Mikaela (SP) - Edu

Prólogo
Mikaela e Grigori arrumavam suas coisas para partirem em sua viagem para Yelena, mas percebem que Lorelei acena enquanto eles partem. Pelo visto a elfa não iria junto. "Alguém precisa ficar pra cuidar da casa! Boa sorte!" Diz a elfa sorrindo. Ao casal que partia, ficava apenas a dúvida se aquela era a real motivação dela ou se ela torcia para aquele casal dar certo. Como apontado por Grigori, o caminho foi decerto cheio de obstáculos, mas nada preparou Mikaela para as reviravoltas que enfrentaria no seu destino. Foi com aperto no coração que ela descobriu que Grigori havia arquitetado um plano desde o início em que ele iria incitar uma desavença entre Nymbus, o reino dos anjos e Yelena, o reino sagrado. Havia desenvolvido um relacionamento muito próximo com o demônio fingido e ser obrigada a matá-lo a deixou depressiva por semanas. A simples ideia de que um meio-anjo meio-demônio pudesse existir, mesmo que por meio de maldição era absurda. Mikaela é condecorada pelos seus feitos e é até convidada pra ter residência em Yelena, mas anuncia que retornaria para a sua casa em Shalana. Se Pyria, a Rainha dos Demônios estava ciente de que Mikaela havia frustrado seus planos, os amigos da futanari seriam provavelmente seus próximos alvos. Mais experiente e acenando adeus ao povo que lhe acolheu, Mikaela começa sua viagem de volta pra casa.

Início da aventura
Seis meses se passaram desde que Lorelei havia acenado para aquele exótico casal que partia numa incerta aventura. Mikaela certamente sentia "saudades" de sua amiga. Não tanto da tagarelice dela, mas de sua companhia. Será que Rob e Sheni ainda estavam juntos? Será que a ameaça dos orcs era real como Grigori alertara, ou isso apenas fazia parte do seu plano maquiavélico? Esses pensamentos rodeavam a cabeça de Mikaela até que ela finalmente chega ao final da estrada que dava em frente a sua casa. Para a sua surpresa, a casa estava coberta de plantas, vinhas e folhas, mal era possível ver as janelas e a porta estava escondida em algum lugar. Pelo visto, Lorelei esquecera de cuidar da casa como havia prometido. Se a futa chamasse por sua amiga, não ouviria nada de volta. Abrindo a porta o cheiro forte de terra molhada invade suas narinas. Não havia ninguém lá dentro. Móveis quebrados, chão enlameado, parecia que ninguém pisava ali há anos. A casa estava em total estado de abandono. Olhando ao redor da casa a grama estava alta, não sendo possível pra ela ver sinais de pegadas. Mikaela entra na casa e ve um pedaço de papel bastante úmido que parecia ter algo escrito nele, mas no estado precário que se encontrava pouco dava ler.



Quer da Mika
n posso lut ontra eles m famili
Vá emb ntes q evem voc
S nto muit amiga... co mor Lorelei.

Enquanto tentava entender o sentido daquela carta, Mikaela ouve um espirro alto do lado de fora e vozes de homens que se aproximavam. Olhando pelo cantinho da janela sem ser percebida, ela vê dois elfos, da altura de Lorelei, cabelos castanhos, armados com espadas e arcos conversando um com o outro.
- Tudo como d'antes no quartel de aquilantes...
- Eu te falei que era desperdício ficar voltando aqui. Ela não volta mais!
- Sorte dela. Esses seguidores de Fenrir devem ir todos pra vala, sem piedade!
- Haha você fala assim corajoso, mas e se ela aparecesse de repente, hein? hein?
- Eu meteria uma flecha bem no meio da testa dela!

(ambos riem e se preparam pra ir embora)

Uma lagrima escorreu do seu rosto ao ler o bilhete maltratado de Lorelei em paralelo um sentimento de tristeza profunda vem também. Aquela casa era aonde ela tinha morado com a amiga durante alguns anos e estava naquele estado. Tinha partido por uma mentira, Grigori não era nada do que dizia ser e ela não encontraram um parceiro como tanto desejava.

Soltou um suspiro e nesse momento ouviu os dois elfos do lado de fora. Segurou a sua respiração e se encostou numa parede para que não a vissem.

"Porquê estariam perseguindo os seguidores de Fenrir? E porquê estariam esperando por ela voltar?" pensou ela se indagando.

