1ª Receita: Crumble de Pêssego Noturno e Morango Tempestuoso

O monstro exita após a pergunta de Max e o olha fixamente.

- Eu quer tudo. Roupa, arma, dinheiro. Tudo seu e de amigos. Termina a frase praticamente com um sorriso nos rostos.

Ambos ficaram se encarando. O alvo monstro não parecia querer atacar diante da possibilidade de Max lhe pagar o que exigia.

Mas o que ele menos esperava aconteceu. Aquele pequeno e loiro ser que até então estava quieta perante sua presença se mexeu. O que parecia até agora ter sido uma paralisia perante o horror da criatura, agora se revelava como a demora que sua mente levou para conceber tamanha feiura do ser que enfrentava. Seu ataque raivoso foi brutal, certamente iria aniquilar cada pedaço do inimigo caso o mesmo não tivesse agido mais rápido e recuado em sua posição.

Mas parecia que agora o kemono não iria lutar sozinho. Não mais.

Um grande machado flamejante pegara o horrendo ladrão de surpresa, voando em sua direção. Não fosse por usa atitude de rebatê-lo com suas garras, o estrago seria bem maior... mas se olhassem bem para a grande mão do inimigo, os três companheiros podiam ver que estava levemente chamuscada e algumas de suas garras estavam rachadas.

Oba também estava de volta a ação.

- AAAAAAAAHHHHHHHHHHHHHH Gritava em ameaça.

Aquele que parecia imbatível para um só, se apequenava diante do grupo.

Off:

Percebendo que conseguiu machucar a criatura Oba faz surgir outra arma em suas mãos, dessa vez era um gigantesco garfo flamejante, a velha inclina-se para trás e arremessa o garfo flamejante contra a criatura.

-Eu voltei dos mortos, mas nem lá, eu vi uma ser tão horrendo como você, os anjos e os demônios te recusaram?

Indagava a velha em deboche, ela percebeu que a criatura abalou-se com as palavras da jovem e tenta reforçar.

OFF: ataque como sempre errei

Max, agora amparado pelo suporte das companheiras de aventura retoma o ritmo do combate, e volta a desferir flechas contra o monstro.

O monstro parecia totalmente confuso com o que estava acontecendo e com a volta da união do grupo para atacá-lo, mas ele não estava completamente indefeso.

O primeiro a agir foi Max que, sem demora, desferiu flechas no monstro que até então estava parado... mas para sua surpresa ele resolveu se mexer e investir em sua direção. As flechas zuniram perto do corpulento ser, mas não pareciam tê-lo ferido, muito menos parado sua investida. O kemono viu o inimigo se aproximando rapidamente e cada vez mais via aquelas faces cadavéricas vindo em sua direção com as mandíbulas abertas para desferirem um poderoso golpe e acabar prematuramente com seu sonho de se aventurar pelo mundo.

Mas não foi dessa vez. O corpo de Max parecia que não iria tolerar mais nenhum dano e se movia com reflexos surpreendentes até mesmo para ele próprio.

A batalha era cansativa e parecia que todos estavam dando seu máximo, até mesmo o estranho ser frente ao grupo.

- ESCOLHERAM ERRADO. MORRER. VIDA AGORA SER O ÚNICO PAGAMENTO. Os três podiam notar a ameaça que ele tentava passar com sua frase, mas se prestassem bem atenção poderiam notar que ele parecia estar começando a ficar ofegante.

Sem perder muito tempo, Valkyria continua sua onda de ataques com sua lança, mas parecia que o sangue nos olhos de tanta raiva por terem levado suas roupas também havia tirado sua precisão, pois nem mesmo desviar o monstro precisou para escapar de suas estocadas. Agora estavam os dois ali, frente a frente. A pequena elfa encarava aquele sorriso tenebroso de tão perto que podia sentir um odor podre insuportável. Mas isso não parecia algo tão relevante naquele momento, pois a sua mente se preencheu de uma sensação que lhe dizia que se os próximos movimentos do grupo não fossem os últimos, não conseguiriam mais alcançar o ladrão de suas vestes que partira em fuga momentos antes.

Iria suportar ficar despida pelo resto da aventura?

O ser esquelético olha para Valkyria nos olhos. Ela podia ver que sua paciência havia se esgotado e que da próxima vez que ele se movesse, ia ser seu movimento final. Estava tão concentrado que mal notou o garfo gigante flamejante que voou perto de sua cabeça e acertou uma árvore ao seu lado, criando um foco de chamas que dependendo das circunstancia, poderia causar um vasto incêndio naquele local. Mas inicialmente estava apenas começando a consumir uma pequena parte da árvore.

