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    Sala de Transfiguração

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    Mensagem por Aythusa Dom Ago 07, 2016 2:59 am

    Sala de Transfiguração 6218692_GSZmz

    Aula de Trasfiguração



    As aulas de transfiguração são lecionadas no primeiro andar pela Professora Minerna Mcgonagall, vice diretora da escola e responsável pela casa da Grifinória.
    A professora é rígida, leva muito a sério os regimentos e regras da escola e não tolera brincadeiras em suas aulas. Ademais, ela é uma professora bondosa com os alunos que pedem ajuda e auxílio.

    Sua aula é uma das mais difíceis da escola. Transformar objetos em animais, ou vice-versa, é um estudo intenso que demanda de muita prática. Para tanto, muitas vezes é disponibilizado aos alunos treinar no Pátio de Transfiguração, sempre com um professor como responsável.

    ~*~

    Os alunos terão tempo durante as aulas para praticar e fazer os deveres.
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    Mensagem por Aythusa Dom Nov 20, 2016 8:47 pm

    Setembro, 02 de 1991, Hogwarts - Londres

    Na manhã seguinte, Felix e Bartholomew acordaram no mesmo dormitório. Felix acordou suado e ficou preocupado que tivesse gritado ou sido visto, mas aparentemente estava tudo quieto do lado de fora das cortinas do seu dossel. Fora mais um pesadelo e, com um suspiro, ele descobriu que as paredes do castelo não haviam impedido que seus pesadelos o assolassem… Existiria tal magia? Se existisse, ele certamente aprenderia.

    Acordaram e, após se vestirem e (re)consultar o mural de avisos e descobrir onde seriam sua próxima aula desceram até o Salão Principal, onde comeram o desjejum.
    Descobriram que o café da manhã não era tão exuberante e mágico como fora na noite anterior, mas era abundante de uma forma semelhante.

    Depois de conversarem com os colegas que fizeram na noite anterior – afinal era um ponto de encontro de todas as casas e Felix poderia conversar com os corvinos se quisesse – os sonserinos se dirigiram para o Primeiro Andar, diretamente para a Aula de Transfiguração com a Professora Mcgonagall que já conheceram na noite anterior.

    Quando chegaram na sala, ela já estava detrás de sua escrivaninha, de pé, com seus óculos apoiados na ponta de seu nariz fino e encarava os alunos novos com atenção.
    Os quadros da sala já estavam preenchidos com pequenas informações.


    Os alunos da Sonserina teriam aquela aula com os Lufanos. E Holly sentiu um alívio de dividir sua primeira aula com uma casa de pessoas tão bondosas, ao menos era o que pensava graças a sua madrinha. Nenhum deles fizeram piadas quando ela entrou na sala, escondendo o rosto por detrás dos livros que carregava. Ela preferiu se sentar longe de Malfoy que, junto de Crabbe e Goyle, estavam na segunda mesa da fileira na frente da professora.

    As carteiras eram em duplas e não individuais. O que significava que Holly teria que se sentar com alguém.
    Restava saber se ela sentaria com um sonserino ou com um lufano.


    Já Bartholomew entrou mais confiante na sala de aula e se dirigiu à sua carteira após uma breve análise do espaço, da professora – que usava vestes verdes tipicamente bruxas, levemente diferentes das usadas na noite anterior – e dos outros estudantes.

    Felix entrou sonolento, graças à sua noite agitada com os pesadelos. Cumprimentou alegremente alguns alunos, afinal gostava de ser simpático, embora não conversasse muito com eles. Passou mais tempo procurando ficar acordado e reparando no espaço do que nos alunos da outra casa.
    Rapidamente reconheceu Holly escondida sob uma pilha de livros que ele julgou desnecessários… não haveria espaço dentro da mochila da menina? Por que ela carregava tudo aquilo nos braços?

    De qualquer forma, após conversar com um ou outro, acabou sentando-se junto com um aluno (npc, personagem, sonserino ou lufano) e aguardou.


    Finalmente teriam sua primeira Aula.


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    Mensagem por Luxi Seg Nov 21, 2016 10:27 am

    Holly teve um sonho bobo que ela mal lembrava ao acordar. Era dos tempos que tinha uma família normal, unida, na casa de sempre, sem nada dessa história de bruxo. Despertou com a sensação de nostalgia e saudade, embora não soubesse exatamente do quê. Por sorte, o castelo era suficientemente interessante para que ela se distraísse.

    Saiu da cama, enrolou as roupas na mão e foi se trocar de fininho, querendo ser o mínimo notada possível. Acenou de leve com um sorriso para a colega de quarto do dia anterior, somente, mas ela não inspirava confiança o bastante para querer conversar.

    O doce de Leon ainda estava escondido em sua mala, embaixo da cama.

    Logo, a garota verificou o horário e local da aula e foi repetindo isso no caminho de volta da masmorra. Com medo de se perder, seguiu um grupo de estudantes ao longe, mas não queria conversar com ninguém. Pensava que tinha que ver se a coruja de Amabilis estava viva e começar a escrever para a madrinha. Provavelmente estava ansiosa pra ouvir notícias e era o mais justo a se fazer.

    No café da manhã, tomou leite, acompanhado de torradas com creme de avelã. Com tantas opções na mesa, lembrou-se do pai e seu hábito de comer feijão cozido com ovos e salsichas de manhã. Não era a toa que estava barrigudinho. Isso sempre a fez evitar esse tipo de alimentação.

    Olhava as outras crianças com curiosidade, mas evitava fazê-lo por muito tempo, porque não queria ser encarada de volta ou notada. Escolhera o canto da mesa pelo mesmo motivo. A quem olhasse, parecia estar distraída, triste ou apressada demais para dar atenção.

    Chegou a procurar Leon naquela mesa, bem como o garoto dos olhos diferentes, mas desistiu facilmente. Não, não tentou encontrar a senhora da perfeição ruiva, pois de alguma forma descobrira que a presença dela a deixava muito insegura. Não queria ficar mais ansiosa do que já estava para a primeira aula de matérias que não conhecia nada.

    Afinal o que era transfiguração? Ela não sabia classificar nada do mundo dos bruxos, suas noções eram embaralhadas. Assim, precisava se apressar. O castelo era enorme e poderia se perder. Mal terminou de beber o leite e já levantou ansiosa, atrás de um grupo de gravata verde que certamente deveria conhecer o lugar, mas, como não confiava muito em ninguém e gostava de fazer as coisas sozinhas, estava sempre checando mais ou menos onde estava.

    Quando chegou à sala seu coração batia muito forte e ver aquela mulher tão séria da noite anterior a deixou com medo. Abaixou o rosto entre os livros e quase escolheu a segunda fileira. A primeira era muito visada pela professora. Já a segunda tinha uma fileira de "defesa" na frente, mas era o bastante para prestar atenção. O problema é que seus olhos encontraram os de Malfoy e ela teve raiva de não chegar mais cedo.