Era melhor deixar eles irem embora mesmo e depois pensava em como encontrar Lorelei.

Sem terem percebido a presença da clériga, os elfos começam a se distanciar quando de repente um deles para e diz:
- Ai, acho que a gente podia enrolar aqui um pouquinho né? A Falendel foi tomar banho.
- Fazer o que aqui, porra?
- Sei lá, bater uma...

O elfo bota o pênis pra fora da calça e começa a olhar pro céu, suspirando. O colega faz o mesmo, mas acusa o companheiro com tom sacana:
- Tu tá pensando nela também né? Na Falendel?
- Claro que não! Tou pensando na capitã... Humm...
- Mentira que tu falou isso... Ela não é um pouco... GRANDE demais pra você não?
- Hah! Só presta assim. Eu adoro uma cavala e...

De repente a tal Falendel aparece gritando:
- MAS O QUE DIABOS vocês dois estão fazendo?

Os dois se viram segurando os paus, e um deles responde:
- Ele tava pensando em você!
- E ele tava pensando na capitã!
- Pervertidos. Vamos embora. Acho que hoje mesmo vamos embora de Lago de Cristal.

Os elfos ficam alegres com a notícia, afinal depois de tanto tempo visitando aquele local abandonado, não fazia mais sentido ficar voltando. Mikaela conseguiu ouvir todo o diálogo. Pelo visto havia alguma espécie de acampamento próximo onde uma pequena tropa se reunia.

Uma cena passável mas uma informação útil emergiu dela. Tinha um acampamento ali perto, mas o problema era porquê? Era ainda o problema dos orcs na floresta? Será que era ali que estava Lorelei?

Sentia-se triste e desconfortável mas tinha que conferir esse lugar. Ela saiu da casa e deixou os elfos pegarem uma boa distancia e foi seguindo os rastros deles.

Mikaela prossegue tentando seguir os elfos à distância.

rolagem de dados:

Muito embora Mikaela tenha tido cuidado para não pisar em nenhum graveto ou tropeçar numa pedra, a elfa que guiava o trio tem a leve impressão de que eles estavam sendo seguidos.
- Esperem! (diz baixinho). Acho que estamos sendo vigiados...

Os outros elfos que estavam completamente distraídos olham pros lados, mas dão de ombros, dizendo que Falendel provavelmente estava paranoica.
- Estou falando sério, seus idiotas! Querem morrer com uma facada nas costas! Espalhem-se comecem a procurar!

Tão logo a elfa termina de falar, uma espécie de tubo cai próximo a eles, lançando faíscas de fogo. Os elfos mal têm tempo de se jogarem no chão quando a mesma explode como uma bola de fogo.
- São eles! Estamos sendo atacados. Recuar! Recuar!

Os elfos partem em alta velocidade sumindo por entre as árvores. A grama e vegetação ao redor estavam em chamas com alguma fumaça alcançando as narinas de Mikaela, fazendo-a espirrar e tossir um pouco. De repente ela percebe um casal estranho se aproximar do local da explosão, acompanhados de um construto metálico gigante. A mulher fala enquanto o rapaz apaga o incêndio com alguma espécie de tubo lançador de gás.
- Parece que precisamos corrigir o parâmetro de redirecionamento de alvo XV-425 do Hulk Buster. Adicione essa informação aos registros, Yorha nº9 Tipo S.
- Acho que o problema pode ser relacionado ao parâmetro de probabilidade TRF-1, Yorha nº2 Tipo B. Esses elfos são criaturas imprevisíveis (diz voltando pra perto da companheira).
- Não trabalhamos com improbabilidades Yorha nº9 Tipo S. Nosso campo de ciência trabalha apenas com números precisos.

O construto se vira na direção de Mikaela, e uma luz vermelha sai de seu visor cegando a futa por meio segundo, mas ele não se move além disso. O casal parece não se preocupar e continua conversando a sós.

No momento em que a elfa fez o sinal para que parasse veio na sua mente o pensamento "Droga me acharam", mas tudo aconteceu tão rapido e um terceiro grupo apareceu. Mika parou tentando entender o que estava acontecendo e no segundo em que olhou para o robô esse mesmo virou na sua direção e a cegou. Ela piscou varias vezes e esfregou os olhos.

