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    Capítulo 1 - Mensageiros

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    Mensagem por Scariottis Seg Ago 08, 2016 9:15 pm

    ~Um belo dia em Lumia...~


    Cada um com uma história, cada qual com sua sina... Assim se juntaram os aventureiros que aqui presenciamos... Jovens heróis, uns sem família, outros perdidos, alguns apenas buscando vingança enquanto outros procuram respostas. Após vários meses buscando pistas de seu irmão, Kaura, ou de sua amada Maya, Kelderek havia cruzado caminho com Dornoll em suas andanças pelas matas de Anya em busca de explicações e haviam se tornado companheiros de viagem.

    Limus e Drazen se conheceram enquanto passavam por Sólon, cidade no Sudeste do continente onde muitos aventureiros, piratas e mercadores se encontravam para beber e trocar mercadorias e histórias. Limus procurava por pistas de onde poderia encontrar os Orcs que acabaram com sua família com alguns amigos que velejavam pelos mares e tinham informações vindas de todas as partes, enquanto Drazen apenas passava de cidade em cidade em sua peregrinação até finalmente despertar-lhe a vontade de visitar seu irmão, arrumando então Limus como companheiro de estrada.

    As duas duplas finalmente vieram a se encontrar nas estradas que levavam até Lumia, onde puderam se conhecer como meros viajantes e criar alguns laços de amizade. Por último, surgira Keera, uma estranha meia-orc maga, coisa que não se vê todo dia, e como o grupo de aventureiros sentia a necessidade de alguém que conhecesse mais de arcanismo que um druida perdido e um clérigo marrento acolheram-na em seu grupo de viajantes.

    O time tinha uma boa relação entre si, apesar de alguns serem um pouco mais calados e reclusos que os outros, todos se davam bem e mantinham certa harmonia e companheirismo. O grupo já estava junto a mais de uma semana quando chegaram a Lumia, cidade na parte Oeste do continente. O grupo havia decidido que seguiriam viagem juntos, mas como todos tinham desejos próprios discutiriam o rumo que seguiriam em Lumia. Ao chegar na cidade arrumaram hospedagem na Hospedaria da Ann e ficaram por ali por dois dias.

    Spoiler:

    Já haviam conversado um pouco sobre o rumo que deveriam tomar, mas a conversa não levava a muito lugar, todos tinham interesses próprios e queriam defende-los. Hoje era o terceiro dia em Lumia, e o ultimo dia que o pagamento da Hospedaria alcançaria sem ter que pagar uma comissão extra. O grupo se encontrava caminhando nas ruas razoavelmente movimentadas de Lumia, pessoas andavam carregando compras, mulheres eram vistas de mãos dadas com suas crianças enquanto homens estavam conversando por ai ou trabalhando em obras na cidade. O clima era ameno e a paz podia ser praticamente tocada, Lumia era o exemplo de paz e tranquilidade em Anya...

    Enquanto caminhavam pela cidade para refrescar suas cabeças da pequena discussão que fizeram mais cedo antes de sair da Hospedagem a hora do almoço começava a se aproximar, contorcendo os estômagos de alguns deles, quando de repente Kelderek avista algo peculiar mais à frente... Uma bela moça de cabelos loiros e vestes azuis estava a colocar uma pequena placa com um anúncio na porta de o que parecia ser um bar ou restaurante cujo nome passara desapercebido dos olhos do Ranger perante a beleza da mulher, encontrado na rua estreita em que transitavam, pouco antes do centro da cidade.

    Spoiler:

    ”Comida de graça por tempo limitado, cortesia do Senhor Nemo”

    Após colocar a placa no lugar, a moça olha em volta e percebe que o ranger a observava, retribuindo o olhar com um singelo sorriso e entrando no estabelecimento... Kelderek finalmente volta seus olhos para a placa de madeira que balançava do lado de fora da porta que continha o seguinte nome: Bar de Safira.

    Observações:
    - Os senhores poderão postar em qualquer ordem, esquema de rodadas será apenas empregado em combates
    - Tentem utilizar-se da interpretação, isso será contabilizado em XP no fim de um capitulo.
    - Os capítulos não serão muito longos, basta manterem um ritmo bom de postagem que poderão acompanhar o desenvolvimento de seus personagens ainda em vida!
    - Em caso de um jogador passar 2 dias sem postar após todos já tiverem postado [mesmo que todos postem no mesmo dia e o ultimo só demore pouco mais de 2 dias], sua vez será pulada pelo bem do jogo [A não ser em casos de batalhas, onde todos os outros jogadores podem optar por esperar ou pular o turno]
    - Bem, espero que curtam o jogo e se divirtam! Quais quer dúvidas, bem... Vão ao Bar de Safira ou mandem-me PM!
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    Mensagem por Clockingtime Ter Ago 09, 2016 8:46 pm

