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    [!Suporte!] Castas angélicas e ordens satânicas

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    Mensagem por mimacarfer Sex Jan 19, 2018 1:55 pm


    CASTAS ANGÉLICAS E ORDENS SATÂNICAS



     
    [!Suporte!] Castas angélicas e ordens satânicas Castaseordens
     
     
    Anjos e demônios estão presentes em todas as culturas do mundo. Chineses, israelitas, ameríndios, celtas, indianos... Não há povo na Terra que não tenha escrito sobre eles em determinado momento. Muitos procuram observá-los - e compreendê-los - à luz de suas crenças religiosas; outros os veem como metáforas para o bem e o mal intrínsecos a qualquer ser humano.

    Nenhuma dessas visões está completamente certa nem totalmente errada. Os terrenos convivem com essas forças, mas, por via de regra, não as enxergam com clareza, então precisam interpretá-las. O que só piora a confusão é o fato - indiscutível - de que tais entidades (profanas e sagradas) não representam uma massa homogênea. Infernais e celestes estão organizados em castas (ou ordens), dentro das quais há grupos ainda mais específicos, chamados de estirpes. Como se não bastasse, ambos são classificados por ciclos, que determinam o grau de poder e influência de cada um dentro da casta. Os anjos de primeiro ciclo são soldados, os de segundo são decanos, os de terceiro arcontes, os de quarto centuriões, os de quinto generais, os de sexto são príncipes e arautos, e somente Metraton e os arcanjos alcançaram o sétimo ciclo.

    Diferentemente dos demônios, os anjos, sempre retos em sua natureza, raramente ascendem ou avançam de ciclo, já que isso desestabilizaria o equilíbrio de forças no céu. Mas há exceções. A experiência na terra e entre os seres humanos pode ser muito instrutiva aos alados, em todos os níveis, ajudando-os a aprender coisas novas e a evoluir gradativamente.
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    Mensagem por mimacarfer Sex Jan 26, 2018 10:49 pm

    CASTAS ANGÉLICAS
     
    Originalmente, as sete castas angélicas foram criadas para ajudar Deus e os primogênitos na feitura do cosmo. Quem determinou suas funções foi o próprio Yahweh, e no princípio os membros de cada casta eram muito parecidos entre si, até fisicamente. Com o tempo, porém, eles foram se especializando em determinadas tarefas, e daí surgiram as estirpes, com cada grupo se adaptando às demandas que lhes eram exigidas.

     
    Querubins: Os querubins são guerreiros, vigias, caçadores e, quando necessário, assassinos. Sua inclinação para o combate deve-se ao fato de que foram concebidos com o propósito de vigiar as outras castas e mantê-las coesas, garantindo também a supremacia dos arcanjos e o cumprimento da palavra de Deus. Tornaram-se, portanto, soldados, no exato sentido do termo, organizando-se em legiões, regimentos, companhias e unidades de segurança, perseguição e ataque.

    Os legionários estão sempre na linha de frente de todas as batalhas. São disciplinados, obedientes e extremamente fiéis a seus líderes. Costumam portar armas em combate, vestir armaduras e às vezes fazem uso do escudo.

    Os shedus são entidades ferozes, conhecidas por seguir primeiro os instintos e depois a sensatez. Sua forma animalesca é reflexo disso. São caçadores perspicazes e têm os cinco sentidos bastante apurados.

    Os erelins são os guardiões dos palácios celestes. São famosos pela frieza, podendo ficar parados, sem mover um músculo nem sequer piscar. Não se envolvem em lutas desnecessárias.

    :: Natureza: os querubins vivem sob um rígido código de honra, que varia segundo a legião à qual pertencem, mas que geralmente os obriga a seguir certas regras em combate, como não atacar um oponente desarmado. O que os une, porém, é sua natureza combativa, o amor pelo confronto físico e pelas artes marciais. Um querubim jamais recuará perante um desafio, nem que isso lhe custe a vida.

    :: Apelido: soldados.