- Mas que droga! - exclamou ela com as mãos nos olhos - Quem são vocês e esse constructo? Vocês por acaso são as pessoas que os elfos estão lutando contra? - termina ela indagando aos dois enquanto a sua visão ia voltando ao normal.

Ela irritada vai andando até os dois que acompanhavam o constructo.

- Ei estou falando com vocês mocinhos!

Ao serem abordados, os dois estranhos se viram na direção de Mikaela e a tratam de maneira cordial como se seguissem um script. A moça fala:
- Pedimos perdão por não termos nos apresentado de imediato, reverenda. Já havíamos percebido a senhora com nossa infravisão, mas por portar um amuleto sagrado de nossos arquitetos, não a consideramos uma ameaça.

Ela se apresenta como Yorha nº2 Tipo B, parte de uma série de automatas, evolução do tipo básico Warforged, porém com a adição de pele humana artificial e capacidade de pensar por si próprios.
- Se achar melhor, pode nos chamar por Tipo B e Tipo S (diz apontando pro companheiro), ou simplesmente Yorha 1 ou 2, como melhor lhe convier.

Em resposta as demais perguntas, Tipo B responde que aquele grandão era o Hulk Buster, um Warforged designado tão somente para combate e incapaz de agir por conta própria, precisando de comandos. Eles explicam que o território de Shalana era rico em recursos minerais e os devotos da deusa da natureza não usavam 1% de seu potencial. Contudo, eles se recusam a partilhar e estão expulsando os automatas e clérigos de Fenrir de suas terras. Aqueles dois foram programados para explorar a área e reagir de acordo se fossem incomodados.
- Sinto informá-la, mas provavelmente a senhora está no meio da zona de guerra e eles provavelmente irão capturá-la ou até pior (diz B).
- Contudo, faz parte de nossas diretrizes defender os sacerdotes de Fenrir. Estamos a sua disposição.

O casal faz nova reverência e esperam ter sido solícitos o suficiente.

- Está desculpada - diz ela com o rosto levemente corado - Você são constructos? mas parecem tão humano - termina ela surpresa.

Ela anda se aproximando do dois chegando mais perto.

- Entendo, na época que tinha saído daqui não tinha conflito algum. Uns orcs tinha aparecido, mas não existia guerra. Preciso de ajuda para resgatar uma amiga, Lorelei uma elfa, ouviram falar algo dela? Proposito hehe - diz ela ficando vermelha - quais são os limites que vocês tem com humanos? Existe algum limite para interação sexual?

Yorha B: - Num modo ríspido de dizer, sim (em resposta a pergunta sobre serem construtos).

Após o comentário, seguido de perguntas da futa, os dois automatas se entreolham confusos, algo raro em sua sociedade, mas comum fora dela e então respondem em turnos:
Yorha B: - Considerando que nossa expedição aqui começou a cerca de 33 anos, não procede a afirmação de que não existia conflito.
Yorha S: - Talvez ela esteja se referindo entre os automatos e os faunos? Os orcs eram contratados por nossos arquitetos. Mão de obra estúpida, mas barata.

Sobre resgatar Lorelei...
Yorha B: - Se sua amiga é uma elfa, o que a faz pensar que ela gostaria de ser resgatada de seu próprio povo? Acredito que ela está onde está por vontade própria.
Yorha S: - Talvez essa elfa seja uma desertora e foi levada contra a vontade dela?
Yorha B: - Você insiste com essas improbabilidades, Yorha nº9 Tipo S. Você precisa passar por uma reavaliação.
Yorha S: - Talvez eu tenha sido construído para questionar enquanto você foi construída pra dar ordens?

O casal é interrompido quando Mikaela faz sua última pergunta...
Yorha B: Meus seios podem aumentar e diminuir conforme o sex-appeal necessário. Minha boca, vagina e ânus podem acomodar até dois pênis de tamanho padrão Karzek ou um de Minoara. Podemos simular perfeitamente o comportamento humano durante o sexo.
Yorha A: Meu pênis também pode diminuir ou aumentar até acima dos padrões de Jalakow, 25x8cm. Embora não seja comum, minha boca e ânus também podem acomodar falos similares aos que a Yorha nº2 Tipo B aguenta. Temos autonomia para 1000 horas ininterruptas de sexo.