    Olhou a que estava mais próxima da parede, ainda vazia, e decidiu sentar-se. Não queria atrapalhar a dupla planejada de ninguém. A partir daí olhou ansiosa para cada aluno que chegava, esperando que um lufano ficasse a seu lado. Por que não tinha caído naquela casa? Gostava de ver o reflexo de sua madrinha naquelas pessoas de amarelo.

    Esperou até que alguém chegasse perto, instintivamente desviando o olhar para os colegas de casa e observando as gravatinhas amarelas com olhos de ímã.

    Assim, até chegou a cumprimentar a criança, independentemente da casa, que sentou-se a seu lado e falar seu nome. Só então notou aquele monte de coisas escritas. Precisava se esforçar. Anotou tudo sem entender muita coisa e já sentindo-se desafiada. Quantas crianças ali sabiam tudo? Evitou conversar durante, porque queria se tornar uma boa bruxa. Tudo era novo e ela estava muito interessada.
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    Mensagem por Shmul Seg Nov 21, 2016 1:13 pm

    Apesar de ter se deitado tarde da noite Bartholomew teria tido uma ótima noite de sono se não fosse pelos pesadelos de um dos companheiros de quarto. Acordara algumas vezes com os gemidos de terror e o ranger das molas inquietas da cama ao lado, e apesar de escuro tentou reconhecer o rosto do aluno deitado naquela cama sem muito sucesso, porém devido as iniciais do nome marcadas em cada malão pode deduzir que se tratava de Felix Korol, seu companheiro de trem.

    Despertou bem cedo, preparou seus materiais para as aulas que teriam logo mais e aguardou Felix para irem juntos fazer o desjejum. Imaginava o quanto Malfoy pegaria no pé do garoto por conta dos pesadelos e isso fazia Bartholomew ter vontade de socar o jovem Draco.

    Já no salão principal procurou comer o que sua avó costumava fazer para poder comparar qual panqueca de mirtilo e qual ovo mexido com bacon eram melhores. Bartho tinha uma fome impressionante logo pela manhã e em algum momento com a boca cheia de comida perguntou a Felix – Ei, desculpe perguntar, e não quero chatear você, mas... você sempre tem pesadelos como o desta noite?

    Quando chegaram à sala de aula a maioria das mesas já haviam sido ocupadas, e os dois teriam que sentar separados. Foi então que Bartho reparou na garota Holly que parecia ser uma das vitima preferida de Malfoy e decidiu se juntar a ela, apesar dela desviar o olhar e parecer bastante desconfortável com sua aproximação – Olá, me chamo Bartholomew, eu poderia me sentar com você? – disse calmamente tentando fazer a cara mais simpática que podia.

    Mal tinha começado o ano letivo e Bartho já traçava estratégias e procurava fazer amizades a fim de se blindar e “enfrentar” Malfoy, e ninguém melhor que seus principais alvos de bullying.
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    Mensagem por Luxi Seg Nov 21, 2016 2:29 pm

    Holly até que tentou fingir que não estava ali, mas o garoto apareceu de seu lado e se apresentou. Tinha sido educado, então achava que tudo bem, não precisava ser má. Afastou a pilha de livros que cobria o espaço de Bartholomew e assentiu.
    - Oi... Eu sou a Holly... - falou baixo, sem muita empolgação, mas não foi grossa. Apenas estava um pouco receosa de sonserinos. - Acho que é pra anotar... - comentou, voltando a atenção para o quadro negro
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    Mensagem por Convidado Seg Nov 21, 2016 9:37 pm

    Leon e Harry estavam correndo no corredor. O dia estava bem claro, o sol transparecia pelas janelas, ambos estavam atrasados.

    -Vamos Leon!!! A gente vai se atrasar!!!

    Leon acompanhava o garoto, passaram por algumas salas, o jovem Sonserino olhou para o relógio de bolso, já tinham perdido a porcaria da aula. Leon logo desistiu de chegarem à aula, não ia dar em nada, era melhor fingirem que perderam a aula por estarem se sentindo mal ou coisa do tipo.

    - Harry, esquece...

    Estavam os dois vermelhos de suor de tanto correr. Haviam desistido, parado, Harry parou, olhou para ele ajeitando seus óculos e se aproximou:

    - Como?? A gente não pode perder a aula, vamos!

    Leon então mostrou o relógio de bolso ao seu melhor amigo:

    - Vê? Já era... Perdemos a aula, vamos inventar uma desculpa, é melhor.

    Harry virava-se como se dissesse "aaahhmmm droga...", finalmente tinha concordado. Os dois amigos então começavam a fazer o caminho reverso, conversando sobre o quanto estavam ferrados e como poderiam fazer parecer que estavam verdadeiramente doentes. As ideias não pareciam fluir bem, até que ambos passaram por uma sala.

    - Hey, olha...

    Disse Leon ao seu amigo apontando para uma sala aberta.

    - O que?

    Harry olhou para onde o Sonserino estava apontando.

    - A sala de duelos... E aí vamos praticar um pouco?

    Harry olhou para as portas aberta da sala de duelos, ficou pensativo, coçou um pouco sua cicatriz e disse:

    - Ah, eu não sei... Vamos nos encrencar mais ainda...

    Leon disse para ele confiante:

    - E daí? Já estamos ferrados mesmo! Pelo menos vamos dizer que estamos compensando com um pouco de prática!

    Harry ainda pensativo, dizia:

    - Eu não sei... Acho que não é mesmo boa ideia.

    Leon então disse de forma confiante e despojada:

    - Besteira... Vamos!!

    Harry ainda não parecia muito confiante mas seguiu o melhor amigo, depositando sua confiança a ele como sempre fizeram.

    Ambos os jovens entraram na sala de duelo, subiram no palco. Eles não tinham conhecimento prático nenhum mas já ouviram falar como se fazia e assim eles tentavam imitar conforme imaginavam que devia ser. Os movimentos de varinha, o cumprimento, e ambos então se punham em posição, um combate amistoso, nada de mais... Era prática e diversão no final das contas. Um pouco de brutalidade competitiva, no final garotos eram garotos.

    - Pronto Harry??

    Perguntava Leon, empolgado com o duelo amistoso, e Harry parecendo começar a gostar assentia com a cabeça.

    Ambos faziam seus movimentos de varinha e conjuravam um feitiço rápido e ambos acabaram desviando de seus ataques.

    - Nossa, muito bom!!!

    Dizia Leon, realmente impressionado.

    - É, se você me acertasse eu já era!

    Disse Harry, contente com a adrenalina surgindo.

