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    Salve-se quem Puder! Um mau Presságio.

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    Salve-se quem Puder! Um mau Presságio. - Página 6 Empty Re: Salve-se quem Puder! Um mau Presságio.

    Mensagem por Eöl Sex Ago 23, 2019 12:57 am

    Horrorizado, porém ao mesmo tempo intrigado com a criatura e sua maldita condição infernal, penso na que seja a talvez a unica e ultima opção para finalizar com tal bruxaria.

    - Vamos queimar, vamos atear fogo e acabar de vez com esse problema anão - Sugiro então uma possível solução ao meus companheiros.
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    Mensagem por Obsservador Sáb Ago 24, 2019 1:16 pm

    Salve-se quem Puder! Um mau Presságio. - Página 6 Med

    Dórin urra de dor e espanto diante da cena. Seus olhos expressam puro terror diante de tal malevolência
    --Pelos deuses, até mesmo a morte esta criatura profana! Faça como bem lhe entender draconiano!
    Após tais palavras ele se afasta, mancando, da criatura. Gostaria de manter a maior distância possível de tal malevolência.
    Como pode tal maldade se espalhar tão veloz pela cidade ele fica pensando enquanto lembra da multidão enfurecida na taberna de onde escaparam.


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    Mensagem por Dycleal Sáb Ago 24, 2019 2:35 pm

    A pequena vê o estado do anão e diz: - Você está tão machucado, Yrel vai tentar lhe ajudar e começa a gesticular e falar na sua lingua de fada: - Lanafar admurhul gamefon acinaret e um pó cintilante e amarelo cai como uma poeira sobre o anão enquanto a mãozinha da fada afaga o seu pescoço. E seus ferimentos começam a se fechar como em um piscar de olhos.


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    Mensagem por 1o0oP (Lui) Qua Ago 28, 2019 12:40 pm






    Então Dórin se afasta, Yrel cura o anão e Ancalagon procura algo para atear fogo! Ali mesmo havia uma lareira, estava cheia de lenha pegando fogo, não foi difícil encontrar uma bem acesa. O draconiano, segurando aquela tocha, Dórin com olhar atônito pela situação grotesca e Yrel assustada. Os dois então testemunham quando o meio homem meio dragão lança a tocha incandescente sobre o corpo sem cabeça que se remexia e estrebuchava no chão, desobedecendo as sagradas leis naturais da vida e da morte. Quando a tocha toca o corpo em constante movimento, pouco a pouco, o fogo vai se alastrando para a roupa, e uma fagulha se acende! A mulher tapando os olhos do filho se estende para assistir a cena triste, e derrama lágrimas, e todos assistem enquanto o corpo vai se deformando, estourando bolhas horríveis, e depois perdendo material e apretejando, transformando-se pouco a pouco em cinzas ... E todos entenderam que àquele mau estava terminado, consumido pelas chamas.




    Galera, a batalha acabou. Eu suponho que vocês agora terminarão o serviço de ajuda à aldeã dona da casa, talvez ao menos retirando o corpo e dando um fim digno, e depois quero que conversem e decidam quais serão seus próximos passos ... Lembrem-se que seus personagens sabem que a cidade pode estar se tornando um caos, há problemas na taverna, há problemas em outras partes da cidade, deve haver muita gente em pânico! Qualquer dúvida ou esclarecimentos, podem me perguntar na távola redonda!




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    Mensagem por Obsservador Sex Ago 30, 2019 4:02 pm

    Salve-se quem Puder! Um mau Presságio. - Página 6 Med

    Dórin mantém um semblante sério e impassível enquanto a cena se desenrola.
    O terror do corpo se consumindo em chamas lhe deixa vidrado. Ele sabe que não vai conseguir dormir esta noite, e possivelmente muitas outras serão assombradas com este acontecimento.
    --Que os deuses ajudem esta pobre alma... e as nossas.
    Após Ancalagon acabar com este mal negro diz:
    --Precisamos conversar sobre o que fazer daqui em diante, mas primeiro vamos sair daqui, o fedor esta me revirando as tripas.

    Havia muito a ser feito, mas o anão acreditava piamente que necessitavam de um lugar melhor para debater suas estratagemas. Além do mais: manter mulher e esposa no recinto não era saudável.