No entanto o casal de automatas é sucinto quando dizem que seria perigoso engajarem em sexo naquele local. Os seres da floresta provavelmente retornariam com reforços em breve. Eles perguntam se apesar de tudo Mikaela queria seguir em frente e buscar sua amiga.

- 33 anos? - perguntou confusa e continuou - Eu morava aqui com a minha amiga elfa e nunca vi conflito nenhum, estranho. Devia ser porquê passava boa parte do tempo dentro de casa no porão.

- Não sei se ela é aliada dos elfos, eu nunca a vi com outros da sua especie. Pode ser que ela esteja com seus semelhantes por vontade própria.

Ela para pra pensar um pouco não sabendo o que fazer. Ouviu os elfos comentarem sobre um acampamento ali perto, podia ser que Lorelei estivesse ali. Pelo jeito que estava abandonada a casa ele tinha o lugar deixado a um tempo considerável e mesmo se ele estivesse nesse acampamento não sabia se com ajuda dos 3 constructos eles seriam capazes de neutralizar os elfos.

Mikaela quando ouve sobre os dotes sexuais dos constructos fica vermelha de vergonha. Seu membro fálico começa a ficar ereto e ela tem que ajeitar o maiô porquê ficara
muito desconfortável com o tecido apertado e elástico pressionando o seu órgão . Estava sem transar com alguém a um tempo e sua mente com aquela conversa não conseguiria parar de pensar naquilo. Não era uma boa ideia ir atrás de Lorelei com a mente em outro lugar.

- Acho melhor irmos para um lugar seguro. Desde que falaram sobre suas habilidades sexuais não consigo pensar em outra coisa, é melhor atender esse desejo primeiro antes que ir atrás da minha amiga - termina ela afirmando com uma risada envergonhada.

A automata fêmea diz que é natural que Mikaela não soubesse de tais conflitos e que nada tinha a ver com ela viver no porão. Não apenas as incursões ocorriam em áreas isoladas, o uso de orcs fazia parecer algo ocasional, fora que Shalana é um território enorme. Mas agora com os novos modelos de máquinas, ficava desnecessário gastar recursos com mão de obra terceirizada. Tipo S interrompe a conversa dizendo que estava sentindo os níveis de hormônios sexuais de Mikaela subirem assim como seus batimentos cardíacos e concorda que ter seu foco desviado na missão era um problema que precisava ser sanado de imediato.
S: - Podemos fazer isso dentro da sua casa se a faz se sentir mais confortável.

Sem cerimônias, o rapaz se desfaz rapidamente de suas roupas e pede licença para fazer o mesmo com Mikaela por trás, porém o faz devagar enquanto alisava seus ombros tensos e costas rígidas. Aproximando o rosto de sua bunda, ele lhe dá uma bela fungada, seguida de algumas lambidas, o que deixa Mika muito embaraçada, afinal a outra automata apenas observava o ato. S introduz sua língua bem fundo no ânus de Mika. A língua artificial continha pequenos esporos que aumentavam a sensação de prazer em conjunto com uma textura quente que aquecia suas intimidades. O pênis da futa começa a latejar e sua boca saliva em excesso. Mika sentia-se derretendo por dentro. Como se não bastasse, a fêmea se ajoelha e abocanha o pênis da futa, introduzindo-o em sua boca até o talo, enquanto sua língua enroscava por todo o membro. As pernas de Mika fraquejam enquanto ela vai de quatro ao chão. B a abraça pelas costas e usa seus dedos para atiçar os mamilos de Mikaela com pequenas descargas elétricas. Assumindo a posição, Mikaela fica a mercê de S. Iria sentir pela primeira vez um falo de tamanho Jalakowniano lhe deflorar. Nem Grigori era tão grande.

Spoiler:

A sensação do vai e vem era incrível a despeito do tamanho dele. B decide ficar por baixo de Mikaela e chupar o pênis dela enquanto a futanari chupava sua vagina macia, que embora artificial possuia textura realista e um sabor afrodisíaco, inexistente em genitálias reais. S atendia de imediato a todas as ordens recebidas: "mais forte!", "mais rápido!", "mais fundo!", Mikaela já revirava os olhos de prazer, corpo nu totalmente suada, até sentir que iria gozar, pedindo pra que S também gozasse em sua bunda. Ao sentir o massivo jorro de porra dentro do cu, Mikaela perde o controle e goza na boca de B, que suga cada gosta. A futanari desaba sob o corpo da parceira, olhos revirados e linguinha de fora, seu ânus vazando a porra excessiva. S vai até a frente de Mikaela e a bota para chupar seu pau a fim de deixá-lo limpinho. Cerca de dez minutos depois, descansando deitados e conversando sobre frivolidades pós-coito, o trio ouve berros do lado de fora.
- Atenção forasteiros, vocês estão cercados pelos Guardiões de Freyalise. Saiam com as mãos para cima e sem movimentos bruscos ou seremos forçados a destruí-los.

