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    Balgrur Oakenfinger - A força da Resiliência

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    Mensagem por Dycleal Qua Set 05, 2018 9:41 pm

    Balgrur Oakenfinger - A força da Resiliência Silvan10
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    Mensagem por Dycleal Qui Set 06, 2018 12:07 am

    Era um dia comum no círculo quando Balgrur Oakenfinger teve seus trabalhos rotineiros interrompidos pela venerável Amra das Águas Claras. Ela o chama para sentar a sombra do maior carvalho do círculo, aquele considerado o mais sagrado e lhe pede para acompanhar um goblin em suas investigações. Balgrur fica confuso com o pedido, a sua mentora e que o salvara a tanto tempo agora lhe pedia algo difícil de digerir, acompanhar um asqueroso goblin, um ser da mesma raça que junto com a horda de orcs atacara e matara os seus irmãos.

    A sua mestra druida, compreende o seu olhar e mesmo assim fica em silêncio e diz: - Este goblin, agora é como se fosse o seu irmão, deve protege-lo como tentou proteger seus irmãos, contra a raça deles, é seu enfrentamento, é sua provação e será sua benção. Ele pede um tempo e hora por alguns minutos em um bambuzal nos limites do círculo. Após alguns minutos a voz que ouvira em seu sonho a quarenta anos lhe diz: - Filho, o recebi na dor, agora peço que exerça o amor, é possível me atender neste pedido? Confie na natureza e no curso das coisas, é o que é para ser... E a voz se dissipa da mesma maneira que chegou.

    Ele o recebeu e no segundo dia compreendeu que fizera a escolha certa, o perdão transitava tranquilo no seu peito e o peso que carregara por quarenta anos, não o estorvava mais, está livre e uma boa amizade começa a se desenvolver entre os dois, ele Balgurur e Zyder o pequeno goblin, e a medida que ele vai traçando um paralelo entre os dois, vai vendo que não são tão diferentes assim... No fim do segundo dia, procura a sua mestra e apenas diz: - Venerável, apenas passei para lhe agradecer pelo fardo, ele já se tornou benção e a anciã apenas sorri.
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    Mensagem por Ryan Schatner Sáb Set 08, 2018 10:06 pm



    Após longos anos auxiliando nos trabalhos do círculo druídico de Quaevarr, Balgrur sentia-se feliz em novamente ser útil aos seus irmãos. Apesar de sentir-se incomodado em trabalhar com Zyder no começo, os Deuses foram bondosos em aplacar as feridas do passado em seu coração, e com o passar dos dias, uma sincera amizade foi sendo construída entre aquela dupla peculiar.

    Sentiu-se na obrigação de agradecer Amra, e tão logo o fez, indagou a anciã:

    — Venerável, eu poderia saber quais as razões dessas investigações?

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    Mensagem por Dycleal Dom Set 09, 2018 10:27 am

    Amra das Águas Claras, ouve a pergunta do anão e começa a responder: - Um mal assola a nossa vila, um dos nossos irmãos foi vitimado e meus sonhos tem sido confusos e agitados. Os deuses procuram nos avisar, mas já sei que o bem e o mal travam uma batalha por nossas almas e o campo dessa batalha é nosso querido rincão e você e o Zyder foram chamados para este confronto.

    De súbito, a venerável senhora para e olha no vazio, ela vê uma chama escarlate com rajas amarelas e dentro da chama queima um olho e está estranha dupla caminham acima das garras de um dragão e está visagem está ao lado da pousada do Cervo Assobiador, como se esperasse por algo e roda em círculos e da imagem só irradia o puro mal... A druida sai do seu transe e volta a falar: - Você tem que chamar o Zyder imediatamente e correrem para a entrada da pousada do Cervo Assobiador, a guerra começou e vocês são necessários...
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    Mensagem por Ryan Schatner Seg Set 10, 2018 9:08 pm



    Balgrur fica surpreso com as palavras de sua líder, e a escuta atentamente, meio que boquiaberto enquanto ela narra sobre esse grande mal que assola aquelas paragens. Tão logo ela diz que ele e o goblin devem correr para a pousada do Cervo Assobiador, o anão acena positivamente com a cabeça e gira rapidamente em seus calcanhares, e corre o mais rápido que suas pequenas pernas o permitem em direção ao seu casebre. Lá, chegando, começa a chamar por seu companheiro enquanto apanha seus pertences mais importantes.

    — Zyder? Zyder?! Cadê você meu filho? Temos que correr para a cidade! - diz enquanto ajeita seu cinturão e sua espada na sacada do casebre, olhando de um lado para outro em busca do goblin.

