas e tudo o que fez foi um leve silvo, acalmando-a. - Shhh... Tudo ficará bem. - Disse baixinho, beijou-a na testa e viu Connor entrando na Hisil. Ele era o próximo. Olhou para os demais, acenando com a cabeça e fez a passagem.

    Do outro lado, passou também para a forma dalu e ficou ao lado de Connor. - Tá que é o Rocky, o lutador, você. - Disse, sorrindo atravessado. - Onde é que a gente faz as apostas?






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    Mensagem por GodsCorpse Qua Out 21, 2020 11:29 pm


        
           
           
        

               

               

    Franco está trajando uma blusa branca de linho, um casacão de couro preto. Veste também uma calça do mesmo material do casaco e botas escuras.


                   

    Ficha


               

           

               

                   

    Connor arrasta a escopeta para cima da mesa a escopeta e Franco pega ela rapidinho - Ooooh sim sim, bem melhor. Peguei umas balas para essa queridinha. Não sei quanto a vocês, sou melhor tiro entre eu e o Shaw... Não que diga muito heh... Mas vou gostar de fazer estrago com esse nenê. Né Mathilda?


                   

    Franco vê Connor ganhando a adaga pelo Ethan e fala - Pô! E o que eu ganho por ser o mais gostoso?! heheheheheh.... Assim fico com ciumes.


                   

    Entrou no carro junto com a galera e fez questão de sentar no carona (pois shotgun né) e fia com a cabeça fora, aproveitando o ar. Talvez fosse a última vez que fosse sentir ele, pois é um perigo real desta vez. Voltou para dentro quando Connor perguntou dos patas - Se tem salvação... A gente corta caminho no que pode e mata o puto controlando eles. Seria o final alegre feliz de margarina que todo mundo quer... Não o que a gente vá conseguir.


                   
    Armamento:
                   
    Connor escreveu:Nem se enganem não, eu sei por que eles tão dando prioridade pros puros, mas a bucha que a gente vai encarar é pior, muito mais perigosa.
                   

    - Na noite seguinte a gente lida com os Puros. Estamos fazendo um favor para eles de não começar com eles agora. Hehehehe... Piadas a parte mano, apagar um puto que tá sumindo com o coração dos brothers é mais... Tipo... A merda é, e ó como sei vocabulário, insidiosa. É tipo uma cobre venenosa entrando no teu cu. Essa hemorroida é bem mais venenosa e prefiro apagar ela antes de saborear sair no peito com os loucos.


                   

    Chegando no planetário, Franco conta uma história para si mesmo. Ela conta de um homem na guerra, cercado pelos seus inimigos com sua última resistência sendo uma torre equipada apenas de munição e de um rifle. No primeiro dia, ele matou trinta soldados. No segundo, sessenta. No terceiro dia, os soldados deixaram a cidade. Essa História é Verdadeira, e essa inspiração o prepara para o conflito a frente, com a escopeta em mãos.


                   
    OFF:
                   

    Franco apertou a mão de James e cumprimentou o resto da galera. Assoviou ao ver o machado - Uma bela noite para dançar com o diabo sob a luz, né? Heheh... Quero esse machadão depois para cortar uma lenha, mas por hora, vou nas balas. Esse puto vai acordar com dor de cabeça bem grosseira amanhã. Valeu galera. - além disso, pegaria algum armamento se deixarem por último ou para trás. Atravessando, ficando em dalu do outro lado, cantava: Bicho bom, bicho mau, tio Franco vai foder geral..."


               

           
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    Mensagem por Dycleal Qua Out 21, 2020 11:56 pm

    Ethan desce da caminhonete tranquilo, o ar frio no rosto fora revigorante e lembrava do guarda da biblioteca, quando entravam escondido depois do horário e o guarda do planetário parece fingir que eles não existem. Logo veem uma caminhonete vermelha com duas listras vermelhas, e sinto essas cores como um sinal que tudo será bem, embora não será fácil, pois no vermelhos do sangue sempre estará os filetes de esperança e sucesso.

