Dehill, a Naknetita e o Duende Perdido

Os dois Hobbits, e Yrel, escondida nas roupas de Coen, adentram na cidade de Dehill.

A estrada pela qual caminham é de terra, conforme andam, avistam muitas casas, são todas casas simples, suas paredes são feitas de tijolos com uma cor alaranjada, um tipo de alvenaria rústica, a maioria das casas não possuem nenhum tipo de reboque, e seus telhados de telhas marrons escuras de uma cerâmica parecida com a dos tijolos, a maioria das casas tem uma pequena porta dando para a rua e de uma a três janelas de madeira velha ao seu redor, essas casas e construções são construídas em cima de gramados que separam as ruas das regiões habitadas.

Os três abrem o mapa e tentam imaginar para que direção fica os lugares apontados pelos guardas, de acordo com o rascunho do mapa de Coen, esta estrada leva ao rio, e também é claro para eles que os portões, atrás deles, apontam para o leste. Lembrando do que os guardas disseram a respeito da habitação dos Fenroks e do local onde fica a estalagem, é natural imaginar que as estradas à direita são mais prováveis de levar para os Fenroks, e as estradas para a esquerda, de levar para a estalagem, porém, os três estão em uma cidade que nunca pisaram antes, não dá para ter certeza.

O sol está mais fraco emanando raios que projetam sombras à leste das construções, a brisa que bateu o dia todo ainda permanece, agora mais fria do que antes, o que indica que a noite será fria, chegam até a primeira esquina, em sua frente e à direita, eles veem uma grande construção, e muros que se estendem por toda a quadra (em 17 no mapa), uma placa no gramado próximo a entrada do local esclarece, "Quartel", as outras construções são todas casas, olham em volta e há algo estranho, não há ninguém a vista, porém, a cidade não parece estar abandonada, pois nas casas por onde passaram, haviam janelas abertas, e até cheiro de comida boa emanando de uma delas.

OFF: Fiquem tranquilos a ideia não é fazer um encontro em cada esquina, huehuehue, só estou apresentando os primeiros vislumbres de vocês ao chegarem na cidade. Em suas próximas postagens, deixem claro que rumo tomarão, pelo menos deixem claro onde estão querendo chegar. No Roll20 colocarei uma bandeira no mapa para indicar a posição de vocês, se quiserem saber coisas sobre o mapa, me perguntem no privado, e eu direi o que vocês conseguem saber a respeito, com base no rascunho de Coen.

Os três caminham, seguem a estrada para oeste em sua frente, a cidade está quieta, veem os muros do quartel que se estendem a direita e mais algumas casinhas, ao chegarem a primeira esquina, se deparam com uma grande construção, paredes bonitas com detalhes arquitetônicos românticos, arcos, vidraças, detalhes bonitos nas colunas que se erguem até o alto e terminam num telhado comum de duas folhas, a porta é grande, de madeira, duas folhas, seu portal forma um arco sobre a porta, que possui muitos detalhes elegantes também. Acima da porta, esculpido em alto relevo, a imagem de um humanóide com cabeça de elefante, quatro braços, gordo, vestindo muitas joias e cercado de comidas e luxo, em uma mão ele segura uma machadinha e na outra uma flor. Esta é a imagem de um Deus comumente venerado pelas pessoas do sul, ele é conhecido como Prospérus, o Deus das chuvas e da boa colheita, o Deus da prosperidade. As portas do templo estão fechadas, como o tempo urge, os Hobbits tomam seu caminho pela estrada do norte, caminham um pouco, mais casas, algumas árvores, mais a frente um bosque! E quando olham para o sul, veem uma vista inesperada, a visão dá para um barranco, e além do barranco uma paisagem urbana, com vista ao longe, árvores, vários telhados, e também é possível ver o rio passando ao fundo, continuam andando. Notam que as casas sobre os terrenos próximos ao barranco são mais luxuosas que as demais, chegam a próxima esquina, e nesta, há algumas pessoas passando, são pessoas simples, humanos, provavelmente aldeões da vila, tem crianças também, todos olham para vocês com espanto! Uma criança diz para a mulher ao seu lado — Mamãe, quem são eles? A mãe puxa a criança calando a boca dela. Depois, vocês seguem por estradas mais estreitas, o lugar é muito mais denso de construções, fazem uma curva, duas, e se deparam com uma enorme mansão! (Em 13) É uma enorme construção, a alvenaria é diferente das demais casas, é feita com uma pedra de outra cor, uma pedra que mistura cinza com detalhes laranjas e vermelhos, o casarão está cercado por muros, tem 2 ou 3 andares, com muitas janelas, cheias de detalhes bonitos, nos muros um portão, fechado, em frente ao portão, outro guarda.