    Dornoll parava junto ao grupo, percebia que todos, de repente, pararam e leram a placa, então, com a mão em sua barba, esforçou seus olhos para que conseguisse ler também. " Comida de graça ". Pouco Dornoll sabia sobre aquelas terras, mas de uma coisa ele tinha certeza, ninguém dava nada de graça pra ninguém, lá a comida não era pega direto dos bosques, ou dos animais, ela era vendida às pessoas, por meio de terceiros, e isso o deixava intrigado, mas também curioso. Por mais que ele negasse a ele mesmo, ele sentia interesse em saber como aquele mundo funcionava, afinal, até algumas semanas antes, o mundo não passava de árvores e animais. Andou então até Kalderek, aproximou-se dele, e quando atingida a atenção do mesmo, com uma voz séria, porém duvidosa, falou -- É normal, por aqui, eles servirem comida de graça ? Aliás, qualquer coisa ? Esta é a primeira vez que me daparo com algo do tipo.. Não que me importe muito com o ouro de vocês, pergunto mais pelo conhecimento. -- Encerrou então a fala, olhando fixamente para a placa, e para Kalderek, seu olhar até parecia um pouco sarcástico, e ele realmente queria rir, por mais que as dúvidas percorriam suas veias, ele sentia-se feliz, por não estar mais sozinho. Então assim ficou, esperando respostas, não só de Kalderek, mas também dos companheiros, que não podiam evitar escutar as palavras de Dornoll, o qual não conseguia muito bem controlar seu tom de voz.
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    Mensagem por Sambf Ter Ago 09, 2016 9:35 pm

    Limus, depois de escutar o Dornol questionando sobre a placa com kalderek, ele olha para a placa e ler "Comida" escrito, logo sua barriga começa a roncar de fome. Porém, como o Dornol parecia desconfiado da oferta da placa, ele também passa a ter o mesmo ressentimento, mas sua barriga ronca novamente e a palavra "Comida de graça" começa a soar na cabeça de limus, então olha para Drazen e pensa:
    O que será que Drazen acha disso?
    E com isso se cala a espera de que Drazen disse-se algo.
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    Mensagem por Edu Qua Ago 10, 2016 4:21 am

    - Comida de graça? - Keera faz uma pergunta retorica e continua respondendo ao druida - Definitivamente não é comum, nunca tinha visto isso em nenhuma cidade antes,maaaas se quiserem poupar os seus bolsos por ser uma boa ideia. Talvez eles estejam querendo conquistar clientes.

    Com certeza não era comum de se ver isso em Lumia, mas não sabia direito na verdade pois passar muito pouco ali para ter uma ideia do comportamento da cidade. Parecia meio estranho mais quem poderia recusar comida de graça? Também percebeu o interesse do ranger na moça loira do lugar. Achou uma boa ideia dar um incentivo para o amigo. Keera inteligente mas não muito prudente ou melhor dizendo, nem um pouco.

    - Vamos é comida de graça o que de mal pode acontecer? A gente entra experimenta se não gostarmos vamos embora, se gostarmos comemos mais. Simples né? - Diz ela tomando a frente e fazendo um sinal para que a acompanhassem.
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    Mensagem por kelderek Qua Ago 10, 2016 1:18 pm

    Estranho, muito estranho... eram os pensamentos de Kelderek ao observar a placa, mesmo em cidades prosperas e pacificas como esta não é comum tais convites, apenas em ocasiões de festivais algo assim seria plausível...
    Senhor Nemo? Após alguns instantes de divagação Kelderek sente o toque em seu ombro de seu companheiro Dornoll lhe indagando sobre se aquela situação era normal;

    - Não, nada normal responde Kelderek -Mas curioso... uma olhadela não fará mal..

    Com um passo a frente Kelderek se dirige ao Bar de Safira, movido pela curiosidade e na esperança de ver mais de perto cachos dourados...
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    Mensagem por Soviet Qui Ago 11, 2016 2:45 pm

    - Blablablá - Drazen diz já segurando a porta aberta do lugar - Vocês falam demais. É comida de graça! Se o tal Senhor Nemo se dispôs a fazer essa gentileza, o mínimo que podemos fazer é agradecê-lo depois de comer e rezar para que essa comida não nos faça cagar as tripas.

    Drazen conversava com os companheiros recentes enquanto entrava no Bar da Safira, observando quem estava ali dentro e procurando a garota de cabelos loiros que havia colocado a placa.

