RP: O que mede um herói?

Meio contragosto, ele puxa o celular e mostra algumas fotos dele com quem seria a garota que está atrás. Fotos dele com outra mulher (se supõe a mãe da garota) junto com a garota em férias de praia, cozinhando, e assim vai - Conheço bem a naipe dessa gente, Minha filha é fascinada por eles. Tenho medo do que ela vá fazer.

- Não não não não! Espera! Espera!. Julgando sua estratégia ter dado certo, Phanael vê o demônio se contorcendo com mais intensidade para sair do meio do tronco e a árvore mágica entende como uma tentativa de fuga, apertando sua estrutura ao redor do corpo da criatura abissal. Os gritos de suplicação são rapidamente substituídos pelo som dos ossos se partindo e o som viscoso dos seus órgãos estourando. Em vez de um banho de sangue, a árvore absorveu o líquido que escorria para dentro de sua casca e floriu.

Do fim do corredor, Phanael ouviu o ganido da águia branca, que o observava. Parecia quase que o zombava. Ela bateu asas e entrou dentro pela fresta iluminada da porta no final do corredor. Seguindo e abrindo, estava dentro do escritório de Tute. Era muito parecido com os corredores, quando se trata de pratilheiras de livros e aparatos espalhados, mas este era bem organizado, com todos livros na parede e nenhum objeto atirado. No centro, duas pilastras de ordem arquitetónica jónica, lado a lado com um pequeno espaço no centro, sendo ocupado por uma esfera azul gigante no centro, distintamente um portal.

Sophie estava ali, com as mãos sobre a esfera, passando os dedos e puxando para um lado e para outro, moldando-a e aumentando seu tamanho. Phanael vê que seus olhos estão fechados enquanto faz esses movimentos rítmicos.

Qualquer estímulo que o anjo tente para chamar sua atenção é ineficaz e ela se esforça em continuar às suas ações.

- Você ainda não adormeceu. - diz uma figura surgindo de uma passagem que não estava no campo de visão do anjo. Ele veste um peitoral metálico com uma cota de malha por baixo e manoplas e ombreiras cinzas. Descendo das costas uma capa vermelha, e da cintura, um pteruges. Em primeiro momento, ele parecia estar usando uma máscara com asas surgindo na frente das orelhas, mas quando abre a boca novamente, é seu rosto.

Imagem:

- Ele é um celestial. Deve estar chegando tardio, não é Phanael? - Tute surge atrás, andando sem a ajuda de sua bengala que costuma carregar. Seu corpo parece... estranho. Estava um pouco inchado, com vários hematomas visíveis nas mãos e no rosto, quais não tinha quando estava curado - Hellstar já está dormindo no outro cômodo, como é esperado.

- Olha, meu pai não é o melhor de se lidar mesmo, mas não duvide que ele fez tudo isso para poder manter o legado dos seus pais. Onde a gente discorda é se você fica nesse lugar ou não. Não é como se ele fosse te deixar desamparado.

- Independente, esse é a herança da família Yabek, ele não tem direito disso, Ko. Agora, se nos der licença, chegamos ao nosso andar. - a porta se abre e Ren vai acompanhando Kachen quando são interrompidos por um segurança - Por favor senhores, fiquem onde estão. Tivemos um acidente em um dos laboratórios.

Ren olha para Kachen e seus olhos arregalam - O ciborgue.

- Que ciborgue?

Sobre Heat escreveu:

HEAT é uma droga de aumento de poderes, feita com fentanyl, testosterona, dopamina e um item adicional não informado. Sua reação em qualquer indivíduo com poderes inatos os elevam a níveis "divinos", mas não parece afetar habilidades tenham origem mágica. Quando um "humano normal" faz uso dessa droga, ela aprimora os "atributos normais" desse indivíduo, geralmente dando super-força e super-resistência e, em alguns casos, super-sentidos ou poderes especiais aleatórios.

                   

É ainda possível resultar em mutações permanentes em alguns casos.

                   

De toda forma, é uma droga altamente viciante, especialmente em humanos, e efeitos secundários podem resultar deterioração do estado físico e mental do usuário. No pior dos casos, morte.

                   

O que mais havia ouvido a respeito desta droga é que os Bulldogs tem mão nela e são principais usuários e distribuidores. Entretanto, um dia, lembrava de um mendigo que contou uma história louca para Alexis. Sobre uma conspiração de uma megacorporação Hecaton tentando criar novos metahumanos. Sobre um test-drive com uma substância e que agora ela caiu na rua. Os Bulldogs não são gênios. Não sabem fazer a droga. E eles seriam fornecidos por essa empresa.