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    Mensagem por Dycleal Sex Ago 30, 2019 6:10 pm

    Yrel ouve o desabafo do anão e pousa no ombro dele e diz: - Você está certo, vamos lá fora achar um lugar mais tranquilo e longe da vista das pessoas.
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    Mensagem por Eöl Sáb Ago 31, 2019 1:40 pm

    "Que ser desprezível, mesmo queimando ainda consegue apavorar a todos aqui presente''... A criatura consome meus pensamentos, porém não mascará o real problema.

    - Concordo companheiros, vamos sair daqui, essa cidade foi afetada por uma epidemia pelo qual não sabemos e isso pode piorar cada vez mais. Vamos o quantos antes! - Ancalagon se prepara para sair lá fora novamente, o medo e a dúvida toma conta do meu coração.

    Mas antes de partir, Ancalagon levanta uma importante questão - E quanto aos civis ? Vamos deixá-los aqui ?
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    Mensagem por 1o0oP (Lui) Dom Set 08, 2019 9:29 am






    Os três desafortunados refletem e discutem a respeito da situação, e sobre o que deveriam fazer.

    A pequena pixie pensa com carinho, sobre aquelas pessoas e diz:

    Salve-se quem Puder! Um mau Presságio. - Página 6 Max
    — Vocês podem até sugerir que saiam daqui ou que se escondam, mas não tem autoridade sobre eles.

    A mulher permanece do lado de fora, abraçando o garotinho, que chora e questiona com olhar inocente e temeroso:

    — Mamãe, acho que o papai não vai melhorar não é?

    A mulher apenas faz um carinho, e diz: — Xiu, meu bebê. Comovida, deixa cair uma lágrima.






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    Mensagem por Dycleal Qui Set 19, 2019 7:16 pm

    Yrel se foca em procurar um lugar para se recolherem e descansarem um pouco, longe dali!
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    Mensagem por Obsservador Sex Set 20, 2019 10:22 am

    Salve-se quem Puder! Um mau Presságio. - Página 6 Med

    Dórin lamenta silenciosamente o destino da família, provavelmente eles não sobreviveriam àquela situação.
    --De fato não podemos obriga-los pixie. Mas veja:
    Ele fala agora olhando para a mulher a criança.
    --A melhor chance de saírem com suas vidas é nos acompanhando. Não sabemos ainda o tamanho dessa confusão mas sabemos que uma taberna inteira foi 'infectada' em questão de minutos.

    Deixa digerirem suas palavras por um momento e continua:

    --Vamos sair dessa meleca e tentar reunir informações.
    Dito isto ele acompanha a pixie em busca de um lugar digno para descansarem. Manca durante todo o caminho devido ao ferimento na perna, mas não reclama em nenhum momento.


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    Mensagem por 1o0oP (Lui) Sáb Set 21, 2019 5:50 pm






    — Amigos! Interrompe a mulher que acompanha a criança.
    — Eu estou muito triste com o que aconteceu com meu marido, mas serei eternamente grata por terem me ajudado e salvado meu filho.
    — Vejo que estão procurando um lugar para descansar, ao invés de saírmos lá fora, por que não ficamos aqui dentro de casa? Confesso que me sinto mais segura aqui, agora que o terror passou.

    Os guardas que ainda estavam lá se entre-olham, e resolvem dar a sua opinião.

    — A mulher tem razão, agora que o perigo aqui foi eliminado, talvez esta casa seja o lugar mais seguro que possam encontrar por enquanto.
    — Nós ainda não sabemos ao certo o que está acontecendo por aqui, só recebemos alertas de ataques como este em várias casas por toda a cidade.
    — Ainda temos trabalho a fazer, obrigado pela ajuda que deram forasteiros, relatarei este fato ao capitão! Ele vai gostar de saber, que há aventureiros fortes na cidade em um momento de necessidade como este, inclusive, ele vai gostar de saber particularmente que há um guerreiro draconiano aqui, o capitão dá muito valor aos seus semelhantes. Diz o guarda com a voz abafada pelo elmo.
    — Se tiverem interesse em ajudar mais, procurem pelo capitão Dracorius nos quarteis ou na prisão, no entanto, por causa de todo este caos, talvez seja difícil encontrá-lo, não demorem, precisamos de muita ajuda, boa sorte sobreviventes! Se dispede puxando seu colega ferido.
    — E quanto a você aldeã, não saia de casa de jeito nenhum, tranque portas e janelas, e proteja-se! Assim que a cidade estiver sob controle, os guardas virão avisar, mas até lá, cuidado! Agora temos que ir, não podemos ficar, tem mais pessoas em perigo e nosso companheiro aqui está muito ferido. O guarda que levou a mordida no pescoço mal se move, e está em agonia, praticamente inconsciente.