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    Mensagem por Sandinus Ter Set 11, 2018 10:11 am

    Zyder estava sentando em um birô situado na biblioteca do círculo, vários livros estavam sob a mesa, alguns abertos um por cima do outro ajustados de modo a ele poder ver pelo menos um pedaço de todos apenas olhando, a grande maioria eram livros de herbologia, além de outros livros de criaturas, alquimia e magia, ele tinha averiguado muitos  em busca das informações necessárias para sua pesquisa, porém sem muito sucesso.

    Aqueles que adentravam o local não conseguiria vê-lo, pois a quantidade de livros empilhados cobria o pequenino, o que se poderia ver era nada mais do que seus pés balançando abaixo do birô, já que seu tamanho não permitia que ele se apoiasse no chão, apesar de seus pés ficarem a poucos centímetros dele. Uma janela estava aberta para a brisa entrar e refrescar o pequenino que ao seu lado tinha um copo de água e outro de hidromel.

    O goblin concentrava-se em suas pesquisas até que é interrompido pelo anão druida, que chegava aos berros e agitado.

    — Zyder? Zyder?! Cadê você meu filho? Temos que correr para a cidade! - diz enquanto ajeita seu cinturão e sua espada na sacada do casebre, olhando de um lado para outro em busca do goblin.

    Sem levantar seu olhar e focando-se na leitura, ele demora alguns segundos para responder ao anão, então suspira com relativa impaciência.Ele já conhecia anões, ele sabia que sempre eram um pouco apressados.

    -Estamos numa pesquisa, Balgrur! Estou ocupado! Vá na cidade e resolva o que tem que resolver, não podemos largar as coisas assim, temos que manter o foco. - Dizia ele enquanto passava uma página - Vá lá resolver o que tem que resolver e depois quando você voltar continuaremos a pesquisa, eu não me importo em ficar só por um tempo.

    O pequenino então silencia e passa mas uma página, continuando a pesquisa.
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    Mensagem por Ryan Schatner Qui Set 13, 2018 3:04 am



    Balgrur irrompeu os salões da biblioteca procurando por Zyder, girava a cabeça de lado a lado olhando as mesas e ao ver a pilha de livros num canto próximo à janela, abaixou-se ligeiramente, podendo ver as perninhas de seu amigo balançando acima do solo.

    -Estamos numa pesquisa, Balgrur! Estou ocupado! Vá na cidade e resolva o que tem que resolver, não podemos largar as coisas assim, temos que manter o foco. - Dizia ele enquanto passava uma página - Vá lá resolver o que tem que resolver e depois quando você voltar continuaremos a pesquisa, eu não me importo em ficar só por um tempo.

    Depositou seu escudo junto à porta, ajeitou novamente suas calças e cinturão e caminhou determinado até onde estava o goblin. Sem cerimônias, deteve-se do lado oposto da mesa e com ambas as mãos, abriu caminho entre os livros empurrando-os para ambos os lados.

    — Qual é, amiguinho?! Não há tempo para pesquisas! A verdade que você procura está lá fora! – exclamou apontando veementemente as portas do salão, voltando a mão pesadamente sobre um livro e se inclinando para a frente – A Amra disse que a guerra começou e que precisam de nós urgentemente na pousada do Cervo Assobiador. Tipo, A... Aah... – virou a cabeça fazendo uma careta e soltou um grande espirro – Malditos livros velhos! Onde eu estava?! Ah! AGORA!

    O anão parecia muito empolgado e ansioso em partir logo em missão, e continuou atropelando o pequeno goblin com sua ladainha sem fim, gesticulando exageradamente a cada sentença:

    — Você não vê isso? – passando a mão pelo ar em frente ao goblin, como que ilustrando uma cena – Dois grandes pequenos amigos, partindo em uma grande aventura mundo afora, os únicos capazes de deter uma grande guerra e o mal que assola toda a terra... Só pode ser um sinal dos Deuses! – afasta-se da mesa e continua, confiante – Vamos logo, nobre Zyder! Vou nos conseguir dois pôneis! – Fitou intrigado o copo na mesa e indagou – Isso é hidromel? – pegando o copo sem pudor, cheirando-o e tomando um gole em seguida, abrindo um largo sorriso!

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    Mensagem por Sandinus Qui Set 13, 2018 9:22 am

    Zyder continuava a observar o livro e passar as páginas enquanto o anão começa a falar e gesticular, porém, quando o anão desce a mão m um dos livros e se inclina para o goblin ele consegue sua atenção.

    Depositou seu escudo junto à porta, ajeitou novamente suas calças e cinturão e caminhou determinado até onde estava o goblin. Sem cerimônias, deteve-se do lado oposto da mesa e com ambas as mãos, abriu caminho entre os livros empurrando-os para ambos os lados.