Se Mikaela olhasse pela fresta da janela, poderia ver quatro centauros e três elfos (os mesmos que vira anteriormente) apontando arcos e flechas na direção da cabana onde estavam.
- Em nome da Deusa, vocês são nossos prisioneiros!

- Por Fenrir, isso foi maravilhoso! - Exclama ela ofegante e exausta depois de toda interação sexual.

Deitada enrolada com os dois constructos, ela toma um susto com a fala dos elfos. Seu maiô estava enrolado junto com a sua armadura a alguns centímetros de onde ela estava. E suas armas também.

Ela olha para o outros esperando por um resposta dos construtos.

- O que fazemos agora? São muitos para nós reagirmos. Talvez devamos nos entregar.

Mikaela levanta com a mãos para cima e vai andando para fora da casa, ainda nua.

- Calma, calma eu estava apenas buscando a minha amiga Lorelei. Ela morava comigo aqui nessa casa.

Em resposta a Mikaela, B diz que não podiam se entregar e que receberam ordens para fugir em caso de desvantagem em combate. Porém, S diz que talvez a clériga pudesse se entregar, pois os Guardiões dificilmente executariam um ser vivo. Com essas palavras em mente e com uma coragem dificilmente vista por pessoas sensatas, a futanari levanta as mãos e se entrega citando um nome familiar aos seus adversários. Uma elfa de cabelos castanhos empunhando um arco longo composto que soltava faíscas elétricas aponta pra ela em tom de ameaça:
- Solte suas armas e aproxime-se devagar...

Acatando ou não aquela ordem, um dos centauros dispara uma flecha na direção de Mika, mas a ponta da mesma se transforma em uma espécie de corda mágica bastante longa que enrosca totalmente a futa fazendo-a ir ao chão. Ela é arrastada até perto dos guardiões completamente imobilizada, embora ainda pudesse mexer a cabeça e falar.
- Lidaremos com você daqui a pouco. (Diz a elfa).
- Capitã Lia, os dois construtos que vimos ainda estão na casa!

A elfa se adianta e faz nova ameaça, sendo respondida por Yorha B:
- Máquinas tolas, saiam da casa! Vocês estão cercados!
- Não obedecemos suas ordens! Essa área será anexada.
- Não sejam tolos! Nós temos um exército!
- E nós temos o Hulk!

Nesse momento o construto gigante que estava escondido salta no meio daquela confusão, entre a casa e os guardiões, causando um terremoto tão potente no impacto que faz os humanóides caírem prones e os centauros desabarem. Do seu centro abrem-se canhões giratórios que começam a disparar chamas em quatro direções, botando fogo nas árvores próximas. Mikaela que já estava no chão e atenciosa a cena, vê B e S fugirem aproveitando a comoção. Ela ouvia gritos desesperados dos elfos e dos centauros alertando pra destruírem aquela coisa, antes que incendiasse toda a floresta. As chamas queimam a grama perto de Mikaela, queimando a corda o suficiente para que a futa conseguisse arrebentar suas amarras, mas não evita algumas queimaduras. Mikaela precisava se decidir e rápido: Ajudar os elfos a acabar com aquela máquina ou se sujeitar ao julgamento possivelmente injusto daqueles seres?

- Ai, ai - lamenta ela as queimaduras antes de se soltar.

Ela se levanta e olha para a confusão causada pelo o constructo. Sua preocupação com Lorelei não fazia ela se esquecer do seu instinto de auto preservação. Não possuía meios de como lutar contra aquela maquina, só se fosse louca ou suicida. Certamente coisa que ela não era.

- Foda-se o incendio, foda-se os elfos. Vou cair fora daqui - exclama Mikaela.

Ela dispara correndo saindo do lugar, adentrando na floresta para longe dali.