    Então os desafios continuaram, vezes eles se acertavam, vezes eles desviavam, duelavam de igual para igual, mas no meio daquela diversão, no meio daquele embate amistoso, algo incomodava Leon, algo realmente profundo lhe despertava uma espécie de ansiedade, Leon começava a ficar um pouco mais rápido em seus golpes, mais determinado, e Harry notava isso quando quase desviou de um feitiço que parecia que o derrubaria para fora do palco de duelos.

    - Nossa... Vai com calma, essa foi forte!

    Leon não achava aquilo, na verdade achava que estava pegando leve com Harry, muito leve... Queria ver o amigo se empenha mais, queria ver o amigo conjurar feitiços grandes e poderosos, e é quando ele disse:

    - Que nada, você está fazendo corpo mole, vamos lá, você sabe fazer melhor que isso, Harry!

    Leon então jogou outro feitiço, mais agressivo, Harry desviou por pouco, Leon jogou outro, e outro... Harry não reagia, só desviava... Mas que diabos estava acontecendo com seu amigo? Porque ele não atacava? Porque não mostrava o poder que tinha?

    Harry quase que suplicava:

    - Leon, já chega, estamos pegando pesado!!!

    Leon sentiu-se com raiva... Não estava reconhecendo seu amigo, aquele bruxo poderoso, aquele famoso, aquele letal que derrotou o Lord das Trevas, só via esse chorando como um garotinho assustado.

    - Besteira!!! Me ataque Harry!!! VAMOS!!!

    Leon avançava agressivamente enquanto seus olhos começavam a ficar arregalados com ira, ele começava a soar e a empalidecer como se estivesse doente e suas olheiras se aprofundavam como se não dormisse a dias.

    Harry desviava mais, e mais, pedindo a Leon para parar, até que Leon lhe acertou um golpe, acertou outro e acertou outro fazendo Harry ser arremessado do palco.

    - VAMOS HARRY POTTER!!! ME ATAQUE!!! ME MOSTRE A SUA FORÇA!!! ME MOSTRE DO QUE VOCÊ É CAPAZ!!!

    Gritava esbravejado e completamente insano para seu amigo que já se encontrava indefeso com a varinha jogada para o lado. Ele olhava seu amigo e para se defender corria para pegar a varinha, mas Leon fora mais rápido e jogara outro feitiços para arremessar a varinha de Harry mais longe.

    Harry, de joelhos, olhava suplicante para Leon:

    - Leon, para!!! O que você ta fazendo???

    Leon já estava em frente à Harry, derrotado e desarmado, com a fraqueza estampada em seu rosto e o Sonserino apontava a varinha para o rosto de Harry:

    - Eu não entendo como VOCÊ pode derrotar o Lord das Trevas... VOCÊ... Uma criatura tão simples... frágil... Você é uma farsa POTTER!!! Eu sempre soube disso, agora "O Menino que sobreviveu" vai MORRER!!!

    Suas palavras eram de pura raiva e desprezo. Leon estava encharcado de suor, sua pele era pálida como um morto-vivo e seus olhos fundos e avermelhados.

    Leon então girou a varinha e dizia o feitiço:

    - AVADA...

    Mas antes que ele pudesse terminar de dizer o feitiço, os olhos de Harry e sua cicatriz ganharam um poderoso e intenso brilho, e um som estridente do grito de Potter fez ofuscar e brilhar toda a imagem de Leon e uma dor poderosa consumiu o seu corpo como se fosse fogo, e só então ele acordou.

    Leon estava já sentado na sua cama, soado, encharcado, olhou para seus lençóis e travesseiros, havia soado tanto que tinha os molhado. Leon estava um pouco em choque, o dormitório era escuro. Ele olhou sua mão, estava tremendo como uma batedeira.

    "Mas o que tá acontecendo comigo?"

    Leon então esfregou forçadamente seu olho esquerdo, não conseguia deixar de sentir aquela mesma sensação de raiva que sentira no sonho, mas que pelo menos aos poucos estava se acalmando. O garoto estava assustado. Virou suas pernas para fora da cama, elas estavam dormentes, como se não tivesse as usado por muito tempo. O sonho fora muito forte, mas aos poucos sentia-se se recompor do choque.

    Leon precisava de um banho, sabia que sua primeira aula, a de transfiguração seria logo. Ele não falou com ninguém no caminho, apenas foi até onde os outros estudantes podiam se banhar, após o banho assumiu suas vestes, foi para a sala comunal onde lá começou coisas leves pois estava sem apetite nenhum, o sonho não lhe dera vontade nenhuma de comer.

    Ele pegava todo o seu material que precisava, checou novamente seus horário e onde era a sua aula, era com a professora Minerva. Leon então partiu para a sala de aula, onde quando chegou, via que tinham locais preenchidos. Ele observou os presentes, haviam alguns rostos conhecidos, outros não, dentre eles Pluemer estava lá. Pensou se seria uma boa sentar com ela, ela era sozinha e talvez Leon fosse a companhia menos desagradável que ela poderia ter, mas viu que não era bem assim quando viu um outro Sonserino ir conversar com ela e pedir para sentar ao qual ela assentiu com a cabeça. Leon então viu que o jeito era sentar sozinho, como de costume, ou sentar-se do lado de alguém qualquer, mas Leon sempre iria dar preferência para o fundo mais isolado. Caso tivesse de se sentar com alguém ele pediria licença e sem esperar resposta se sentaria. Observava o Malfoy e todos os outros. Sentou-se e esperou a aula começar, aproveitando ele já iria começar a ler as notas e introduções do livro que usariam naquela aula, se poderia adiantar alguma coisa seria bom.
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    Mensagem por Whatever Ter Nov 22, 2016 6:37 pm

    Abriu os olhos, tudo ao seu redor estava escuro, não podia ver nada, nem ouvia nada, logo percebeu que nem mesmo sentia coisa qualquer, exceto uma sensação de queda, caia e caia, lentamente, como se estivesse submergido em água e lentamente afundando, algum peso lhe puxava para baixo, nunca permitindo que subisse, por mais que se debatesse e puxasse não conseguia subir, logo nem mais respirar conseguia, estava desesperado, jogando os braços para um lado e para o outro, puxando respiradas que não vinham, seus pulmões queimavam mas nunca perdia a consciência, quando subitamente ouviu um estalo, incrivelmente alto, e podia respirar novamente, de fato, nem mesmo estava no mesmo lugar, sentava-se agora em um piso de madeira de carvalho, morno, sentia um deja-vu, sabia o que aconteceria mas não iria perceber que sabia até que acontecesse, olhou ao seu redor, logo à frente de seus pés havia um tapete carmesim, um lustre dourado brilhava no teto, bem como dezenas de luzes de diversas cores que dançavam pela sala, uma parede de pedras a suas costas, levemente escuras, haviam janelas mas todas possuíam cortinas fechadas, de cor similar a do tapete, e uma única porta a sua frente, fechada, não adiantava tentar abri-la, estava sempre trancada, e ele não tinha a chave, a chave estava com ele.

