A eleição em Florença

BADU

A aproximação de pessoas importantes deixa os gladiadores, servos e guardas mais atentos. Eram pessoas poderosas, seus donos, e qualquer transtorno ou falta de modos podia significar um fim prematuro. Eram homens gananciosos que utilizavam o show das arenas para aumentar seus poderes e riquezas. E Badu, como os outros, era apenas mais uma mercadoria, e como tal, foram tratados durante esta visita.

O tamanho de Badu sempre foi um problema, se atrapalhava com as tarefas mais simples e delicadas e comia por dois, mas naquele lugar era uma dádiva, pois todos admiravam sua capacidade pelo seu tamanho e força e não pelas suas habilidades. Isso lhe garantia um pouco de privilégio, era uma mercadoria que sempre daria retorno para seu patrono. Porém, no dia de amanhã, sentiu que algo não sairia como o de costume. Badu desconfia que as apostas sejam altas nele e que se algo de pior acontecer ele pode fazer muitos inimigos, bem como tornar alguém rico - ou mais rico, como frisou Médici.

Então acontece uma demonstração das gladiatrix para deleite das visitas, mas ela não acaba bem para Marina. Seu ferimento vai lhe custar a chance de se mostrar amanhã na arena e ela faz bem em se preocupar.

18:10
A refeição é servida algum tempo depois dos visitantes se retirarem e Badu a aproveita como de costume. Nenhuma preocupação irá lhe tirar este pouco de satisfação em saborear sua refeição, apesar de rançosa e sem gosto. E o choro de Marina acaba tirando esse prazer do gigante que resmunga para a cela ao lado, todo sério.

-"Recomponha-se mulher! Supere a dor ou aceite seu destino! Amanhã será um dia importante para todos nós, inclusive você! Ou você aguenta ou não! Chorar não vai te ajudar!", dizia grosseiramente.

ARTHUR

Arthur acompanhou a apresentação, para os gladiadores como ele o que aquelas garotas faziam não era luta, não envolvia o risco da morte era uma brincadeira para crianças.  Ele se lembrou das palavras do guarda era melhor estas garotas levarem as armas com sangue, afinal armas de brinquedo para crianças... Como não teria nenhum risco de morte não importavam as armas.

18:00

Arthur continuava quieto no seu catre deitado observando a movimentação dos homens e mulheres a sua volta. Quando chega a refeição ele pega a sua cota e retorna para seu canto. Entender o que as pessoas falavam ao seu redor era complicado mas ele observava e ouvia atentamente o que falavam.


18:10

-"Recomponha-se mulher! Supere a dor ou aceite seu destino! Amanhã será um dia importante para todos nós, inclusive você! Ou você aguenta ou não! Chorar não vai te ajudar!" - dizia grosseiramente o gigante.

- Bah! Ajudar muito gritar garota! Agora ela chora mais, medo gigante! - fala para o gigante em tom cansado e continua para a garota. - Chora medo destino? Destino nós morrer nas areias um para outros. Não amigos, não colegas, um assassinar outro. Hora chega para todos. Um cedo outro tarde. Pede deuses sua sorte.

Arthur olha para a outra garota que parecia preocupada.

- Luta verdade. Já brinca muito antes com garota ferida, agora aceita luta vida morte. Faz mulher povo Arthur, luta não brinca.

Talvez fosse uma forma de fazer um bom combate, mesmo que não fosse glorioso... Era uma saída para talvez mudar um pouco essa dança de cartas marcadas. Se ele lutasse com a garota um golpe forte na arma dela com sorte quebraria ambas armas e a luta seria parada.

- Arthur luta com garota.

Cetus

Cetus se afasta das grades e presta atenção na conversa do nobilium, coisas grande demais estão em jogo, mas o que realmente importa para ele é que alguém apostará alto nele, e alguém ficará furioso. Cetus não pode envenenar a arma e acertar seu adversário somente de raspão. Terá que atingí-lo fatalmente e rapidamente para que a multidão e principalmente os apostadores não desconfiarem de nada.

Embalado pelos seus pensamentos Cetus presta pouca atenção na luta das gladiatrix e na lesão de Marina, apenas acha que a atitude de Arthur é inteligente, ele se livra de uma luta com um gladiator real, ataca uma menina indefesa e se livra de uma luta real. Cetus não se sentiria a vontade de usar o veneno para lutar com uma gladiatrix, e espera não fazer uma luta feia igual a luta de ontem.