    — Qual é, amiguinho?! Não há tempo para pesquisas! A verdade que você procura está lá fora! – exclamou apontando veementemente as portas do salão, voltando a mão pesadamente sobre um livro e se inclinando para a frente –

    O goblin ao ver o anão espalhando os livros percebe que alguns caem no chão, no susto ele levanta e começa a recolhe-los e coloca-los de volta na mesa.;

    -O que você está fazendo Balgrur, esses livros são antigos e o conhecimento está neles, conhecimento é vida! devemos proteger os livros como protegemos nossas vidas! Alguns desses livros são antigos e podem ser lesionados de modo que coisas inenarráveis poderiam ser perdidas, tenha mais cuidado!

    A Amra disse que a guerra começou e que precisam de nós urgentemente na pousada do Cervo Assobiador. Tipo, A... Aah... – virou a cabeça fazendo uma careta e soltou um grande espirro – Malditos livros velhos! Onde eu estava?! Ah! AGORA!

    Aquelas palavras fazem o semblante do goblins passa para preocupação e ao mesmo tempo ansiedade e curiosidade.

    — Você não vê isso? – passando a mão pelo ar em frente ao goblin, como que ilustrando uma cena – Dois grandes pequenos amigos, partindo em uma grande aventura mundo afora, os únicos capazes de deter uma grande guerra e o mal que assola toda a terra... Só pode ser um sinal dos Deuses! – afasta-se da mesa e continua, confiante – Vamos logo, nobre Zyder! Vou nos conseguir dois pôneis! – Fitou intrigado o copo na mesa e indagou – Isso é hidromel? – pegando o copo sem pudor, cheirando-o e tomando um gole em seguida, abrindo um largo sorriso!

    A empolgação do anão anima o goblin sobre essa nova situação, o pequenino então salta da cadeira com um leve sorriso em retribuição ao sorriso do anão.

    -Está certo então, vou juntar rapidamente minhas coisas e levar esse livro de símbolos comigo!

    Enquanto fala, o goblin segue com o anão até seu quarto para pegar seus apetrechos.

    -Eu tive um sonho estranho, Balgrur e por isso estava estudando esse livro de símbolos, acho que foi uma espécie de aviso do grande Oghma! Era uma grande pedra que se movia em minha  direção, como se fosse me esmagar! Você tem ideia do que se trata?

    O pequenino indagava o anão para saber se ele tinha alguma ideia.
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    Mensagem por Ryan Schatner Qua Set 19, 2018 1:47 am



    -Está certo então, vou juntar rapidamente minhas coisas e levar esse livro de símbolos comigo!

    — É aaaassim que se fala, meu amigo! – disse o anão, fazendo um punho de animação – Mal posso esperar para pegarmos a estrada!

    Percebendo a animação de seu companheiro, Balgrur o ajuda desajeitadamente a “reorganizar” os livros – leia-se: juntá-los – em cima da mesa, e parte animado com Zyder rumo a seus aposentos, apanhando seu escudo no caminho.

    -Eu tive um sonho estranho, Balgrur e por isso estava estudando esse livro de símbolos, acho que foi uma espécie de aviso do grande Oghma! Era uma grande pedra que se movia em minha  direção, como se fosse me esmagar! Você tem ideia do que se trata?

    Ao ouvir o relato do pequeno goblin, Balgrur franziu o cenho numa expressão pensativa, enquanto coçava sua careca com o dedo indicador, descendo a mão em seguida para a espessa e longa barba ruiva. A alisava enquanto caminhava.

    — Ora meu caro, os Deuses estão sempre falando conosco. Mas sua conversa é por vezes confusa, tenho que admitir. Não faço ideia do que poderia significar um sonho desses mas tenho certeza de que descobriremos juntos durante essa jornada! Aliás, para esmagar gente como a gente, não precisa ser uma pedra muito grande, não é? HAHAHAHA! – Concluiu o anão em tom cômico, num riso que fazia sua proeminente barriga chacoalhar.

    Quando chegaram, até o quarto do goblin, Balgrur parou na soleira da porta, e ansioso como estava, pensou que seria melhor providenciar o quanto antes os preparativos para a saída.

    — Nobre Zyder, vou adiantar as coisas para nossa partida enquanto você apanha o que precisa. Lhe aguardo nos portões do círculo! – e quando já ia saindo, volta e coloca apenas a cara no umbral da porta – Ah, e não se demore! Estou sentindo que hoje é o dia que mudará nossas vidas para sempre, meu amigo! Viveremos grandes aventuras mundo afora! – e parte com um sorriso que faz inchar suas bochechas sardentas.