    Cumprimenta Olena e Jun, com um sinal antes que a atenção dela seja toda para o Axel e fala para James: - Sei que estará aqui para nos receber de volta e estou confiante, o time é bom. Sabe, não será fácil, mas conseguiremos. E aperta com força o seu antebraço com a mão espalmada e que se fecha ao redor. E caminha em direção ao hisil, que era um lugar familiar e onde se sentia bem, e se transforma em Dalu para harmonizar com os irmãos de Alcateia e cumprimenta Asia e Amy e para ao lado de Connor enquanto se harmoniza com o seu entorno e fareja todos os sinais que puder captar.
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    Mensagem por Faor Sex Out 23, 2020 4:55 pm






    Siskur Dah - A Infecção do Vazio Estrelado 268_2610



    Depois de se prepararem Shaw segue quieto, pensativo, para o banco de trás da picape. Nunca foi um cara de bom humor de manhã - não que melhorasse muito ao longo do dia - mas aquela manhã era diferente. Desde o calor da conversa de ontem, tudo na mesa, o destino terrível, o banho demorado e o sono incerto, tudo somado, o irraka mantinha a boca fechada mas a mente eufórica não parava. Definitivamente não era uma manhã qualquer, ainda era noite. E essa noite seria longa. Shaw sorria sozinho.

    Satisfeito em ver todos conversando com os uivadores, distribuindo equipamentos, Shaw mal encarava os demais. Não era hora de conversa. O único que recebeu mais atenção foi o vigia do lugar, tão vulnerável. Logo tudo ficou para trás. Acenou aos que ficaram, já depois de Connor partir para o outro lado. O Lua Nova foi o último algoz a seguir.

    Logo se transformou como os demais e testava seus sentidos, observando, ouvindo e farejando o que pudesse. Instintivamente olhou para o alfa, mas não disse nada. Se adiantou para falar com Amy, não olhando para os irmãos.

    - Eu e você. Eu vou te seguir e ouvir, mas você vai confiar em mim. - Ele parecia sério, mas não estava tenso. Deveria estar, claro, mas ele queria manter o estado alertam faminto. Não tinha dúvidas que ia se ferrar, mas a verdade é que estava sedento para arrancar alguns pedaços hoje.



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    Siskur Dah - A Infecção do Vazio Estrelado Empty Re: Siskur Dah - A Infecção do Vazio Estrelado

    Mensagem por Wordspinner Sex Out 23, 2020 6:31 pm

    Olena funga com as palavras de Axel. O choro contido deixando seu rosto vermelho e os olhos brilhantes com as lagrimas. Linhas tortas na face bonita. Os óculos bem fora do lugar. Ela balança a cabeça sem confiar na voz.

    A mensagem de Connor é recebida, mas ele sabe que ela vai estar dormindo. James concorda com a cabeça. Compreensão estampada no rosto. Logo depois ele escuta Ethan e concorda com a cabeça. Se alguém estava confiante como o ithaeur era ele. O parente era um posso de tranquilidade. Ele ri da música de Francis, mas não diz nada.

    --

    O planetário é comprido e suas paredes são transparentes na sombra. São enormes lentes que aproximam e distorcem as coisas do lado de dentro. O céu de perpétua tempestade da sombra se quebra sobre o prédio como vidro rachado fraturando o céu. As estrelas brilhando como torres de fogo na escuridão vazia lá em cima. O ar parece ampliar o cosmo. Lá ainda é noite e a Lua brilha majestosa. Pronta para guerra. Esplendorosa e ainda assim marcada com fio de escuridão. Sua luz é quase cegante. Intensa. Penetra fundo na carne dos uratha inflamando seu sangue.  

    Tudo é branco sob a luz prateada da lua. Quase palpável. Mas não é uma carícia, é algo intenso e quente. Inflamável. Inquietante. O sol já brilhava nas rachaduras fictícias espalhadas pelo céu limpo. Mas Luna se recusa a ceder. Não a lua da glória. Ela não iria para escuridão sem lutar por cada centímetro. Essa luta ressoava nos corpos e espíritos dos algozes. Os fazia vibrar. Francis mais que todos. A lua fazia ferver sua sanidade. Anuviava o limite do real com uma melodia de formas e cores e sensações.

