Assim que Lawfrey entra na porta secreta, um grande som de sirene se ouve, ela ecoava por todo o local avisando a todos os inimigos que os invasores tinham chegando num ponto crítico para permitir que adentrassem mais.
Lawfrey, Saphira, Qarro, Kinkle, ficam confusos por um tempo, então, a porta secreta se fecha a escuridão mágica desaparece e o que se via era uma sala enorme vazia. Não demora muito e na parede oposta duas portas secretas se abrem, de lá dezenas de orcs e goblins armados com todos os tipos de armas comuns de curto e longo alcance adentram, temerosos os heróis se encostam na parede de onde a porta armadilha os trancou.
Rapidamente kinkle começa a tentar abrir mais uma vez a porta enquanto os demais avançam um pouco e protegem o kobold a luta fica intensa e sangrenta, kinkle tem muita dificuldade para abrir a porta tendo em vista ser de uma qualidade superior para a experiência do jovem ladino.
Após certo tempo de combate e muitas carcaças de inimigos caídos, kinkle consegue destrancar e abrir a porta, ele avisa ao grupo que já estava bastante ferido e decidem por uma retirada. O grupo corre de corredor a corredor, tentando escapar enquanto são perseguidos. Flechas e virotes voam perto de suas cabeças, uma delas atinge Lawfrey na espinha dorsal, que cai no chão sem o movimento das pernas, no desespero, ele pede que o grupo fuja para avisar ao rei de Guardiana que a situação está muito difícil, e que a derrota de todos está mais perto do que longe.
O grupo não tem muito tempo para despedidas, eles continuam correndo e conseguem alcançara saí da do templo, porém, mais inimigos os guardavam lá. Kinkle é o primeiro que consegue escapar, porém duas flechas cravadas em seu corpo, um no ombro direito e uma no braço esquerdo, o desespero do kobold e do grupo é imenso, mas ele não cai. Sua força de vontade garante a firmeza de seus passos mesmo bastante ferido. Porém, o que se percebia era que as chances de retorno a Guardiana foram reduzidas quase zero.
É quando Qarro decidi que o grupo iria proteger o kobold, tendo em vista suas habilidades furtivas para que ele conseguisse chegar a Guardiana e é isso que fazem! Enquanto Kinkle fugia o grupo se sacrificava por um bem maior e pela salvação de Runefaust, o pequenino corre aos prantos sem olhar para traz enquanto o grupo some, completamente cercados por inimigos, era o fim do segundo grupo enviado pelo Rei.
Na cabeça de Kinkle os inimigos iriam derrubar a magia e adentrar o portão dos ancestrais para descobrir seus segredos e obter para sí tudo de poderoso que lá estava guardado, o mal crescia vertiginosamente.
O Kobold correu sem descanso, a fadiga não o abateu e ele chega ao entardecer do dia seguinte aos portões completamente exausto e lavado de sangue, ele cai aos pés dos soldados que o receberam já sabendo de quem se tratava pois eram os mesmos que viram partir com o grupo. Então o kobold se pronucia:
-É o fim...to...dos falhamos, o se..segu...segundo grupo caiu, das colinas um exército se aproxima..defedam Guardiana a todo custo, eles que..rem algo...
O kobold dá seu últimos suspiro e morre de exaustão... Não demora muito e um batedor chega, o desespero estava estampado em sua face:
-Um exército...um exército está vindo!Imediatamente um dos guardas grita para a torre:
-Soem o Alame!Um sino é tocado e todos os outros sins em pontos estratégicos da cidade são acionados até chegar ao sino do palácio, era um alerta de ataque. A cidade entra em estado de emergência
O desespero toma conta da população, pessoas correm para todos os lados buscando refúgio e único lugar era no próprio palácio, carroças eram abandonadas, tavernas esvaziadas, mercados deixados para trás.
A população em peso correu até o castelo para refúgio, mas seu fluxo era grande, muitas pessoas eram pisoteadas e mortas, outros sufocavam com o acumulo de pessoas enquanto tentavam adentrar os grandes portões do castelo que davam para um grande porão de refúgio.
-Protejam o Rei...
-Dirijam-se ao castelo soldados...
-Para os portões e entrada e para as muralhas! Várias ordens eram dadas os soldados se espalhavam como podiam, mas a grande maioria se dividiu entre as muralhas dos portões e o castelo do rei.
Já era final de tarde, as tochas não foram acesas e a escuridão tomaria conta da cidade, favorecendo os inimigos que eram formados por Goblins, Orcs e Duergars em sua maioria.
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- OFF:
Pois bem, postem narrando onde estavam e para onde vão durante esse caos e desespero na cidade. Preferi dar continuidade a história anterior pra ter um nexo e ficar uma leitura contínua.