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    Azhol - Renascido da Guerra.- OFF TOPIC

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    Mensagem por Brazen Sáb Jun 24, 2017 6:10 pm

    Azhol -  Renascido da Guerra.- OFF TOPIC Senhordassombras-5


    "No começo havia apenas o Nada. E por muito tempo o Nada reinou absoluto.  Em um determinado momento, por algum motivo desconhecido, a Centelha Primordial apareceu na forma de uma grande explosão, destruindo o Nada e gerando ao mesmo tempo duas novas entidades quase igualmente poderosas:  Delphros (a Grande Luz) e Zardma (a Grande Escuridão).

    A guerra entre as duas entidades opostas começou, violenta e avassaladora. Durou mais do que qualqer forma de contar o tempo criada por qualquer ser existente atualmente poderia mensurar.  Eventualmente, Delphros venceu o combate cósmico, devorando Zardma. Mas a batalha havia sido muito dura e cobrado seu preço. Delphros não viveria muito para saborear sua vitória e tudo poderia voltar a ser o Nada novamente.

    Não desejando que fosse dessa forma Delphros, utilizando suas últimas forças, cria o mundo de  Azhol. E para povoá-lo e governá-lo, a Grande Luz traz à vida seus primeiros habitantes: os deuses. E desaparece para sempre, logo em seguida.

    E os deuses, filhos de Delphros, moldaram o mundo de Azhol. Criaram florestas, campos, mares, montanhas, rios, vulcões, etc. E quando se deram por satisfeitos, começaram a povoá-lo com vida. Surgiram assim, humanos, elfos e anões.

    E durante muitas eras, a paz e harmonia reinou entre os deuses e seus filhos.  Mas nada dura para sempre.

    Ninguém nunca soube de onde ele veio. Uns diziam que veio de um outro mundo ou dimensão, destruído por uma guerra. Outros diziam que sempre esteve ali, oculto dos olhos de todos, assistindo das sombras o reinado dos deuses florescer. Se intitulava Makrah, o devorador da vida.

    Era tão poderoso quanto todos os deuses. E trouxe seu próprio exército de bestas e feiticeiros. Seu objetivo era a obliteração do panteão e a escravização de todos os seus filhos através das artes negras da necromancia.

    O mundo de Azhol se viu em uma guerra brutal pela sobreviência. A escuridão de Makrah e suas bestas cobria tudo e a esperança se perdia nos intermináveis séculos que a guerra durou.  Alcançou seu clímax quando uma grande aliança entre os humanos, elfos, anões e seus deuses se lançou contra os domínios de Makrah e na mais sangrenta das batalhas, o devorador foi finalmente destruído.

    Azhol estava livre mas o custo da guerra foi muito alto. Os deuses estavam esgotados e se eles morressem naquele momento, tudo estaria perdido. Confiaram a seus filhos o conhecimento necessário para reconstruir o mundo da destruição e decidiram se afastar do mundo, adormecendo em um plano paralelo de existência enquanto recuperavam suas forças. Seu poder ainda seria sentido em Azhol mas eles dormiriam até a total recuperação. E quando estivessem prontos, voltariam para trazer de volta a paz e harmonia dos tempos antigos."



                                                -------------------------------------------------------------------------


    Olá pessoal, esse é a minha proposta de campanha em um cenário de fantasia medieval que criei. Os personagens estarão em início de carreira (nível 1) e utilizarei o sistema +2d6 (adaptado para campanhas medievais).

    Acredito que 3-4 jogadores está bom para começar. Mas pode ser alterado conforme necessidade.

    Como está no pequeno prólogo acima, a campanha se passará no mundo de Azhol, um mundo reconstruído pelos mortais após uma guerra sangrenta que enfraqueceu até mesmo os deuses.  Mais precisamente 500 anos após essa tragédia.


    Aqui segue a situação atual de Azhol:

    Spoiler:


    Eu já descrevi outros detalhes do mundo mas vou adicionar depois de criar o tópico do jogo.


    Como dito, o sistema será o +2d6 (que escolhi por ser bem simples e porque não tenho muita experiência com D&D). E seguem as regras para construção do personagem:




    LIVRO BÁSICO SISTEMA +2d6

    ADAPTAÇÃO ESPECÍFICA PARA FANTASIA MEDIEVAL (comece por aqui para construir a ficha)


    ---------------------------------------- CRIAÇÃO DE PERSONAGEM -------------------------------------

    Nome:
    Sexo:
    Idade:
    Aparência:
    Origem:  
    Raça:
    Tendência:
    Classe:   Guerreiro, mago, feiticeiro, clérigo etc
    História:

    >>>> ATRIBUTOS  (Distribua 12 pontos de 0 a 5)

    - Força (FOR)
    - Destreza (DES)
    - Constituição (CONS)
    - Inteligência (INT)
    - Sabedoria (SAB)
    - Carisma (CAR)


    >>>> ATRIBUTOS SECUNDÁRIOS

    - Movimento (MV): 6 unidades, sempre

    - Pontos de Vida (PV): CONS +20 + bônus por vantagem (se tiver)

    - Pontos de Energia (PE): 10 + CONS + SAB (ou INT, depende do tipo de personagem). Corresponde o cansaço físico e psicológico, também usado para conjurar magias

    - Redução de Dano (RD): Armadura + bônus proveniente de alguma vantagem. Corresponde quanto dano o personagem pode absorver de ataques físicos.


    >>>> PERÍCIAS - (10 pontos)


    >>>> VANTAGENS (5 pontos)


    >>>> DESVANTAGENS (até -3 pontos)


    >>>> MAGIAS

    Para ser possível utilizar magias, o personagem deve possuir a vantagem:

    - Magia Arcana (Custo 1 a 5) –
    Você pode escolher uma lista de até 5 magias arcanas por ponto que gastar que gastar nesta vantagem. Se atentar que as magias devem possuir o mesmo nível que você possui nesta vantagem. Exemplo: Se você possui Magia Arcana x3 você pode escolher 15 magias da lista de magias arcanas de níveis 1 a 3.

    A lista de magias de níveis 1 a 5 está no manual básico.


    Espero que tenham se interessado! Estou aguardando as fichas! pirat
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    Mensagem por Fenris Andriel Sáb Jun 24, 2017 10:22 pm

    Eu fiquei interessado, adoro fantasia medieval, mas sou totalmente obtuso em relação a sistemas >. <
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    Azhol -  Renascido da Guerra.- OFF TOPIC Empty Re: Azhol - Renascido da Guerra.- OFF TOPIC

    Mensagem por Brazen Sáb Jun 24, 2017 10:47 pm

    Fenris Andriel escreveu:Eu fiquei interessado, adoro fantasia medieval, mas sou totalmente obtuso em relação a sistemas >. <

    O sistema é bem simples, da uma lida no resumo que coloquei e também nos manuais (principalmente o medieval onde está tudo mastigadinho). Cool
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    Mensagem por Fenris Andriel Seg Jun 26, 2017 6:35 pm



    Fenris Andriel


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    Nome: Fenris Andriel
    Sexo: Masculino
    Idade: 310 anos, aparência de 22.
    Aparência:
    Origem: Leore. 
    Raça: Elfo.
    Tendência:
    Classe:   Guerreiro, mago, feiticeiro, clérigo etc

    ATRIBUTOS

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    - Força (FOR) 2
    - Destreza (DES) 3 (+1)
    - Constituição (CONS) 2 (-1)
    - Inteligência (INT) 2
    - Sabedoria (SAB) 2
    - Carisma (CAR) 1


    ATRIBUTOS SECUNDÁRIOS

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    - Movimento (MV): 6 unidades.
    - Pontos de Vida (PV): 12.
    - Pontos de Energia (PE): 13.
    - Redução de Dano (RD): Armadura + bônus proveniente de alguma vantagem. Corresponde quanto dano o personagem pode absorver de ataques físicos.