    Ao redor a cidade é distante. O chão de concreto é elevado até quase tocar as nuvens. Um pico artificial. Elevado a força. As bordas rasgadas sem cuidado, mas o planetário em perfeita ordem. Alguns passos para o lado seriam obviamente fatais. Uma queda longa. Um fim duro no fim da mesma.

    Um grande lobo da cor de sangue seco os espera do outro lado da difícil travessia para o Hisil, o Dromo ali era denso e forte. É a primeira coisa que cada um vê depois do cinza imóvel e habitado do dromo. Mas não é um obstáculo, ele só observa. Mais a frente, ao lado de uma estranha porta circular na parede lateral do planetário, estão Amy e Asia. Sombra Vermelha e Voz da Guerra. As duas vestem apenas cinzas marcadas com sangue. Palavras escritas na primeira língua sobre a pele. Força. Fúria. Predador. Coragem. Resistência. Não havia um contrato dobrando aqueles significados.

    Amy recusa o machado. “Vou caçar com as armas de Urfarah e com a proteção de Luna. É o certo.” A voz é seria e solene. Mas não carrega nenhuma censura a energia dos algozes. “Temos tempo para um ritual se corrermos. Só vamos poder entrar por um minuto ou dois no nascer do sol.”  Asia faz um risco sob os olhos da lua cheia usando os polegares sujos de sangue. Enquanto Amy parecia selvagem e feroz, a Ithaeur era majestosa e seu corpo alto e forte era ainda mais impressionante sob a pintura de guerra. Ela parece uma deusa sombria de morte, sangue e ouro. As mãos pingando sangue uratha. "Se não confiasse não iriamos juntos." Sério e sem humor. Ela estende uma mão aberta e pingando sangue.

    Atrás das duas uma enorme forma negra com asas compridas. Fios de fumaça pesada escapam delas e escorrem para baixo. Olhos vermelhos que queimam com fúria irrestrita flutuam no meio da escuridão de contornos invisíveis. Asa Negra. Raiva encarnada e cheia de pontas afiadas. Imóvel exceto pela fumaça e pelos olhos flamejantes.

    O tempo todo o ventou uivava tentando arrancá-los dali. As nuvens rugiam seu desagrado carregado de relâmpagos.


    OFF:


    Quando as ultimas palavras do ritual morrem. Quando as gargantas dos companheiros urathas finalmente silencia. “Lâmina da Profecia.” A voz que saía da garganta da Ithaeur era diferente de qualquer coisa vista antes. Tinha abandonado toda sensualidade que seu corpo não podia deixar para trás. Tinha uma gravidade própria. Intensa. Sem nenhuma beleza, sem nenhuma concessão. Demandava. Exigia. “Eu sei o seu nome! Eu pago o seu preço!” Essência flui dos seus braços estendidos em correntes. Um controle que escapava todos os que assistiam. “Se mostre! Apareça! Agora!” Como que combinado… Das fraturas no céu cai uma chuva de reflexos. Não vidro. Não espelhos. Mas dobras e distorções na luz. Muitas delas refletindo as faces daqueles que as olham.

    Quase uma silhueta. Quase uma forma. Às vezes imagens distantes. Outras lembranças ou planos. Desejos e até memórias de coisas que nunca ocorreram. “Estive esperando vocês.” Quando a voz se forma ela é feita de pura adrenalina. Sinapses fritando por todo o corpo. Luzes intensas dentro dos olhos. Atrás da visão. “Uratha. Caçadores do Grande Guardião Lunar. Sejam vingança.” As imagens quebradas e insanas no ar se alinham. Mostram sangue cobrindo a neve sob o olhar atento da lua. Mostram lobos correndo para presas. Mostram o fim de uma caçada gloriosa com pedaços estraçalhados de carne escorrendo da boca dos uratha. “Matem por Luna. Matem pelo seu dever. Façam o que é esperado. Sejam o flagelo e estirpem esse insulto.” A voz carregava uma emoção intensa. Feita de pelos arrepiados e músculos tensionados como cordas de arcos. Um Luno. As palavras do espírito tocavam algo dentro dos ossos. Mais fundo ainda. Dentro do que era ser uratha. Dentro da mudança que os arrancou da humanidade. “Vocês tem a minha benção, então sejam a minha fúria.” Fogo. Prata correndo nas veias.