    A porta se abriu e dela veio o homem, vestindo preto, e uma máscara prateada e ornamentada, a varinha em sua mão esquerda, já devia estar morto, ele tinha visto, mas isso não o impedia de aparecer aqui, ele andou até Felix em passos lentos, o garoto era incapaz de se mexer, talvez por magia, talvez por medo, o homem se ajoelhou e ficou cara a cara com Felix, seus olhos eram completamente brancos, leitosos, era a única coisa que Felix via através da máscara, o homem tocou a varinha em seu peito e ele sentiu a cicatriz arder, como se estivesse pulsando, seu coração estava batendo tanto que parecia que iria explodir, suava frio e tremia, dando pequenos suspiros, estava completamente repleto de pavor, medo, o homem em sua frente ria, e em meio a risos puxou a máscara para cima, Felix não teve tempo de ver nada além de seu sorriso, pois enquanto fazia isso  o homem sussurrava

    "Crucio"


    E antes mesmo de terminar de ouvir a palavra, Felix sentiu seu corpo inteiro sendo rasgado em milhões de pedaços, tudo queimava, até mesmo dentro de seu corpo, como se milhares de facas estivessem espetando cada milímetro de seu ser, sentia uma dor tão incrivelmente imensa que nenhum pensamento podia passar em sua cabeça exceto o desejo de que parasse, teria gritado mas nem mesmo conseguia soltar algum som, a dor durou apenas por um instante, logo depois, abriu os olhos.

    Estava de volta ao mundo real, ainda deitado na cama, sem se mexer, tinha fechado as cortinas na noite anterior e estava grato pela escuridão, sentia-se incrivelmente confortável, não sabia se era graças a qualidade do dormitório ou se era consequência do desconforto que sentira momentos atrás, passados alguns minutos se levantou e se arrumou para o dia, desceu com Bartho para o café e se focou em sua comida, não havia aproveitado a janta da noite anterior tanto quanto gostaria, e queria aproveitar agora, provou de diversos pratos e saboreou cada um deles.
    Estava bem animado e feliz em simplesmente comer quando Bartho decidiu lhe perguntar sobre seus sonhos, sentiu-se incrédulo, esperava que fosse demorar um pouco mais para começarem a lhe questionar sobre isso, bem, iria acontecer mais cedo ou mais tarde, isso não queria dizer que estava acomodado com isso, honestamente, estava bem irritado, tinham estragado sua manhã, então sorriu para Bartho e respondeu.

    “Tenho eles todos os dias, deve ser horrível não é? Então por favor não pergunte sobre o que eles são, não importa e não vai fazer diferença alguma pra você, não é da sua conta”

    E seguiu sendo amigável e agindo como se nada tivesse acontecido durante o caminho até a aula de transfiguração, não conseguia evitar sentir uma pitada de desapontamento, não seria nem de perto tão divertida agora que aquela interação tinha acontecido, mas ainda estava animado.

    Quando chegou a aula passou alguns minutos olhando os arredores como de costume, cumprimentou aqueles que olhavam para ele e pareciam simpáticos, Bartho havia ido se sentar ao lado da menina chamada Holly, após procurar por alguns instantes ele avistou Leon, o garoto de olhos assustadores, ainda tinha vontade de conversar com ele, mas não achava que teria tempo no meio da aula, então procurou algum sonserino(a) qualquer que estivesse sozinho e perguntou se podia sentar-se ao lado deles.
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    Mensagem por Shmul Qua Nov 23, 2016 8:32 am

    Bartho ouviu com atenção as palavras de Felix que se mostrou irritado. A irritação do companheiro não o deixou constrangido, na verdade despertou seu interesse. Talvez Bartho começasse a prestar atenção nas lamuriosas noites de sono do garoto de olhos estranhos. Por fim Bartho retrucou com um pouco de cinismo – Não me interessa sobre o que são seus pesadelos, acontece que você acordou todos os outros que estavam no quarto, inclusive eu.

    ***

    Sentou-se ao lado de Holly que mostrava desanimo com a aproximação de Bartho. Ele pegou os materiais e os abriu encima da mesa e olhou desacreditado para o quadro negro – Nossa, nem tinha reparado que o quadro já estava cheio de anotações. Parece que essa aula vai ser cansativa, não é mesmo? – Bartho achou melhor não continuar insistindo na conversa, visto que a garota dedicou toda sua atenção para a professora e o conteúdo do quadro negro, e foi o que o garoto resolveu fazer, também – Melhor eu começar a anotar.
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    Mensagem por Whatever Qua Nov 23, 2016 9:37 pm

    A única resposta que Bartholomew lhe deu foi a de como tinha acordado de noite, como se fosse culpa dele, agora Felix realmente tinha se irritado com o garoto, já não bastava ter que aguentar os sonhos toda noite, ele ainda iria ficar reclamando como se Felix pudesse os evitar

    “Todo mundo acordou? Por favor, não empurre seu sono leve nos outros, você é o único me interrogando sobre isso”

    E lhe falou com um tom pesado de sarcasmo

    “Realmente deve ter sido horrível ter seu confortável sono atrapalhado, eu me sinto tão terrível por ter estragado sua noite, eu realmente não tenho um pingo de consideração pelos outros.”

    E com um tom surpreendentemente sincero

    "Acredite, eu pararia com os sonhos se pudesse"

    Após isso ele seguiu a frente de Bartho e passou a o ignorar, sem qualquer tentativa de se explicar, se desculpar, ou nem mesmo seguir discutindo, ele simplesmente não se importava o suficiente para continuar conversando, lhe parecia inútil.
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    Mensagem por Shmul Sex Nov 25, 2016 10:15 am

    Felix se mostrou muito triste com a situação e Bartholomew se envergonhou por deixar o colega daquela forma. Deveria ser menos invasivo com as pessoas ou talvez merecesse estar na Sonserina, mesmo.

