Terra Brasilis/Europas World - Akachi

HEIMART

- Segundo a profecia do tabaco enfeitiçado dos Tupis precisamos seguir à oeste após encontrar o animal falante, ou algo assim, precisamos de uma confirmação!
olho para Aimberê e para Anahi vendo se existe algo com eles que pode ser compartilhado

- mas o mais importante é encontrar o marido de Juliana e seu amigo

Heimart coça o queixo em sinal de que está estudando os desenhos de Emma no chão e tenta entender aquilo cartográficamente, depois simbolicamente, folcloricamente e depois desiste e fica encarando com ares sábios a areia nos pés delicados da francesa

-"Presente!", levantava a mão e respondia espontaneamente quando Emma fazia a chamada!

-"Não entendi nada desta rabisqueira! E menos ainda o que estamos fazendo! Só sei que a gente precisa ir fazer compras! Vocês estão muito assanhadas com estas roupas curtas!", ao dizer isso, olhava para Demétrio e Aimberê, fazendo sinal com a mão com dois dedos apontados nos próprios olhos e depois virando na direção dos dois, como se estivesse de olho neles.

Após o comentário de Heimart, Akachi diz, decidida:

-"Se o shopping fica a oeste daqui e a missão é a oeste da Ana Carolina, não tem o que discutir! Shopping Ibiraja... Ibiraca... Ibirapururuca... ah, este shopping aí! Vamos até ele! Quem sabe não encontramos o marido da Juliano por lá comprando cigarro?", dizia, tomando o graveto de Emma e o apontando para o oeste como um símbolo nacional da feijoada (o graveto parecia uma colher de madeira).

- Segundo a profecia do tabaco enfeitiçado dos Tupis precisamos seguir à oeste após encontrar o animal falante, ou algo assim, precisamos de uma confirmação!
olho para Aimberê e para Anahi vendo se existe algo com eles que pode ser compartilhado

Anahi, tal qual Yara dos rios, surge esplendorosamente da margem, fazendo as narinas dos homens explodirem em sangue, tal qual a famosa lenda indígena oriental. “Foi isto que ocorreu, o fumo sagrado revelou visões, visoes alem do alcance... Devemos seguir a oeste... alem disso, preciso ver como esta a Oca da Tupipetz no Ibirapuera, preciso dar uma passadinha la!”, diz, enquanto cobre sua intimidade com sua tanga.

Aimbere acena com a cabeça. “E eu na Toca da academia tupi IsmartiFity. Não pensem que essas belezuras crescem sozinhas...”, diz, fazendo flexionar seus peitorais.

-"Não entendi nada desta rabisqueira! E menos ainda o que estamos fazendo! Só sei que a gente precisa ir fazer compras! Vocês estão muito assanhadas com estas roupas curtas!", ao dizer isso, olhava para Demétrio e Aimberê, fazendo sinal com a mão com dois dedos apontados nos próprios olhos e depois virando na direção dos dois, como se estivesse de olho neles.

Anahi, que estava com a tanga, Ashanti com suas roupas apertadas estilo funkeira e Emma, com seu bikini, ao perceberem os olhares maliciosos dos machos safados, se cobrem e dão um grito agudo angelical, indo se esconder atrás de um mato. De la, Emma se pronuncia. “Seus safados! Nos apenas estamos nos expressando livremente através de nossa liberdade corporal e vestimental, seus olhares sujos que erroneamente nos jogam o titulo de assanhadas”, diz e transefere a culpa para os coitados homens. Demetrio, com sua inocência, concorda, e pega um cipó para se dar chibatadas e rezar pais-nossos como expiação.

-"Se o shopping fica a oeste daqui e a missão é a oeste da Ana Carolina, não tem o que discutir! Shopping Ibiraja... Ibiraca... Ibirapururuca... ah, este shopping aí! Vamos até ele! Quem sabe não encontramos o marido da Juliano por lá comprando cigarro?", dizia, tomando o graveto de Emma e o apontando para o oeste como um símbolo nacional da feijoada (o graveto parecia uma colher de madeira).