    - Nas minhas viagens recentes, conheci um homem numa cidade costeira. Vivia na rua, da caridade das pessoas, e era muito querido por todos. Vejam, ele escolhei viver nas ruas, renunciou tudo o que tinha, mantendo apenas algumas trocas de roupa. Um dos homens mais sábios que conheci, ele dizia que se você é gentil e bom com uma pessoa, ela será gentil e boa com outra, gerando um ciclo em que todos ganhamos. Uma pena eu ter esquecido de perguntar o nome do homem.

    Drazen procurará por uma mesa livre em que eles todos consigam se acomodar com conforto e sentará de costas para a parede, em um lugar que tenha visão de todo o lugar.
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    Mensagem por Scariottis Qui Ago 11, 2016 3:53 pm

    ~O Bar de Safira~


    Ao verem aquela cena cada aventureiro responde de uma maneira diferente, uns pensativos, outros intrigados e até mesmo confusos, mas todos compartilhavam de um sentimento... Anormalidade. Com certeza aquilo não era comum de se ver, porém Drazen tomou a frente e foi rapidamente adentrando no local, dizendo não se importar com o porquê, e sim com a comida oferecida.

    O grupo o segue, meio que em prontidão pois estavam ainda duvidosos sobre a situação. A frente do estabelecimento não tinha nada de mais, as paredes eram feitas de pedra coberta com algum lodo e vinhas e uma janela com as cortinas internas fechadas estava disposta ao lado da porta de madeira onde a plaquinha sobre “Comida de graça” estava pregada pouco a baixo da com o nome do local que balançava com a brisa que passava pela rua.

    Drazen foi o primeiro a adentrar no local ao abrir a porta com certa voracidade, avistando então um local que não parecia compatível com a realidade da pacata cidade de Lumia... Toda a sala brilhava com uma fraca luz azulada, estofados, móveis, cadeiras e mesas todas em madeira pretas e detalhes azuis, um piano negro encantado por magia tocava no fundo da sala uma belíssima melodia, tudo aquilo... Era muito luxuoso. O lugar não era muito grande, apenas dois pares de mesas com sofás e poltronas acolchoadas envolta serviriam de locais para sentar-se.

    Spoiler:

    O clérigo toma a frente do grupo e procura uma mesa de onde poderia ver todo o local. Finalmente sentando-se em uma, de costas para a parede, Drazen percebe que a moça estava a olhar para o grupo, passando seus olhos por cada um deles... Drazen, Dornoll, Kelderek, Limus e Keera... Todos eram tocados pelo olhar apático da moça, que após terminada sua inspeção se aproxima da mesa e diz:

    -- O Sr. Nemo gostaria de... –

    Quando é interrompida por um barulho de porta se abrindo atrás dela, próximo à mesa do bar, onde serviam as bebidas.

    -- Amanda minha cara, deixe que eu me apresento para os cavalheiros. –-

    Neste momento uma figura baixa, quase careca e incrivelmente nariguda aparece do fundo do estabelecimento vestindo-se com roupas de alta classe. A loira, a qual o nome provavelmente seria Amanda, abaixa a cabeça em consentimento e dá dois passos para trás, esperando o movimento do estranho homem que se aproximava. Com um olhar sereno e um sorriso no rosto o homem se chega ao lado da mesa onde o grupo estava sentado e diz:

    -- Bom dia meus caros, me chamo Nemo, sou o dono deste humilde estabelecimento nomeado Bar de Safira. Gostaria de dar-lhes as boas vindas e ajudar a fazer desta refeição uma experiência memorável. Por favor, deixe que eu os acompanhe durante este curto tempo que temos juntos e lhes dê algum entretenimento enquanto a comida está a ser preparada! –-

    Spoiler:

    Neste momento, Amanda vira-se e se dirige a porta por onde o homem veio, fechando-a ao passar. Nemo então puxa uma poltrona e senta-se do lado oposto aos aventureiros na mesa, dizendo:

    -- Bem, primeiramente gostaria de agradecê-los por escolherem comer aqui conosco. Meu estabelecimento vem crescendo e meus lucros também, então estou abrindo bares de luxo como este em algumas cidades do continente. Acabei de inaugurar este aqui, então estou dando comida de graça para atrair alguns clientes que apreciem a culinária refinada e as boas massas e bebidas que servimos aqui. Mas não vamos falar de mim, vamos ao que eu disse, entretenimento! Os senhores já ouviram falar de Leitura de Mãos? Bem... Eu estudei várias artes de várias culturas diferentes de onde passei, e acabei aprendendo algumas coisas bastante interessantes em minhas viagens... Ver o passado, estudar a alma, talvez dar alguns palpites sobre o futuro mas este é mais difícil... Enfim, alguém estaria disposta a uma Leitura de Mãos? --

    Então, com um leve sorriso no rosto, ele estende a fina mão coberta por uma luva para os aventureiros, atravessando com seu olhar os olhares de cada um deles...
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    Mensagem por Clockingtime Qui Ago 11, 2016 7:40 pm

    Dornoll entrara cautelosamente no estabelecimento, mas sua cautela foi se esvaindo aos poucos quando o aconchegamento do lugar tomou conta de seu corpo.