    - Ei, me desculpe. Como havia dito eu não tinha a intenção de te chatear quando perguntei e vejo que não deveria ter feito isso – Bartho procurou acompanhar Felix, mesmo este não lhe dando ouvidos – Tive o sono leve porque estou dormindo fora de casa e não estou acostumado, e realmente você não acordou ninguém, eu acho. Só tinha perguntando se seus sonhos são recorrentes, assim eu não me preocuparia e nem tentaria te acordar – procurou corrigir a “troca de farpas” e mostrar que se importa com o colega. Talvez fosse dissimulado como o pai – Eu jamais perguntaria sobre o que são seus sonhos – e deixou o garoto seguir na frente e por fim resmungou baixinho para não ser ouvido – e se eu quiser saber não vai ser muito difícil.
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    Mensagem por Aythusa Dom Jan 01, 2017 3:31 pm

    Setembro, 02 de 1991, Hogwarts - Londres


    Holly apressou-se em chegar na sala de aula e ocupar um bom lugar, porém parecia que outras pessoas estavam tão ansiosas quanto ela para sua primeira aula em Hogwarts e encontrou Malfoy e seus dois bruta montes sentados na “carteira perfeita”. Aborrecida, sentou-se próxima à parede, pousou seus livros, abriu o livro de Transfiguração na página em que a Professora já havia escrito no quadro negro e começou a copiar em seu pergaminho tudo o que estava escrito.

    Holly fora criada entre trouxas a maior parte de sua vida. Mesmo tendo convivido com sua madrinha ainda não conseguira se acostumar com a pena e o pergaminho. Na escola de muggles (trouxas) usavam lápis e canetas que eram perfeitamente mais fáceis. Escrever parecia um esforço maior do que deveria, uma vez que se tinha uma pena de uma ave imensa presa há um bico de metal… Mesmo assim, se esforçou para não borrar todo o pergaminho em cima do colega que sentaria do seu lado.

    E esse colega foi Bartholomew. Ele se apresentou e tentou ser educado comentando sobre a aula, mas Holly não parecia estar interessada em conversar. Estava com sua concentração em não derramar o tinteiro, nem apertar demais o bico da pena no papel e vazar tinta por todo ele.
    Até mesmo o olhar da professora, quieta ao lado da escrivaninha, a incomodava e a instigava a se esforçar na matéria. Quando ela começaria de fato a explicar o que era Transfiguração?



    Leon despertou apavorado com o seu pesadelo. Fora tão real… O que aquilo significava? Por que ele dizia aquelas coisas horríveis para Harry? Levantou-se e foi se lavar… No banheiro, descobriu que um outro estudante também tomava banho, mas não viu e nem procurou saber quem era. Apenas demorou-se mais um pouco para ter certeza que não sairia abatido do banheiro. Se pudesse evitar perguntas seria bom.

    Quando finalmente saiu do banheiro, foi até o dormitório que já se encontrava meio vazio. Os estudantes já haviam se dispersado.
    Desceu até o salão comunal, verificou o horário, separou seu material e desceu para o Salão Principal onde comeu poucas coisas.
    Quase não havia mais ninguém na mesa… muitos já haviam ido para as aulas e Leon não se demorou muito mesmo.

    Passou pela mesa da Grifinória para ir até a Sala de Transfiguração e, por um momento, seus olhos se cruzaram com os de Potter e sentiu aquela mesma raiva queimar seu peito.
    Se apressou ainda mais.

    Na sala de Transfiguração, sentou-se ao lado de Felix que, sem saber, também sofrera com seus pesadelos e também estivera no banheiro logo pela manhã limpando o suor do corpo.
    Pediu licença, sentou-se, abriu seus livros e se dedicou à materia, sem querer realmente falar com ninguém.


    Bartholomew também teve uma manhã não muito receptiva com Felix, mas talvez tenha sido culpa de seu primeiro assunto com o garoto-dos-pesadelos. Inicialmente Korol tentou ser amigável, mesmo irritado, procurando finalizar o assunto logo de cara, porém os comentários de Bartholomew fizeram jus à sua casa na Sonserina e ele acabou iniciando uma troca de farpas na primeira manhã no castelo.


    A Manhã de Felix, por sua vez, poderia ter sido indiscutivelmente melhor.
    Acordou suado, enrolado nos lençóis da cama de dossel do seu dormitório. Mesmo com a estranha sensação de conforto após um pesadelo tão medonho, ergueu-se da cama e foi direto lavar-se para limpar o suor do pesadelo. Curiosamente, sua cicatriz ainda queimava em seu peito…
    Isso já havia acontecido antes, claro, mas havia muito tempo que isso não acontecia. Mas não dedicou seu tempo pensando nisso… arrumou seu material e foi degustar do café da manhã.

    Estava bem, ansioso para seu primeiro dia, falando e cumprimentando todos mesmo quando era ignorado. Não deixou, claro, de acenar para Dumbledore na mesa dos professores… não se importava de que todos haviam achado aquilo estranho na noite anterior. Estava alí para aprender, queria ser o melhor… e se aproximar do Maior Bruxo do Século, como era a fama de Dumbledore, seria um bom começo para ele.

    Bartholomew foi o único capaz de fazer seu café da manhã descer atravessado. Ele não pretendia discutir seus pesadelos no primeiro dia… Tinha a esperança de que ninguém o tivesse questionado sobre absolutamente nada, que todos estivessem dormindo tranquilos… Porém seria pedir demais isso.

    Após uma troca de farpas com o menino Bartholomew, Felix caminhou à frente e chegou primeiro na sala de aula. Sentou-se em uma mesa inicialmente vazia, afastada em um canto da sala de aula e pegou seu material, dedicando o resto de sua atenção para a aula que se seguiria.
    Logo em seguida Leon se aproximou e sentou-se ao seu lado.

    ~*~

    Quando todos os alunos se sentaram e já estavam prontos a professora finalmente pigarreou fazendo todos se calarem automaticamente.
    Então começou o seu discurso.

    - Como disse na noite anterior, sejam bem-vindos à Hogwarts. Sou a Professora Minerva Mcgonagall, diretora da casa da Grifinória e professora de Transfiguração.

    “Antes de iniciarmos nossa aula, quero avisá-los que não tolero gracinhas em minhas aulas e que a minha matéria exige extrema atenção e cuidado. Poucos bruxos realmente são capazes de dominar as artes da Transfiguração. O melhor até hoje foi, obviamente, Alvo Dumbledore, diretor desta escola e antigo professor desta disciplina.
    “Outrossim, a Transfiguração é uma matéria exigida para inúmeras carreiras bruxas, como verão a partir do seu quinto ano em Hogwarts, incluindo a profissão de Auror do Ministério da Magia. Portanto, dediquem-se ao máximo logo cedo e, com certeza, alcançarão suas metas sem dificuldades.”


    Ela fez uma pausa, olhando para todos e depois prosseguiu, acenando a varinha agora:

    - Muito bem, agora… A Transfiguração é, fundamentalmente, a arte de transformar os objetos ou criaturas. Observem.

    Havia uma ave azul escura, de médio porte, pousada em um poleiro ao lado da professora. Ela realizou um movimento balanceado com a mão e todos na sala de aula assistiram a ave virar um cálice de cristal perfeito.