Emma, que havia pegado varias folhas de bananeira para fazer um vestido verde, concorda. “’E bem possível mesmo... Se minha interpretação de suas visões estiverem corretas, a figura animalesca falante de Timao, se refere a Tiao, ou melhor, Sebastiao da Veiga, marido de Juliana! Um estudioso chinfrim de Paris, Sugismund Froid, acho que era esse o nome, diz que visões místicas e sonhos vem da imaginação de mentes safadas que usam a realidade para dar vazão a suas necessidades pueris... Ou algo do tipo.”

**

O grupo segue em direcao pelo caminho, usando a trilha da Paulista e virando a esquerda na picada Brigadeiro Luis Antonio, chegando mais ou menos no shopping indígena Ibirapuera. Era uma construção fantástica, fazendo uso de arvores gigantescas entrelaçadas e escavadas, onde milhares de indígenas faziam suas compras. Em uma das ocas, por coincidência, eles encontram Sebastiao comprando cigarros. Mas ao ver o grupo de conhecidos, ele se apavora e começa a fugir por entre a multidão.

-"Olha aqui, Emma, usar folha de bananeira como vestido é tão Adão e Eva! Vou te mostrar o que é modernidade quando chegarmos no shopping! E vocês, seus safados, vão na frente, e quem olhar para trás vai levar um murro bem dado!", ao dizer isso, golpeava uma árvore ao lado, derrubando-a e quebrando-a em dois, sem perceber que destruíra um ninho de tucanos.

E sem mais empecilhos o grupo segue o caminho até o shopping Ibirapuera. Uma coisa aflige a mente de Akachi durante a caminhada sobre a quantidade de sangue que tinham os corpos destes safados. Tanto faz, que morram esgotados, conclui.

O shopping indígena não era o que Akachi imaginava, pelo contrário, no lugar de uma feirinha cheia de camelôs, gritarias e pessoas espremidas comendo pastel, ela vislumbra algo realmente impressionante, uma perfeição da engenharia indígena. -"Realmente, um shopping é um shopping, não importa a era!"

Então, finalmente, encontram Sebastião, que foge. Ao Anahi apontar e dizer "Tião!", Akachi finalmente tem conhecimento do rosto do seu alvo. Seria uma missão fácil, mas o miserável não está ajudando!

-"Ah, não senhor! Não no meu turno!", então, Akachi pega Aimberê, o mais atlético do grupo, e o arremessa em uma parábola sobre os frequentadores, quiosques e o que mais tiver pelo caminho na direção de Sebastião, na intenção do indígena fazer a captura do fujão! Aimberê faz uma postura de musculação rígida enquanto percorre seu trajeto forçado até o alvo.

Heimart

Entretido com minhas anotações onde estou, para fins de estudo desenhando a morfologia dos corpos da sminhas comapanheiras, algo como o homem vitruviano, mas sem as lnhas retas ao redor dos corpos, e sim aproveitando-me das curvas vou andando distraído pelo shopping com a cara enfiada em meus cadernos como as gerações posteriores farão com pequenas maquininhas que servem para o mesmo motivo, imagens educativas de diferentes etnias

Quando percebo a comoção local e vejo Tião comprando cigarros eu fico tentado a experimentar novamente o tabaco local e grito dentro da cabeça de Tião

-ESPERA, SÓ QUERO CONVERSAR COM VC E DIVIDIR UM CACHIMBO INDÍGENA!

-"Ah, não senhor! Não no meu turno!", então, Akachi pega Aimberê, o mais atlético do grupo, e o arremessa em uma parábola sobre os frequentadores, quiosques e o que mais tiver pelo caminho na direção de Sebastião, na intenção do indígena fazer a captura do fujão! Aimberê faz uma postura de musculação rígida enquanto percorre seu trajeto forçado até o alvo.

