Se levantar havia sido difícil. O corpo de Wakai reclamava e sua cabeça parecia latejar. Uma vez de pé, porém, a má sensação foi passando. Wakai saiu junto com Iúna e caminharam até uma outra oca, essa aberta e sobre o chão. Lá havia algumas outras mulheres preparando alimento. Iúna foi até uma delas e pegou um pouco de massa de milho num recipiente de barro. Ofereceu a Wakai.
A
kuiã pode comer sem sobressaltos. Aquela massa de milho era nutritiva e a deixaria alimentada até que voltasse a sua própria aldeia. A esposa do cacique aproveitou a oportunidade para perguntar algumas coisas.
- O que teve Ubatã? Ubatã é um guerreiro saudável, não devia adoecer assim. - Talvez aquela fosse a pergunta que todos estivessem procurando a resposta.
- Acha que conseguirá salvar Ubatã? - Essa talvez fosse a pergunta que mais martelava na cabeça de Wakai.
Devido àquela conversa, Wakai tratou de ir fazer o preparado de ervas que daria início ao remédio do guerreiro Maracá. Pegou a Carqueja e o Jaborandi, bem como a pequena bolsa onde ela tinha posto água do rio. Tratou as ervas e começou a macerá-las junto ali das mulheres que preparavam o alimento. Aos poucos foi misturando a água do rio e aquilo foi tomando a forma de uma pasta. Depois que adicionasse o mel, mais água seria colocada e então fervido e após esfriar, estaria pronto o remédio de Ubatã. Ela calculou que deveria fazer esse processo antes de sair para sua aldeia, pois no caminho o remédio esfriaria.
Mal havia terminado o preparado, Tibiriça apareceu com alguns homens, possivelmente já frutos de sua primeira aclamação. Ele veio até onde estava Wakai e Iúna.
- Wakai, minha esposa! - Saudou-as.
- Wakai conseguiu descansar? Estes são os primeiros. Já devemos ir atrás do mel.
Pode dizer os sintomas que você quiser para a doença de Ubatã