    — Sim senhor! Diz a mulher aflita olhando a situação do guarda ferido.

    Então os dois guardas colocam o companheiro em seus ombros, e juntos vão levando ele para fora, o guarda ferido se quer move suas pernas, está sendo literalmente carregado pelos companheiros.

    A mulher então olha para os aventureiros.

    — Amigos, por favor, se puderem realizar só um pedido meu, eu imploro a vocês, retirariam o corpo do meu marido daqui de dentro? Eu não vou conseguir fazer isto. Ao dizer isso, lágrimas escorrem.







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    Salve-se quem Puder! Um mau Presságio. - Página 6 Empty Re: Salve-se quem Puder! Um mau Presságio.

    Mensagem por Obsservador Dom Set 22, 2019 8:12 am

    Dórin havia começado a mancar atrás da pixel em busca de um local mais "limpo" para pensarem sobre o que fazer quando os guardas lhes interrompem.
    Ele para pra ouvir com atenção tudo o que possuem a dizer.

    Salve-se quem Puder! Um mau Presságio. - Página 6 Med


    --Esperem! Ty prav.
    ele diz após todas as explanações.
    --Antes de irem, deixe-me tentar pomoch' seu amigo.
    Após se concentrar em sua fé ele toca no ombro do soldado ferido, conjurando nele uma magia de cura.

    --Creio que o melhor lugar para conseguirmos ob"yasneniya seja na milicia. Proponho que os davayte sledovat'. O que acham?
    Ele aguarda a resposta dos demais e faz sinal para limpem a bagunça do morto enquanto massageia sua perna ferida.


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    Mensagem por Eöl Qui Set 26, 2019 10:22 pm

    - Fico lisonjeado soldado! Gostaria muito de ver seu capitão, é o que temos tentado fazermos por aqui desde que chegamos e também podemos ajudar vocês, ainda mais com seu amigo nessa situação.

    Me aproximo da mulher e seu filho agachando para ficar próximo a altura do pequenino.

    - Você é um rapaz corajoso e forte, será um grande aventureiro honrando sua mãe e seu pai. Cuide dela, confio em você, tudo bem ?

    Faço carinho em sua cabeça e me levanto olhando nos olhos da mãe

    - Desculpe por qualquer incômodo, não queria que tudo acabasse dessa maneira, meu desejo era ficar e protege-los até que todo esse mal seja lavado destas terras, porém minha missão é muito importante e não posso arriscar vocês sobre minha guarda lá fora, pois caso alguma coisa aconteça a vocês isso me afetaria muito e também não é de sua vontade sair daqui.

    Dou um leve sorriso e vou de encontra a Dórin e Yrel próximos aos soldados.

    - Concordo com o anão! Vamos segui-los e ajudarmos o máximo que pudermos, entretanto, acredito que há necessidade de irmos logo.
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    Mensagem por Dycleal Qui Set 26, 2019 11:28 pm

    Yrel olha para os companheiros e balança a cabeça concordando, ela já está um pouco a frente e apenas desvia levemente seu curso de voo para direção dos soldados.
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    Mensagem por 1o0oP (Lui) Sex Out 18, 2019 11:08 pm






    A magia de cura lançada pelo anão parece retirar o soldado de sua agonia, que embora não acorde fica mais calmo, como se tivesse passado imediatamente de "seus últimos momentos" para um "longo sono de descanso". Os outros dois soldados, agora que veêm seu amigo fora de perigo resolvem esperar que os aventureiros cuidem dos restos mortais do aldeão que ali morava para então levá-los até o cherife da cidade. E assim os acontecimentos se sucedem, o draconiano e o anão encontram uma maneira de empacotar as cinzas, e depois cavam uma cova no fundo do quintal, e enquanto isso a Pixie conversa com a mulher e com o menino para acalmá-los. Finalmente os dois terminam o serviço de enterro, voltam dizendo que já estão prontos para partir. Os soldados se levantam, deixando o soldado caído descansar ali mesmo por enquanto e Yrel vem voando se juntar com os outros dois, e o porta voz dos soldados diz:

    — Venham conosco forasteiros, vamos apresentá-los ao capitão Dracórius.