    Ele olhava para todos os cantos do luxuoso bar encantado com a serenidade que aquele lugar lhe passava, porém não apenas serenidade, uma estranha sensação percorria todo seu corpo, afinal ele nunca fora um cara de muita confiança.

    Sentou-se na cadeira devagar, analisando o tecido da poltrona com suas mãos, então ao perceber o quanto confortável podia ser relaxou todos os seus músculos emitindo um barulho com sua boca, algo que parecia mais um troll coçando a bunda colocou, então as mãos em cima do joelho e ficou calado ouvindo e observando atentamente cada palavra que saía da boca de Nemo.

    Quanto à pergunta do capitão, Dornoll com certeza não iria se oferecer para tal " leitura ", ele não acreditava neste tipo de coisa, ou pelo menos era o que dizia. Mas no fundo ele sentia medo de qualquer magia cuja verdadeira origem não fosse a natureza, afinal os espíritos da floresta são seres puros e mágicos, por qual motivo alguém precisaria de outra fonte mágica ?

    Então apenas calou-se, com um olhar desperto e atento ficou observando seus companheiros, esperando por alguém que tomasse a frente, pois mesmo não acreditando, a curiosidade tomava conta de seus pensamentos.
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    Mensagem por Edu Qui Ago 11, 2016 9:17 pm

    - Então você é um estudante de adivinhação? Campo bem interessante da magia, no entanto nunca parei afim de estudar mais a fundo. Estava muito ocupada com o estudo sobre o fogo sobrenatural dos dragões e como replicar isso, infelizmente acabei por deixar passar esse intrigante campo das ciências arcanas. Eu me faço voluntaria, o Dornoll tá tímido ai mas os druidas tem também um campo interessantíssimo de estudos mágicos nessa parte também - Termina ela o seu meio monologo sorrindo para o druida.

    A meio-orc poem a mão sobre a de Nemo para que o senhor lesse a sua mão. Pelo tom de voz e a forma como ela usava as palavras, as vezes quase se podia esquecer a sua ancestralidade, quase, porquê a sua pele verde e as suas presas avantajadas no maxilar inferior faziam o favor de lembrar a sua origem.
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    Mensagem por Sambf Sex Ago 12, 2016 4:23 pm

    Limus, apesar de muita fome, adentra no local e observa os detalhes para tentar descobrir o porquê do dono fazer uma oferta daquelas, isso o deixava confuso e com um pouco de receio. Ao entrar se espanta pela diferença de estilo, era totalmente diferente do que do lado de fora. Então ele se senta e se aconchega no seu lugar, enquanto isso percebeu que uma moça olhava para o grupo. De mode repentino aparece uma figura baixa que começa a falar e a explicar algumas coisas, até um certo momento que diz algo sobre Leitura de Mãos e isso o interessou, pois pelo que se lembre nunca conheceu alguém que fizesse isso.

    -Leitura de Mãos? Parece ser algo interessante, estou disposto a saber sobre o que virá daqui para frente. O que vc acha Drazen?

    Depois de falar, estende a mão sobre a mesa, logo depois da meio-Orc, para que o senhor Nemo pudesse ler.
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    Mensagem por Soviet Sáb Ago 13, 2016 5:11 pm

    Drazen achou curioso o interior do bar, nunca tinha visto um lugar como aquele e, ao mesmo tempo em que ele passava um ar de aconchego, o clérigo também sentiu um pouco de incomo em estar ali, como se não pertencesse ao lugar. Drazen se sentou e amaldiçoou mentalmente o velho  quando ele mandou que a doce garota se retirasse, mas no final o velho não era alguém desinteressante. Apesar de conhecer o campo das adivinhações, Drazen nunca tinha visto ou ouvido falar de alguém que pudesse "ler mãos" e ficou um tanto curioso sobre o que o Senhor Nemo poderia fazer e como ele o faria.