Aimbere, adepto da luta de arremesso no octógono, nem se abala ao ser pego e arremessado. Com muita destreza ele desvia das bananeiras e fios de sisal utilizado para as telecomunicações indígenas, porém a probabilidade de se acertar um alvo correndo em meio a multidão era praticamente zero.

-ESPERA, SÓ QUERO CONVERSAR COM VC E DIVIDIR UM CACHIMBO INDÍGENA!

Coincidentemente, o chamado mental de uma pessoa conhecida faz com que Tião pare e se volte para trás, e em um timing milagrosamente executado, Aimbere cai sobre ele, fazendo uma chave de braço e perna ao mesmo tempo, como se fosse uma cobra sucuri. Tião não pode fazer nada, a não ser bater no chão 3 vezes indicando sua derrota.

Ao ser indagado o que estaria fazendo no Shopping Ibirapuera depois de ter abandonado sua mulher, ele quase desaba em choro convulsivo. “Heimart, Aimbere, Akachi, Anahi, Ashanti. Demetrio, Emma... acho que não esqueci ninguém... o que acontece é que minha mulher é um demônio! Veja minhas olheiras, mal me aguento de pé! Ela me quer noite e dia, dia e noite! No quarto, na cozinha, na sala de estar, na estrebaria, em qualquer lugar, a qualquer hora! Definitivamente não era assim... tive que fugir, caso contrario morreria seco! E eu sei que ela pediu para me enviarem de volta! Vocês são meus amigos também, tem que me entender!”

Aimbere, Anahi e Ashanti parecem pensativos. Na realidade estavam vendo um cartaz de cinema. É quando o trio da um grito e aponta para um local: o Tupimark! Ashanti faz reverencia a Akachi. “Obrigada deusa, voce nos indicou o caminho! Tudo agora faz sentido! Hoje é quarta, dia de feijoada, estreia do filme Rei Leão, com Simba, Timão e Pumba! Aimbere trouxe um monte de pipoca com manteiga, e a Tupipetz esta oferecendo desconto para quem traz um animal falante! A profecia esta cumprida!”

Os três fazem uma ultima reverencia antes de entrar na fila para compra de ingressos. Emma e Demetrio, que não tinham nada para fazer, resolveram seguir também os colegas, deixando Heimart com Akachi e o choroso quase zumbi Sebastião. “Se vocês são meus amigos, ou me deixam fugir, ou dão um jeito na minha mulher!”, diz, com a voz quase sumindo. De repente ele olha para Akachi de cima a baixo desconfiado.

“Perai, eu não te conheço! Desculpe-me, é conversa de gente grande, você não entende, tem uma lojinha da HelloKitty lá perto”, diz, dando uns trocados. Ele se volta para Heimart, e ve seus desenhos das companheiras de viagem. “Caraca, voce desenha bem! Meu querido amigo alemão, nunca te pedi um favor... vai la na Juliana e apaga o fogo dela, não tenho ciúmes não, vai que é tua!”

Após toda a comoção da captura de Tião, Akachi se aproxima de Aimberê e dá uns tapinhas nas costas do indígena: -"Muito bem! Estou orgulhosa de você! Agora desinfeta que eu assumo daqui!"

Tião desata em desespero pedindo ajuda, mas Akachi é determinada na sua missão: -"Problema teu, não meu! Tu vai voltar para Juliana, eu vou cumprir minhão para os Raiders e finalmente vou sair deste mundo cheio de mosquito e gente indecente!"