    Assim que saem da casa, a mulher os agradece novamente, especialmente à Pixie que conseguiu lhes trazer um pouco de paz. E quando vão se afastando, o garoto vai até a janela e fica assistindo eles se afastarem pela abertura, balançando a mão em sinal de despedida para Yrel. E o grupo então caminha novamente pelas ruas noturnas daquela cidade sem sorte, as luas mais uma vez se apresentam grandiosas lá em cima, e um clima de suspense parece se instalar enquanto os três aventureiros acompanham os dois soldados. É como se a qualquer momento pudesse sair correndo de alguma das casas ou esquinas outra criatura grotesca como aquelas, mas pelo menos até que chegassem à pequena balsa nada acontece. Os cinco então sobem na balsa e um dos soldados e Ancalagon cuidam da manivela, e em pouco tempo todos já estão do outro lado do rio, até aquele momento a noite parecia calma, mas o sentimento de suspense ainda prevalecia. E então os guardas falam:

    — Vamos com cautela agora, teremos que caminhar por esta rua até a parte alta da cidade, serão seis quadras mais um morro íngreme, não sabemos se teremos que enfrentar qualquer coisa até chegarmos lá. Os aventureiros prontamente respondem positivamente e continuam seguindo.

    Após deixarem a doca, o primeiro setor de construções com o qual se deparam, é um setor de vendas, são as vendas dos "Astods" conforme as placas indicam, todas fechadas e trancafiadas devido a hora da noite, e eles continuam caminhando. Em seguida, cruzam uma esquina e as casas parecem compor um setor residencial, formado por casas simples, provavelmente de aldeões como àquela família. A maioria dessas casas estão fechadas e sem nenhuma iluminação, porém, algumas outras demonstram leves fitas de iluminação escapando pelas frestras de portas e janelas, como se ouvessem pessoas acordados do lado de dentro.

    — Ao que parece a tragédio ainda não chegou aqui ... Continuemos!

    Após caminharem bastante, e passarem por algumas casas ainda em construção, finalmente se deparam com um morro bem íngreme. A estrada de ladrilhos que vinha ondulando desde o rio agora se transforma em uma escadaria bastante íngreme que fazendo zigue-zague consegue escalar aquele morro, levando-os à parte alta da cidade, que repousa acima de um piso cerca de 6 metros mais alto que a parte de onde vieram. Após vencerem àquela escadaria tortuosa, finalmente estão lá em cima, e olhando para tráz, passam a ter uma ampla visão da parte baixa da cidade, vendo o rio que chega à cidade pelo sul e o corta serpenteando em direção ao norte, nenhuma movimentação incomum aparente na paizagem, e então voltam a caminhar. Yrel rapidamente nota que já passou por ali quando chegou à cidade pela primeira vez com os dois Hobbits, e não fica surpreza quando após poucos passos os cinco estão passando em frente à um templo devotado ao Deus da prosperidades "Propérus", também trancafiado.

    — O quartel fica logo ali, vamos! Dizem os guardas.

    Então caminham mais um pouco e já conseguem ver os muros do quartel, que se estende por muitos metros ocupando uma quadra inteira. Conforme se aproximam, passam a ouvir movimentação brusca, vários guardas saem pala a entrada do quartal e correm para o norte, outros saem e correm para o sul, e embora os aventureiros não tenham esbarrado com nenhum problema no caminho até ali, estava claro que a tragédia continuava em outras partes da cidade.

    — Chegamos! Vamos entrando, o capitão deve estar aqui.

    Então, os cinco passam pelos portões do quartel e caminham um trecho bem iluminado. O lado de dentro tem uma extensa área de treinamento, com vários equipamentos de treino como alvos e fantoches de lutadores, e cercando a área de treinamento há uma grande construção com pouquíssimas janelas, era fácil notar que aquilo deveria tanto abrigar os soldados como servir de prisão para os criminosos daquela cidade. Os guardas se adiantam e levam os três aventureiros para uma das entradas, lá dentro há várias tochas e o lugar parece mesmo uma prisão com corredores e muitas entradas dos dois lados do corredor, e ao fundo chegam numa grande sala com uma porta mais grossa que está bem aberta.

