13 de Mirtul de 1372 CV
Apesar do calor, o Templo da Colheira estava fresco e a luz que passava pelos vitrais criava um belo espetáculo nas paredes o no chão. O templo era um lugar humilde, com paredes e chão de pedra cinzenta, poucos móveis de madeira sem adornos, tapeçaria simples e até mesmo um altar pouco decorado, os vitrais eram o única item do templo que poderia ser considerado um luxo. Presente dos comerciantes do Vau da Adaga, haviam três vitrais, um na parede oposta ao altar e os outros dois nas paredes laterais. Gaia estava cumprindo suas tarefas diárias com uma túnica leve de algodão cru e sandálias de couro. Os longos e raros cabelos vermelhos da elfa caiam até sua cintura em uma trança feita pela própria curandeira, para evitar um pouco do calor do dia.
O templo estava movimentado, muitas pessoas vinham aproveitar o período de plantio para pedir as benção de Chauntea ou para agradecer a colheita passada e fazer um sacrifício em honra à deusa e para que este ano os frutos sejam tão bons quanto. Frutas, mel, cereais... Os sacrifícios eram variados, mas todos eram algum tipo de alimento. Ao final do dia as sacerdotisas de Chauntea recolhiam os sacrifícios, os preparavam e depois distribuiam aos mais necessitados do Vau da Adaga. Esse era um ritual que agradava muito Gaia e a elfa não tomava parte nele apenas quando tinha outras obrigações. O fim da tarde seguia normalmente até o momento em que uma mulher adentrou o templo da Deusa Dourada em prantos, e não era um choro de agradecimento ou felicidade, era de desespero. Ela trazia nas mãos nervosas uma camisa de algodão pequena, provavelmente de uma criança.
– Alguém... Por favor... Eu preciso de ajuda – A voz era trêmula e vacilante, embargada pela emoção do choro – Meu filho...
Sem aguentar mais dar outro passo, a mulher se deixou cair sentada no chão e começou a chorar convulsivamente. Gaia e uma humana, Sara, eram as duas mais próximas da mulher, mas Sara estava com as mãos cobertas de terra, pois ensinava algumas pessoas a melhor maneira de plantar uma semente. As duas olhavam para a mulher e se olharam em seguida, e Sara indicou com os olhos as próprias mãos e a mulher no chão.
Apesar do calor, o Templo da Colheira estava fresco e a luz que passava pelos vitrais criava um belo espetáculo nas paredes o no chão. O templo era um lugar humilde, com paredes e chão de pedra cinzenta, poucos móveis de madeira sem adornos, tapeçaria simples e até mesmo um altar pouco decorado, os vitrais eram o única item do templo que poderia ser considerado um luxo. Presente dos comerciantes do Vau da Adaga, haviam três vitrais, um na parede oposta ao altar e os outros dois nas paredes laterais. Gaia estava cumprindo suas tarefas diárias com uma túnica leve de algodão cru e sandálias de couro. Os longos e raros cabelos vermelhos da elfa caiam até sua cintura em uma trança feita pela própria curandeira, para evitar um pouco do calor do dia.
O templo estava movimentado, muitas pessoas vinham aproveitar o período de plantio para pedir as benção de Chauntea ou para agradecer a colheita passada e fazer um sacrifício em honra à deusa e para que este ano os frutos sejam tão bons quanto. Frutas, mel, cereais... Os sacrifícios eram variados, mas todos eram algum tipo de alimento. Ao final do dia as sacerdotisas de Chauntea recolhiam os sacrifícios, os preparavam e depois distribuiam aos mais necessitados do Vau da Adaga. Esse era um ritual que agradava muito Gaia e a elfa não tomava parte nele apenas quando tinha outras obrigações. O fim da tarde seguia normalmente até o momento em que uma mulher adentrou o templo da Deusa Dourada em prantos, e não era um choro de agradecimento ou felicidade, era de desespero. Ela trazia nas mãos nervosas uma camisa de algodão pequena, provavelmente de uma criança.
– Alguém... Por favor... Eu preciso de ajuda – A voz era trêmula e vacilante, embargada pela emoção do choro – Meu filho...
Sem aguentar mais dar outro passo, a mulher se deixou cair sentada no chão e começou a chorar convulsivamente. Gaia e uma humana, Sara, eram as duas mais próximas da mulher, mas Sara estava com as mãos cobertas de terra, pois ensinava algumas pessoas a melhor maneira de plantar uma semente. As duas olhavam para a mulher e se olharam em seguida, e Sara indicou com os olhos as próprias mãos e a mulher no chão.