    PERÍCIAS

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    Acrobacia: 1
    Arqueiro: 3
    Atletismo: 1
    Furtivo: 2
    Guerreiro: 1
    Ladino: 1
    Percepção: 1
    Sobrevivência: 0 (+1)


    VANTAGENS

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    Super Sentido: 5


    DESVANTAGENS

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    Vingativo: 1
    Sem Fé: 1
    Preconceituoso: 1


    APARÊNCIA

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    Fenris foi abençoado com os traços belos de sua mãe e o porte físico de seu pai.

    De seu pai, ganhou um corpo digno de um verdadeiro caçador com seus 68Kg muito bem distribuídos em um 1,70m de altura. É dono de uma constituição mesomorfa e uma estrutura física ágil e acrobática, conhecido por sua flexibilidade e capacidade atlética que seu trabalho como caçador exige.

    De sua mãe, ganhou os traços belos, que mais pareciam esculpidos. Lábios carnudos, feições bem delimitadas e simétricas, nariz bem construído e cabelos lisos, que tendem a mudar seu penteado vez ou outra. Seus olhos são verde, quase prateados, suas sobrancelhas são muito bem desenhas, deixando-o com um aspecto muito atraente.


    PERSONALIDADE

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    Se quando em vida o pai fora um exemplo a ser seguido, em morte fora totalmente canonizado pelo filho, tornando-o obcessivo pelos códigos de honra de seu pai, colocando a proteção da vila acima de qualquer coisa, inclusive ele mesmo. Essa obsessão só é vencida pela necessidade de vinganca que o garoto sente pela raça licantropa, em especial por Armond, o assassino de seu pai.

    Fenris, após a morte de seu pai, passou a sorrir menos, a falar menos e, no geral, a ser visto menos. Como se impusesse a si mesmo uma maldição brutal por seu fracasso naquele fatídico dia, oprimindo todo o seu ser feliz e o trancafiando naquele antro de solidão que se tornará sua capa de luto eterno.

    Fenris é muito racional e calculista, agindo segundo sua razão e seus códigos de honra. Não tem muita experiência de vida fora dos desfiladeiros de Laore, mas sua ligação com a natureza é muito forte. Não é algo como uma idolatria, mas uma extensão de seu próprio corpo, um habitat natural, seu domínio. Estar rodeado de árvores o faz ficar completamente relaxado, além de esquecer um pouco suas preocupações e frustrações.

    Em multidão, ele simplesmente desaparece. Ignorando todos ao redor, agindo com indiferença e, geralmente, responde as pessoas em sua mente, sem, contudo, mover sua boca. O que as pessoas geralmente veem é um homem parado a sua frente, olhando-o, mas parecendo não enxergá-lo. No geral os outros se aborrecem e o esquecem.



    DADOS ADICIONAIS

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    Com Família: Sua mãe morreu após dar a luz a Fenris, o resultado de sua gravidez durante o Inverno de sua vida. Cresceu ouvindo de seu pai que sua mãe ficara muito feliz em dar a vida dela por ele, que a Mãe o protegeria por onde quer que fosse, pois era a semente amada de sua madre. Com esse tipo de pensamento, Fenris mais parecia um príncipe enquanto crescia, sendo o tipo de garoto amável, gentil e solícito, que iluminava o ambiente por simplesmente abrir seu sorriso.

    Infelizmente, ao estar próximo de completar seu Verão, recebera a notícia da morte terrível de seu pai, que o destroçou completamente. À essa altura não tinha mais família, herdando tudo que seus pais possuíam, mas se importando pouco com isso.

    Seu sorriso foi desaparecendo e sua dor fora transparecendo para os demais, que começaram a se afastar do solitário elfo. Com o passar dos anos, passou a se importar menos ainda com a opinião alheia, curtindo a dor que seu peito carregava da perda que jamais teria de volta.

    Com Amigos: Fenris não tem muita confiança em qualquer pessoa ao seu redor e isso fez com que seu círculo de amizade diminuísse com o passar dos anos. Era bem diferente em seu primeiro século, sempre rodeado por pessoas, exibindo seu sorriso carismático e um jeito de criança que muito parecia mágico de tão encantador, mas a morte de seu pai foi minguando sua felicidade. É comum vê-lo sempre pelos cantos, tentando parecer o mais invisível possível, escondendo-se embaixo de sua capa, ignorando totalmente a presença dos outros e falando o mínimo possível.

    Com Inimigos: Fenris tem um ódio irracional por Licantropos. Se vê um, dispara sem a menor piedade.

    Desde a morte de seu pai, assassinado brutalmente por um lobisomem após uma noite de lua vermelha, o garoto passou a odiar todos os lobos que rastejam pela terra, sonhando com o dia que enfim irá se deparar com Armon Arat, o Lobo Albino que arrancou as estranhas de Arir, seu pai.

    Com os demais oponentes, Fenris procura ser rápido e eficiente no modo de matar, não gosta de ver ninguém sofrer, lembra demais a brutalidade com que seu pai foi morto.

    Não é do tipo que faz joguinhos, muito menos tem paciência para eles, resolvendo o problema na hora ou deixando de lado e ignorando completamente seu provocador.

    Com Amantes: Fenris passou a ignorar essa questão, mesmo estando em seu Verão.

    Sua Primavera, antes da morte de seu pai, fora bem calorosa, cheia de amores passageiros e importantes momentos de prazer e realização emocional. Sua boa aparência lhe rendera amantes influentes e paixonites divertidas, embora nunca tenha realmente se apaixonado de verdade.

    Após a morte de seu pai, seu corpo se esfriou e esqueceu o que era calor humano. Não desejava mais estar com ninguém e, mesmo que atraísse olhares alheios, sempre agia com frieza e indiferença.

    Realizações Marcantes: É caçador por herança genética. Seu pai o era e ele também se tornou, quando teve idade o suficiente para segurar um arco e manipular suas tão amáveis adagas. Dizer que o garoto é exímio na arte da caça é eufemismo. Seguindo os passos de seu pai, o filho de Arir se tornou um com a natureza, tornando-se silencioso como uma sombra, de onde veio seu apelido.

    Caça sozinho, mas sempre traz mais do que os demais caçadores, embora nunca tenha ficado presente para receber seus aplausos.

    Sua maior realização fora no dia em que seu pai morrera. Conseguira abater dois lobisomens jovens sozinho e abatera um dos mais velhos durante a fuga de Armond. Apesar disso, considera um grande fracasso, já que não conseguiu vingar seu pai, além de deixar o algoz de seu progenitor fugir com seu bando.