Cetus encontra um local para dormir e pensa em acordar cedo para esticar os músculos e fazer um exercício físico leve para entrar na arena com os músculos amolecidos e quentes

OFF: explicar os movimentos ações piruetas danças em resumo todo o floreio hauhauahua

Arthur se levanta e caminha até perto da grade da sela das mulheres e fala:

- Arthur nunca sair prisão. Arthur inimigo Roma.

Arthur então mostra a marca no braço, a marca feita com ferro em brasa que demonstrava que ele era um criminoso. Um inimigo de Roma com o nome Arthur escrito a punição mais grave antes da pena de morte.

- Reputação nada para Arthur. Você mantenha a espada levantada. Arthur bate espada contra espada. Estilo Arthur duas espadas mais movimento.

Ele então dá um passo para o lado e retorna como se fintasse um inimigo.

off:

OFF: Tranquilo não me matando por acidente beleza ...

21:00

       A janta havia terminado, a hora de dormir se aproximava, no entanto detalhes finais ainda estavam pendentes. Passos se aproximam da área da prisão, dois homens chegam e saúdam o guarda.

Doctore:

       Doctore, o treinador do Ludus, um escravo importante que gozava de certa liberdade dada por Batiatus pois sabia que ele não fugiria, ele não tinha para onde fugir. O outro era um servo.
       -- Muito bem, tenho novidades. Cetus, o dominus disse que você deve enfrentar um murmillo. Badu, pra você será um scissor. Arthur, um dimachaerus. Valerius... onde está o Valerius? Doctore procura pelo homem nas celas para então olhar para o guarda.
       -- Ele está na cela do medicus para recuperar-se de um machucado.
       -- Hmpf, você vai lá ver como ele está. Diga que ele enfrentará um reciário. Doctore observa o homem que chegou com ele sair, então caminha até a cela das mulheres: Marina, ainda sangra? Fará o show amanhã? A pergunta foi direta.
       -- Não sangra, mas não conseguirei fazer o show amanhã. Marina está estável, mas segue nervosa.
       Doctore balança a cabeça negativamente e pergunta:
       -- Ramona, o que...
       -- AAARRGGG! Um grito de horror e medo ecoa pela parte inferior da arena. Não! Me solta! AAARRGGG! Alguém gritava como se o que ocorresse fosse doloroso, lento e aterrorizante.
       Os guardas e Doctore correm na direção dos gritos. Em meio a gritos do homem desesperado era possível escutar uma frase.
       -- Droga Valerius, se queria mais comida era só dizer.
       Alguns momentos se passam com a gritaria e ordens de soltar.

21:30

       Com as faces transtornadas Doctore e um guarda arrastam pelo corredor o corpo do servo sem o antebraço direito, amputado na altura do cotovelo.
       -- Ramona. Grita o Doctore do corredor longe da cela. Então, o que resolveu? Parece que a escolha de Ramona era importante.

OFF::

ARTHUR

O gladiador ao ouvir o Doctore informar quem seria o seu adversário apenas acenou com a cabeça afirmativamente. E ficou um pouco mais observando os movimentos da gladiatrix, dando alguns palpites de como era numa luta verdadeira.

- Ri taobh an òrd Sucellus*! Grande Rei! O que foi esse grito! - exclamou ao ouvir a gritaria.

off*:

- Doctore! Valerius vive? Homem mordeu Valerius, doente. Veias como vaca doente! - Arthur falou passando as mãos no pescoço e braço onde as veias eram mais visíveis.

BADU

Badu ouve Doctore divulgar os oponentes de cada um. Para ele ficou um scissor. Se tinha algo de bizarro nas lutas de arena nada superaria o scissor. Seu equipamento era mais inadequado que o do retiarus. Badu se deita na sua cama de palha e coloca as mãos sobre a cabeça, indo dormir com um sorriso, confiante de que seria uma luta agradável.