    - Os bruxos mais talentosos deste ramo da magia são capazes de transfigurar até mesmo os seres humanos, mudando completamente suas aparências.


    Fez uma pausa, orgulhosa de seu discurso inicial. Deu um pequeno toque com a varinha no cálice fazendo-o retomar a forma de pássaro, e virou-se para a sala de aula:

    - Alguma dúvida? Creio que podemos começar com um pequeno exercício da página 6 do livro…
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    Mensagem por Luxi Sáb Jan 07, 2017 10:25 am

    Escrever parecia um tortmento. Não queria ser motivo de piada por causa disso, então fez questão de deixar a pilha de livros entre eles, disfarçando o esforço tremendo que fazia para cada risquinho. Talvez precisasse resumir e focar suas atenções mais na leitura de livros.

    Ela viu rostos conhecidos chegando, mas o máximo que fez foi ficar olhando para eles curiosamente. Queria dizer "oi", mas assumia que já tinham feito seus devidos amigos. Abaixou o olhar novamente para o pergaminho.


    Então o grande Dumbledore sabia transfiguração... Parecia uma coisa incrivel. Afinal estaria mentindo quem disesse que nunca quis ser um bicho. Ela gostaria de ser um animal da floresta, camuflando-se na mata. Ou quem sabe alguma criatura marinha que a deixaria submersa e oculta da maior parte dos olhares humanos. Mas parou de divagar quando a ave se transformou bem na frente deles.

    Entao poderiam virar objetos tambem! Isso era realmente incrivel. Não escondeu a expressão abobalhada diante daquela "magica" incrivel e partir de então achou que passariam a aula a ver esse tipo de demonstração, mas...

    - Exercício? Nós vamos fazer isso? - arregalou os olhos, sussurrando para o colega de mesa e também verificando se ele também estava apavorado quanto ela. Retirou o livro da pilha e procurou a página. Não importava como olhava para isso, parecia absurdamente impossível. Queria ir embora. Será que agora descobririam que na verdade ela não tinha talento mágico nenhum e a levariam de volta? Será que realmente expulsavam alunos por serem incompetentes? Leu, de novo, mais uma vez e releu. Depois olhou em volta, querendo ver se mais alguém parecia apavorado, mas seus coleguinhas sonserinos tinham toda aquela pompa que achava difícil encontrar identificação.
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    Mensagem por Convidado Seg Jan 23, 2017 10:04 pm

    Sala de Transfiguração K37muq

    Música do encontro de olhares:


    Leon descia em passos apressados, não queria chegar tarde na sua aula mas pelo visto era o que aconteceria. Ele cruzava um corredor depois cruzava outro.

    Era impossível passar por ela e não procurar alguém em particular, estava lá, vindo em sua direção, a cena foi como se perdesse o brilho ou talvez a alteração das cores para o intenso negativo tornou as rédeas da realidade. O sons de seus passos eram como ecos distantes... Não havia mais ninguém no corredor, ao menos era como Leon se sentia... Ele estava vindo, se aproximando cada vez mais, sua mão levemente tremeu na ânsia de pegar sua varinha e apontá-la com um feitiço que já era levemente conhecido, ou melhor, uma maldição...

    Ecos atravessando tempo e espaço, a distância cada vez fraca, era como se já pudesse tocá-lo antes mesmo de realmente poder, como se algo inalcançável estivesse prestes a cair em suas mãos, naquele momento Leon fingia que não o vira... Mas a verdade era que Potter era praticamente a única coisa que via naquela passarela. A distância se encurtava em um tempo que parecia demorar horas, até se aproximarem mais e mais, Leon não resistiu, ao estarem a um palmo de distância, embora se dirigindo um na contra-mão do outro, Leon desviou seus olhos no encontro dos olhos de Potter e quando o capturou era como se o tempo tivesse parado e as lembranças assombrosas de seus sonhos de repente lhe pareceram a coisa certa a se fazer. Olhar nos olhos de Potter de tão perto, a um palmo de distância, parecia ter durado tempo o suficiente para observar "O menino que sobreviveu" e ter a certeza de que se quisesse destruir os Comensais da Morte... Derrotar Potter devia ser uma das provações para estar de certo de que Leon era capaz de fazê-lo.

    Então, a um passos de distância, já um de costas para o outro o tempo parecia voltar ao seu fluxo normal, o restante do mundo voltando a existir e a relevância das coisas retomarem seu lugar. Leon continuou seguindo sem olhar pra traz, tinha que ser o melhor, se quisesse realizar o que queria realizar.

    "Até uma hora, Potter..."
    _____________________________________

    Na aula de Transfigurações, aquele garoto estranho de ontem a noite foi a melhor opção para sentar-se ao lado. Leon apenas o cumprimentou com um "Oi" e sentou-se. Pluemer estava sentada com outra pessoa, ela ia ser sua opção inicial mas não teve essa a oportunidade, por incrível que parecesse sentar-se com ela era menos estranho do que sentar-se ao lado dos outros, talvez por terem ja tido alguma familiaridade no trem e já ter tentado ajudá-la ontem a noite.

    Quando ouviu a professora falar que a Transfiguração era muito utilizada pelos Aurores foi quando Leon demonstrou-se mais interessado posicionando-se um pouco melhor em seu assento, evidenciando seu interesse juvenil. Então, depois de falar seu discurso inicial, a professora que demonstrava satisfeita de seu conhecimento já tinha intenção de começar se nenhum aluno tivesse alguma dúvida, porém a explicação inicial da professora tinha sido simples demais... Não conseguia pensar em nenhuma dúvida agora, talvez quando começassem as partes práticas e teóricas alguma duvida lhe viesse à mente.
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    Mensagem por Aythusa Ter Jan 31, 2017 10:14 pm

    Setembro, 02 de 1991, Hogwarts – Londres


    Holly ficou petrificada com a ideia de fazer um exercício logo no primeiro dia de aula. Olhou o desenho no quadro que, surpreendentemente, faziam menos sentido cada vez que o olhava. Seu coração estava aos pulos enquanto folheava o livro procurando o exercício…

    Não era a única. Toda a sala de aula se alvoroçou. Um misto de espanto, animação e medo.
    Holly percebeu que os Lufanos estavam descaradamente assustados e conversam entre si tentando se ajudar o máximo que podiam. A professora apenas sentou-se e ficou observando a confusão que causou nos corpos de tantas crianças.
    Inevitavelmente Pluemer pensou que deveria ser da Lufa-Lufa… Eles estavam agindo mais parecido com o que ela sentia dentro de si e essa certeza só se acalentou ao perceber que os alunos da sonserina ao seu redor demonstravam empolgação e orgulho, não conseguia ler medo em suas atitudes. Especialmente Malfoy.