    " É a sala do capitão." Pensam os três.

    Antes de entrarem, mais dois soldados saem correndo de lá de dentro e se quer cumprimenta os recém chegados.

    — Vamos, a coisa parece estar feia! Diz um dos dois soldados.

    Então os cinco passam pela porta. Do lado de dentro há uma grande sala, com uma grande escrivaninha em uma das paredes, e nas outros paredes há prateleiras, de um lado livros, do outro muitos troféus. Atrás da mesa da escrivaninha, sentado e segurando um cachimbo há um troculento e sério anão, cabelos grisalhos com uma careca avançada e nariz protuberante, seu semblante é sério e expressa sabedoria. De pé, ao lado da mesa, está um Draconiano de escamas alaranjadas, alto e muito forte, vestindo uma intimidadora armadura de placas e segunrando um grande escudo de madeira, e uma espada longa guardada em sua bainha. Além dos dois, há mais dois soldados.

    Quando os aventureiros chegam acompanhados pelos dois solados, o draconiano lança um olhar surpreso e indimidador para os recém chegados, especialmente para Ancalagon, e então com sua voz raspada e monstruosa vai logo dizendo:

    — Vocês aí, façam silẽncio por um momento! Ele diz para os que estão na mesa, e então caminha em direção a porta, onde os aventureiros permanecem de pé. Ao chegar um pouco mais perto, ele direciona palavras deretas ao seu conterrâneo: — Hmm ... uma draconiano das terras Uogundrag! Os outros guardas se afastam rapidamente, parecem temer o draconiano alaranjado. Ele caminha rodeando Ancalagon e contrai suas narinas cheirando o ar, e prossegue: — E é um guerreiro! Pelos Dragões de outrora, o que te trazes aqui? Qual é o seu nome pequeno dragão? A expressão "pequeno dragão" é de grande orgulho para os draconianos, e demonstra respeito. Na maioria das vezes os draconianos agem assim uns com os outros, um comportamente que é aprendido desde cedo pelos membros da raça. Tal comportamente é até compreensivel para os anões que valorizam grandemente os membros de sua raça, no entanto, a maioria dos humanos se sentem ofendidos e incomodados. Além do mais, o dragoniano de escamas amareladas pouco deu atenção aos membros de outras raças que chegaram junto com Ancalagon. Não obstante, os três aventureiros notam agora que estão todos olhando para eles, esperando respostas, até mesmo o anão sentado atrás da escrivaninha e os outros dois soldados que já estavam na sala. A propósito, há havia algo estranho, pois parece que ninguém havia notado a pequena Pixie que se locomovia furtivamenta, ocultando-se das atenções por enquanto.




    Tomei a liberdade de descrever vários acontecimentos até aqui, se quiserem acrescentar ações feitas por seus personagens ao longo dessa caminhada fiquem à vontade, e por favor, concluam a postagem dizendo ao menos como seus personagens reagirão diante da última situação proposta, se responderão, se não, e como estão se sentindo. E continuamos com esse encontro de interpretação a partir daqui.




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    Salve-se quem Puder! Um mau Presságio. - Página 6 Empty Re: Salve-se quem Puder! Um mau Presságio.

    Mensagem por Dycleal Sáb Out 19, 2019 8:30 am

    Yrel antes de ir vê a criança lhe dando adeus e depois de uma pirueta lhe pergunta o nome e depois de ouvi-lo diz que agora são amigos e que seu nome é Yrel e noutra pirueta parte atrás dos amigos e dos guardas.

    Cautelosa, os segue furtivamente, na balsa, na avenida comprida e nas escadarias e logo vê alguns lugares familiares, por onde andara com os hobbits e logo chegam ao quartel.

    No quartel adentram em uma grande sala onde tem uma grande escrivaninha, estantes com muitos livros, um anão idoso e um dragão de escamas amarelas, parecido com seu amigo. Esse draconato se reporta ao seu amigo e conversam sem dar atenção ao seu amigo anão e a ela. Ela aproveita para ir olhar escondida os livros e depois se esconde em cima da estante atrás de alguns livros e observa os guardas, o dragão e o anão e espera para ver o que farão todos.
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    Salve-se quem Puder! Um mau Presságio. - Página 6 Empty Re: Salve-se quem Puder! Um mau Presságio.