    :: Base de operações: o Quarto Céu era antigamente o lar de todos os querubins, mas com o início da guerra civil a casta se separou. Hoje, os combatentes rebeldes estão estacionados no Primeiro Céu, e os legalistas se refugiaram na quinta camada. O Quarto Céu, Acheron, tornou-se um campo de batalha, com fortalezas que caem e são reconquistadas dia após dia.

    :: Príncipe: Balberith é o comandante supremo dos querubins. O antigo príncipe da casta, Raziel, é hoje um dos anjos caídos.

     
    Serafins: Criados para ajudar no planejamento do trabalho de Deus, os serafins até hoje se consideram os anjos mais elevados e evitam sempre que possível se relacionar com seres humanos ou descer à Haled. Depois do adormecimento de Yahweh, eles continuaram no paraíso, organizando a política celeste, traçando planos de batalha, manipulando (ou tentando manipular) as outras castas, nunca se envolvendo em lutas diretas.

    Os oradores são os políticos celestes. Por anos controlaram o conselho dos anjos - que não existe mais - e a assembleia dos arautos. São os secretários dos arcanjos e os administradores das cidades angélicas.

    Os militaristas são uma estirpe de serafins que usa de sua capacidade de planejamento e estratégia para traçar planos de conquista. Os generais serafins são chamados de comodoros e raramente entram em combate.

    Os suryas são arquitetos. No passado trabalharam com os ishins, supervisionando a construção das galáxias. Quando os elohins se deslocaram para a Terra, os suryas foram enviados para o espaço sideral com a tarefa de garantir o funcionamento do cosmo.

    :: Natureza: os serafins são insensíveis, porém justos. Dotados de raciocínio veloz e oratória invejável, sabem melhor que ninguém manter a ordem e tomar decisões em momentos de crise. Autoconfiantes, nutrem opiniões inabaláveis acerca dos próprios valores. Prefrem assumir o controle da situação, comandando suas marionetes a distância.

    :: Apelido: burocratas.

    :: Base de operações: o Quinto Céu, com suas cidades de ouro, torres de prata e templos de mármore, sempre foi o ponto de reunião dos serafins. Com a agitação provocada pela guerra civil, entretanto, a camada foi ocupada pelas legiões do príncipe Miguel, que só permite o acesso de anjos leais à sua vontade. Aqueles que decidiram seguir o arcanjo Gabriel foram forçados a se refugiar na Cidadela do Fogo.

    :: Príncipe: o príncipe dos serafins é o anjo Jehoel.

     
    Elohins: Originalmente concebidos com o propósito de assegurar o bom funcionamento das órbitas estelares, das galáxias e dos sistemas planetários, os elohins tiveram de se adaptar quando foram enviados à terra com a missão de assumir os postos deixados pelos sentinelas, após a era do gelo. No passado, chegaram a governar grandes nações, mas hoje atuam nos bastidores, até para se manter na clandestinidade e se esconder dos arcanjos, com os uais mantêm, desde o dilúvio, uma relação de ojeriza e desprezo.

    Os terrestres são da estirpe mais clássica de elohins. Eles se misturam à raça humana e às vezes têm filhos com os mortais. Alguns assumem posições de destaque, mas a maioria está interessada apenas em viver a experiência terrena, então age como pessoas normais.

    Os zangões mantiveram o propósito original de assegurar o funcionamento das coisas. Eles vagam pelas regiões exteriores da zona secreta, margeiam as bordas do limbo, consertando avarias e cavando túneis.

    Os militares são responsáveis por garantir a segurança da casta. Esses elohins treinam com armas de fogo e armamento pesado, desenvolvendo táticas de invasão e resgate.

    :: Natureza: no céu e na terra, os elohins respeitam uma regra básica: não interferir. Em vez de criar novas cpnstelações, por exemplo, eles trabalhavam para mantê-las girando. Da mesma forma, os elohins nunca intervêm no livre-arbítrio dos homens.

    :: Apelido: bastardos.

    :: Base de operações: a terra. Os elohins são a única casta à qual são garantidos o livre acesso à Haled e a permanência indefinida no plano físico.

    :: Príncipe: os elohins não tem um chefe ou comandante. Dentro da zona secreta, eles se organizam em assembleias e se reúnem no Capitólio. Na Haled, porém, cada um age individualmente.