    Ao seu lado, Bartholomew não lhe dirigiu palavra, mas percebeu que ele olhava por cima da montanha de livro que ela empilhou, embora continuasse calado.
    Olhou para Leon, que mantinha a mesma aura negra pairando no fundo da sala.
    Preferiu concentrar-se e ler, mais calma (se fosse possível)



    Leon ainda estava com os pensamentos em Potter quando entrou se sentou-se na sala de Transfiguração, porém rapidamente sua atenção voltou-se à aula. Aurores precisariam saber fazer aquilo? Sem problemas. Ele faria.

    Sem dúvidas inicialmente, começou a ler as páginas que a professora indicara. Estudava as imagens e murmurava enquanto se concentrava.

    Em nenhum momento ele de fato voltou a pensar no sonho. Felix, ao seu lado, também estava tentando se concentrar no exercicio quando um aluno da Lufa-Lufa levantou a mão.
    Pareciam ter passado uns 40 minutos da aula de tanto que leu e releu as páginas, mas descobriu que passaram-se poucos minutos.


    Quando a professora falou, todos se calaram novamente.

    - Sim, senhor Wentworth?

    O jovem lufano pigarreou para que sua voz saísse leve e depois falou:

    - Professora, precisamos de tinta invisível… e…

    A professora levantou-se, com um sorriso orgulhoso, percorreu os olhos para todos os alunos e depois começou a falar acreditando que o jovem Robert não tivesse realmente mais nada para acrescentar:

    - Muito bem. O primeiro feitiço de transfiguração que farão será algo simples. Não usaremos animais… - ela sorriu vendo o alivio dos lufanos e ignorou o desapontamento dos sonserinos, especialmente Malfoy e seu grupo – Vocês aprenderão o feitiço Revélium. Trata-se de um feitiço de transfiguração convocatório fazendo com que todos os objetos e tintas que estejam ocultos, apareçam.

    Ela fez uma pausa, esperando alguma pergunta, depois disse:

    - Senhor Wentworth, respondendo à sua pergunta, não usaremos tinta invisível. Apenas peço que usem a imaginação. Por favor, peçam para o seu colega esconder um objeto de vocês, que tenham um bom conhecimento sobre ele: sua textura, tamanho, peso… E depois, apontem a varinha em direção do esconderijo, segurando firmemente, e digam REVELIUM.

    Ela fez uma demonstração e um delicado broxe de trevo veio voando de um lugar da sala de aula até pousar em sua mão delicadamente. Ela apenas sorriu, guardou o broche e disse:

    - Agora, muito bem… pratiquem.

    E começou a caminhar, serena, no meio dos alunos que logo começaram a fazer o que ela mandou.


    ~*~

    OFF - Instruções de Rolagem:
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    Mensagem por Luxi Ter Fev 07, 2017 5:08 pm

    Holly estava pronta para ser expulsa de Hogwarts. Ou, pelo menos, de sua casa. Não entendia por que o chapéu seletor simplesmente não a tinha jogado na Lufa-Lufa, mas, pensando bem, o menino do sapo também não estava lá e isso era uma grande surpresa. Talvez no futuro ela fosse se transformar em uma incrível bruxa das trevas como sua tia...
    A ideia arrepiou a espinha. Ainda era muito nova para pensar como seria qunado ficasse uma velha.
    Espiou o colega de lado, tentando enxergar pelos livros, mas foi boicotada pela própria ideia. Não podia passar vergonha. Não na mesma aula do Malfoy. Quem sabe se pudesse aprender bem esse feitiço poderia transformá-lo em uma barata e pisar em cima dele.
    Ok. Esse pensamento tinha sido um pouco mais condizente com sua casa, talvez.
    De todo modo, transformariam animais em coisas, não era? Como faria isso? Ainda não fazia o menor sentido por mais que lesse as informações disponíveis. E onde estavam os animais? Será que era por isso que pediam para trazer bichos para Hogwarts? A senhora Purrfay não ficaria feliz em ver sua coruja transfigurada. Na verdade, nem ela gostaria de correr o risco de transformar a pequena coruja em alguma coisa mal formada e machucá-la sem querer. Não podiam tentar com outra coisa?

    Quando já estava muito aflita com o pensamento, a professora esclareceu que que apenas fariam objetos aparecerem e ficou grata por não ter tido uma compreensão completamente errada do que estava escrito no livro.

    Seus olhos se arregalaram na hora. ENtão poderia haver coisas ocultas por bruxos em TODO LUGAR O TEMPO TODO? A sensação de paranóia a incomodava um pouco. Como saberia se havia alguém escondido agora mesmo embaixo da mesa?

    Esse mundo bruxo parecia muito assustador. A parte pior era ter que interagir com o colega. O que poderia pedir para ser escondido?


    - Hm... sabe. Eu acho que a pena. - ela disse a Bartholomew, um pouco baixo, por estar escondida pelos livros e estendeu para ele a pena que estava usando agora há pouco. - ... Pode esconder... Depois você me dá alguma coisa sua.

    Não tinha certeza se precisava saber onde estava, mas isso estragaria um pouco da magia, não era? Então só procurou a varinha nas vestes e apontou na direção através da pilha.

    - Bem... eu vou fazer agora, tá? Hm... é... Re... Revéllium - disse não muito alto, ainda com um pouco de vergonha de ser ridícula, mas estava tentando.

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    Mensagem por Whatever Ter Fev 07, 2017 6:40 pm

    Felix se sentia ambos compreensivo e desapontado, entendia porque deveria começar com esse tipo de exercício simples, mas também não podia deixar a vontade de pular logo para os feitiços mais complexos, mas bem, imaginou que tinha que começar com passos pequenos, não estava nem mesmo completamente certo de que conseguiria realizar o feitiço... Provavelmente não. Fazer o que, nunca chegou a pensar que seria fácil, Isaac sempre lhe dissera que as coisas que valiam a pena eram difíceis, e ele havia levado esse conselho ao coração.

    Também se viu questionando o que poderia ter acontecido com o animal transfigurado, ele continuava vivo? Ainda podia sentir se o tocasse? Como iria comer e beber água? Teria de perguntar tudo isso para a professora em algum outro momento, afinal, agora estava ocupada mais interessado em ir bem na tarefa.

    Sorriu para Leon e lhe entregou um objeto pequeno qualquer após examina-lo por algum tempo, prestando atenção em seus detalhes, não possuía em si nada que fosse particularmente sentimental ou que lhe fosse familiar, então teria que servir, após o objeto ter sido escondido, olhou Leon nos olhos, apontou com a varinha para a direção geral onde o objeto tinha sido escondido e disse:

    “Bem, imagino que vá dar errado, mas aqui vai... REVELIUM!”

