Prólogo: Xanub, O Curandeiro

Xanub era um Goblin que vivia de serviços mercenários e pretendia que seu nome fosse lembrado nos cantos do mundo.
Um dia, após terminar um de seus serviços foi ter seu pagamento e o homem que negociou com ele disse que, se ele queria novas aventuras, que ele partisse para o Mar da Lua. Assim Xanub o fez.
Quando chegou em Thentia era noite e procurou por uma taverna, mas quando estava a caminho de uma viu uma movimentação estranha em uma das vielas escuras da cidade. Ele se aproximou e, conforme foi chegando mais perto, percebeu que se tratava de um comércio, mas não um comércio normal... Algo mais para um lado negro.
Haviam elfos de olhos amarelos e cabelos negros, humanos, bárbaros... Todos a procura de alguns itens diferenciados dos comuns.
Nessa estreita e escura rua, apenas as tochas iluminavam o lugar e Xanub percebeu que haviam vários comerciantes, em pontos específicos da rua.

Spoiler:

O Goblin segui tarde da noite pela vielas encoberto apenas com um manto mágico que obteve em suas aaventuras, o manto era negro puxado para o roxo e de certa forma o camuflava na escudridão, o manto tinha um capuz que o cobria até o nariz, escondendo parte de seu rosto, um fato marcante no goblin é que ele sempre tinha um ar de sorriso no rosto em qualquer circunstâncias não ser quando as coisas ficavam mais sérias. Coberto pelo manto ele se aproxima dos comerciantes lentamente e indaga o mais próximo. Ele abre um largo sorriso e fala:

-Boa noite senhores...poderiam me indicar um bom lugar para se dormir nesta cidade...

Ele então se aproxima lentamente mais dos homens e se abaixa um pouco indagando:

-...Poderiam me dizer também se há alguém disposta a pagar um mercenário para qualquer serviço?

Haviam dois homens onde Xanub foi ter informações. Ambos eram relativamente altos, principalmente para o goblin.
Eles usavam armaduras escuras com detalhes pratiados apacos, mas podia-se ver que eram de uma excelente qualidade. Os olhos de um deles eram escuros como a noite e o outro tinha olhos de um tom mel que brilhava com o brilho das tochas.
Este homem responde à Xanub:

- Minhas informações tem um preço... Não conseguirá nada por aqui perguntando sem oferecer nada em troca.

O outro homem apenas encara Xanub sem dizer nada.

O goblin sorri e respondem:

-Pois bem, o que querem...

O homem retruca:

- O que tem de valor com você? Podemos fazer algumas trocas...

-O que vocês têm de valor?

Indaga o Goblin

Os homens se entre olham e logo o mais alto de olhos "brilhantes" faz um gesto e ele logo traz o que parecia ser uma táboa de madeira coberta por um tecido fofo negro.
Havia de tudo ali, anéis, colares, pingentes, mapas abertos pregados e algumas outras coisas que o goblin não conseguiu ver:

- Tenho mais algumas coisas, estas são as mais simples. Pode acreditar que foram feitas com magia, isto pode ter certeza! Não vendo qualquer porcaria aqui... E os mapas são os melhores da região e poderá percorrer pelos mundos dos deuses e não encontrará os mapas que eu tenho nem as relíquias que eu possuo.

Ele volta a fazer um gesto, dessa vez com a mão, e o homem guarda a táboa no que parecia ser uma bolsa, que por incrível a táboa de um metro e meio desapareceu lá dentro.

- E então...? Qual a sua proposta?

O goblin não estava disposto a trocar seus itens, aparentemente os itens do homem eram inferiores, mas para não sair sem nada e não causar má impressão ele fala com um largo sorriso:

-Tenho uma maravilhosa pedra do trovão e uma excepcional tocha da chama eterna...Se interessam em troca-las por algum dos itens?

o homem olha para o outro, ambos sem expressao nenhuma, e então o q estava negociando diz:

- A Pedra trovão e mais 2 POs e eu lhe troco por um de nossos anéis, a sua escolha...