Akachi é interrompida pela comoção de Aimberê, Anahi e Asahnti, que se despedem por conta de alguma profecia idiota e vão para o cinema assistir ao Rei Leão. Akachi nota que eles são atrasados mesmo, ainda estão na versão desenho. Quando sair a versão 3D eles vão pirar mais ainda na mandioquinha. Até Demétrio e Emma decidem ir ver o filme de mãos dadas, mas Akachi desconfia de que vão ao escurinho do cinema por outro motivo, o que ruboriza um pouco a jovem princesa. Então ela nota que estão levando Ana Carolina, mas Tião a interrompe com alguma coisa que faz Akachi se esquecer novamente do Tupipetz. E essa não é a primeira vez que Akachi perde algum pet por se esquecer dele.

-"Ei! Não sou mais criança pra ficar toda eufórica por Hellokitty! Estou aqui para cumprir a missão! E já que te achamos, vou te levar até Juliana. Vocês dois! Parece que ambos tem algo a resolver com ela e eu só quero ir embora daqui!, dizia sem malícia a ingênua princesa.

Heimart

Confuso por alguns instantes após não conseguir se concentrar devido a ausencia de sangue na cabeça Heimart fica em um silêncio meditativo antes de voltar a falar

-Claro, podemos procurar uma biblioteca e achar os tratados de Hipócrates de Cós sobre histerias e como utero rege o corpo da mulher, sabem que Hipócrates foi o autor da frase que diz que se uma mulher jovem parou de menstruar e está saudável ela está grávida né?... além de Galeno é claro, e os humores nocivos acumulados no útero (continua a explicação), e é claro Paracelso, e os humores, para relacionar os humores histéricos espermáticos femininos que se acumulam na região inferior e que por algum bloqueio não podem ir ao cérebro de Juliana, talvez Mesmer tenha alguma idéia hipnótica para modificar essa comunicação de fluidos histéricos ou talvez uma massagem com um objeto de formato especial possa fazer com que essas coisas se acumulem e façam pressão para subir até a cabeça de sua esposa... Charcot! Charcot, precisamos achar os guias de Charcot, charcot foi o idealizador do consolo vaginal que é inserido....

Heimart olha para Akashi desconfortável

-desculpe princesa - ele fala retirando o chapéu e fazendo uma reverência - adultos estão conversando sobre ciência aqui

-Chocolate é um estimulante, talvez piore o problema de Juliana, sabia que o Chocolate tem seu nome devido a um deus asteca que é uma espécie de dragão emplumado, os mexicanos que começaram a consumir os grãos de cacau torrado como estimulantes, mais ou menos como o cachimbo de juliana, o amargor do chocolate faz com que as pessoas acordem prontas para suas atividades, no caso de juliana talvez a gente cause a morte de Tião, ou mesmo começar um incêndio de tanto atrito no instrumento de Charcot

-"Ei! Não sou mais criança pra ficar toda eufórica por Hellokitty! Estou aqui para cumprir a missão! E já que te achamos, vou te levar até Juliana. Vocês dois! Parece que ambos tem algo a resolver com ela e eu só quero ir embora daqui!, dizia sem malícia a ingênua princesa.

Com os olhos cheios de lagrimas ele se lança ao chão e segura na camiseta de Akachi. “Não façam isto! Vocês não sabem do que aquela sucuba é capaz! Não sabem o que é não se ter mais vontade de se levantar por estar totalmente exaurido!”

Em seguida, Heimart começa o seu discurso cientifico-hipnotico, capaz de acalmar não somente Tião, mas até um rinoceronte no meio de uma loja de cristais. O assunto passa então para chocolates, e ao final retoma o instrumento de Charcot.

A menção faz com que Tião desperte de seu transe. “Isto, exato, esta é a saída! Precisamos dos guias de Charcot, para montar um artefato místico transcendental que ira invadir o ser de Juliana e desta maneira sacia-la e traze-la de volta a uma realidade feliz de dona-de-casa trabalhadora!”

Tião aponta em direção da saída. “Partimos agora! Velho Mundo, aqui vamos nós!”

Off: Fim do arco. AKACHI e HEIMART ganham 3 PPs.