Imagem da Mansão (Ponham Muros em Volta para Completar, e retirem os detalhes contemporâneos a nós, por favor):

O guarda que estava de prontidão encara os dois ao chegarem, e quando Serge se aproxima, ele diz firmemente — Alto! Esta é uma área privada, o que desejam aqui? Serge continua — Saudações, meu nome é Serge da Colina, venho de Porto Sul para estabelecer uma via de comércio de naknetita entre Dehill e Porto Sul. Eu e minha amiga Coen representamos a guilda Soto Shu, muito prazer. O guarda olha para Serge, depois para Coen, volta o olhar para Serge — Vejo que são forasteiros! Sr. da Colina e Sr. Coen, se afastem. Soa com severidade. — Este é o recinto onde reside Lord Errich, nosso governante, ninguém entra aqui sem ser convidado pelo próprio. Agora olha para Coen que começa a falar — Saudações se o Sr puder nos ajudar esse aqui é um rascunho no qual ... Nesse ponto ele a interrompe — Os Fenroks? Hmm! Pretendem negociar com aqueles pilantras? Tudo bem, não é da minha conta. Ele chama vocês, pedindo para acompanhá-lo, vai com vocês até a próxima esquina — A mioria dos Fenroks habitam aquela quadra. diz ele. Apontando no sentido de 11 no mapa. Retira da sintura um cantil, abre a parte mandibular de seu elmo, abre a garrafa, toma um belo gole, e expressa seu deliciamento com um — aaaah. Então, começa a caminhar de volta aos portões, e comepleta — Cautela, forasteiros, nem todos por aqui são tão gentis.

Quando Serge diz — Muito obrigado senhor, desejo-lhe que tenha uma ótima noite! O guarda retribui fazendo um gesto positivo com a cabeça. Após dar uma bocada em seu cantil e sair andando, pára e olha de volta quando Coen lhe pergunta sobre comerciantes confiáveis — Olha moça, para mim não existem comerciantes confiáveis, todos eles só querem saber de se dar bem, mas pelo que sei, os Fenroks sempre dominaram o negócio da Naknetita aqui em Dehill. Agora preciso voltar para minha posição! diz ele se afastando de vocês.

Os três caminham na direção indicada, os muros que cercam a mansão do Lord contornam todo o quarteirão, do outro lado, mais algumas casas, até que chegam em uma esquina, olhando para o oeste vocês podem ver uma rua que termina em uma ponte, o rio passa bem ali, a algumas dezenas de metros. Seguindo para o norte, vocês começam a ver algumas casas, e mais a frente, uma placa dizendo "Refinaria dos Fenroks". Parados nessa estrada, olhando para o oeste (em 11), dá pra ver várias casas próximo as ruas, mas lá no fundo, próximo ao rio, há grandes construções. Ao passarem os olhos vocês notam que a primeira construção, a mais próxima de vocês, feita com os mesmos tijolos do resto da cidade, duas janelas voltadas pra vocês, uma grande porta de duas folhas no meio com uma pequena escada de dois degraus dando acesso, possui uma mensagem acima da porta, feita com tinta branca, dizendo "Recepção". Nessa construção, as portas e uma das janelas estão fechadas, a outra janela está batendo com o vento. Vocês param um pouco para ler a placa e observar o local, e enquanto estão parados ali, mais algumas pessoas passam por vocês, o que acontece é similar ao que aconteceu com as primeiras pessoas que vocês viram, parecem ser pessoas simples, caminhando para o sul, dessa vez não há crianças, é um homem e uma mulher, o homem tem roupas surradas, está meio suado, e sujo, a mulher veste roupas comuns, com um avental por cima, dava pra ver que estavam conversando ao longe, mas quando se aproximam, a mulher olha para vocês com espanto, com surpresa, o homem não olha, e chama a atenção da mulher quando percebe que ela está olhando.