    Conhecido Por: Não houve falhas no caminho de Fenris, ao menos não para aqueles que o cercam. É um excelente caçador, possui uma capacidade de ocultação incomum e, para os que se lembram de épocas mais brilhantes, era um garoto feliz e aberto. Entretanto, desde o falecimento de seu pai, passou a ser conhecido por sua solidão e isolamento, chegando ao ponto de quase não ser notado, mesmo quando há muitas pessoas ao seu redor — Na verdade, especialmente nessas ocasiões.

    Presença: Antes, Fenris era difícil não ser notado, sua presença precedendo grande alegria e sorrisos por quem tivesse contato com o garoto.

    Depois do sucedido, se tornou uma sombra em sua capa, andando sem fazer som, falando o mínimo possível e quase como se não emitisse ruídos. No geral, Fenris não seria notado, a menos que quisesse.

    Visão Religiosa: Era muito crente nos deuses por causa de sua mãe. Durante sua primavera, Arir ensinou muito a seu filho sobre o amor da primeira Mãe e de sua coragem em enfrentar o mal supremo. Disse que Ela sempre guiaria o rapaz e traria muita felicidade ao seu caminho. Talvez tenha sido essa escolha de palavras que o fez ter tantas dúvidas a respeito de sua própria fé. Culpou-a pela infelicidade que sentia e por sua falta de proteção para a pessoa que o garoto mais amava.

    Não desacredita na Matriarca, mas não confia mais que Ela se importa com ele, ou com qualquer um de seus filhos.

    Relação com o Reino: Não é uma questão de inimizade ou de pura repulsa, apenas de decepção.

    Fenris habita na fronteira do reino élfico com um vilarejo de lobisomens, numa vila chamada Laore. O vilarejo, apesar de próspero graças a relação das criaturas da luz com a natureza, sofre de ataques raros dos licantropos, em especial durante a época da lua de sangue, quando a vila entra em alerta total. Na opinião do mero caçador, seu reino deveria fortificar aquela fronteira, antes que os lobos conseguissem ultrapassá-la e avançar em direção ao coração da Floresta sem Fim.

    Metas e Motivações: Matar Armond, mesmo que para isso tenha de morrer na escuridão.

    Fenris não vai ter o seu descanso enquanto esse ódio não for, enfim, saciado. Ele precisa vingar a morte de seu pai. Só assim poderá voltara ser ele mesmo e seguir seu caminho sem esse peso que o acompanha.


    HISTÓRIA

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    — Armadilhas postas! — Foi o que eu disse, abaixando meu capuz enquanto deixava a segurança das sombras das árvores. Um sorriso maroto brincava em meus lábios, ainda mais ciente de que assustara Evbel, obrigando-o a saltar de onde estava.

    Ele me olhou feio antes de capturar meus lábios, numa demonstração de afeto à luz do dia, no meio da comunidade, sem qualquer pudor. Totalmente natural. Eu ri com sua coragem, ainda mais com meu pai há metros de distância, olhando-nos com vontade de esmagar a cabeça do garoto entre seus braços musculosos.

    Estávamos do lado de fora das muralhas, fincando estacas de madeira para o caso do pior acontecer. Eu havia passado as últimas quatro horas instalando armadilhas nos arredores e verificando tantas outras que haviam sido instaladas durante a semana. Graças a Aine estávamos adiantados!

    — Precisa me assustar toda vez? — Inquiriu, sorrindo abertamente.  

    — Preciso! — Devolvi e, para se vingar, ele me fez cócegas. O que me obrigou a gargalhar de forma melódica, como eu sempre fazia. Era tão belo, que as pessoas em volta riram junto comigo.

    — Bom saber que alguém está se divertindo no meio dessa confusão. — Arir Andriel, o comandante das forças de defesa de Laore durante aquela Lua Vermelha, deixou sua voz grave reverberar pela pequena clareira silenciando as risadas.

    A expressão do meu pai era intimidadora. Evbel se encolheu em sua capa, disfarçando e fingindo ir verificar um dos armamentos dos mais novos. Eu ri. O loiro sempre fora evasivo e esguio. Meu pai tinha uma dificuldade enorme em aceitar um fujão como genro, ainda mais quando tanto ele, quanto eu mesmo éramos tão necessários na vila. Ele só não implicava mais porque sabia que era algo passageiro, logo eu me enrabichava por outra pessoa e deixava Evbel de lado.

    — Encontrou algum deles? — Inqueriu, a expressão preocupada.  

    — Não, aparentemente será um noite calma. — Disse, sorrindo confiante. Meu pai, no entanto, não pareceu tão seguro. Ele nunca ficava calmo em noites de lua de sangue.

    — Que a Mãe nos permita, Fen. — E bagunçou meus cabelos ao passar por mim, indo verificar mais um dos preparativos. Eu resolvi entrar, ver como estavam as coisas dentro da cidade.

    Laore estava em estado de alerta.

    As pessoas se movimentavam de um lado a outro, dirigindo-se para o abrigo subterrâneo, construído abaixo do prédio da guarda. Vi muitos de meus amigos se dirigirem para o edifício feito de pedra cortada, que erguia-se no meio da cidade. Um alquimista aplicaria um líquido selador na porta para que todos os odores da entrada fossem totalmente apagados e o ancião lançaria o feitiço que manteria a porta trancada até o dia seguinte.

    O ancião era um bruxo que vivia em Laore há muitos anos. No início, chegara para estudar o nosso cotidiano, tão próximos dos lobos, mas acabou afeiçoando-se ao povoado. Foram anos de desconfiança, até o dia em que ele ajudou a salvar uma pequenina que estava doente de um ataque surpresa de um lobo desgarrado. Depois disso, a desconfiança foi sumindo e passamos a tratá-lo como parte da família.

    Os portões também receberiam o mesmo tipo de encantamento selador, enquanto sentinelas ficariam vigiando por sobe as muralhas. Se eles chegassem àquele ponto, choveria flechas sobre eles.  

    Isso acontecia todo mês em Laore, era parte da nossa rotina como vizinho dos Lobos. Toda vez que a lua de sangue se erguia, nós nos preparávamos para a guerra, embora nem sempre ela viesse. Às vezes os lobos nem chegavam a atravessar a fronteira;  às vezes era apenas um desgarrado, facilmente abatido pelas sentinelas; às vezes, no entanto, um bando inteiro vinha para a nossa cidade com a intensão de assassinar quem encontrasse pela frente.

    Era muito rara a incidência de um bando inteiro marchando contra Laore, considerando que não éramos, exatamente, sua iguaria mais desejada, mas ainda assim, nos mantínhamos em alerta, preparados para o pior cenário. Meu pai comandava nossas forças já há anos e, mesmo estando no Inverno de sua vida, parecia no auge de seu vigor e sanidade. Dando ordens e transmitindo confiança para as forças que comandava.  

    Ainda era cedo e tínhamos horas de vantagem até a lua de sangue, mas minha inquietação aumentava a cada segundo que o relógio de sol avançava. Não gostava nem um pouco de ver a cidade naquele estado, mas entendia a necessidade.  