**

VELHO MUNDO

Akachi, Heimart e Tião estavam no convés da Caravela 747 da Caravela Airlines, quando a mesma emergiu por entre as nuvens para continuar a navegar sobre elas.



Finas nevoas formavam barbas nos três, ate que aos poucos se dissipou, revelando em Tião uma expressão esperançosa.

“Que bom que puderam me acompanhar, Akachi, Heimart... Certamente não conseguiria sozinho os lendários guias de Charcot, livros cobiçados por todas as potencias mundiais! Iremos enfrentar muitos perigos, mas creio que se formos bem-sucedidos, conseguiremos acalmar a fera que me espera em casa!”, diz, enquanto as aeromoças serviam suco de laranja e amendoim na classe econômica.

Akachi estava aproveitando o serviço, apesar de ser da classe econômica, ser atendida por servas deste avião estranho que lembrava um barco que seu pai tinha dentro de uma garrafa sobre a lareira na casa de inverno na Suíça. -"Mais suco!", dizia, levantando e balançando seu copo vazio.

Akachi nem entendeu como veio parar aqui e nem se deu ao trabalho de entender. Essas viagens dos Raiders eram sempre esquisitos, mas pelo menos aqui, ela teria um pouco de conforto e mordomia, mesmo que seja da classe econômica. Esta viagem toda pela Terra Brasilis, Middle-Earth e Pokemon World cansaram sua beleza juvenil e ela não tinha vontade de discutir o motivo de não estar na primeira classe ou por não estar em um iate voador particular.

Tião não parava de falar em como estava feliz com a vinda dos dois ou sobre um tal artefato de Charcot ou sobre Juliana. Ele devia amar mesmo a esposa, pois não parava de falar dela. Akachi apostaria que ele está com muitas saudades dela e quer levar um presente como pedido de desculpas. Missão mais fácil do mundo.

-"Me acordem quando chegarmos no nosso destino!", dizia, se ajeitando para tirar um cochilo com o fone de ouvido da poltrona tocando alguma música do Caribe.

HEIMART

"O cachimbo de Anahi continua fazendo efeito?" penso com estranheza "Não lembro de ter ido ao litoral e embarcado em uma caravela, muito menos da sensação de estar não flutuando sobre as águas, mas acima do oceano"

Aproveitando a viagem de volta para a Europa onde poderei escrever meu livro, no qual vou precisar de algumas licenças poéticas e melhorar partes da história que não fariam sentidos para o leitor não acostumados com os fumos do velho mundo, e com a consciência tranquila de quem encontrou Tião Heimart decide comer algo doce e ir dormir, quem sabe os efeitos alucinatórios dessa droga tão potente passem após alguns dias

Heimart dorme e sonha que poderia ter tratado ele mesmo Juliana, e modelado algo em alguma madeira brasileira de acordo com sua própria anatomia para dar de presente para a sucubus que em latim quer dizer deita por baixo, uma bela posição para apreciar a visão porém não aconselhada pela igreja.... e pensando em falos de madeira sucubus e nos dotes de Juliana dorme rapidamente

Ambos os Raiders adormecem na classe econômica do Caravela Airlines, cada qual em seu peculiar sonho. Akachi sonha estar de volta em sua casa africana, em seu quarto todo decorado com Hellokitty. Heimart sonha estar fazendo companhia para Juliana.

Entao em seus sonhos aparece um homem belo, de cabelos castanhos, o qual Akachi se lembra de ter visto em filmes, porem Heimart não fazia nem ideia de quem seria. Sua voz era bela, e continha dentro dela uma grande angustia.



“Raiders, meu nome e Robert Pattinson, e eu faço parte do circulo interno da PBF. Estamos em tempos difíceis, e vários grupos concorrentes estão se envolvendo em nosso trabalho. Os Adams replicantes se provaram insuficientes para lidar com a ameaça, e por isto estou assumindo o comando do grupo de vocês...”, diz o rapaz.