    - Se existem deuses, porque alguém não pode ser capaz ler as de mão de alguém? Mas não vou deixar que alguém faça isso sem eu saber o que ela lerá - Drazen diz para Limus, voltando-se para Nemo logo em seguida, mas sem tirar os olhos do que o velho fazia - O que você está fazendo, Nemo? Como que você lê a mão das pessoas e o que você vê?
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    Mensagem por kelderek Dom Ago 14, 2016 8:54 pm

    Kelderek fica surpreso com o interior do bar, luxuoso e bem acabado, acostumado a frequentar tavernas mais rusticas e pocilgas portuárias, observa a bela mulher e o ancião que a adentra a sala e a chama de Amanda, a explicação do senhor Nemo sobre bares requintados e comida de qualidade destinados a certos clientes parece ser razoável e não aparentar nenhum perigo imediado para ele se seu grupo.

    Sobre as leituras de mãos que Nemo oferece, Kelderek já havia encontrado em suas viagens mulheres que ofertavam este serviço para transeuntes por algumas moedas de cobres e não vê mal algum em tais leituras, tampouco acredita na veracidade destas tidas adivinhações, sendo assim se senta e estende sua mão.
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    Mensagem por Scariottis Dom Ago 14, 2016 10:05 pm

    ~A Proposta~


    Os aventureiros caminharam intrigados com o desconexo local onde se encontravam e logo se acomodaram em umas das aconchegantes poltronas das mesas. Após a saída de Amanda, o aparente dono do local, denominado Sr. Nemo aproxima-se do grupo explicando parte de sua história e oferecendo uma leitura de mãos enquanto o maço loira preparava a comida dos ali presentes.

    Dornoll se mantém duvidoso quanto aquela coisa de “leitura de mãos” e prefere não se pronunciar, esperando pelo movimento de seus parceiros. Já Keera, estudante de magia e entusiasta do conhecimento mágico logo se voluntaria falando um pouco de seus conhecimentos. Após a conclusão do mini monólogo da meia-orc Nemo dá uma pequena risada, segurando a mão forte de Keera e dizendo:

    -- Uma meia-orc maga, huhuhu... Não é algo que se vê todo dia, poucos do seu tipo são vistos perambulando por Anya minha cara, agora permita-me conhecer um pouco de seu passado para poder vislumbrar um pouco de seu futuro... --

    Nemo então vira a mão da meia-orc de costas, passando sua mão magra levemente sobre a dela, parando um momento, fechando os olhos e respirando fundo. Após alguns segundos de silêncio, Nemo volta a soltar sua respiração e diz:

    -- Hmm, parece que este seu conhecimento é dadiva de uma curiosidade insaciável... Mas que foi algo muito batalhado e sofrido... Sim... Eu sinto que você sofreu muito preconceito por ser o que é e almejar o que almeja... Mas vejo também que o seu esforço deu frutos! Agora vejamos o que podemos dizer sobre o que virá... --

    Neste momento o homem vira de volta a mão de Keera, analisando agora a sua palma. Nemo franze as sobrancelhas e após alguns segundos olhando atentamente para as mãos de Keera ele diz:

    -- Fogo, chamas... Eu vejo chamas no seu futuro... Poder, magia... Sim, você vai alcançar o que deseja, mas o caminho que trilharás não será um de estudos e pesquisa... Aprenderás a controlar teus poderes por meio de desafios... Desafios estes que eu não consigo prever... –

    Então, após um momento de pausa e reflexão, Nemo solta a mão da meia-orc e volta-se para Limus e pegando sua mão e imediatamente virando-a de costas diz:

    -- Sua vez, han? Hm... No seu passado eu vejo família, felicidade, treinamento e paz... Paz essa que acabou em sangue... Seus pais... Não! Sua irmã... Eles a levaram não é mesmo? É necessário muita força de vontade para caminhar ao lado de alguém que parece tanto com um deles... Um Orc... –

    Após falar isso, Nemo olha de lado para Keera e depois se volta para Limus novamente, tornando a virar sua mão para agora analisar sua palma.

    -- Hm... Eu vejo que você alcançará seu destino, mas este não será o fim de sua caminhada... Não... Este será apenas o começo... Vejo que nesta caminhada você encontrará um novo companheiro do qual se aproximará muito, mas apesar de todas as partes boas, seu caminho está fortemente entrelaçado com o de todos aqui, e isto trará grandes desafios, que podem ser acompanhados com dor e sofrimento... --

    Encerrando sua análise nas mãos de Keera e Limus, Drazen questionara Nemo sobre o que ele via ali e como ele o fazia, o homem apenas deu uma risada e falou:

    -- Meu caro, eu estudei com povos de terras distantes esta arte, e fora concedido a mim esta habilidade após treino, esforço e merecimento... Infelizmente não me é permitido compartilhar este conhecimento, porém posso dizer que tudo que eu vejo são flashs, imagens de algo que aconteceu ou acontecerá, ou apenas sensações, cheiros, sons, cala frios... Adivinhações são coisas complexas, as vezes temos apenas um conjunto de sinais que precisam ser interpretados, e claro, estas interpretações estão sujeitas ao erro. --

    Enquanto falava aqui, Nemo percebia que Kelderek estava com sua mão estendida para ser lida, mas que não falara nada.