OFF: mentir não tenho ideia do que fazer sobre uma grande surpresa de apresentação...no primeiro momento só preciso do gladiador hau

CETUS

"Um murmillo", penso, "de todos os gladiadores o que me causara mais problemas, um escudo grande e um gládio curto, não vai ser dificil me manter longe dos golpes dele, porém preciso ser preciso para atingir ele fatalmente e o escudo grande irá dificultar o serviço, vamos ver o que a luta propõe"

Valerius foi mordido pelo gladiador e agora mordeu o servo... isso não pode ser bom

Cetus grita
-Fui um Voithos de Iatros, um ajudante de cirurgião na minha terra. Isso é uma doença de humor! Algo no cuspe do gladiador morto passou pra Valérius que passou agora para o servo! coloquem os em grades

21:35

       Doctore e o gaurda seguram o corpo do homem com o braço faltando enquanto escutam os comentários de todos.
       -- Onde está o recolhedor de corpos? Dizia Doctore irritado. Todos sabiam que Arthur havia acompanhado o homem mais cedo para jogar os corpos da arena no cemitério, porém todos viram que apenas Arthur havia retornado com o guarda.
       Um servo se aproxima e diz:
       -- Senhor, deixe-me ajudar. Nós levaremos o corpo ao cemitério e vamos procurar pelo recolhedor. Os homens pegam o corpo e vão embora.
       -- O Valerius está bem, com muita fome, mas vou pedir ao medicus para ver ele amanhã. Doctore suspira. Todos estão em grades Cetus, somos todos escravos do dominus e honraremos seu nome. Doctore olha pra Ramona e completa: Ramona, Arthur tem uma luta amanhã. Não sei porque o dominus insiste em aceitar suas solicitações. Se Arthur estiver cansado e perder a luta o Dominus ficará bravo. A sua luta pode ficar na mão da platéia amanhã, se não for boa, um de vocês pode terminar... Doctore passa a mão pelo pescoço como sinal de decapitação. Se fez sua escolha, desejo sorte. Doctore olha para todos. Até amanhã. Ele vai embora.

       Pouco depois ainda podem ouvir o Doctore reclamando com os homens que levaram o corpo do outro deixando um rastro de sangue.

22:00

       As tochas são apagadas em algumas partes para facilitar o sono de todos. O sono se aproxima e as pessoas se acomodam como podem nas celas. Por alguns momentos o choro baixinho de uma mulher, que parece ser Marina, pode ser ouvido e então para.

--:--

       Em algum momento durante a noite os gladiadores são acordados por um barulho não identificado. Parecia um som de um animal a distância, no entanto o guarda nem se mexe com o barulho, apenas os escravos que estão mais tensos é que perceberam.

06:00

       O amanhecer do sol ilumina a prisão.

OFF:

[sem cena nenhuma durante a noite, procuro descansar bastante para acordar cedo e me alongar e aquecer os músculos]

O Arthur vai para o canto dele e vai dormir, afinal ele terá 2 "lutas" no dia seguinte.

Pensativa vai para seu canto dormir, tentar acalmar sua amiga dizendo que tudo vai ficar bem na manhã seguinte e dorme sem cerimonia.

BADU

Badu está dormindo e roncando profundamente. Sonha ter ouvido algo estranho, algum animal, que o faz lembrar da sua terra natal, meio sonolento ele abre os olhos para ver o pesadelo em que ele se encontra: ainda é um cativo. Volta a dormir, ignorando o som estranho. Ele tem uma luta no dia seguinte e quer dormir o máximo que puder. E volta a roncar em alguns minutos.

07:00 - Primeiro dia de festas, o grande dia

       A luz do sol ilumina o interior da prisão abaixo da arena desde o amanhecer, servos trabalham para prover primeira e talvez última refeição do dia. Todos acordaram e agora ouviam os barulhos de movimentos, gente arrumando detalhes na parte superior e soldados na parte inferior. O turno do dia havia começado, agora havia o dobro de soldados que haviam durante a noite. Ao longe era possível ouvir o Doctore dando ordens, certamente ele chegaria em breve.
       A serva que trazia a comida chega com pratos e entrega as refeições. Haviam vários pratos no carrinho que ela usava para transportar as cumbucas com comida. Primeiro ela entregou comida para os guardas e depois para os gladiadores. Os mais atentos gladiadores contam 22 pratos, já apenas Cetus e Ramona percebem marcas nas laterais de cada prato que a serva observa antes de entregar para cada pessoa. Antes de entregar cada prato a serva diz o nome e entrega a cumbuca.
       -- Aqui está sua porção. A mesma frase era repetida todas as vezes.