Mikaela decide sair correndo aproveitando a confusão enquanto os elfos e centauros tentavam lidar com aquela coisa assassina. Cerca de quinze minutos correndo, ofegante, ela pára, mãos nos joelhos, corpo bastante sujo tanto de suor e esperma, como ardido pelas pequenas queimaduras recebidas. Um pouco mais adiante ela enxerga um lago e vê ali uma oportunidade de se aliviar as dores e limpar seu corpo. A futa se agacha na beira do lago a fim de beber alguns goles de água, quando observa logo do lado uma fogueira apagada com algumas varas empilhadas segurando peixes fritos. O cheiro bom indicava que estavam perfeitos pra consumo. Mochilas com itens variados, algumas espadas e armaduras de couro que lhe serviam também estavam ali. Pegadas próximas marcadas com força indicavam que quem estivesse ali, saíra em arranque veloz na direção contrária de onde a futa viera. Será que Fenrir lhe guiava naquele momento?

OFF: Sobrevivência(+3) = 23 (crítico). Ouvir(+3) = 11

Mikaela podia aproveitar a situação na ordem que preferisse. O local parecia seguro para um descanso curto. Cerca de quinze minutos depois, Mika ouve passos nas folhagens, embora não tivesse certeza precisa de onde vinham. De costas pro lago, procurando algum movimento por entre as árvores, ela vê a silhueta de Yorha B e S se aproximando. Os dois param a poucos metros dela e começam a falar:
B: - A imprevisibilidade dos seres vivos me fascina.
S: - Talvez seja você quem precise de uma reavaliação Yorha nº2 tipo B. Eu sempre conto com isso.

A moça construto faz uma reverência para Mikaela e a elogia por tomar a sábia decisão de deixar os elfos para trás. Eles com certeza a prenderiam e tentariam pedir alguma coisa absurda em troca do seu resgate. Poucos minutos de conversa sobre a situação se passam e uma explosão fortíssima pode ser ouvida da direção em que Mikaela tinha vindo. Uma ventania sobra do impacto até alcança o trio. Um longo sinal de fumaça podia ser visto no céu.
B: - Não contava com isso. Tome nota de que perdemos o Hulk, Yorha nº2 Tipo S.
S: - Talvez possamos aproveitar a oportunidade e visitar o acampamento desses guardiões. A amiga da Senhorita Mikaela pode estar lá.
B: - De novo isso? Seria melhor continuarmos com a missão. O que garante que a amiga dela vai querer vir conosco?
S: - Talvez a imprevisibilidade dos seres vivos?
B: - Aaargh! Ok! Faremos o que nos disser, senhorita.

Os automatas ficam a disposição para perguntas e decisões.

OFF: Mikaela encontrou um colete de couro pesado, escudos e espadas longas élficas com a mesma qualidade dos equipamentos que possuía anteriormente e possivelmente com valor de mercado maior, fora de Shalana.

Mikaela aproveita a oportunidade para pegar armas e a armadura já que estava sem nada. Ela veste a roupa que achou(um colã verde de corpo inteiro) e bota a armadura por cima. Quando já estava arrumada e pronta pra luta os dois constructos aparecem. A futanari responde com outra a reverencia para 2B.

A ruiva só acompanha a conversa entre os androides revezando o olhar entre um e outro. Terminada, ela responde:

- Acho uma boa ideia aproveitarmos a oportunidade.

Ela começa a andar quando ouve a explosão e pensa consigo "que desperdício aquele golem ia se muita utilidade para salvar a sua amiga". Para novamente e olha pros dois constructos.

- Aonde fica o acampamento do elfos mesmo?

B diz que seus sensores apontavam para o outro lado do lago. Se pudessem ir nadando chegariam mais depressa. Com algum treino em natação Mikaela concorda com o plano dos automatas e começa na frente dando um mergulho. Não queria fazer feio na frente deles. Infelizmente, empolgada com a vontade de salvar amiga, unida a pressa de chegar primeiro, faz a futanari ter uma câimbra numa parte bem funda do lago. Ela começa a se afogar, mas então sente os dois automatas lhe entrelaçarem. Tipo S lhe confere ar, beijando-a na boca e servindo de tanque de oxigênio, enquanto B, chupa o pau dela, fazendo seus músculos relaxarem e a dor ir embora. Sorte dela ter aqueles companheiros. O lago é atravessado em pouco menos de cinco minutos, mas aquela fora a melhor 'imersão" na água de sua vida. Foi péssimo quando acabou! O trio chega do outro lado e saem da água. Mikaela arfava, mãos apoiadas nos joelhos, pernas ainda tremendo com a experiência. B e S observavam ao redor enquanto Mika punha o pênis de volta dentro da roupa e começa a andar, mas na tentativa de não fazer barulho, ela quebra alguns galhos, pisa numa pedra pontuda, machuca o pé, dá um grito e perde o equilíbrio caindo por cima de umas tábuas.