    — Nós estamos indo! — Falou meu pai, me abraçando por trás. Um abraço longo e apertado. Desses que anunciam uma despedida final. Queria ter aproveitado mais aquele abraço.

    — Que a Mãe os guie a vitória! — Desejei. — Vou vigiar com as sentinelas! — Garanti, feliz por ser útil de alguma forma, embora preferisse estar com meu pai.

    Ele havia reunido os caçadores mais experientes para caçar os que estivessem rondando nossas fronteiras. Eu deveria estar com ele, mas ele insistira que eu era mais necessário nas muralhas, para comandar a defesa de Laore, caso as coisas fugissem do controle. Na minha cabeça era apenas uma desculpa muito bem elaborada e do tipo que não podia argumentar para me manter longe do perigo, enquanto ele mesmo estava se expondo.

    Subi as muralhas, vendo os portões sendo lacrados com o feitiço costumeiro, acompanhando o séquito de trinta caçadores que começavam a desaparecer sobre as sombras das árvores.  A partir daquele momento, nada entrava e nada saía. O feitiço não podia ser desfeito, não importa qual fosse o mago ou a intenção. Mesmo que quiséssemos abrir os portões, era impossível.

    Caso fosse necessário, os caçadores tinham uma cabana estratégica próximo aos desfiladeiros, com algumas defesas, em que eles poderiam recuar. Já havia a usado várias vezes quando precisei para repousar entre uma caçada e outra, mas se o caso fosse uma invasão de um bando, duvido muito que ela conseguiria conter os avanços dos licantropos.

    — Preocupado, meu príncipe? — Phiaar fez uma vênia exagerada, um sorriso debochado em seu rosto.

    Eu ri e soquei seu braço de leve.

    Phiaar era um dos meus ex-namorados. E, desde que ele descobriu que eu tinha ascendência real, ele passou a me chamar daquela forma. Não é como se eu tivesse direito ao trono de Dugeloff. Eu devia ser, sei lá, o septuagésimo nono a ter o direito ao trono. Minha mãe era prima da princesa e, durante muito tempo foi sua aia, antes dela encontrar-se com meu pai e se apaixonar perdidamente.

    Segundo meu pai, o casamento fora especialmente estressante para ele. Minha mãe se atrasara e ele ficara apavorado com o fato dela ter desistido do casório e fugido com um nobre qualquer, mas valeu a pena vê-la tão linda no final da clareira, o seu sorriso contagiando a todos com sua beleza. Segundo ele, foi um dos momentos mais felizes da vida dele. Ele dizia que eu tinha o sorriso dela.

    A princesa comparecera ao casamento, causando choque nos convidados, e levara um presente muito especial para minha mãe. Um par de kukri's, forjadas com o brasão real na base da lâmina. A lâmina era especialmente afiada, como nenhuma outra já vista, o punho, feito de âmbar com uma pedra de jade cravejada na ponta, era especialmente confortável e seguro.

    Minha mãe nunca usara aquela arma, apenas a mantivera como decoração em cima da lareira, para alivio do meu pai. Segundo ele, mamãe era muito desastrada.

    Muito mais tarde, meu pai me dera as adagas, que eu guardava comigo a todo tempo, uma maneira de me lembrar da minha mãe, de sentir que ela estava comigo. Isso era suficiente para confortar naquele dia cheio de tensão.

    ***


    A alvora se foi, dando lugar ao crepúsculo, a noite cada vez mais próxima de nossa cidade. As sentinelas estavam com seus olhos firmes no horizonte, vigiando cada ponto cardeal, seus arcos tensionados preparados para serem tencionados ao primeiro sinal de movimento entre as árvores.

    Minha atenção estava voltada para onde eu sabia que era o primeiro posto de vigia, há 5 quilômetros de minha posição, outra fora posta há 3 quilômetros e o terceiro há 1. Era um sistema para que nós soubéssemos o avanço dos oponentes, se é que haveria algum. Se fosse apenas um desgarrado, os vigias lançavam apenas uma flecha vermelha, que explodiria no céu. Uma azul representava uma invasão de bando.

    A lua se erguia, conforme os uivos de Ovedo eram trazidos pelos ventos. Estava feliz que ao menos os ventos estavam ao nosso favor, trazendo o odor de nossos inimigos, enquanto escondia o nosso próprio. Nossos caçadores tinham sentidos apurados e eram exímios arqueiros. Não teria com o que me preocupar, não naquele momento.

    A tensão só aumentava, conforme as horas iam passando e nenhuma flecha cortava o céu escuro. Os uivos eram aterrorizantes e pareciam cada vez mais próximos, mantendo todo o corpo da guarda nervoso. Era possível notar pelo modo como todos se mexiam demais ou balançavam as pernas, muitos tiques se manifestaram e eu ri nervosamente.

    Phiaar, ao meu lado não se distraiu, apenas deu um meio sorriso, mantendo seu olhar no horizonte.

    — Se acontecer alguma coisa, agente faz você rir. Eles vão se acalmar e ir embora! — Comentou e eu dei-lhe um soco no ombro, como de costume.

    Evbel se aproximou de nós dois, o olhar enciumado. Fez questão de enlaçar meu corpo de forma possessiva, enquanto o outro parecia nem se importar com isso. Eu não gostei da atitude de Ev, embora já a esperasse. Boa parte de nossas brigas sempre eram por causa dos ciúmes dele. O fato de eu já ter ficado com boa parte da cidade pode até ser uma boa razão para isso, mas eu nunca traí ninguém.

    Ouvimos o zumbido de lago subindo os céus e, para nosso horror, há 3 quilômetros de nossa posição, o céu ficou iluminado com uma coloração azulada. Era uma invasão de bando.

    Meu primeiro pensamento foi entender que o primeiro posto de vigia já era. Meu segundo pensamento foi perceber que meu pai estava em apuros. Eu precisava ajudá-lo.

    Sem dizer uma palavra mais, peguei uma poção que estava próxima e a sorvi totalmente, enquanto pegava o gancho e a corda que usávamos para a necessidade de descer ou subir pela muralha, caso fosse necessário.

    — O que você pensa que está fazendo? — Ev esbravejou, mas eu dei pouca atenção a ele. Minha mente só conseguia pensar em meu pai sendo encurralado por um lobo naquelas condições insanas. Eu precisava salvá-lo. — Eu não vou deixar você ir! — Ele disse e segurou meu braço.

    — Pretende ir comigo? — Perguntei e, como eu previra, ele recebera aquilo como um golpe, afrouxando o aperto e me dando a oportunidade de fincar o gancho na muralha. — Phi, você está no comando. Vou atrasá-los! — Falei firme e Phiaar acenou afirmativamente.

    Eu saltei pela muralha com agilidade, munido de meu arco e aljava e minhas kukri's bem embainhas, presas acima das minhas nádegas. Meu manto era diferente dos demais. A tintura dele era feita de forma a parecer com as árvores do local, numa camuflagem bem feita.