                   

O que deu mais validade a esse testemunho é que no dia seguinte, ele sumiu. Pessoal ao redor disse que homens de preto o pegaram.

Alexis escreveu:Ninguém vai expulsar criancinhas para vender drogas!

Bais olha ao redor, fingindo que não fosse com ele,  mesmo que não fosse - Ok então. - ele puxa bloco de notas do bolso e uma caneta, escreve um endereço e entrega na mão da garota com um horário - Vou estar lá por perto se precisar um guia.

D parecia bem feliz com o retorno - Issoooo garota. Tem que cuidar do cara pequeno e isso deve ser a oportunidade definitiva para isso. - a viatura que se aproximava deu uma acionada na sirene e todos ao redor entenderam como um aviso para dispersarem - Vem conosco. O que tinha aqui acabou por hoje. Pessoal vai fazer um churrasco lá no bairro e faz uma social.. Depois você pode ajudar Basi no rolo dele.

- Auf Wiedersehen, Schatz. Cuide-se lá fora. - a velha bruxa disse com mais um de seus sorrisos horripilantes.

De volta ao mundo dos vivos, o ambiente ao redor era uma zona e o som das sirenes no fundo informavam a aproximação das autoridades para lidar com a situação local. Elanne viu que havia um super-herói no local, uma garota com óculos espelhados e ondas de energia ecoando de suas mãos e de seus pés, que ajudavam-na a se propelir no ar. Entretanto, dado a situação macabra que ela encarava, parecia estar bem perdida... Perfeito para sair dali.

Mari escreveu:- Até que é uma oferta tentadora, mas acho que minha prioridade mesmo é encontrar a minha mãe. Mas quem sabe depois a gente possa se encontrar novamente?

- Ah sim, com certeza... tipo, esse final de semana tem a festa do Dionísio. Te consigo acesso irrestrito, que acha? - depois da resposta, Nightstalker iria até um espaço no beco e some dentro de uma sombra e depois põe o braço para fora da sombra acenando um adeus e finalmente, some dentro da escuridão.

Mari volta para casa para casa para encontrá-la da forma que deixou quando saiu, então retomou sua busca pelos arredores e pelos becos por perto. Horas se foram naquela manhã que logo se tornaram uma tarde. Vizinhos não haviam a visto e nada de ligações para seu celular, uma vez que ela havia esquecido na bolsa. Estava acada vez mais preocupante. Penso como poderia explicar para polícia, se fosse possível a parte que criou uma armadura negra e matou dois criminosos.... Essa parte pode ficar de fora.

Depois de mais um esforço buscando por sua mãe, teve que retornar para casa, e pela primeira vez bate o medo de talvez nunca mais encontrá-la... E se Nyx sumiu com ela logo que fugiu? Ou a Escuridão e Nightstalker não pode encontrá-la porque já havia sido devorada? Não... Melhor não pensar nisso também. Ela morrer não é uma opção.

Ela não poderia ficar sozinha agora.

Em algum momento, cochilou e estava chovendo do lado de fora. Era noite já e ouviu a TV ligada (tinha deixado ligada?) - "Treze pessoas estão desaparecidas desde o que foi considerado um ataque de metahumanos numa lancheria ao nordeste da capital de São Paulo. Quando a polícia chegou, os suspeitos já estavam mortos no local, vestindo armaduras arcaicas e.. Perdão... Mortos por algo amais. Câmeras de segurança do local só mostraram uma escuridão imensa cobrindo quando os suspeitos chegaram e depois com eles mortos.", a voz na TV muda para uma masculina, mas ainda mesmo canal - "Suspeito não! CRI-MI-NO-SOS! Que era uma lanchonete era na madrugada, mas tinha gente ali que é trabalhador de bem. Tendo que ficar até as 5h da manhã fazendo hamburger para pagar a casa e agora sumiram? E os clientes? Ó ó aqui ó! Confirmados desaparecidos: Joaquina da Silva Pereira, 37 anos, mãe de dois filhos. Ronilson Marcos, 21, taria fazendo um bico para poder pagar a faculdade. Cadê os responsáveis por isso?! Cadê nossas mães e filhos?!"