     
    Ofanins: Os ofanins amam os seres humanos, e de certa forma sempre amaram. Muito antes de a humanidade existir, eles foram designados por Deus para acender as microfornalhas de luz, agitar os átomos e colocá-los em movimento. Em outras palavras, sua primeira tarefa foi gerar energia, e dela surgiria a vida. Portanto, os ofanins respeitam todas as criaturas e louvam cada pedaço da criação. Sabem que os mortais são parte essencial do trabalho divino, então se aproximaram deles ao longo dos séculos, passando a influenciá-los de maneira positiva, diferentemente dos elohins, que jamais intervêm no arbítrio dos homens.

    Os missionários se sentem mais à vontade trabalhando no plano físico. Percorrem o mundo como pessoas comuns, ajudando causas humanitárias. Outros se manifestam como animais (cães, principalmente), oferecendo companhia e conforto.

    Os shenzais, apelidados de "ofanins negros", deslocam-se através do plano espiritual com a missão de redimir os fantasmas - um trabalho muito mais arriscado que proteger os seres humanos vivos.

    Os anjos da guarda são guias espirituais. Eles vigiam os seres humanos sem que estes os enxerguem, sussurrando bons conselhos através da película ou simplesmente os protegendo de demônios e espíritos obsessores.

    :: Natureza: os ofanins são bem-humorados, prestativos e possuem um formidável senso de honestidade e justiça. Tendem a ser agradáveis e carismáticos até diante dos mais rudes. Os mortais em geral se sentem acolhidos na presença - física ou espiritual - de um ofanim. Esses anjos são incapazes de cometer violência, mesmo que seu inimigo seja um demônio sanguinário ou um espírito maléfico, preferindo entregar a própria vida a tirar a de outrem.

    :: Apelido: pirilampos.

    :: Base de operações: o Terceiro Céu pertencia aos ofanins, que abriram mão dele para que os espíritos dos homens e mulheres benévolos tivessem um refúgio seguro após a morte. Hoje, seu campo de atuação é a terra. Eles ajudam os seres humanos através do plano astral ou se materializando no mundo físico.

    :: Príncipe: o príncipe dos ofanins é Rikbiel, que, no entanto, não age como soberano, e sim como conselheiro.

     
    Hashmalins: Os hashmalins são sombrios por natureza. No princípio, sua função era controlar a entropia, a matéria negra do espaço, desintegrando o que não servisse mais à criação. Quando o sétimo dia raiou, Lúcifer, então patrono da casta, deu-lhes uma nova tarefa: julgar os mortos e puni-los quando necessário. A Gehenna era naquela época um reservatório de espíritos maléficos, para depois da queda de Lúcifer se transformar em um purgatório. As almas vão para lá a fim de serem julgadas e passarem por um período de expiação. Os hashmalins fazem todo o possível para puni-las e torturá-las satisfatoriamente, de modo que elas possam se libertar de seus pecados e atingir o Terceiro Céu.

    Os algozes têm a função de torturar e redimir os espíritos por meio da dor e do sofrimento. Um bom carrasco anseia e trabalha pela salvação da alma, não por sua condenação.

    Os magistrados recebem a alma perante os tribunais do purgatório e determinam a sentença. Algumas são imediatamente jogadas no inferno, outras são condenadas a cumprir penitências.

    Os hashins são enviados ao plano astral ou ao mundo das sombras ´para capturar espíritos foragidos. Atuam também como guardiões da Gehenna.

    :: Natureza: de certa forma, hashmalins e ofanins lutam pela mesma causa: a redenção da alma humana. Para os primeiros, contudo, o espírito só aprende a verdadeira virtude pela dor e pelo sofrimento, por isso eles são implacáveis. Os membros dessa casta tendem a ser justos, porém fanáticos em seus objetivos, calculistas e até insensíveis.

    :: Apelido: juízes.

    :: Base de operações: o Segundo Céu. raramente um hashmalim é enviado à Haled, mas às vezes sua habilidade de controlar almas é necessária em missões de busca e investigação. Os humanos sentem repulsa inexplicável diante da aproximação dos hashmalins.

    :: Príncipe: o príncipe dos hashmalins é Hashmal.
     