    Baixei o capuz enquanto entrava na sombra dos pinheiros. Aproximei minha mão do meu nariz para perceber que eu estava fedendo, no mesmo odor da floresta. Ainda bem que eu lembrara de tomar aquela poção antes de descer. Ela manteria meu odor disfarçado. Eu usava isso para poder caçar, fazendo com que o animal não sentisse meu odor natural, mas o da natureza que o cercava.

    Inspirei fundo, enquanto começava a me movimentar pela floresta, escolhendo os lugares que iria pisar, evitando as folhas secas, dançando como um bailarino na ponta dos pés, saltando com graça pelo emaranhado de raízes sem nem me afetar, cair ou cansar. Não era questão de planejar demais meus movimentos. Há 300 anos eu corro por aquela floresta, caço nela e vivo nela. Não há um metro quadrado daquele lugar que eu desconheça, uma árvore se quer, da qual eu não saiba a quantidade de folhas que tem e quantas já caiu. Aquele era meu lar, meu lugar seguro, meu maior tesouro e eu não permitiria que cachorro nenhum mijasse no meu território.

    Avancei os metros sempre atento aos meus arredores. Em dado momento eu ouvi o andar desenfreado do que parecia um mastodonte pesado se arranhando pelas árvores. Parei. Entendi que não era apenas um, mas dois. Naquele ponto eu ainda não havia chegado a primeira vigia, portanto, ou eles já foram derrotados, ou esses dois apenas atravessaram sem que eles vissem — O que, dado a quantidade de barulho que faziam, seria impossível.

    Subi na árvore e tensionei meu arco. Deixei minha respiração imperceptível, abaixei meu ritmo cardíaco e permiti que as folhas das árvores me cobrissem, me escondessem, me tornando um com aquela árvore, que já havia me dado abrigo antes, quando caçava corças.

    Eles vieram como tempestade, tropeçando nas raízes, se arranhando nos galhos e com suas costas salpicadas de flechas fincadas. Seus olhos eram vermelhos e seu pelo parecia grosso e ensebado. As patas estavam machucadas, haviam caído nas armadilhas que eu tinha montado, um deles estava com o lado esquerdo todo cortado, exibindo suas vértebras, provavelmente fora pego no pêndulo. Essa foi uma armadilha difícil de esconder. Na verdade, eu tinha quase certeza de que eles não cairiam nessa! Aparentemente, naquele estado, não eram lá muito inteligentes.

    Eles passaram por mim, mirei a flecha no que passou com as vértebras expostas. Lembrei-me das inúmeras vezes que cacei lobos comuns e disparei, mirando a flecha no coração da criatura. A flecha não teve dificuldade de transpassar a carne já exposta e empalar o coração da besta. O lobo caiu. O outro parou, farejando o ar, ficando de pé.

    Percebi que não era exatamente tão grande, talvez um dos mais jovens. O que, afinal de contas, estavam fazendo ali? Meu pai me contara que os lobisomens evitavam a todo custo desastres durante a lua de sangue, trancando-se em suas cidades. Claro que aconteciam acidentes aqui e ali, mas aquilo parecia muito estranho. Talvez um grupo jovem que ignorou os avisos de seus pai?

    Talvez fossem eles os invasores! Se fosse apenas isso, tudo estaria resolvido no momento que puséssemos todos abaixo.

    Tentei parecer invisível de novo, mas o disparo já havia me denunciado. Ele já sabia que eu estava ali.

    Foi um segundo que meus olhos piscaram e as garras dele já vinham contra o galho onde me encontrava. Fora um salto e tanto, mas imagino que para aqueles músculos impressionantes não devia ser praticamente nada. Tive pouco tempo de reação, deixando o arco no meu lugar e usando o galho como impulso para um salto para trás. Agarrei um dos galhos da árvore que tanto conhecia e usei a inércia do movimento que havia jogado meu corpo para trás para voltar com meus dois pés, num chute contra o desajeitado monstrengo. Usei o impulso do impacto do chute para dar uma pirueta no ar, caindo de pé, enquanto ele era arremessado pela força do golpe.

    Meu arco já era, partido no meio pelas garras dele. Minha capa estava com um rasgo e tanto na barra, mas não fora tão ruim quanto podia ter sido. Saquei minhas kukri's e elas imediatamente brilharam no meio da escuridão da floresta. Não eram o tipo de arma que eu gostaria de usar para missões furtivas, mas o fio da lâmina era tão afiado que tenho certeza que poderia abrir talhos bem firmes naquele monstrengo. Além do mais, ele estava no meu território.

    Ele se ergueu, rosnando pra mim. Avançou feito uma carruagem desgovernada descendo a ladeira, tropeçou numa das raízes e se desequilibrou. Eu saltei para o lado com agilidade, avançando na direção do lobo, paralelo a ele. Minha adaga abriu um talho em toda a lateral de seu corpo, desde o antebraço, passando pelo torax e chegando a cocha. Saltei para traz, antes que a mão dele esmagasse meu pequeno corpo.

    Ele teve que fazer uma força extrema para arrancar seu pé, já ferido por conta de uma armadilha de urso que ele pisou, da raiz. Em seu ímpeto de retalhar meu corpo, em vingança pelo que havia feito, ele deu de cara com uma árvore, enquanto eu deslizava sem maiores problemas por baixo de seu corpo imenso, cortando fora seu escroto. Isso lhe causara uma dor tão intensa, que o golpe final fora simples de dar. Saltei e cravei as duas facas em seu crânio. Ele tombou, morto.

    Tão logo eu arranquei as facas, eu as embainhei, iniciando uma nova dança pela floresta, saltando as raízes e me esquivando dos galhos, emitindo nenhum som, feliz pelo vento estar soprando de frente para o meu rosto, trazendo o odor de meus inimigos para mim. Há frente, eu senti o odor de sangue. Era o local do primeiro posto de observação.

    Saltei em uma árvore e passei a pular de galho em galho, usando a sombra das árvores e a folhas para tentar me manter o mais escondido possível, aproveitando minha leveza para fazer pouco ou nenhum ruído. Encontrei a armação da torre de madeira, oculta pela vegetação e por tintura feita de extrato de folhas.

    Subi na torre como um gato. Segurei bem firme em uma das vigas e a usei como trave, impulsionando meu corpo para cima, pousando em pé no posto. Um punhado de flechas foram apontadas para mim, embora não tivessem disparado, para meu alívio.

    — Como estão? — Perguntei e eles disseram estar bem.

    Abaixo da torre de vigia, três lobos estavam abatidos. Aparentemente foram pegos de surpresa por uma boa saraivada. Todos tinham o mesmo tamanho dos que eu abatera, portanto também deviam ser jovens. Minha suspeita de que alguém resolveu ignorar o costume de reclusão aumentou, mas precisávamos fazer alguma coisa.

    — Desçam e sigam para as demais vigias, vejam como os outros estão, resgatem os feridos. Se possível, dividam-se em um grupo de caça e me encontrem na cabana. Vou ver como está meu pai e os demais. — Falei sério, como meu pai falava quando estava dando instruções. Não percebi, até aquele momento, que eu tinha esse tipo de espírito de liderança, tão pouco a capacidade de pensar tanto em uma estratégia para um resgate tão rapidamente. — Se entrarem em combate com eles, permaneçam sobre a densa vegetação. Não tenham pressa em atacar. Essas coisas não conseguem nem nos encostar se quisermos.  — Garanti, recebendo um aceno afirmativo dos vigias.