OFF Natação 1(+2) = 3. Falha.
Mover-se em Silêncio 4(+2) = 6 Falha.

Tipo B e S se aproximam pra ajudar, olhando sua mestra por cima, mas Mika alega estar bem. S a ajuda a se levantar e é quando o trio percebe a aproximação de Lorelei que carregava dois baldes nas mãos e sua face chocada ao ver os automatas. Ela pensa em gritar, mas reconhece sua velha amiga entre eles e demora um pouco na reação a tomar.
- Mi...mi... Mikaela!? Você voltou? O que você está fazendo com esses... essas... COISAS? Oh não, não me diga que você teve algo a ver com aquela explosão que fez todo mundo sair correndo na direção da fumaça... por favor Mika...

Lorelei solta os baldes e saca o arco curto que tinha nas costas. Uma lágrima escorria de seus olhos, embora estivesse com compreensível raiva. Prontamente Tipo B e S entram na frente de Mikaela com armas exóticas nas mãos, a moça com uma espada curva parecida com as importadas de Asamura e o rapaz com estrelas de ferro intimidadoras nas mãos. Pelo que conhecia de Lorelei, Mikaela sabia que aqueles dois fariam paçoca de sua amiga com meros segundos. Bastava dar a ordem.
B: - Cuidado mestra, a inimiga está em modo agressivo.

"Por Fenris como esse boquete é bom" pensa ela ainda no meio do lago enquanto recebia a felação da androide. No entanto o prazer dela durou pouco, pois sua distração pelo prazer caricia fez não enxergar obstáculos no caminho fazendo-a cair e se machucar.

Lamenta, mas logo o seu lamento é substituído pela felicidade ao ver a amiga. Com uma certa dificuldade ela se levanta e sorri para Lorelei antes mudar para uma expressão séria quando a elfa a aponta o arco para ela.

- Que isso Lorelei. Estava preocupada com você, achando que você tinha sido capturada. A 2B e o 2S me ofereceram ajuda para encontra-la e como eu estava desesperada eu aceitei. Seus aliados elfos tinham me capturado enquanto eu descansava depois de ter transado, um robô apareceu atacou eles e eu aproveitei a oportunidade e fugi. Encontrei novamente com 2B e 2S e vim atrás de você para salva-la.

Mikaela joga as armas no chão e sai de de trás dos dois androides e vai andando até Lorelei.


- Por favor, Lore, abaixa esse arco, você não vai atirar na sua própria amiga não é? - Diz ela se aproximando e encostando o peito na ponta da flecha - 2B e 2S não precisam se preocupar. Podem ir se desejarem, muito obrigado pela ajuda.

Mikaela volta a sorrir para Lorelei e fala novamente:

- Eu não sou sua inimiga Lore, mas se tá convencida disso mesmo, vá em frente atire, não oferecerei resistência.

OFF: Diplomacia 2(+1) = 3 Falha.

Mikaela tenta convencer Lorelei de sua amizade, mas não estava sendo convincente o suficiente. O que a elfa vira nesses meses que a amiga esteve ausente fora suficientes para amargar seu coração. A única coisa que impedia Lorelei de atirar naquele momento era saber que um movimento em falso, ela também perderia sua vida para aqueles monstros. Era hora de agir com calma e não com o coração. Ao ver Mikaela jogar as armas, sua expressão facial muda pra uma menos rancorosa, porém ela comanda que Mika não desse mais nenhum passo ou atiraria, não importando se os automatas a matariam em seguida.
- PARE AI MESMO MIKA!