     
    Ishins:Os ishins são a casta incumbida por Deus de governar as forças elementais. Foram eles que deram forma às estrelas, aos planetas e às galáxias. Depois, a ordem se submeteu aos arcanjos, ajudando-os a arquitetar e executar as grandes catástrofes de outrora, tais como o dilúvio e a era do gelo. A organização dos ishins é fraca, mas seu poder é grande. Por isso são invejados pelos outros alados, especialmente pelos serafins, que se consideram superiores aos celestes das demais castas.

    Os patrulheiros são defensores da natureza, menos ligados aos elementos e mais às plantas e aos animais. São também caçadores, perseguindo aqueles que ameaçam os recursos ambientais do planeta.

    Os djinns incorporam o espírito criador dos ishins. São artesãos habilidosos e usam esse talento para construir objetos e edifícios celestes.

    Os elementalistas são a estirpe de ishins mais conhecida e numerosa. Estão divididos em quatro províncias: fogo, terra, água e ar. Eles aprenderam a manipular essas forças e a modelá-las segundo seus propósitos.

    :: Natureza: por representarem as forças elementais, a maioria dos ishins detesta a tecnologia e acredita que o progresso da humanidade atingiu um ponto crítico, com as armas humanas desafiando as potências da natureza. São alérgicos a produtos industrializados e, quando em seus avatares, podem ser envenenados se consumirem alimentos com excesso de hormônios ou pesticidas.

    :: Apelido: elementais.

    :: Base de operações: o Primeiro Céu.

    :: Príncipe: o príncipe dos ishins é o anjo Azael.
     
     
    Malakins: No início dos tempos, quando as dimensões paralelas se formaram a partir de "vincos" cósmicos, Deus criou uma enorme biblioteca na camada mais alta acessível aos anjos - o Sexto Céu - e a batizou de Casa da Glória. Incumbiu os malakins de observar os passos da humanidade, arquivar suas descobertas e estudar cada evento da civilização mortal, da criação aos últimos dias, tarefa que eles cumprem até hoje, religiosamente.

    Os eruditos estão sempre estudando o universo, a terra e a espécie humana, de suas câmaras e bibliotecas sagradas. São introspectivos e perfeccionistas.

    Os escribas pegam as anotações feitas pelos eruditos e as traduzem em belas palavras, eternizando-as em tomos e pergaminhos. Tais anjos se preocupam menos com os fatos e mais com a forma como são contados.

    Se os eruditos são historiadores, os kãlas são arqueólogos. Vagam pelo cosmo recolhendo informações sobre o tempo e o espaço e ocasionalmente visitam a Casa da Glória, para compartilhar esses dados com os outros malakins.

    :: Natureza: os malakins são obcecados por conhecimento. raramente se a outras castas e quase nunca deixam o Sexto Céu - muito menos o exercício de suas funções. Embora detenham o poder de enxergar as várias linhas do tempo, não entram em conflito com as outras castas, por seu caráter imparcial e reservado. Os malakins têm sempre motivações superiores, que os afastam da política e das guerras.

    :: Apelido: carecas.

    :: Base de operações: o Sexto Céu, Raqui'a. A Casa da Glória é a grande biblioteca na qual os malakins observam o curso da humanidade, profetizam eventos futuros e arquivam seus manuscritos.

    :: Príncipe: o príncipe dos malakins é o anjo Kamael.
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    Mensagem por mimacarfer Sáb Jan 27, 2018 2:22 am

    ORDENS SATÂNICAS
     
    Os anjos que tomaram o partido de Lúcifer não só decaíram ao Sheol como foram permanentemente afastados da graça. Suas funções originais não eram mais requeridas, então eles se adaptaram à natureza do inferno. As ordens satânicas se formaram, portanto, a partir da corrupção das sete castas celestes.

    O Sheol é um ambiente muito mais competitivo que o paraíso. Para os celestiais, o respeito à hierarquia é algo sagrado: arcontes, príncipes e arautos detêm posições inabaláveis. Já para os sheonitas, o avanço de ciclo é uma questão de sobrevivência: quem não consegue galgar postos de comando acaba eliminado por um oponente mais forte.