    Com a mesma agilidade com que subi, eu desci, descendo de galho em galho, até pousar sobre a carcaça de uma das feras, não sem antes pegar um arco reserva na torre. Tomei o caminho à esquerda, me dirigindo para os as ondas que se quebravam, próximo aos desfiladeiros marítimos. Era uma diagonal grande, enquanto eu trancava meu caminho por entre as árvores, dançando silenciosamente, conforme os ventos traziam o odor da batalha que ocorria no local.

    Eu sentia cheiro de sangue fresco, o cheiro ensebado dos lobos e o cheiro das essências com que nos banhávamos. Eu estava indo para o lugar certo.

    Demorou mais do que imaginei, mesmo com minha velocidade, talvez uns cinco minutos no meu ritmo furtivo. Mas lá estava, a batalha. No caminho, vi corpos dos caçadores e dos lobos, aparentemente eles foram recuando para a cabana, como imaginei. A caçada deve ter começado simples, como era de costume, mas imagino que eles tenham ganhado território, forçando os caçadores a recuarem passo a passo, até encurralá-los nos desfiladeiros.

    Não abandonei a floresta de imediato, analisando bem a situação. Ela era meu refúgio mais seguro.

    Haviam cinco deles, rodeando a cabana. Eram bem maiores do que os que eu enfrentei. Também estavam machucados, com flechas despontando aqui e ali. Eu vi, não apenas uma vez, armadilhas presas em suas patas, cortes profundos em seus corpos e ferimentos graves. Demorariam para se curar, com toda certeza.

    Um deles se destacava. Era maior de todos e sua pelagem era branca como a neve, suas garras eram afiadas e vis. Pelo modo como agia, aquele era o líder da alcateia, rosnando ordens que os outros não relutavam em obedecer. Ele era meu alvo.

    Aproveitei minha capacidade de me esconder, mesmo naquelas circunstâncias, e tencionei o arco, mirando com paciência. Inspirei fundo, sem executar qualquer som e deixei a flecha voar do meu arco, enquanto eu finalmente me movia, pondo uma segunda flecha e disparando-a instantaneamente na mesma direção. Estava recuando sem, contudo, olhar para traz, conhecia meu abrigo.

    Não aconteceu como imaginei. O disparo realmente abateu um lobo, mas não fora o albino. O negro se intrometeu e adiantou-se para proteger seu mestre, caindo inerte em seguida. Seu chefe latiu as ordens de ataque enquanto eu já iniciava o meu recuo.

    Os quatro que sobraram estavam prontos para vir atrás de mim, mas a confusão os fez se distrair da cabana. Disparos desceram sobre eles e mais dois caíram. O lobo albino uivou, recuando passo a passo para o desfiladeiro, lançando-se nele junto com seu outro comparsa, de pelos cinzas.

    Esperei ainda um pouco antes de finalmente sair da minha toca. Os caçadores já deixavam a segurança da cabana para me encontrar. Apenas cinco deles. Não vi meu pai entre eles. Seus semblantes estavam desolados quando se aproximaram.

    — Eu sinto muito! — Foi o que ouvi de um, mas não conseguia enxergar a pessoa direito. Estava embaçado demais.

    ***


    No dia seguinte, nós enterramos trinta guerreiros, numa cerimônia em que não consegui emitir um som se quer. Todos me olhavam, esperando que eu chorasse ou gritasse ou qualquer coisa do tipo, mas tudo que eu podia fazer era olhar para as lápides erguidas, pensando no quão fútil foi a carta de pedidos de desculpa que o Rei Mikain mandou, dizendo que não descansaria até que encontrasse o culpado por aquele atroz ato de terrorismo. Ela não traria de volta as vidas perdidas. Ela não traria de volta meu pai.

    Fiquei ali, diante da lápide de meu pai, mesmo depois que todos já haviam se dispersado.

    — Eu vou destruir todos esses malditos cães! — Jurei pra mim mesmo. 

    I'm going to destroy all these damn dogs!


    I'm going to avenge my father's death!




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    Azhol -  Renascido da Guerra.- OFF TOPIC Empty Re: Azhol - Renascido da Guerra.- OFF TOPIC

    Mensagem por Brazen Seg Jun 26, 2017 11:58 pm

    Fenris, seus pontos de vida na verdade são 14 (10+ 2xCONS). Você gastou seus 5 pontos com Super Sentidos mas ainda pode gastar 3 pontos (pelas desvantagens que comprou). Não esquece também de colocar seu equipamento inicial.

    Obs.: gostei do nível de detalhes, seu personagem é bem complexo.
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    Azhol -  Renascido da Guerra.- OFF TOPIC Empty Perguntas Uivantes

    Mensagem por Howling Wolf Qui Jun 29, 2017 3:41 am

    Estou interessado, farei minha ficha; mas já escolhemos a classe ou é para fazer como Fenris fez? Sobre as raças, podemos escolher qualquer uma ou ficar entre as citadas na apresentação (humanos, elfos, anões, fadas, halflings)? Já quanto ao equipamento inicial, quais são as "normas" para defini-lo? Sou novo aqui. Cheio de vontade, mas cheio de dúvidas.

    E a respeito da frequência de postagem, tudo bem ser algo de duas vezes por semana apenas? Agora tenho como fazer mais, bem mais, mas depois das férias não terei muito tempo, e ficará ruim escrever com pressa.

    (Edit: peço perdão, acabo de encontrar o manual para criação de ficha; fiz as perguntas antes de lê-lo).
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    Mensagem por Fenris Andriel Qui Jun 29, 2017 8:03 am

    Abigo, a classe eu esqueci mesmo...Porque fiquei entre decidir ser Ladino ou arqueiro e acabei esquecendo hauuanjabaja
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    Mensagem por Howling Wolf Qui Jun 29, 2017 7:29 pm

    Azhol -  Renascido da Guerra.- OFF TOPIC Sonhar-com-mendigo-o-que-significa

    Nome: Murilo Murilo
    Sexo: Masculino
    Idade: 18
    Origem: Reino de Astoth
    Raça: Humano
    Tendência: Benevolente
    Classe: Mendigo

    Atributos
    Força: 3
    Destreza: 3
    Constituição: 3
    Inteligência: 1
    Sabedoria: 1
    Carisma: 1


    Atributos secundários
    Movimento (MV): 6
    Pontos de Vida (PV): 35 (23 + 12 por vantagem)
    Pontos de Energia (PE): 20 (14 + 6 por vantagem)
    Redução de dano (RD): -


    Perícias:
    (10 pontos + 2 por bônus de raça)
    Tolerância: 3
    Equilíbrio: 2
    Escalar: 2
    Correr: 2
    Arte da fuga: 3


    Desvantagens:
    Imbecil (-1)
    Estigmatizado (-1)
    Miserável (-1)


    Vantagens:
    Imunidade a doença (1)
    Estômago de ferro (1)
    Imunidade a venenos (1)
    Energia Extra (3)
    Pontos de Vida Extra (2)


    Pertences:
    Wilson, a espada bonita (Lâmina Grande)

    Aparência:
    Das centenas de predicados possíveis que uma pessoa pode receber, aquele que o destino tratou de conceber a Murilo Murilo foi único: horrível. Horrível da cabeça ao cérebro. De cabelos escuros e sujos, de olhos escuros e burros. Sua pele é tão sarnenta que há tempos nem sequer o pobre rapaz, e quanto menos aqueles que o observam de longe, sabem o que ali é marca de nascença e o que ali é apenas sujeira impregnada; seus banhos de mar nunca são o suficiente para limpá-lo. Quanto ao seu tom de pele, a verdade é ainda mais desastrosa: ninguém realmente sabe se Murilo é um homem branco ou um homem moreno, pois toda a morenice que esbanja carrega um fedor assassino de lixo.