    Mensagem por Eöl Ter Out 22, 2019 12:21 pm

    - Fico lisonjeado ''grande dragão'', é muito satisfatório ver que nosso povo continua poderoso e respeitado entre outras raças. Venho aqui em busca de minha mãe, nossa grande sacerdotisa Ysera há muito perdida. Ouvi boatos que ela esteve por aqui antes de desparecer. A propósito grande guerreiro, me chamo Ancalagon, o Negro em homenagem ao grande deus da destruição e da guerra de outrora.
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    Salve-se quem Puder! Um mau Presságio. - Página 6 Empty Re: Salve-se quem Puder! Um mau Presságio.

    Mensagem por Obsservador Dom Out 27, 2019 8:16 am

    Sujo e com o tornozelo levemente machucado Dórin deixa seu escudo e martelo repousando ao seu lado e auxilia o outro soldado a enterrar as cinzas do moribundo. Um trabalho nojento e desagradável mas que alguém tinha que fazer.
    Findo a obrigação ele procura lavar as mãos com a água que tiver no lugar e pega seus itens para prosseguirem.
    Antes de sair diz aos que estão ficando: --Pust' bogi zemli i vse zhivushchiye na zemle prismatrivayut za vami i zashchishchayut vas,. o anão não espera que entendam, pois é uma prece de proteção de seu povo para aqueles com quem se importam.

    O caminho para a Mílicia local é tenso e sombrio. A perna incomoda e apenas  luz da lua ilumina seus passos mancos, o temor de outro combate é insistente.
    Após vários momentos de um suor frio e tenso chegam até o destino onde, apesar de todo o alvoroço, o anão consegue relaxar um pouco.

    Salve-se quem Puder! Um mau Presságio. - Página 6 Med

    Dórin acompanha os soldados prédio adentro aproveitando para se familiarizar com a estrutura do local caso problemas venham a surgir. Na sala do Capitão da guarda ele se espanta de ver outro anão mas antes de pode dizer qualquer coisa vem a voz raspada e monstruosa do outro draconiano em direção a Ancalagon, a quem ele passa a saber mais de seu passado e de sua espécie.

    Após a troca de elogios o anão pigarreia e toma a palavra.
    --Spasti zemlyaka. diz para o outro anão e faz uma leve reverência de comprimento. E continua:
    --Não my znayem de tudo mas my znayem do problema, queremos ajudar pois somente melkiye soldaty não serão capazes de contornar a situação.


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    Salve-se quem Puder! Um mau Presságio. - Página 6 Empty Re: Salve-se quem Puder! Um mau Presságio.

    Mensagem por 1o0oP (Lui) Seg Nov 11, 2019 7:56 am






    Yrel, escondida entre os livros praticamente não faz nenhum barulho. Conforme ela perambula pela prateleira, o leve brilho causado por sua natureza "fádica" revela para a pequenina alguns títulos daquele acervo. "Táticas de combate", "Estratégias de guerra", "As criaturas maléficas que vagam pelas planícies de Winddam", "Livro das leis dos reinos de Winddam", "História de Winddam com ênfase no desenvolvimento da vila de Dehill", e o que mais chamou a atenção da Pixie, "Livro das ervas e dos fungos que crescem nas planícies" ... entre outros títulos. Enquanto isso, a conversa continua.

    — Então vocês é o filho do grande Shakur, um dos mais fortes guerreiros de nosso reino, mas que boa notícia! E eu sinto muito por suas perdas, lembro-me do desaparecimento de seu pai junto de vários outros guerreiros que faziam patrulhas por aquela impiedosa montanha, Mondur, que outrora fora o reino dos poderosos Dragões, hoje se torna o centro de algum mau terrível e desconhecido, prefiro não vagar por aquelas bandas a menos que seja absolutamente necessário.  Diz o draconiano alaranjado.

    — Contudo, não é só nosso reino que precisa de ajuda, eu sou um dos draconianos que foram enviados para outros reinos para levar até eles um pouco da cultura de nosso povo, vim parar em Dehill tentando trazer mais justiça para este povo. Continua o homem-dragão passando seus olhos por todos naquela sala enquanto fala.