    -- Hora, não seja tímido jovem, dei-me sua mão para eu lê-la... –

    Nemo rapidamente analisa a parte traseira da mão de Kelderek dizendo:

    -- Sua mão foi fácil de analisar após eu ter um vislumbre do passado de seu amigo elfo... Vocês tem passados parecidos... Família, irmãos... Um amor... Intriga, treinos, separação... Parece que diferente do elfo você procura seu irmão para um fim de punição e não de resgate... –

    Enfim, Nemo vira a mão do homem e olha atentamente para sua palma enquanto desliza seus dedos por ela.

    -- É... eu estava certo sobre vocês... Todos estão com seus destinos entrelaçados, combates, perdas mas superação... Sim, eu vejo derrotas seguidas de vitorias valorosas. Você cruzará com seu irmão em sua jornada, mas sobre o desfecho... Eu não tenho certeza... Quanto ao seu amor... Talvez ela já esteja num patamar muito alto para você, mas talvez seja apenas minha má interpretação dos sinais... –

    Finalmente Nemo larga sua última mão, se encostando na poltrona e respirando fundo... Nesta hora o som da porta se abrindo no fundo do bar pode ser ouvido, acompanhado segundos depois por um cheiro delicioso de comida e a visão de Amanda carregando duas bandejas cheias de alimentos.

    -- Ah, Finalmente... Amanda, por gentileza, sirva os senhores e traga-nos algumas bebidas. --

    A mulher começa a colocar na mesa as porções de comida... Após alguns segundos a mesa estava abastecida com carnes, macarrão, verduras, frutas, queijos e algumas garrafas de cerveja e vinho... Tudo de alta qualidade e bastante apetitoso. Nemo dá um tempo para os aventureiros se servirem e deixa que saciem ao menos um pouco sua fome, enquanto isso ele apenas aprecia de uma taça de vinho, para que então finalmente voltasse a falar:

    -- Senhores... Gostaria de pedir-lhes um favor. Ao entrarem por aquela porta eu já imaginava que os senhores eram um grupo de aventureiros corajosos e capaz, porém após ler suas mãos eu tive certeza deste fato... A questão é: Eu preciso que uma carta seja entregue ao Sacerdote Real de Argos, o Senhor Minus. É algo de extrema importância e eu não posso deixar os negócios assim por aqui... Eu apreciaria a ajuda de vocês nesta questão... Argos fica a aproximadamente 5 dias a pé daqui, e creio que em grupo vocês poderiam lidar com quais quer perigos que possam encontrar no caminho. Mas, claramente este favor será pago. Estou disposto a pagar 250 peças de ouro para cada um de vocês, ou 1250 peças de ouro para o grupo, como preferirem. Só quero que se aceitarem partam com pressa, no mais tardar amanhã pela manhã... --

    Neste momento o homem coloca a mão em seu paletó e puxa de dentro um envelope branco comum, sem nenhum selo e diz erguendo a mão e colocando-o em cima da mesa em frente ao grupo:

    -- Então, o que me dizem senhores? --
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    Mensagem por kelderek Seg Ago 15, 2016 9:38 am

    Kelderek ficou espantado com a leitura de mãos do ancião, obviamente algum tipo de magia que não compreende completamente, mas após ouvir a interpretação, um estranho sentimento de tranquilidade lhe atinge, a certeza de que ira encontrar Kaura e Maya em algum momento lhe é reconfortante.

    Com este sentimento senta a mesa e devora avidamente grandes porções da comida oferecida, a muito não se servia de tal banquete, e bebe várias taças do excelente vinho.

    Quanto o Sr. Nemo anuncia a proposta de entrega da carta fica imediatamente interessado, envolve dinheiro e uma viagem em companhia de seus companheiros, coisas que lhe agradam e muito.

    – Uma proposta interessante Sr. Nemo responde. - Acredito que aceitaremos e lança um olhar para seus companheiros esperando mais aprovações. - Mas pode nós falar mais sobre o conteúdo de tal mensagem? Não gosto de ser arauto de possíveis más notícias que desconheço.
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    Mensagem por Edu Seg Ago 15, 2016 6:11 pm

    - Hm...- faz um som reflexivo passando a mão no queixo.