     
    Larvas, escravos e raptores: Quando um ser humano morre, três coisas podem acontecer. Se ele tiver espírito benevolente, sua alma sobe ao Terceiro Céu, sem escalas. Caso tenha cometido atos duvidosos, é julgado na Gehenna, podendo ou não se redimir. Os que não conseguem se libertar de seus pecados e os perversos, que não carregam nenhum peso na consciência, são atirados ao inferno. Condenados a passar a eternidade no Sheol, chegam lá sem forma definida: lembram minhocas gorduchas, chamados por isso de larvas. As larvas que - por pura sorte - escapam dos predadores crescem e se tornam espíritos-escravos, podendo oferecer seus serviços a um demônio mais velho. Outra possibilidade é o novato se alistar entre os raptores, diabretes oportunistas cuja função é denunciar e capturar anjos perdidos - na Haled e fora dela.

    Um raptor que tenha conseguido capturar um celeste, ou um espírito-escravo que tenha servido bem a seu amo, pode - ou não - ser aceito em uma das ordens satânicas.

     
    Malikis: De todas as ordens satânicas, nenhuma representa tão bem quanto os malikis a distorção dos valores celestes. Muitos deles foram querubins, que de leais passaram a caóticos, de civilizados se tornaram bárbaros. Talvez a única semelhança entre querubins e malikis seja o amor pela batalha. São lutadores sanguinários, desprovidos de qualquer senso de justiça. Atuam como as máquinas de guerra de Lúcifer; são os temíveis guardiões do inferno.

    Os azus são guerreiros insanos, sempre agitando porretes e clavas, ávidos por esmagar e matar. Lutadores indisciplinados, possuem resistência sobre-humana e força física invejável.

    As eríneas são arqueiras talentosas, que sobrevoam o campo de batalha disparando flechas e exterminando suas presas. Estão organizadas em hostes e regimentos, o que não indica polidez: as eríneas têm fama de cruéis e até sádicas.

    Alguns malikis se tornaram tão ferozes tão ferozes que assumiram corpos animalescos. Os shaitans são devoradores de almas, que vasculham as trincheiras mastgando e engolindo oponentes feridos.

    :: Natureza: os malikis não dispensam uma boa luta - na verdade, não dispensam nenhuma luta - e costumam ser os primeiros a entrar em combate. Não gostam de acatar ordens e é certo que apenas o fazem por medo da punição, Os malikis tentam, na medida do possível, instaurar o caos sobre todas as coisas, o que é ao mesmo tempo uma vantagem e uma fraqueza. Frequentemente, o ódio e a raiva afetam suas decisões e os colocam em posições delicadas.

    :: Apelido: monstros.

    :: Base de operações: os malikis estão espalhados desordenadamente pelo inferno, porém as hostes mais copiosas estão estacionadas no nono círculo, Zaqqum.

    :: Organização: Apollyon, o Exterminador, duque do nono círculo, é provavelmente o malikis mais famoso. Contudo, os membros da Tetrarquia (grupo de quatro malikis que governa Zaqqum, composto por Nergal, de Mãos Negras; Ammon, o Lobo Sangrento; Flauro, o Inimigo; e Halfas, o Destruidor de Cidades) são os únicos que conseguem se impor e comandar essas feras.

     
    Satanis: Antes da guerra no céu, a maioria dos satanis eram serafins - e uns poucos, elohins. Quando Lúcifer chegou ao infernom precisou de indivíduos perspicazes, que o ajudassem a organizar as funções burocráticas, a controlar ideologicamente as outras castas, e assim nasceram os satanis. Hoje, eles se consideram os mais "civilizados" dos sheonitas, chegando a tecer um código de honra. Muitos satanis ainda se apresentam como serafins, alegando que foram afastados da graça simplesmente por "pensar diferente".

    Os copistas são - literalmente - os burocratas do inferno. Organizam papéis, escrevem autos e ajudam seus senhores como secretários e escrivães. Podem ser encontrados não só nos tribunais sheonitas como nas grandes bibliotecas infernais.