Serva - Imagem ilustrativa:

       Enquanto a serva distribui as porções Doctore chega até a prisão com dois servos e ordena pegarem uma caixa de armas e armaduras que estava no canto.
       -- Giovanni! Onde está você seu maldito! Você, ache o Giovanni, eu mandei ele jogar um corpo fora ontem e ele ainda não apareceu. Doctore estava indignado com o desaparecimento do servo. Você, avise seu chefe que o Giovanni sumiu. Diz para o guarda.
       -- Eu, por que? Retruca o guarda.
       -- Então eu direi que ele sumiu durante seu turno, prefere assim idiota? Vai logo avisar. Doctore faz uma cara de que está cercado por idiotas.
       O guarda sai correndo imediatamente percebendo a enrascada em que estava. Era muito melhor avisar que o servo sumiu quando entra no turno passando a responsabilidade para o turno da noite, assim ele não teria que dar explicações. Para os gladiadores aquilo poderia ser uma boa notícia, guardas idiotas não são um páreo muito difícil.
       Doctore separa algumas armas, armaduras e pergunta a todos:
       -- Então pessoal, o que vão querer hoje além da refeição que Kore está servindo? Doctore olhava aguardando as escolhas de equipamentos.

OFF:

Cetus

Pego meu prato reparando na marca e procurando nos meus companheiros por marcas parecidas, se querem que eu vença talvez exista algum composto como beladona na comida dos conhecidos que deixará a visão deles fraca e os reflexos ruins

confiro o veneno dentro das minhas vestes antes de sentar e comer lentamente a minha comida para não ter nenhum problema de digestão durante a luta

--- Giovanni! Onde está você seu maldito! Você, ache o Giovanni, eu mandei ele jogar um corpo fora ontem e ele ainda não apareceu.
- Sera que Giovanni não foi mordido também e ta por aí espalhando alguma doença que tenha os humores no cuspe? Falo alto o suficiente para Doctore escutar enquanto de cabeça baixa continuo comendo em silêncio me preparando para a luta

ARTHUR

O celta se levantou quando foi chamado para pegar sua porção de comida.

- Melhor momento dia. - diz para a mulher com um sorriso. Então ele sussura para ela. - Kore motivo vitória para Arthur. Inimigo Arthur forte como Arthur?

O gladiador gostava quando Kore trazia a comida, a mulher lembrava a antiga companheira de Arthur que fora assassinada pelos Romanos na batalha em que ele foi feito prisioneiro e marcado com o novo nome. Após ser marcado ele foi tratado como um animal, chicotadas, pauladas, socos e pontapés pois não respondia ao seu novo nome. Dificultava ainda mais ele não entender o que os captores diziam e dia após dia sua força ia diminuindo. Já que não comia ou bebia, seu espírito foi quebrado naqueles dias, desde então aquele guerreiro que ele fora um dia ficava mais distante e o escravo ia sobrepujando...

Depois de ouvir a resposta da mulher ele sorri para ela novamente, retornando de suas lembranças, e vai para um canto segurando o prato pelo fundo com uma das mãos.

- Giovanni! Onde está você seu maldito! Você, ache o Giovanni, eu mandei ele jogar um corpo fora ontem e ele ainda não apareceu.
- Sera que Giovanni não foi mordido também e ta por aí espalhando alguma doença que tenha os humores no cuspe? Fala alto o gladiador chamado Cetus.

- Os homens são agora servos de Balor e seus Fomori.

Spoiler:

- Então pessoal, o que vão querer hoje além da refeição que Kore está servindo?

Era essa a hora... Mas seu plano não deu certo, ele iria lutar duas vezes. Se pudesse escolher armas para as duas lutas...

- Arthur 2 lutas então 4 espadas. Arthur lutar outro com 2 espadas. Arthur não precisa escudo, só proteção braços e pernas.

oof: Fala com o moreno ali deixar meu parceiro escolher armas e não sei mais o que antes de me preparar para a apresentação, no mais ela quem vai saracotear pelo ar deixa ele só desviando e fazendo sabe eu o que ????