    O que ele falara não deixara de ser verdade, mas não parecia fruto de uma adivinhação. Era fácil de prever que ela tivera muita dificuldade, afinal, era meio-orc isso deixa bem claro que era muito dificil para Keera conseguir estuda magia. Sobre o fogo, bem tinha dado a resposta para ele antes então poderia ser previsto, no entanto isso não a preocupava muito. Agora proposta repentina era estranho bem estranho. Não estava confortável em tornar a palavra, mas estava com um pé atrás isso era certo. Era boa com livros, magias, formulas, aprendizado de linguas e etc, no entanto pessoas? Bem, esse area ela ficava devendo.

    Keera vira para os outros e espera que eles dissessem alguma coisa. Sobre a proposta, não queria ser metida e falar antes dos seus companheiros.
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    Mensagem por Clockingtime Seg Ago 15, 2016 8:56 pm

    Dornoll apenas observava tudo que passava extremamente pensativo enquanto saboreava-se de frutas. Então ficava olhando para seus companheiros mais uma vez, comendo algumas cerejas.
    Se Dornoll se encontrasse em uma mesma situação alguns meses atrás provavelmente apenas se levantaria e iria em direção ao lugar que foi lhe dito, isto antes de conhecer como aquele mundo funcionava, não sobreviveria muito sozinho, precisava de companheiros para acompanha-lo, claro que cada um com suas ambições, mas acreditava que no final todos chegariam ao final desejado, alguns mais cedo, outros mais tarde. Esperou todos se calarem, olhou ao seu redor, e as palavras dele quebraram o silêncio, nem ele mais reconhecia mais sua voz, depois de passar tanto tempo calado Bom, amigos, acho que deveríamos ir. Todos estão a procura de algo, seja satisfação pessoal, ou respostas, e não vamos conseguir nada disso ficando sentados em cidades, comendo igual porcos. aquelas palavras teriam soado muito rudes, se não fosse pela calma e firmeza de Dornoll, agora dirigia-se para o anfitrião, olhando firmemente em seus olhos,com um tem deveras sério Nemo, fico lisonjeado pela sua hospitalidade e por sua bondade, prometo-lhe que cumpriremos esta missão, porém não faço questão de teu ouro, nem de teus bens, apenas gostaria de poder aproveitar a sua aparente importância e influência para tentar descobrir algo sobre o paradeiro de meus irmãos, de meu pai e da minha mãe. Morávamos em uma pequena vila, ao leste da floresta, e eles apenas desapareceram, igual areia dentro de um rio. Ou se sua magia realmente for verdadeira, veja aonde estão e, principalmente, se ainda vivem.. Os olhos de Dornoll enchiam-se agora de lágrimas, que foram rapidamente secando em seus olhos. Imploro-te Dizia agora segurando as mãos de Nemo, com uma voz trêmula cujas palavras mal se entendiam, palavras que soavam desesperadas exatamente como um filho que procura por seu pai.
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    Mensagem por Sambf Ter Ago 16, 2016 8:26 am

    Limus impressionou-se mas com um pouco de receio, pois queria confirmar somente após que lê-se a sua mão, isso o deixou ansioso.
    Depois que seu passado foi contado e seu futuro foi previsto, espantou-se pois realmente o velho demostrou que sabia Ler mãos e isso tirou suas duvidas. E sobre o futuro ficou ansioso.
    -Isso foi impressionante Sr. Nemo.
    Logo chegou a comida e ansiosamente esperou todos começarem a se servir pois não queria ser mal educado. Enquanto isso Sr. Nemo dizia sobre uma carta e de que precisava de ajuda para entrega-la.
    -Bem, somos um grupo, o que decidirem será.
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    Mensagem por Scariottis Ter Ago 16, 2016 9:24 pm

    ~Para onde eles foram?~


    Nemo observava atentamente as reações de seus clientes e prováveis contratados... Kelderek era o primeiro a se manifestar, parecendo positivo quanto ao aceitar da missão dada pelo dono do Bar de Safira. Porém, quando o Ranger pergunta mais sobre o conteúdo da carta Nemo perde um pouco de seu sorriso e fala, pondo de volta na mesa a taça com vinho que segurava.