    Os séraphs são aqueles que conservaram, mais que todos, a natureza aristocrática dos serafins. Ocupam posições de liderança política, detestam sujar as mãos, adoram governar, amam a intriga, a retórica e a diplomacia.

    Os cavalarianos são os satanis belicistas, alguns descendentes dos comodoros. Agem como cavaleiros feudais, participam de justas e entram montados em batalha. Seguem rígidos códigos de conduta.

    :: Natureza: os satanis gostam de dar ordens e sempre tentarão assumir o controle. São autoconfiantes ao extremo, embora nem todos sejam arrogantes. Nutrem opiniões inabaláveis acerca dos próprios valores e não hesitam em confiar (demasiadamente) em suas habilidades. Essa determinação exagerada já levou mais de um satanis à ruina.

    :: Apelido: fidalgos.

    :: Base de operações: os satanis se concentram no primeiro círculo, Jahannam. Ocupam-se da política e da burocracia infernais e quase nunca se manifestam na terra.

    :: Organização: os satanis têm seus próprios domínios e feudos. Quando lhes é ordenada uma missão, a maioria responde a Asmodeus, o duque do primeiro círculo.

     
    Belials: Com uma ou outra exceção, os poucos elohins que caíram se reorganizaram no inferno sob a casta dos belials. Inteligentes, astutos e carismáticos, são os demônios que, ao lado dos daimoniuns e das succubus, mais se relacionam com o mundo físico e a humanidade. São negociadores hábeis e com frequência viajam ao plano material no intuito de firmar acordos com homens e mulheres gananciosos, oferecendo dinheiro, fama e prestígio em troca de um pagamento - que geralmente é a própria alma do contratante.

    Os gallus vigiam os cofres do inferno e a residência dos magnatas satânicos. Guardam as entradas e bloqueiam as saídas, impedindo que bens sejam roubados ou que determinado território seja invadido.

    Os negociantes têm como função vir à terra e abordar seres humanos, oferecendo-lhes vantagens - de todos os tipos - em troca de pagamento. Possuem a habilidade de "oficializar" um contrato. Uma vez assinado com sangue, os termos devem ser cumpridos por ambas as partes.

    Os sicários são os incansáveis capangas dos negociantes. Esses demônios horrendos são enviados para recolher o pagamento, conforme os termos estabelecidos no pacto.

    :: Natureza: apesar de sua natureza maléfica, os belials têm um excepcional senso de justiça. Podem manipular uma pessoa e contar mentiras, mas jamais quebrarão um pacto estabelecido ou mesmo uma promessa verbal. Essa é, ao mesmo tempo, sua grande força e sua maior fraqueza. Muitos belials novatos já foram enganados por seres humanos, sendo obrigados a servir-lhes por décadas.

    :: Apelido: comerciantes.

    :: Base de operações: os membros dessa casta são apegados aos bens materiais e gostam de viver na Haled. Alguns chegam a trabalhar como profissionais liberais em firmas de advocacia, assumem cargos políticos ou se destacam como empresários. Quando estão no inferno, preferem habitar os centros urbanos, como a Cidade de Dis, no quarto círculo. Lá, gerenciam a Casa das Almas, ums instituição destinada a transformar energia vital em espécie, o chamado côndice, moeda usada no Sheol e fora dele.

    :: Organização: Belial, o Príncipe da Mentira, é tido como o patriarca da ordem. Esse famoso diabo, apesar de ostentar o título de príncipe, é oficialmente um dos barões do inferno, uma figura quase tão poderosa quanto os duques. Ele governa seu domínio como quem comanda uma grande empresa, oferecendo cargos de direção e chefia aos funcionários mais esforçados. Kobal, Sorriso de Ferro, é outro importante membro da casta, padroeiro dos advogados.

     
    Daimoniuns: É difícil imaginar que um ofanim se juntaria a Lúcifer em sua rebelião, mas a verdade é que alguns o fizeram, não por ódio ou raiva, mas por achar - genuinamente - que estariam ajudando a acabar com a tirania do arcanjo Miguel, que já vitimara milhões de seres humanos. Esses ofanins tiveram de se adaptar ao Sheol, e o único jeito de fazer isso foi retorcer por completo sua natureza celeste. Enquanto os ofanins lutam pela salvação da alma humana, os daimoniuns têm por objetivo corromper os mortais. São os únicos diabos que não têm a capacidade de se materializar, atuando no plano físico através da possessão.