Oba podia notar, também, que suas palavras foram ignoradas pelo inimigo. Ele estava estranhamente focado na elfa.

Conforme o combate se desenvolvia, Oba começava a ficar preocupada com situação, a criatura apesar de já demonstrar cansaço continuava a ameaçar o grupo, e caso seus empregados morressem como ela ajudaria sua neta? Ela não se importava muito com eles, porém, com o serviço que eles podiam fornecer. Ela sozinha, mesmo que dificilmente pudesse ser atingida não conseguiria pegar as frutas nem nada mais. Visto isso a velha foca-se na criatura que parece ignora-la para focar-se na garota, as palavras dela o ofenderam profundamente.

Então um martelo de cozinha gigante e flamejante surge em sua mão e ela arremessa ele no inimigo.

-Tentem outras manobras que não sejam apenas ataques!

Tentava Oba traçar alguma estratégia enquanto arremessava o martelo contra a criatura.

Max aproveita a que a criatura virou-se para a elfa e tenta se mover para atacá-lo pelas costas, enquanto se movimenta procura por um ponto fraco, que se não houver, terá que ser mais uma flechada no corpo da criatura.

OFF: foi broxante por isso post pequeno, não acerto uma paulada nele que isso hauhauahuahauh

Valkyria encarava o monstro de frente, e podia ver que aquele único olho que o ser possuía a encarava com um brilho intenso. Ele estava preparando algo, provavelmente seu ataque. O brilho ficou cada vez mais forte, como se intensas brasas queimassem la dentro, tão forte que a elfa teve que cerrar os olhos para não os machucar, até que ele se apagou. Ficou opaco.

O Grande corpo pendeu perante a garota loira e bateu contra o chão com grande força, fazendo o chão tremer. Nas costas do inimigo, todos puderam ver duas flechas que entraram profundo e acabaram de vez com aquele impasse que parecia improvável de se vencer. Max havia finalmente finalizado sua empreitada. Ofegante.

Mas parecia que Valkyria não tinha notado a ausência de vida no monstro, ou talvez apenas estava querendo garantir uma certeza, pois ela avançou contra o corpo caído e começou a dar golpes com sua lança enquanto proferia insultos tão inimagináveis que a morte parecia ter vindo em boa hora para o Ladrão. Abruptamente, um grande martelo flamejante acerta o corpo inerte que se desfaz em cinzas onde foi atingido pela grande arma.

Parece que até mesmo os fantasmas não estavam cofiando tanto na morte no dia de hoje.

Após a intensa luta finalmente acabar, Max pôde sentir com total intensidade seus ferimentos: Eram realmente graves. A dor ecoava pelo seu corpo, indo até a cabeça que latejava. Precisava de um descanso ou algo que ao menos ajudasse as feridas a se manterem estáveis.

Valkyria ainda continuava a golpear o ser, mesmo que já naquela situação deplorável, mas algo veio como um raio em sua cabeça: Suas roupas. Se corresse, talvez ainda desse tempo de encontrar o outro ladrão que fujira com suas vestimentas, mas para isso teria que se apressar e correr naquele instante.

Já Oba, a mais calma dos três por motivos de não correr muitos riscos ali, foi a única a notar que os galhos que prendiam o Guardião secaram e se desfizeram, deixando-o livre e desacordado no mesmo local que estava antes.

parou de bater no defunto, andes de deixar o corpo do infeliz ainda deus mais alguns chutes na carcaça dele, foi em direção ao Max e usou de sua magia de cura, querendo ou não seguir o ladrão, tinha que curar o Max, nunca poderia deixar um ferido .No mais eles eram a prioridade, mesmo tendo suas roupas levadas por um tarado ladrão sem fundamento infeliz, maldito e outros adjetivos que ela ficou falando enquanto entonava sua oração.


OFF: usar cura da grande morsa anciã sagrada é diferente...mas no momento só cura toque normal ela ta espumando de raiva ainda...

Oba observa os galhos secarem e libertarem o felino. Aquela batalha foi bastante tensa, que tipo de criatura seria ela, seria um Orie? Não parecem bater com a descrição dada pelo guardião anteriormente.