    — Meu nome é Dracórius, venho da nobre família "Zindrozam" de nossa terra. "Ancalagon sabe bem da fama desta família, historicamente é composta por aventureiros andarilhos que sempre levaram a cultura dos dragões e a espalharam pelo mundo, trazendo aprendizado e levando conselhos" — É muito bem vindo um guerreiro e conterrâneo, ainda mais num tempo de atribulações como este. Conclui com olhar imponente e uma fala intimidadora.

    Todos acompanham o diálogo do draconiano com respeito, e os murmúrios dos guardas já parece demonstrar que estão mais esperançosos com a chegada dos estranhos aventureiros. Mas de outro lado, um anão grisalho e com ar sábio se levanta de sua cadeira e caminha na direção do anão recém chegado de barba ruiva, e mal dá atenção à fala inspiradora do draconiano guerreiro. Ele se aproxima de Dórin com seu cachimbo na boca e olhar fixo, parece medir o anão recém chegado com desconfiança ou talvez apenas curiosidade, Dórin não sabia dizer.

    — Ora, ora ... Dórin! O pico na entonação da fala é inesperado e ativa a atenção de Dórin. — Se assustou? hahaha... Quer saber como eu sei seu nome? Aquele palerma ali cochichou para mim! Diz isso e aponta para um dos guardas que ajudaram na casa da aldeã. — Um anão bem jovem pelo que vejo, e pela forma que se veste ... hmm, deve ter tido seu lugar em algum templo da montanha. E pela cor de sua pele digo que é um anão do sul como eu. "Dórin entendia bem o que o anão velho queria dizer com a "cor da pele", pois é conhecido entre todos os anões que há dois reinos anões sobe as montanhas de Windland, o reino das montanhas do sul (Que compõe as montanhas do leste e sul, incluindo Andur, Eldur e Suldur), cujo trono está forjado no centro de Andur, nos gigantescos salões da magnífica cidade de Kazahdum, e o reino das montanhas do norte (Que compõe as montanhas do norte e oeste, incluindo Ondur, e Nordur), cujo trono fica na outra gigantesca cidade Kazuhdum. E é bem sabido por todos os anões que os anões do norte têm pele mais escura, talvêz fosse algo no ar frio, ou algo no ar quente que tenha selecionado, ou talvez tenha sido a tradição que evoluíra através das incontáveis gerações de anões desde a época de sua partida para o sub-solo, tão antiga que é só sabida hoje em dia devido as gigantescas maravilhas que foram construídas no subterrâneo para homenagear a glória de outrora.

    — Estou curioso, o que um clérigo do Deus construtor faz perambulando aqui por Dehill? Aliás, meu nome é Garry Snor, da família dos escribas, fui mandado a superfície pelo líder de nossa organização para coletar notícias da superfície, mas acabei por chamar muita atenção por aqui, e resolveram me colocar num cargo administrativo, nada melhor do que cumprir nossa missão e ganhar bem pra fazê-lo não acha? hahaha... Mas já faz alguns anos que não vejo as fortalezas do subterrâneo, meu coração palpita quando me lembro, mas sou um aventureiro, e acredite ou não, minha alma clama por conhecer novos lugares e estou gostando de ser um representante do mundo subterrâneo aqui na superfície. Mas me diga, caro conterrâneo, o que o traz a superfície, não me diga que o Deus construtor o enviou pessoalmente, não me diga que traz alguma má notícia, pois eu realmente tenho achado estranho os acontecimentos recentes por aqui. A voz de Garry é falhada, como se suas cordas vocais estivessem desgastadas, as vezes ele vai falar e não sai nada, e então ele tosse um pouco e sua voz melhora outra vez.

    Depois que Yrel deu uma olhadinha nos vários livros, ela se interessa pelas conversas e espia quietinha.






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    Salve-se quem Puder! Um mau Presságio. - Página 6 Empty Re: Salve-se quem Puder! Um mau Presságio.

    Mensagem por Dycleal Qua Nov 13, 2019 12:39 pm

    Yrel fica encantada com os livros e com as figuras, anda por entre os livros e entre abre alguns com toda a leveza que possui e leva sustos quando ouve a voz do homem dragão pois ela ressoa nos seus ouvidos sensíveis e se volta a prestar atenção no que dizem, no início por medo de estarem ameaçando os seus amigos e no fim, ouve por curiosidade mesmo e fica se pensando se pode morder as figuras e sentir o gosto, afinal, elas parecem tão reais...E tem um cogumelo que é uma tentação.
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