    As imagens somem e a porta se abre. As marcas que o encontro deixou ainda pulsam sob a pele. As imagens vistas no ar ainda perturbam a mente. Dezenas de partes de uma caçada insana. Morte e mutilação tão próximos quanto amantes apaixonados. Tudo trançado em finos fios de loucura.

    OFF:
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    Mensagem por Ankou Sáb Out 24, 2020 4:49 pm






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    Ele se aquecia, não era nem um exercício, era quase uma diversão, o lugar era estranho, tão estranho quanto deveria ser, ele ri com o comentário de Axel tava quase num transe dando soco atrás de soco, o sorri abre como num reflexo com o comentário de Axel. – To é um lixo, mano eu tenho que voltar a treinar real, Rocky ia me mandar de volta pra casa se ele me visse. – ele responde numa clara tentativa de melhorar o humor nitidamente tenso e sério, só por um instante.

    Ele vê um a um chegando, o suor já minava dos poros quando Shaw fez sua demanda, finalmente ele pagou atenção as duas urathas. – Não foi exatamente o jeito que eu sonhei em te encontrar nua. – Ele deu de ombros um instante – Continua sendo uma vitória. – havia provocação contida na voz enquanto ele observava Asia, mas a verdade é que era a primeira vez que caçava com os Uivadores numa caçada de verdade, não esperava que eles caçassem assim, tava de verdade meio chocado e sem jeito.

    Amy escreveu:“Vou caçar com as armas de Urfarah e com a proteção de Luna. É o certo.”

    - Puta merda, eu nunca achei que alguém fosse conseguir me fazer ter vergonha de estar vestido! – ele meio que olha pros colegas com um certo constrangimento, mas caso eles não quisessem fazer aquilo ele diz – Sem julgamento. – De uma a uma ele tira as peças de roupa até não sobrar mais nada, a mochila que ele tinha trazido agora descansa do lado da bolsa de armas, no entanto ele não larga o soco inglês, não era burro de descartar aquilo quando podia funcionar contra os espíritos e apesar de comungarem aquele momento suas presas eram diferentes.

    Ele olha pra Asia abre levemente os braços com a palma das mãos pra cima – Agora tamos quites. – Ele dá uma piscadela pra ela, mas não deixando que os companheiros vissem aquilo.

    - Ok acabou a brincadeira. – Ele se volta a Shaw. – Sanciona a caçada junto com Amy, a gente espera que eles não tenham marcas, mas vai saber... – Qualquer método podia falhar, mas as graças de um lobo primordial certamente não iriam, enquanto Franco faria o mesmo serviço pro resto da alcateia juntamente de Ethan.

    ***

    Agora era a hora em que o Caminhante deveria se juntar a eles. Sentou-se ao chão sentindo a pasta preta de sangue e carvão moído tocar a pele, quando a coisa seca ela se desprende e as marcas na pele negras parecem piche quase vivo como se fossem sombras incarnadas.

    Ele recebia todo aquele misto de sensações, da lua, da caçada, mas as palavras do Luno instigavam muito mais, por um tempo ele ficou agitado ainda em Dalu riscando as garras no concreto como se pudesse afiá-las ainda mais ali, ele não falava nada, talvez ele fosse praticamente incapaz disso naquele momento.

    - He. Hehe. HAHAHAHAHAH! – em minutos foi o único barulho que ele fez além das garras, uma risada profunda, gutural e macabra, qualquer pessoa normal ou com bom senso estaria no mínimo se cagando de ouvir aquilo pro deleite do Caminhante, mas felizmente ou infelizmente não era o caso, quando ele recebe o menor sinal de que a coisa toda está de fato pra começar ele toma a forma de Urshul, parecia um carro acelerando a ponto de dar largada como se olhasse pra tudo como se fosse presa.

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