-Vamos, acordem ele, ou curem ele... Pelo visto vamos precisar dele vivo e bem para nos auxiliar... Não somos bons combatentes...

Max para alguns instantes logo que a adrenalina baixa e a dor toma seu lugar, estava cansado e gravemente ferido. Assim que Valkyria vem lhe curar ouve Oba chamando a atenção para o guardião, e então se aproxima dele, no caminho fica se perguntando porque a elfa estava lutando sem suas roupas, seria um eto da Grande Morsa Anciã, já tinha percebido que não deveria esperar muita ortodoxia dos seguidores desta crença.

OFF: Acordar o Gato Azul que não me lembro o nome.

Após as breves explicações da elfa, e devendo um favor para ela por causa da cura mágica, segue onde conseguia se lembrar onde estava a mochila dela, e à partir dali tentará rastrear o ladrão.

Oba ouve a indagação a jovem um tanto sem graça, e meio se jeito ela fala baixo quase que envergonhada explicando que não poderia possuir ninguém.

-Bem....cof..cof...realmente sua dúvida é pertinente, mas...eu não posso fazer isso...não sou uma fantasma muito poderosa na verdade...porque ehrrr...fiquei pouco tempo do lado de lá...Posso arremessar essas coisas de fogo e só...

Dito isso a velha avança rapidamente para próximo do homem lobo aguardando que ele rastreie algo.

Enquanto curava Max, Valkyria sentia que tinha perdido suas roupas para um ser qualquer que lhe pegou desprevenida. Max, ao lado da elfa, começa a sentir seus ferimentos se curando e até podia se sentir relaxado com a sensação, não fosse a visão de ver a pequenina loira espumando de raiva, completamente vermelha e com suas veias saltadas. Mas estava bem, completamente recuperado graças a magia de Valkyria.

Mas logo ambos escutam a voz de Oba, que parecia curiosa com algo e, para talvez descobrir suas respostas, precisava que o Guardião estivesse acordado.

O Felino estava ao chão, dando respiradas rápidas e curtas, tentando se manter vivo. Max percebera, ao se aproximar, que ele não possuía grande ferimentos, no máximo alguns arranhões. Nada parecia fatal, apenas precisava de descanso...

Mas Valkyria parecia não ter tempo a perder. Sacudiu e sacudiu com vigor o grande felino, que não reagia a nada. Parecia em sono profundo, dolorido. Valkyria perdia cada vez mais as esperanças de encontrar o ladrão ainda em fuga, mas talvez pudesse seguir seus rastros até sua última parada, ainda mais coma a ajuda de Max e sua enorme capacidade de rastreio. Talvez fosse uma ótima ideia.

Max encontra a bolsa da elfa e a segura, tentando sentir o cheiro do ladrão. Não seria muito difícil para suas habilidades, mas ainda assim tinha que se concentrar.

Já Oba, após se explicar para Valkyria, se aproxima de Max como se estivesse chateada por sua incapacidade como fantasma. Isso até a indignava de certo modo. Quase como um reflexo, deu uma última olhada para o Guardião e viu que do centro de sua cabeça começara a sair um pequeno feixe de luz que, pelo q podia ver, nenhum dos outros dois presentes ali estavam enxergando. Podia ser um sinal. Oba sentia que aquela luz lhe puxava e que talvez, de algum modo, ela pudesse se conectar a Shonks.

Testes:

Oba observa ao redor de certa forma aliviada com o desfecho, por um momento seu sexto sentido a faz desviar o olhar para o guardião que já que ainda estava caído, porém, pra sua surpresa, ela observa uma luz estranha começando a emanar da testa do bichano, a luz parecia a atrair como se uma ponte formace uma estranha conexão entre ela e o animal, ela se aproxima e tenta entender.

Max consegue achar o rastro do ladrão, prefere segui-lo com segurança, mantendo o foco na rota de fuga e o arco levemente tensionado à mão.

-O que vamos fazer agora?
Continuava sacudindo o gatão azul, estava preocupada em nunca mais ver seus equipamento personalizado, espancaria o ladrão até a morte quando o encontra-se.

Oba ouve a indagação da moça e logo vem a sua mente uma possibilidade do ladrão nos levar a algum lugar, ela para por um momento analisa a situação e define:

-Ponha ele nas suas costas se puder com ele, e nós vamos seguir o rastro do ladrão de suas roupas, talvez ele possa nos levar a algum lugar de nosso interesse.