    Em poucas palavras, as damas que o veem assustam-se, e as crianças que o olham riem. Nem o mais disforme Orc é capaz de considerá-lo um irmão, nem o mais humilde homem é capaz de considerá-lo um ser vivo dotado de coração pulsante. Murilo Murilo não agrada nem mosquito!

    Personalidade:
    Das centenas de predicados possíveis que uma pessoa pode receber, aquele que o destino tratou de conceber a Murilo Murilo foi único: jumento. O pobre coitado não tem o menor traço positivo, nem por fora nem por dentro. É verdade que em seu coração ele é tão inocente e tão benevolente como qualquer criança de cinco ou seis anos, mas não há competência nem possibilidade para ele exercer essa bondade, tornando-o unicamente um bolo de carne que se move sem destino, sem nem sequer ser capaz de buscar um destino.

    Murilo é burro. Nunca estudou, nunca aprendeu a ler, e se tem a capacidade de contar números ninguém teve coragem de chegar perto o suficiente para descobrir. Por mais que seja um imbecil, contudo, ainda opta Murilo por seguir a lei, pois aprendeu com sua mãe que nunca se deve fazer o errado. Teria ele sucesso se tentasse a política? Com efeito, muito provavelmente sim, mas como dito ele não é capaz de quebrar a lei, porque "mamãe não deixa."

    Vítima de retardo mental crônico, ele não tem capacidade nem para sofrer com isso. Sua alegria está em subir nas árvores e imitar os passarinhos, em pular nas folhas secas e sentir os vermes de sabor azedo e os vermes de sabor docinho correndo pela sua pele, em encontrar na lata de lixo um grande e delicioso pedaço de pão esquecido. Ah, sim, comia do lixo, ou da terra, pois fora disso era impossível achar alimento. E gozava da saúde de ferro de um cão!

    Wilson, a espada bonita!

    Azhol -  Renascido da Guerra.- OFF TOPIC Espada-principe-negro

    Apelidara-a de Wilson, a espada bonita! Claro, não andava com ela por aí, pois mamãe não deixa, então tinha de deixá-la enterrada embaixo da árvore de flores amarelas, um dos lugares onde Murilo mais gosta de dormir. Volta e meia desenterrava-a só para ver o quão era bonita, e o quão era somente dele: uma linda espada que era somente dele. Será que havia guerreiros lendários que trajavam roupas tão desbotadas? Perguntava-se isso, pobrezinho, com o fétido brilho de um imbecil que tenta ser sonhador. Nunca empunhou a arma nem para balançá-la no ar, sabia que sua mãe ficaria muito brava se ele fizesse isso, mas mesmo assim adorava grandemente ficar a olhando. Wilson, a espada bonita, era o único pertence de Murilo além de suas roupas rasgadas, e quando fosse adulto ele até se casaria com ela.

    História:
    Murilo é um jumento, um imbecil, um retardado, um horrendo, um que só não morreu ainda porque ninguém se preocupa em matá-lo e porque de algum jeito comer tanta sujeira fez com que seu estômago virasse o estômago de um rato, ou mesmo de um avestruz.

    Nasceu há 18 anos, filho de uma pobríssima família cujo nome é ignorado, vítima de um retardo mental que a medicina da época é incapaz de averiguar. Sua mãe morreu no parto, e depois de sete anos, dois anos depois de começar a ser tocado pelo seu pai, fugiu correndo no meio de uma noite chuvosa para nunca mais ser encontrado. Detestava ser tocado pelo seu pai. Para tão longe fugiu, e tão sem nem sequer olhar para trás, que jamais ficou sabendo que seu pai acabara morrendo poucas semanas depois, assassinado por mercenários contratados por um comerciante qualquer (difícil era saber qual das inúmeras dívidas do homem fora responsável pela tragédia). Murilo nunca pensou nisso, não se dá conta de que o que tinha era uma família e não sentia empatia pelo antigo pai, mas até hoje sofre por lembrar do que acontecia quando ele fazia algo de errado: se mexia onde não devia, era tocado; se falava o que não devia, era tocado; se sugerisse que fizessem alguma coisa de errado, também era tocado. Aconteceu tantas vezes que o garoto era capaz de jurar que de vez em quando era tocado sem que houvesse nenhum motivo. Seu pai sempre dizia: “Mamãe não deixa, agora vai ter de ser a mamãe.”

    Quem era mamãe, afinal de contas? Mais tarde aprendeu que mamãe é a mulher que cuida de algumas crianças, mas não devia ser dessa mamãe que seu pai falava. Algumas palavras são assim, têm vários significados, como “jumento”: servia tanto para designar o animal como para designar o menino. Ele gostava mais da palavra “pata”, porque fazia quá quá e também era o pezinho dos animais da floresta. Cresceu Murilo sem saber que cresceu, e por precisar de um sobrenome inventou que era Murilo, donde Murilo Murilo.

    Aconteceu quando um religioso veio conversar com ele, numa época em que ainda não fedia muito. Perguntou se queria ajuda, se queria seguir a Palavra, e perguntou qual era o seu sobrenome. Murilo respondeu que não sabia que ajuda podia precisar, pois ele quem escolhera deixar sua casa, e também que não era muito bom com palavras para poder seguir alguma. Quanto ao sobrenome, ao responder repetitivamente que era Murilo, o religioso irritou-se e perguntou: “Seu nome é Murilo Murilo Murilo Murilo, diabo??”, no que Murilo respondeu que sim, já que não queria ser abusado, e viu o religioso indo embora o amaldiçoando. Mais tarde decidiu: Murilo Murilo Murilo Murilo é longo demais, prefiro que seja apenas Murilo Murilo. É chique quando a pessoa tem só um sobrenome, fica parecendo até personagem de história bonita. Murilo Murilo queria fazer parte de história bonita. Ser chamado assim ia até ser conveniente, no final das contas, pois aquela era a única palavra que sabia escrever!

    Sobre moradia, é claro que não possuía muito; e com efeito preferia ficar distante de qualquer moradia, pois quando ia para lá as pessoas ficavam tristes devido ao seu cheiro. Até tomava banhos para resolver isso, mas era sempre no mar, e seu cheiro nunca saía, aquilo só adiantava para deixar a sua pele salgada. Quando chovia a pele não ficava salgada, mas também não adiantava muito. Ainda assim Murilo era feliz, mesmo que só por não ter cabeça para ser triste. E por ser feliz, apesar de todas as adversidades, na realidade sem notar essas adversidades, acabava por sempre desejar o bem de todos, sem ter ódio nenhum no coração, sendo um típico otimista de coração puro, ainda que solitário, e é daí que tirava o seu maior sonho: ver as pessoas felizes.