O goblin gargalha e fala:

-Não é assim que as coisas funcionam meus amigos...Precisarei de tempo para analisar os anéis e escolher um...

Os homeme deram de ombro e sairam da frente do Goblin, se ele não desejava fazer negócio eles não teriam informação nenhuma a dar.

Eles saem caminhando pelo ruazinha escura.

Xanub observa os homens irem embora e fica claro para ele que queriam o enganar.

-Humpf...Inúteis, achavam que enganariam esse goblin tão facilmente, se não quiseram me deixar analisar o anel é porque queriam me fazer de idiota...

De repente sua feição muda de sorriso para ódio instantaneamente e ele começa a resmungar para si:

-Idiotas! malditos! acham o que? que me enganariam tão facilmente!? como enganam os imbecis desta cidadezinha de merda! Ninguém troca um anel magico por mais simples que seja numa pedra trovão e ainda 2 POs apenas! Eu deveria matá-los da forma mais cruel possível e assá-los pata ter um banquete essa noite!

Ele respira fundo e se acalma um pouco

-Não vou perder meu tempo aqui...encontrarei essa taverna nem que fique a noite inteira procurando nesta cidade!

Dito isso ele sai vagando pelas ruas procurando atento a barulhos para localizar a taverna.

A noite parecia estranhamente calma e silenciosa. Certamente fora do normal para a cidade...
Xanub vaga por horas e horas incansáveis e a fome começa a apertar. Não parecia haver uma taverna sequer...

Foi quando encontrou, finalmente, o que mais parecia com uma taverna no local.
Ele entrou e descobriu que não se tratava exatamente de uma taverna.

O lugar era escuro e úmido, iluminado por tochas exalando o cheiro de enxofre queimado, o lugar era repleto de fumaça negra provinda das tochas, pois não havia janelas no local. As paredes eram pedras com lodo que cheiravam muito mal.

Assim que entrou, um homem alto, barbudo, extremamente forte e armado apenas indicou com a mão uma escada. Xanub foi até ela e começou a descer a escadaria até que finalmente chegou à uma sala onde tinha várias pessoas bebendo e dançando.

Aparentemente se tratava de uma taverna num subterrâneo e tinha várias criaturas desprezíveis no local e Xanub era apenas mais uma.

Xanub vai até o taverneiro e indaga:

-O que você tem para comer aí e quanto custa?

O taverneiro não diz nada, sequer olha para o Goblin à sua frente. Apenas pega um prato pronto e frio de uma carne estranha e mal passada e coloca na frente de Xanub, e se retira.

Faminto enjoado de suas rações o goblin come a carne sem titubear.

Ao terminar de comer sua carne, que parecia quase viva de tão crua, o goblin se apoia na mesa e fica obervando um pouco o ambiente.

O lugar era realmente horrível e úmido, com tochas nas paredes e um cheiro desagradável no ar. Haviam homens de vários cantos do mundo e mulheres semi nuas dançando e cantando, poderiam ser as bardas do local, mas quem saberia de fato informar? Ali ninguém era o que aparentava.

Haviam cadeiras nos cantos e as mesas ficavam somente próxima ao bar.

Spoiler:

O goblin vira-se para o taverneiro e arrasta uma moeda de ouro sobre o balcão, aquilo pagria várias carnes daquela, mas ele queia mais além disso:

-Taverneiro?!

O goblin brincava com a moeda jogando-a pra cima e pra baixo encarando taverneiro com seu tipico sorris nos lábios.

O taverneiro chega próximo do goblin, ignorando a moeda girando no ar e pergunta:

- O que quer?

o Goblin se aproxima do taverneiro e quase indaga:

-Poderia me informar onde consigo "serviços" por essas bandas, em troca de algumas poucas moedas de ouro?