    -- Bem... Infelizmente eu não posso contar-lhes assim sobre o conteúdo... Só posso dizer que Minus saberá que fui eu quem a escrevi e entenderá sua importância. --

    Neste momento, Keera, a meia-orc parecia estar pensativa sobre o assunto, aparentando não ter certeza sobre a decisão... Quando finalmente Dornoll quebra o silêncio dizendo que o grupo deveria aceitar a missão e logo em seguida fazendo um pedido emocionado, o que fez Nemo arquear uma de suas sobrancelhas e dizer:

    -- Meu caro, infelizmente não tenho como descobrir sobre o paradeiro de sua família, o máximo que posso sentir é que talvez alguns deles já não estejam mais tão próximos assim... Sinto muito. --

    Por fim, Limus também não deu uma opinião formada quanto aceitar ou não a missão, porém Drazen parecia estar de acordo com tudo aquilo, afinal, o homem adorava ter maneiras para provar que era forte e capaz, tanto para si próprio quanto para seus amigos e seu Deus. Com isso, a aparente “votação” pela aceitação do trabalho proposto por Nemo parece ter acabado tem 3 votos para Sim e 2 votos nulos. Isso levou um sorriso ao rosto de Nemo, fazendo-o bater duas pequenas palmas e dizer:

    -- Esplêndido! Amanda, por favor, prepare rações para 5 dias de viagem para estes 5 jovens! Aceitem de bom grado, como um presente por terem aceitado meu trabalho! E não se preocupem quanto ao pagamento, eu encontrarei vocês para pagá-los e agradece-los! -- Neste momento Nemo pega o envelope e coloca nas mãos de Kelderek, e olhando-o nos olhos diz: -- Façam com que isso chegue a Minus. --

    Finalmente, Nemo se levanta da poltrona deixando o envelope com o Ranger e dando espaço para que Amanda passasse com as recém-preparadas rações para viagem, dizia:

    -- Então Senhores, está é a hora que nos despedimos. O Bar de Safira está fechando por hoje, já conheci aventureiros incríveis, não precisamos mais continuar abertos. Encontro-os quando o trabalho estiver concluído -- Então Nemo vira-se de costas e diz: -- Até logo. --

    O homem estranho e franzino então se dirige à porta dos fundos do Bar e adentra nesta, fechando-a após atravessá-la. Neste instante Amanda deixa as rações com cada um dos aventureiros e faz um movimento com a mão para que estes deixem o Bar. Após se organizarem e finalmente deixarem o local, o grupo se sentia de certa forma confuso com tudo aquilo que ocorrera e se encontrava agora reunidos de frente a porta pela qual entraram para o Bar.

    Para completar toda aquela situação estranha, Dornoll que parecia muito desapontado com a resposta de Nemo quanto as informações do paradeiro de sua família percebe algo estranho... Ao olhar de volta para a porta do Bar de Safira, ele percebera que algo estava diferente... E enquanto os outros pareciam ainda confusos com aquilo e trocavam olhares entre si, o Druida percebia que aquele lugar prédio não parecia o mesmo de antes... Na verdade, parecia uma construção abandonada a alguns anos, com poeira da porta, vidros quebrados e tábuas nas janelas... Não havia mais placa com o nome “Bar de Safira” ou nada daquilo, só um antigo prédio de paredes de rochas com musgos...

    Apesar de todo o susto, fazendo-o olhar envolta duvidando de sua atual localização, o Druida percebe que está no mesmo lugar em que encontrara o Bar de Safira, uma pequena ruela em Lumia, onde as pessoas caminhavam com mercadorias e praticavam seus afazeres diários...
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    Mensagem por kelderek Qua Ago 17, 2016 2:30 pm

    Quanto Dornoll aponta para o bar e mostra que o mesmo havia desaparecido Kelderek é tomado de grande espanto, com certeza o misterioso Sr. Nemo é um poderoso feiticeiro! Porque um homem com tais habilidades necessitaria de mensageiros para entregar uma simples carta?

    Sacando a carta de seu alforje e tanto uma boa olhada na mesma, tomado de uma grande curiosidade declara firmemente; - Bem agora que temos o primeiro passo vamos ao fim disto, quero ver aonde esta estrada termina!

    Guardando novamente a carta olha para seu companheiro Dornoll, pois havia prestando atenção em sua angustia por sua família desaparecida; - Não se preocupe Dornoll, tenho certeza que eles estão vivos, prometo que ficaremos ao seu lado até encontrá-los, tudo o que precisamos é de uma pista.
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    Mensagem por Sambf Qui Ago 18, 2016 7:43 am

    Depois que sair do Bar de Safira, Limus fica ansioso pelo que vem pela frente e ao mesmo tempo confuso pelo que aconteceu pois para ele foi tudo muito rápido e inesperado.
    Olhando para os companheiros diz:
    -Bom, por onde devemos ir?
    Com um sorriso na cara, aguarda alguém se pronunciar.
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