Felizmente os sonhos de Akachi e Heimart não estavam compartilhados, pois Juliana nos sonhos era tão fogosa quanto a da vida real.
Robert afetadamente evita olhar para Heimart e Juliana. “Senhor Heimart, suas habilidades são impressionantes, e gostaríamos que se juntasse a nossa organização, a PBF Raiders.”

O chefe então mostra em um telão 5 beldades e 1 velho atrás.



“Estes são os integrantes da Sucker Punch, uma outra organização que tem os mesmos objetivos da PBF Raiders. Elas estão atrás dos guias de Charcot, que descrevem uma invenção única que vai alem do seu projeto original, podendo se transformar em armas de destruição em massa!
Assistam este vídeo que vou passar o link, e um exemplo de uma de suas missões, e de suas habilidades fantásticas... Alguma pergunta, Raiders?”

Akachi tem seu sonho interrompido pelo novo contado da PBF Raiders, Robert Pattinson, que passa diversas informações de uma vez, estragando seu sonho de Hello Kitty.

-"Ahhh! Robert! Já disseram que você é lindo até nos meus sonhos? Já largou daquela Bella sem sal? Tá solteiro? Como assim tem um agência rival? E eles tem um coelho robô gigante? Porque não temos os mesmos brinquedos que elas? Quer jantar comigo? Em Paris? Cadê meu pagamento da missão? O que aconteceu com Adam-47? Aposto que você usa os produtos de beleza da minha família para ficar com esta cútis mara! SE isto for um sonho não quero acordar! Ahhh!", dizia, toda admirada com paixonite juvenil pela modinha da vez.

HEIMART

Me levanto de meu catre o mais rápido possível para lavar o rosto com água gelada, depois tentar vomitar e sair para procurar um médico para me realizar uma sangria
-Não posso continuar sofrendo os efeitos da alucinação do cachimbo de Anahi! resmungo em voz alta - Médico! Doutor! Grito agora, preciso que alguém me faça uma sangria urgentemente, acho que fui envenenado!
ainda com as imagens do sonho frescas na memória eu fico tentando entender o que são aqueles dispositivos que criam destruição à distância

-"Ahhh! Robert! Já disseram que você é lindo até nos meus sonhos? Já largou daquela Bella sem sal? Tá solteiro? Como assim tem um agência rival? E eles tem um coelho robô gigante? Porque não temos os mesmos brinquedos que elas? Quer jantar comigo? Em Paris? Cadê meu pagamento da missão? O que aconteceu com Adam-47? Aposto que você usa os produtos de beleza da minha família para ficar com esta cútis mara! SE isto for um sonho não quero acordar! Ahhh!", dizia, toda admirada com paixonite juvenil pela modinha da vez.

Robert Pattinson recebe uma saraivada de perguntas vinda da pre-adolescente fa dos filmes do vampiro açucarado. Ele abre um sorriso charmoso que parece reluzir, e de seus olhos sai pozinho magico. “Ah, minha jovem, voce deve vir de uma realidade em que eu fazia excelentes filmes, com fantásticas interpretações sobre a personalidade vampiresca, toda sua angustia e duvida por ser um daqueles noturnos... São muitas perguntas, e vou responder uma só... você é uma gatinha, Akachi...”, diz, dando um beijo em sua testa.

Na realidade Akachi nem tinha feito esta pergunta...

Enquanto isto, Heimart assiste aos vídeos em seu sonho, e fica atordoado com aquela realidade, os tiros e as explosões. Ele põe as mãos no rosto, e corre por uma ponte, a sua face como na pintura O Grito, de Edvard Munch.

O tom alto e agudo do gemido de Heimart acabam por terminar a transmissão do chefe deles, e Akachi e Heimart voltam para a normalidade. Isto é, a normalidade de estarem na classe econômica de uma Caravela Voadora.

**

-Não posso continuar sofrendo os efeitos da alucinação do cachimbo de Anahi! resmungo em voz alta - Médico! Doutor! Grito agora, preciso que alguém me faça uma sangria urgentemente, acho que fui envenenado!