    Os nikibis vagam pelo plano astral sussurrando aos humanos conselhos ruins e tentações irresistíveis, semeando a discórdia, a intriga e todo tipo de sentimentos nefastos.

    Os degenerados estudam a pessoa até encontrar um tipo de vício (latente ou adormecido), acentuando a dependência e tornando a vítima submissa ao narcótico - e ao demônio, por consequência.

    Os montadores desenvolveram o talento de quebra a força  de vontade dos seres humanos e tomar-lhes o corpo. Sem a ação de um exorcista, podem habitar a carcaça por anos.

    :: Natureza: os daimoniuns são corruptores terríveis, que se apoiam em uma ou outra fraqueza da vítima para levá-la à loucura. Sentem o impulso irresistível de atiçar todos à sua volta (não só os seres humanos) e praticar ações perigosas e até suicidas.

    :: Apelido: encostos.

    :: Base de operações: o plano astral. Quando estão no inferno, costumam se reunir no quinto círculo, Duzakh.

    :: Organização: Bael, o Infeliz, senhor do quinto círculo, é uma figura de respeito. Abissus, o Desesperado, trabalha como porta-voz da ordem entre os comissários de Lúcifer.
     
     
    Baals:Os hashmalins que acompanharam Lúcifer em sua revolta - e foram muitos - se restabeleceram no inferno sob a liderança de Baal, o Senhor das Masmorras. Os hashmalins têm, até hoje, a função de torturar almas humanas na esperança de torná-las mais dóceis, fazendo-as enxergar seus pecados. Os baals, por outro lado, flagelam os prisioneiros com o objetivo de destruir-lhes a humanidade, despedaçar-lhes a alma, quebrar o último vínculo que eles têm com a terra, transformando-os assim em demônios.

    O grosso dos baals são verdugos. Sua demanda é infligir o máximo de dor, sofrimento e angústia aos prisioneiros que caem em suas mãos, sejam espíritos recém-chegados ao inferno, sejam outras entidades aprisionadas.

    Os inquisidores têm uma função muito peculiar. Sua tarefa é fiscalizar os outros demônios, para saber se estão agindo segundo os princípios da casta. Os contraventores são denunciados e levados ao Tribunal das Correntes, no quarto círculo infernal.

    Os carcereiros são encarregados de fazer a segurança das câmaras de tortura, guardar os corredores e os portões das cadeias.

    :: Natureza: como a maioria dos demônios, os baals lutam pela corrupção dos terrenos, infligindo a eles todo tipo de dor - física, mental e espiritual. São de personalidade sádica e às vezes até masoquista, sentindo verdadeiro prazer em causar dano a terceiros. Em certos momentos, isso chega a ser uma fraqueza: um baal não se satisfaz em matar um inimigo; precisa capturá-lo e aplicar-lhe um castigo à altura.

    :: Apelido: carrascos.

    :: Base de operações: os baals estão em praticamente todas as masmorras do inferno, mas seu ponto de encontro são os calabouços de Zandrak, no terceiro círculo. Quem governava esses túneis era o demônio Balor, executado por trair a confiança de Lúcifer. Hoje, a regente da prisão é Anazareth, a Condessa dos Vermes.

    :: Organização: Baal, o Senhor das Masmorras, é o líder suoremo dos baals. Anazareth gerencia os calabouços de Zandrak sob suas ordens.
     
     
    Zanathus: Na maior parte oriundos dos ishins, os zanathus são os demônios que governam as forças elementais. Não só ajudaram Lúcifera acender as fornalhas do inferno como também o auxiliaram a estabelecer os limites físicos dos territórios satânicos, considerando que os zanathus (assim como os ishins) são construtores, aptos a erguer fortalezas, projetar muralhas e mover montanhas inteiras. Estão divididos em quatro províncias: fogo, terra, água e ar. Os zanathus mais novos, porém, tendem a se especializar nas substâncias paraelementais (gelo, fumaça, magma, plasma, vapor, lama, poeira, rocha e eletricidade) e nas semielementais (vácuo, petróleo, carvão, fuligem e borracha, entre outras).