A elfa diz que preferia que a amiga jamais tivesse retornado ou até que tivesse morrido pra ficarem apenas as boas lembranças, mas ainda assim deixou uma carta pra ela em sua casa, para o último caso dela voltar. Por ter sido descoberta fazendo isso, foi trazida para os acampamentos e vigiada diariamente assim como sua casa, na espera de que Mikaela retornasse. Não tinha mais o respeito e confiança de seus pares e isso a magoava demais.
- Você não viu o que eu vi, Mika. Esses monstros que te acompanham são inimigos da natureza, inimigos da deusa. Causam destruição por onde passam. Você precisava ver o que se tornou o Santuário de Rebasalasa. O solo enegrecido, as árvores murcharam, animais morreram... (seus olhos lacrimejam quando fala). Eles são MAUS!

Mikaela olha inquisitiva pros seus companheiros como se buscasse uma explicação e o casal responde sem delongas:
B: - Tudo em nome da ciência e do progresso. Temos construtos, armas, veículos, energia elétrica, melhoria na qualidade de vida das pessoas.
S: - Tudo o que a elfa disse está correto, exceto no que tange sobre sermos maus. O conceito de bem e mal não existe pra nós. Não somos maus... apenas... somos.
Lorelei: Vocês vão acabar com toda a Shalana!
S: - Incorreto. Até o momento usamos 2,3% do seu território e temos planos de renovação do ambiente para reuso posterior.
B: - Temos estudos completos para garantir a preservação de espécies e cloná-las conforme necessidade.

- CHEGA! (Grita a elfa). Vocês não vão desmatar, nem matar, nem capturar nem mais 1% da floresta! Meus amigos vão voltar daqui a pouco! E será o seu fim!

Lorelei olha incisiva pra Mikaela que parecia querer ficar neutra e lhe dá um ultimato.
- Decida-se, Mika. Ou nós, ou eles. Se quer ser aceita por nós, renegue sua deusa maldita e arrebente seu símbolo sagrado! Aceite Freyalise e juntas vamos acabar com essa loucura! (a elfa estende a mão para a amiga, olhar esperançoso e lágrimas escorrendo em seu rosto).

Tipo S se adianta na frente de B dizendo que aquele era um caso especial de imprevisibilidade e pede pra falar:
- Senhorita Mikaela, nossa tecnologia tem ajudado a povos de vários lugares do mundo nos campos da saúde, segurança, comunicação e aprendizado. A senhora leu os livros e sabe que dizemos a verdade. Use a razão ao invés da emoção. Seu coração lhe dará a resposta certa. ( o automata estende a mão pra ela, rosto sério e sensato).

Mikaela olha a discussão entre os dois evoluir com um crescente desconforto. Eles estão pedindo para ela escolher era isso? Não conseguiam achar a paz e o entendimento? Gostava dos androides, o tempo que tinha passado tinha sido muito bom, mas do outro lado tinha Lorelei a mulher que esteve ao seu lado no pior da sua vida. Não podia dar as costas para ela, porém e esse era um porém "Bem grande", ela pedia para que abandonasse a sua fé.

Ela ficou parada por um momento pensando.

- Lorelei você pede que eu abandone a minha fé, você sabe que isso significa. Eu vou perder os meus poderes, vou estar vulnerável e você sabe que o mundo não é gentil com uma futanari - ela se vira para os androides e diz - vocês pedem para que fique contra a mulher que eu amo e a faça mal algo que vai quebrar o meu espirito para o resto da minha existência.

Ela olha para os próprios pés por alguns segundos e depois para cada um deles.

- Lorelei acho muito egoísta da sua parte o pedido para eu me mutile para você me aceitar. Eu sempre aceitei você como é e isso nunca vai mudar, agora não vou cortar fora as partes minhas que me são muito caras para agradar o seu gosto. E quanto as vocês androides também não me juntarei a vocês pois não farei mal a pessoa que eu amo. Eu posso não concordar com as escolhas dela, mas mesmo assim não a machucarei por causa disso. O tempo que passei com vocês foi muito bom mas não cometerei um ato vil em nome disso.

Ela anda até Lorelei a beija na testa e depois vai até 2S e também faz o mesmo.

- Digo adeus a ambos. Seguirei o meu caminho. Lorelei as minhas portas estarão sempre abertas para você. 2B e 2S se quiserem me mais atividades sexuais comigo são bem vindos, mas se encostarem num fio de cabelo de Lorelei, bem, é melhor não me encontrar.

Ela vai se afastando andando de costas e pega suas armas, vira-se e vai embora.

- Seguirei o meu próprio caminho, vou embora dessa floresta - diz ela partindo com um sinal de adeus.