Um Doutor Curandeiro de Terra Brazilis se levanta, ainda usando uma mascara tribal. “Eu posso te ajudar, eu trouxe minhas sanguessudas da Malasia!”, diz, mostrando as criaturas que eram do tamanho de gatos bem gordos... Ou talvez tenham se alimentado de gatos bem gordos.

No entanto, a segurança da Caravela confiscou as sanguessugas, por não serem permitidos animais de estimação na classe econômica.

O som de trombetas anuncia uma mensagem do capitão da caravela. “Senhoras e senhores, estamos nos aproximando do destino... Paris, a cidade das luzes! Por favor, dirijam-se ao salão de desembarque!”, diz um rapaz de vermelho e gravata borboleta.

Akachi, Heimart, Tião e mais 7 pessoas vão para o salão, localizado no fundo do barco voador, e cada um recebe um pacote das aeromoças.

“Muito obrigada por terem escolhido a Caravela Airlines! Tenham uma boa aterrissagem! ”, diz uma delas, depois de sair do salão.

Imediatamente o piso do salão começa a se abrir e recuar, revelando as nuvens mais abaixo.

Tião coloca o pacote nas costas. “Vamos?”

Uma das pessoas parecia um tanto desesperado. “Aeromoça? Acho que o meu esta com problema...”, diz, e tenta sair do salão, porem a porta estava trancada. Ele então volta seu olhar para Akachi, Heimart e Tião. “Alguem quer trocar?”, pergunta.

-"Ahhhhhhh!", grita e se derrete toda em receber o elogio e o beijo, mesmo que tenha sido na testa, do seu ídolo cinematográfico! Com olhos esbulhados de admiração, mãos juntas, corpo encostado no dele, toda apaixonada. Por um momento parece que um arco-íris com borboleta esvoaçantes e pôneis saltitantes segue ambos. E então o sonho acaba e Akachi acorda para a realidade.

-"Nãooooo! Quero voltar a dormir! Estava tão bom! Robertiiii não se váhhhh!! Volteeee!!!", esperneava sem modos na sua poltrona.

Então, Akachi é convidada a seguir ao salão de desembarque, lugarzinho estranho. Akachi está tão chateada e suspirando pelo Robert que nem percebe as instruções, pegando seu pacote sem perceber. Etão, o piso começa a se abrir e ela vê os céus de Paris! Dá pra ver até a Torre Eiffel! Então ela acorda do seu devaneio ao perceber em que situação se meteu e imediatamente entende a situação e coloca seu pacote nas costas. -"Mas que servicinho ruim este!", parece que voltou ao normal.

Alguém pediu para trocar de pacote, e Akachi nota a dificuldade do cidadão com seu pára-quedas. -"Há há! Só se alguém for muito burro para trocar de pára-quedas com você! Azar o seu!", é, realmente, Akachi voltou ao normal.

-Que tipo de bolsa estranha é essa? Resmunga Heimart pela primeira vez na vida com muito mais perguntas do que respostas

Abro a bolsa e começo a procurar dentro dela se existe algo além de panos e cordas e distraído imaginando que tipo de navio se esconde no fundo de minha bolsa e nem vejo o chão começar a sumir

E assim, em desespero quando percebo com minha visão periférica que meus companheiros de alucinação começam a sumir, coloco as alças da mochila desesperadamente no local correto tirando as cordas e a vela do navio portátil que me entregaram

Flutuando tenho uma visão que me alivia!

"Sim, ja vi essa imagem, em algum desenho de Leonardo da Vinci, minha mente tenta me enganar"

-"Ei, espertão! É bom manter isso nas costas e usar na hora certa senão vai se espatifar lá embaixo!", dizia Akachi ao alemão que parecia não saber o que era um pára-quedas. -"Não que eu me importe com você!"