O barulho de um trovão corta os céus e seguido, parece que alguma coisa caiu dentro de casa. Podia ser sua imaginação.. Então ouviu de novo. Tinha alguém no andar abaixo. Descendo as escadas, dava para ver o corredor para a sala com várias caixas no chão e pacotes. São pacotes de pilhas e lanternas. Uma caixa grande é uma luminária, luzes de natal, correntes para lâmpadas e outra lanterna de potência de holofote e muitos, muitos pacotes de pilhas e lâmpadas.

Se chamar alguém, não tem resposta

A trilha leva para uma salinha que as duas usam para sua academia pessoal. Era grande suficiente para te espaço para fazer alguns exercícios, se espreguiçar e, quando não tinha ninguém em casa, Mari podia usar para treinar a espada sem medo de acertar alguma coisa. Na frente da porta, tinha alguns itens sendo atirados para fora, alguns pacotes como os que encontrou no corredor. Instintivamente se preparou para um confronto e notou que não havia trazido a sua espada.

Olhou para a porta e sua mãe estava ali, acabando de acender uma lanterna em direção à porta - Maria?! Fica ai! É você mesmo? De verdade? - Maria Helena brilhava a luz em direção da garota. Dessa vez, havia um desconforto real com aquela lâmpada virada contra ela. Parecia quando você ficava perto demais do fogão e quando colocava a mão el algo com estática, ao mesmo tempo. Mari via a sala agora e era quase cegante quanto a lanterna em seu rosto. O teto estava decorado de correntes com lâmpadas incandescentes para toda extensão do cômodo. Os cantos da sala tinham uma luminária em cada e pelo menos um abajur a cada metro um do outro. Algumas lanternas ficavam cobrindo o que o restante não alcançava. Era um quarto sem sombras.

Resultado de Teste escreveu:

Deus é todo poderoso e fez o mundo. Tudo que veio depois... é um produto do Grande Inconsciente Coletivo, que, também de certa forma, é Deus. E nesse momento a mídia faz um papel engraçado em como as formas das coisas são representadas. Phanael sabe que, sua forma, é um desenho moldado de sua essência e de seus irmãos para estarem apresentáveis para a raça humana (diferente dos Ophanins que são tudo bem bizarros).

                   

O mesmo é real para as criações profanas e hereges das entidades mitológicas que possuem um cunho sobrenatural. Mas estes não são moldados por Deus, sim pela própria mente humana para tentar compreender certos conceitos. Uma dessas formas é a arte, através de esculturas dão formas a certas divindades e o Grande Inconsciente Coletivo os dá a forma quando aparecem para o plano material. Dado sua "face alada", este é Hypnos, o Deus do Sono.

                   

- Não não, isso não tem nada haver com Michael. Eu posso ver nos seus olhos, no punho cerrado... Você sente como se tivesse sido traído. Não. Isso é melhor para todos nós. - a voz de Tute vai mudando conforme ele fala. No meio da sua fala, não soa mais um velho ranzinza e sim um jovem com autoridade - Sophie está apenas dormindo e sonhando um novo mundo qual todos faremos parte e moldando na nossa realidade. Graças a ela, muitos sonhos vão se tornar realidade e ela estará segura, não precisa se preocupar com isso.

Pedaços da carne da mão de Tute começam a cair no chão, mas ele não dá bola - Não vou mentir... foi preciso passar a mensagem para alguns a respeito da garota até que chegasse em alguém que pudéssemos seguir e encontrar a garota e você foi nosso garoto dourado... Literalmente. Você não tem ideia de quanto sacrifiquei para conseguir saber da existência dela. - Phanael nota que Hypnos está mais relaxado e Tute puxa uma cadeira para se sentar, mais alta que ele. Por um momento, o vislumbre das pernas do gnomo parecem ser do dobro de seu tamanho e ajudam-no a sentar. Antes de soltar a respiração, estão normais novamente - Só esperaremos até estar pronta para podermos seguir para novos horizontes... Quer perguntar algo a nos, Phanael?

Kamen Rider corre em direção ao laboratório que deixou o ciborgue aprisionado junto com Ren e sente o prédio tremer após um estouro alto vindo do destino. Na porta, já vê alguns seguranças e cientistas inconscientes e vê uma armadura neon brilhante - não diferente da que era trajada pela "valkiria" - com o ciborgue em mãos, e Woden ao lado dos dois - Aquele babaca de novo Kachen!

