Sala do Conselheiro da Defesa

Anya responde a Glim:
-"Meu caro lorde Glim, posso chamar algum mensageiro se desejar, mas se precisa de urgência, posso enviar meu corvo, Qrow.", ao chamar pelo nome da ave, de um local alto, em meio às sombras sobre uma das altas colunas que sustentam a fundação do castelo, um corvo aparece, sacode as asas e emite um grasnado alto: -"Nevermore!"

-"Não se espantem, ele não gosta deste nome! Qrow...-"Nevermore!"...é meu familiar e pode levar sua mensagem sem demora. Quanto a reunir os demais conselheiros, se o Lorde da Agricultura não estiver na círculo druida, não saberei onde encontrá-lo. O Lorde da Moeda, bem, da última vez que o vi, ele estava conferindo o dinheiro que o Rei Rayghan nos confiou. Depois de entregar sua mensagem, Lorde Glim, posso enviar Qrow...-"Nevermore!"...para procurar por meu marido."

O corvo parte com o bilhete deixando os conselheiros e a esposa do conselheiro da defesa na sala. Eles aguardam por mais algum tempo quando um servo de Anya entra na sala anunciando o retorno de Heleonor.

A clériga entra na sala, sozinha, e faz uma reverência para todas as pessoas na sala. Ela trás consigo a carta que receberam convocando-os para a capital.

- Eis a carta que nosso prefeito recebeu nos convocando. Como podem ver ela tem a marca Real.

Numa passada de olhos rápida Glim repara que era o selo do Rei que realmente estava na carta. Se fosse uma falsificação deveria ter custado uma pequena fortuna. Ou se trataria de mágica tamanha a perfeição, até mesmo a parte mais gasta do selo era igual a marca que eles mesmo haviam recebido quando foram nomeados.

Akmus não parece acreditar que aquela carta era verdadeira, não era possível que o Rei fez esse tipo de convocação tão arriscada, abandonando o resto de seu reino ao convocar os generais das demais regiões. Ele observa por alguns minutos a marca buscando uma brecha, algo que confirme ser falsa esta carta.

-Não tenho a menor expertise para esse tipo de identificação, sobre ser falsa ou verdadeira...

O Tiefling suspira e devolve a carta para Glim.

-Temos que falar com o Rei, mas me assusta pensar que ele tenha sido subjugado por algum poder de encantamento e esteja servindo nossos inimigos como uma marionete. Esse tipo de carta pode indicar duas coisas: Uma ele errou catastroficamente com essa convocação, a que eu desejo profundamente ou até ela tenha sido vítima de Stormfire.

O que me diz agora, Glim, devemos convocar os demais para ir até o rei? Não acho necessário que todos venham conosco.

-"Eu concordo que não devemos ir todos aborrecer ao rei. Vai demonstrar que estamos desconfiados - não que estejamos, mas não podemos passar a impressão errada bem no primeiro dia de trabalho. Sugiro que ambos vão falar com o rei, vocês tem autoridade maior que a minha para isso. Enquanto isso, aguardarei a chegada dos demais conselheiros para colocá-los a par dos acontecimentos.", diz Anya.

Akmus ouve as ponderações tanto de Anya quanto de Glim e apenas acena positivamente concordando com ambos, então levanta-se dirigi-se a Anya e ao se aproximar dela se curva lentamente com a mão direita sob seu peito esquerdo:

-Muito obrigado pelo acolhimento senhorita Anya e nos desculpe por todos os incômodos e situações desagradáveis que aconteceram aqui. Contamos com você ara informar aos demais conselheiros.

Akmus vira-se para Heleonor e tambéma  agradece:

-Obrigado Heleonor, já pode se retirar, ficaremos com esta carta.

Dito isso Akmus sai, toma a frente conforme sugeriu a linguagem corporal de Glim e segue com ele até o Rei, lá ele pretendia tentar entender o que aconteceu.

-Glim, estou temeroso e...não queria chegar a cogitar isso, mas estou com um pé atrás quanto ao nosso rei...Vamos até minha sala e lá vestirei minha armadura por cautela, então seguiremos. Daí em diante não vagarei mais pela cidade sem ela, principalmente depois dessas noticias. Agoa vamos!

Akmus de Armadura:

OFF: Ele passará a andar pela Cidade vestido com sua armadura sem capacete, assim como visitará o rei. OFF