    Sempre que ele estava por perto, as pessoas se entristeciam, mas mesmo quando ele não estava por perto era capaz de ver as pessoas tristes. Pescadores gritando no mar, gente brigando nos bares, mulheres apanhando de seus maridos... Será que tinha de ser assim aquele mundo? Será que não havia nenhuma outra opção?
    Fedia, não pensava, nunca tivera uma virgindade, nunca tivera uma família, e a única palavra que conseguia escrever era Murilo, mas de uma coisa sabia muito bem: as pessoas seriam mais felizes se provassem dos vermes azedinhos e dos vermes docinhos.
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    Azhol -  Renascido da Guerra.- OFF TOPIC Empty Re: Azhol - Renascido da Guerra.- OFF TOPIC

    Mensagem por Brazen Qui Jun 29, 2017 10:41 pm

    Howling Wolf escreveu:Estou interessado, farei minha ficha; mas já escolhemos a classe ou é para fazer como Fenris fez? Sobre as raças, podemos escolher qualquer uma ou ficar entre as citadas na apresentação (humanos, elfos, anões, fadas, halflings)? Já quanto ao equipamento inicial, quais são as "normas" para defini-lo? Sou novo aqui. Cheio de vontade, mas cheio de dúvidas.

    E a respeito da frequência de postagem, tudo bem ser algo de duas vezes por semana apenas? Agora tenho como fazer mais, bem mais, mas depois das férias não terei muito tempo, e ficará ruim escrever com pressa.

    (Edit: peço perdão, acabo de encontrar o manual para criação de ficha; fiz as perguntas antes de lê-lo).

    Humanos, elfos e anões são as mais comuns Mas outras raças podem ser incluídas também, o sistema é bem customizável. Com relação ao equipamento inicial, a gente segue conforme o manual. Você começa com dois itens (arma e armadura/escudo) desde que o NR (ver na tabela) seja menor ou igual a 1.

    Com relação a frequência, acredito que 2x por semana está ótimo. Claro que se der pra ser mais a gente vai indo mas com 2 da para manter um ritno legal
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    Mensagem por Short Monk Sex Jun 30, 2017 12:34 pm

    Me interessei bastante na história e estou criando um personagem, mas estou com uma dúvida: Meu personagem vive no Reino de Mezara, gostaria de saber se com esse serviço militar eu ganho alguma perícia qualquer.
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    Mensagem por Brazen Sex Jun 30, 2017 7:49 pm

    Short Monk escreveu:Me interessei bastante na história e estou criando um personagem, mas estou com uma dúvida: Meu personagem vive no Reino de Mezara, gostaria de saber se com esse serviço militar eu ganho alguma perícia qualquer.

    Como o cenário é algo que eu criei recentemente, ainda não pensei nesses detalhes. Mas nada impede que você distribua suas perícias e compre (ou crie) vantagens para um combatente mezariano.

    Estou aguardando sua ficha!

    Pessoal, eu vou pedir o tópico do jogo agora.
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    Mensagem por Nimaru Souske Sex Jun 30, 2017 9:00 pm

    Ainda tem vaga ? Se tiver, gostaria que me informassem o que o grupo precisa para eu criar um personagem ^^
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    Mensagem por Brazen Sex Jun 30, 2017 10:23 pm

    Nimaru Souske escreveu:Ainda tem vaga ? Se tiver, gostaria que me informassem o que o grupo precisa para eu criar um personagem ^^

    Sim, com você fechamos o grupo. pirat
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    Mensagem por Nimaru Souske Sáb Jul 01, 2017 3:12 am

    Me desculpe, somei os bônus do atributo no PV e na Percepção, pois pensei que estava considerando. Aqui nesta ficha eu resolvi esta confusão. Muito obrigado pela assistência.

    Eu sou um tubarão-ogro-humanoide... acho que tô no lucro se alguém não me atacar só por ver minha presença e confundir com um monstro. E não entenda como se meu personagem não fosse alguém que converse e tente um diálogo, ele vai ser bem comunicativo e interativo como uma criança (que ele realmente é) então ele até tenta ser social, só que é muito ruim nisso XD

    Khirodon No’hi:
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    Mensagem por Short Monk Sáb Jul 01, 2017 10:09 am

    Ficha.:
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    Mensagem por Brazen Sáb Jul 01, 2017 3:09 pm

    @Fenris
    Não esquece de mandar sua ficha com as correções, ok?

    @Howliwng
    Ficha aprovada

    @Nimaru

    Seus pontos de vida são iguais a 10+ CONSx2 ou seja, 10+8, PVs são 18. Então você aplica o bônus de vantagem (duro de matar ) e ganha +6 pvs, 24.

    A vantagem Percepção será 1 (neste sistema eu não estou considerando bônus para perícias baseado em atributos, somente o valor que você comprou mesmo)

    E também a iniciativa será +5 (o bônus de iniciativa para percepção é apenas quando o atributo é maior que 3)

    Tirando essas alterações, acredito que a ficha está pronta. Tem certeza de que vai querer um personagem tão ruim com atributos sociais? Já tem o Murilo que também não é um personagem lá muito carismático kkk


    @Short Monk

    Pela imagem do seu personagem, acho que seria interessante você também pode ter uma armadura leve (ganha RD 1) porque é NR1 também. Você também +2 pontos extras de perícia (por ser humano) para distribuir além dos 10 pontos iniciais. Você possui 5 pontos de vantagens para gastar livremente sem a necessidade de comprar desvantagens.
    Nimaru Souske
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    Mensagem por Nimaru Souske Sáb Jul 01, 2017 3:42 pm

    Me desculpe, somei os bônus do atributo no PV e na Percepção, pois pensei que estava considerando. Aqui nesta ficha eu resolvi esta confusão. Muito obrigado pela assistência.

    Eu sou um tubarão-ogro-humanoide... acho que tô no lucro se alguém não me atacar só por ver minha presença e confundir com um monstro. E não entenda como se meu personagem não fosse alguém que converse e tente um diálogo, ele vai ser bem comunicativo e interativo como uma criança (que ele realmente é) então ele até tenta ser social, só que é muito ruim nisso XD

    Khirodon No’hi:
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    Mensagem por Short Monk Sáb Jul 01, 2017 3:55 pm

    Ficha corrigida Smile
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    Mensagem por Howling Wolf Sáb Jul 01, 2017 4:19 pm

    Eu tô muito feliz por poder jogar com um mendigo glutão conterrâneo de um tubarão-ogro-humanoide recém-nascido. Cheguei no fórum agora e já está tudo nota mil. Ansioso para os outros ficarem prontos.

    #AvanteAstoth
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    Mensagem por Nimaru Souske Sáb Jul 01, 2017 4:23 pm

    #Astoth4ever

    Vou colocar o mendigo nos ombros e formar the great megazord of Astoth orc bárbaro templário
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