- Eu não to sendo pago pouco para desistir de invadir sua traseira, garoto Rider. - trocadilho intencional, visto a parede do laboratório destruída até o caminho da rua. Antes de puder avançar, os sentidos aprimorados do traje começam a gritar na cabeça de Kachen. Os sentidos estavam sendo sobrecarregados a ponto de ser incapacitante.. - Kachen... algo tá... acontecendo... com o mundo... urgh...

- Agora permita-me sair. - Woden ignora o estado do Kamen Rider e, da mesma forma que fugiu da outra vez, o trio é iluminado por uma coluna de luz, aparecendo apenas a silhueta dele dando o dedo do medo até desaparecer em pleno ar.

A dor permanece por mais um tempo depois da fuga de Woden até finalmente ser aliviado. De alguma forma, Kachen sente que Kivat está exaurido.

- Ótimo! Toca aqui. - ele estende a mão para Alexis, esperando que toque.

Caso não toque, ele toca em você.

Ao toque, o cabelo de Alexis voa para trás, como batesse uma onda de ar na sua cara. Quando se recompõe do curtíssimo susto, nota que não está mais nas proximidades de Central Park, sim entre prédios de tijolos, que fazem sombra para a quadra que estão. Uma meia-dúzia de complexos de apartamentos tem todos suas saídas para os fundos levando para o mesmo lugar, uma quadra de basquete e um pequeno parquinho para crianças de areia. Pessoas, de várias idades, estão sentadas em cadeiras de praias, se servindo de comida de uma mesa com saladas e churrasco. Johnny confirma no mesmo momento onde estão - Brooklyn. Bem vindo ao cantinho da gurizada..

O que surpreende, entretanto, é o gorila albino assando as carnes, girando elas com maestria. Ele precisou se virar para pegar um tempero, usando a mão esquerda de apoio e trocou um dos espetos da mão para um dos pés e continuou assando a carne sem perder o pique e voltou à pose inicial. Entre as pessoas também, se servindo de uma mesa, há uma garota com longos cabelos ruivos, e diga-se longos, pois ele fazia uma volta no ar e segurava um prato como se tivesse dedos e a garota se servia usando as mãos livres. Um trio de crianças param ao lado do companheiro da garota e parecem pedir que ele faça algo e ele joga um prato cheio de comida no ar e, sem olhar, pega o prato na queda e usa ele para recolher a comida antes de cair para o chão, sem sujar nada.

- Aquele nas carnes é o Don. A do cabelão é a Dinah e o namorado dela o Sawyer. Os garotinhos são Ieuan, Emanuel e Kevin. Aquela ali, dos óculos, é minha vó. - ele vai apontando para as pessoas e dando nome para cada um. São mais que uma dezena (mas com visíveis poderes, o trio) - Deve chegar mais. Pode se sentir tranquila de fazer seu prato.

Phanael escreveu:Belas palavras Tute, porém, absolutamente vazias...

Hypnos dá de ombros às palavras e fica ao lado de Sophie, atento aos movimentos dela. "Tute" vai ouvindo o que Phanael diz e então responde - Mesmo depois de tudo que você me curou, essas palavras me cortaram, anjo. Você deve entender que contar o que vai acontecer vai estragar a surpresa. Você não precisa temer pela vida dos Hellstars e sua e os fazer dormir foi só consequência de tentar garantir que ninguém se estresse em algo que vai terminar logo. - a pele de Tute fica cada vez mais escura  - Nosso objetivo é fazer um mundo onde estejamos seguros do esquecimento. Para isso, precisamos garantir números. Liderança-

- Liderança não, pois para tal Nyx pode nos liderar. - "Tute" dá de ombros, mas encara Hypnos com uma expressão séria - Re-equilibraremos a presença divina neste mundo. Isso inclui você, anjo, eu, e outros que iremos trazer. Nossa vinda é última chance, último suspiro, dos mitos reganharem força.

- O Gárgula? Não reconheço... Meu nome é Galan. - um dedo de Tute cai - Portal de Sophie vai trazer alguns de nós, para que possamos juntar números e traçar um plano. Eu ouvi que Joseph falou para você e ele tem razão: a habilidade de fazer portais não é tão relevante... Mas ter controle da ferramenta... podemos aprimorá-la. Permitir objetos maiores passarem e é isso que Sophie aqui está fazendo. É capaz de seu próprio pai vir... se assim ele desejar.

O que quer que seja que ele esteja falando, parece que está a caminho. O portal pulsa.