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    Mensagem por Aythusa Seg Fev 20, 2017 10:16 pm

    Setembro, 02 de 1991, Hogwarts - Londres


    Holly não parecia confiante. Era seu primeiro dia de aula, não entendera absolutamente nada da matéria e agora praticaria com alguém da sonserina. Tudo bem que Bartholomew não fora rude com ela como outros alunos, porem ela preferiria não ter que fazer isso.

    Entregou a pena para seu colega com muitos pensamentos atormentando-a. Como seria se ela falhasse? A professora ralharia com ela? A mandaria para casa?
    Malfoy parecia mais interessado nela do que em sua própria varinha, o que a incomodou um pouco… Mesmo assim, ela respirou profundamente, entregou a pena para que Bartholomew a escondesse – e esse o fez de pronto, animado com a perspectiva de sua vez – e Holly tremeu a voz quando exclamou o nome de comando da magia.

    Antes que ela se desse por conta, em uma mão tinha a varinha ainda apontada para os livros, e na outra tinha sua pena que dera para Bartho esconder. Também tinha um sorriso bobo, apesar dos olhos esbugalhados de felicidade.
    Ela conseguiu? Logo de primeira, conseguiu conjurar o feitiço aparentemente simples? Seria ela ou a varinha? Ou mesmo Hogwarts…? Sim, um castelo conjurar magia parecia mais capaz do que ela mesma… e mesmo assim la estava ela, com a pena recém conjurada nas mãos, sentindo sua varinha vibrar, como se compartilhasse sua animação.

    Malfoy não deixou aquilo passar batido, e tratou de fechar a cara para a garota e passou a praticar freneticamente o feitiço, irritado, sem sucesso.

    Mais tarde, longe das vistas da professora, Pluemer não conseguiria fugir das palavras maldosas do garoto Malfoy, disso Holly tinha certeza.


    Bartholomew ainda precisava treinar seu feitiço e Holly, certamente, o ajudaria.

    Os lufanos ficaram olhando admirados para Holly enquanto praticavam. Com o tempo outros alunos foram conseguindo executar o feitiço e descobriram que o que mais atrapalhavam era o medo de falhar do que qualquer outra coisa.
    Talvez magia exigisse confiança.

    Um dos alunos da sonserina que tentava conjurar o feitiço de transfiguração era Felix.
    Felix tentou uma, duas… poucas vezes bastou para que conseguisse conjurar. Ele havia escolhido esconder um pequeno chaveiro que pendurava na mochila. Nada demais. Passou para Leon que apenas o recolheu e escondeu sem dizer nenhuma palavra e ficou olhando o que os outros alunos faziam de certo ou errado.
    Ficou animado quando viu que Holly havia conseguido enquanto Malfoy se frustrava.

    Ele foi puxado novamente para a realidade quando viu o pequeno chaveiro de Felix passar voando por cima de seu nariz. O menino também havia conseguido… Significava que não deveria ser tao difícil no final.

    Ele também conseguiria.


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    Mensagem por Luxi Seg Mar 20, 2017 8:39 pm


    Holly soltou um suspiro alto e seus olhinhos ficaram atentos à magia acontecendo bem a sua frente. Ela sentiu uma emoção muito grande. Jamais esqueceria daquele momento, que para nascidos bruxos era tão normal, mas para ela, que tinha sido privada disso pela mãe, era simplesmente incrível. Ela mesma fazendo magia. Sua própria varia. Em seguida, veio algum tipo de medo, ou vergonha. Não havia por que, afinal, tinha dado tudo certo. Mas Malfoy a olhava torto. Isso não ficaria em branco.

    Assim que terminou de ajudar Bartholomew, ela baixou o rosto e voltou a se esconder atrás da pilha de livros, escondendo a pena também. Não queria ter chamado tanta atenção, mas até que não era por um motivo ruim. Sentiu um orgulho crescer no peito. E se fosse uma boa bruxa? A mãe deveria ser. O avô, apesar de toda a má fama, era bom no que fazia. E se isso tivesse em seu sangue?

    Ela mururou baixinho o nome do feitiço várias vezes para tentar decorá-lo, afinal. Poderia usar isso para várias coisas. Não sabia o quê. Mas poderia.
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    Mensagem por Aythusa Sex Abr 07, 2017 12:25 am

    Setembro, 02 de 1991, Hogwarts - Londres

    A Aula de Transfiguração terminou com alguns acidentes não muito sérios. Alguns objetos pontiagudos acabaram voando pela sala, mesmo com os avisos da professora. A maioria deles pareceram brincadeiras de mau gosto dos sonserinos com os lufanos e por isso, a sonserina acabou perdendo pontos naquela aula.

    Holly conseguiu realizar o feitiço sem esforços, e acabou pensativa em como poderia usar essa nova magia no seu dia a dia. A professora passou algumas lições para prepararem até a próxima aula e dispensou os alunos.

    ~*~

    Holly teria um período livre antes do almoço, onde poderia ficar pelos campos da escola, próximo ao lago como alguns alunos mais velhos pareciam ficar a vontade, apesar de parecer verdadeiramente que alguma coisa nadava na superfície dele, ou ficar vagando nas áreas do castelo: salão principal, seu próprio salão comunal e dormitório, biblioteca.
    Decidiu que ficaria no Salão Principal, escreveria a carta para sua madrinha e depois poderia ir até o corujal e desfrutar um pouco a temperatura agradável do outono nos campos da escola.

    [ Pŕoximo post ir em Térreo > Salão Principal : https://www.novaerarpg.com/t1541p50-salao-principal#97604]
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    Mensagem por Aythusa Sáb Set 09, 2017 4:30 pm



    Setembro, 07 de 1991, Hogwarts – Londres

    Quando os professores, Harry, Malfoy e Eireann entram no castelo para subirem até o primeiro andar até a sala de transfiguração encontram o zelador Filch vindo correndo, mancando, até os professores:

    - Professor! Professores! Os alunos... na aula de vôo... eles estão voando sem supervisão! Precisamos castigá-los imediatamente...!

    Professor Snape bateu na cabeça de Malfoy quando ele soltou um risinho da cena do zelador, revirou os olhos e contornou Filch para seguir seu caminho.

    - Nós sabemos Filch. É exatamente o que estamos tentando fazer... com licença. - Respondeu Minerva antes de seguir o caminho com Potter em seu calcanhar.

    - Obrigada, Senhor Filch. Continue assim, sim? Err... com licença. Venha Srta. O'Byrne... - respondeu Flitwick

    Quando chegaram na sala de Transfiguração, Minerva disse:

    - Vocês fiquem sentados e quietos até voltarmos, entendido? Não piorem a situação de vocês.

    Dito isso, os três professores entram em uma porta que tinha atrás da mesa da professora, que sabiam ser a sala da diretora da Grifinória.

    Estavam todos em silêncio, aguardando a sentença.

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