    Os reguladores controlam o clima dos nove círculos, esquentando vulcões, criando tempestades, cavando rios e congelando lagos. São os responsáveis por tornar o inferno habitável, por isso se consideram superiores.

    Os khurãgas são figuras atrozes que incorporaram apenas o lado macabro de determinadas forças animais. Surgem na forma de aranhas, lobos, panteras e outras bestas de igual selvageria.

    Os efreets são os demônios artesãos, que constroem os castelos e as fortalezas satânicas, bem como os objetos místicos usados pelos duques, barões e outros diabos de hierarquia elevada.

    :: Natureza: os ishins trabalham para preservar a natureza, e os zanathus de tudo fazem para deteriorá-la. Para eles, nada se perde, tudo se transforma. Os quatro elementos vão continuar existindo, independentemente dos seres humanos. Assim, a poluição das cidades, no fim das contas, é benéfica aos demônios, pois, segundo eles, acelera o processo de degradação social. Os zanathus, portanto, estão sempre inclinados a estragar tudo o que existe, maculando um belo canteiro de flores ou enegrecendo os corações mais sensíveis.

    :: Apelido: imundos.

    :: Base de operações: os zanathus estão espalhados por todo o Sheol, mas muitos fixaram seus castelos no sétimo círculo infernal.

    :: Organização: cada província tem um comandante, chamado pela casta de príncipe ou princesa. Bel, o Senhor do Fogo, é o píncipe do fogo; Glasya, Coração de Cristal, é a princesa da água; Zagan, o Mestre das Trnasmutações, é o príncipe da terra; e Hékate, a Mãe Primordial, é a princesa do ar.
     
     
    Succubus e Incubus: As succubus (fêmeas) e os incubus (machos) podem traçar sua ascendência até Lilith, a primeira mulher de Adão, que foi expulsa do Jardim do Éden. Em troca de informações privilegiadas sobre Metraton, Lúcifer prometeu a ela um reino no inferno; não cumpriu a promessa, mas a tornou líder da casta. Sob a tutela de Lilith, reúnem-se os demônios que se especializaram em tentar homens e mulheres por meio da sedução - não necessariamente sexual. Trata-se de uma casta nova, composta quase inteiramente por antigos seres humanos que decaíram ao Sheol. A fim de provar seu valor, muitos succubus e incubus se destacaram durante a Idade Média e ainda se destacam, seduzindo e corrompendo os mortais de princípios fortes. Para esses pervertidos, quanto mais complexo o desafio, melhor.

    Os rabashas são sedutores que se materializam na terra sob a forma de mulheres e homens belíssimos, copulando com os mortais e sugando sua energia.

    Os yakshas são também sedutores, mas não necessariamente sexuais: incitam as pessoas ao delírio, desregulando as emoções, aumentando a libido e a euforia criativa.

    As lâmias são demônios que vagam pelo primeiro círculo do inferno. Seu apetite é tão grande que o sexo já não as satisfaz: em vez disso, preferem devorar - literalmente - os órgãos sexuais masculinos.

    :: Natureza: as succubus e os incubus são, a exemplo dos daimoniuns, demônios ligados à terra e aos seres humanos. Procuram corromper a alma dos entes terrenos seduzindo-os. São galantes e charmosos, mas sempre escondem intenções perversas. Os membros dessa casta são de personalidade anarquista: recusam-se a obedecer a ordens e amam a liberdade acima de tudo.

    :: Apelido: libertinos.

    :: Base de operações: as succubus e os incubus residem no primeiro círculo infernal, mas com frequência visitam a Cidade de Dis, no quarto círculo. Lúcifer e os duques, bem como barões e baronesas, mantêm haréns de succubus e incubus.

    :: Organização: Lilith era a rainha das succubus e dos incubus, até ser morta por Apollyon, acusada de traição contra Lúcifer. Nahama, sua principal cortesã, é agora quem inspira e organiza a casta.

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    (Filhos do Éden: Universo Expandido - Eduardo Spohr e Andrés Ramos)
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