    Enquanto caminhava pelas verdejantes paragens do círculo druídico de Quaevarr rumo as cocheiras, sentia o coração agitar-se em grande vivacidade, exatamente como no fatídico dia em que deixara a cidadela Felbarr na companhia de seus irmãos, na intenção de se arriscar-se mundo afora. No caminho, parou em frente ao enorme carvalho sagrado que ficava no centro do círculo e admirou-o por um breve momento. Fechou os olhos e encheu os pulmões com o ar puro e perfumado que pairava no local, deixou sua cabeça cair para trás e expirou aliviado, abrindo os olhos em direção aos céus. Pensou: “Onde quer que vocês estiveram durante estes anos, meus irmãos, agora, neste momento, os levo em meu coração. Viverei por vocês as aventuras que o destino nos privou de viver juntos”. Também em pensamento, agradeceu a Silvanus pela vida tranquila e paz de espírito que encontrara entre sua família druídica. Da última vez, saíra de casa para ser quase morto nas mãos dos orcs; hoje, por ironia dos Deuses, saia em companhia de um goblin com quem tecia boa amizade para combaterem lado a lado.

    Com a mente aliviada, pôs-se a caminhar novamente, e ao chegar na cocheira, pegou emprestado com o cavalariço dois de seus pôneis e preparou-os com os apetrechos de montaria e seus pertences. Alisou a crina de um deles, como quem faz um tipo de comunicação primitiva com o animal, e montou-o em seguida. Pegou o outro pelas rédeas e partiu rumo à saída do círculo. Nos pórticos do círculo druídico, aguardava por Zyder enquanto fitava com olhos cintilantes o horizonte à sua frente.


    Spoiler:

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    Mensagem por Sandinus Qua Set 19, 2018 2:32 pm

    Lyvio escreveu:O anão se empolgava cada vez mais e o pequenino goblin achava tudo aquilo engraçado, ele sequer precisava falar muito. O próprio anão animava-se com suas próprias palavras.

    O caminho para seu quarto foi tranquilo Zyder chegou ao local, começou a juntar as coisas e mal demorou dois minutos ao anão á estava apressado.

    Quanto ao sonho o seu amigo não conseguia entender assim como Zyder e falou certeiramente quanto aos deuses e suas comunicações com os mortais comuns.

    — Ora meu caro, os Deuses estão sempre falando conosco. Mas sua conversa é por vezes confusa, tenho que admitir. Não faço ideia do que poderia significar um sonho desses mas tenho certeza de que descobriremos juntos durante essa jornada! Aliás, para esmagar gente como a gente, não precisa ser uma pedra muito grande, não é? HAHAHAHA! – Concluiu o anão em tom cômico, num riso que fazia sua proeminente barriga chacoalhar.

    Para quebrar o clima tenso e sério sobre o sonho, o anão soutou uma piada quebrando a tensão pela situação. Na realidade, Zyder sentia-se muito bem na companhia do anão, pois ele de certa forma era diferente, assim como o goblin. Balgrur era um druida-anão, algo que Zyder não lembra nem ter ouvido falar sobre, assim como a existência de outro goblin-mago como ele. Geralmente goblins conjuradores costuma ser feiticeiros ou clérigos. Tudo isso deixava o pequenino bastante a vontade ao lado de seu amigo anão.

    Por fim, ele começa recolher as coisas, mas em poucos minutos o anão se pronuncia avisando que iria adiantar as coisas, sem dúvidas estava muito empolgado e ansioso.

    — Nobre Zyder, vou adiantar as coisas para nossa partida enquanto você apanha o que precisa. Lhe aguardo nos portões do círculo! – e quando já ia saindo, volta e coloca apenas a cara no umbral da porta – Ah, e não se demore! Estou sentindo que hoje é o dia que mudará nossas vidas para sempre, meu amigo! Viveremos grandes aventuras mundo afora! – e parte com um sorriso que faz inchar suas bochechas sardentas.

    -Fique a vontade Balgrur estarei lá o quanto antes!

    O goblin então vira-se para seu quarto e começa a procurar e recolher as coisas.

    -Vejamos...minha adaga...minha mochila, deixa eu ver se ta tudo certo: Faca, caneta tinteiro, acho que umas dez folhas de pergaminhos são suficientes,  esse pequeno saco de areia para quando for escrever no pergaminho o vento não atrapalhar...o que mais? Ah, como eu iria escrever sem tinta hahaha, vidro de tinta, a pena caso a caneta não funcione, alguns pares de roupa, minha velha algibeira com meu dinheirinho, vejamos... um, dois...cinco...sete... Isso! Dez Peças de ouro! A carta de meu amigo o vigário Dyspo... O Dyspo era um bom homem, mas quando a idade chega, não podemos fazer nada. Que Oghma o tenha. Por fim, e mais importante, minha bolsa de componentes para minhas magias.

    O pequenino põe a mão no queixo, observa todo o quarto tentando visualizar algo que tenha esquecido, mas tudo parece nos conformes. Zyder segue para falar com todos os druidas e agradece a acolhida para logo em seguida partir para os portões do círculo para encontrar seu amigo anão.

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