@Christiano Keller escreveu:Eu vou consultar meu inventário, ao que parece minhas armas são uma porcaria pelo fato de não acertar nas criaturas.
Ka precisa transformar seu arsenal, talvez conseguir algo de padrão militar ou até pensar em algo para canalizar melhor a energia.
Ka contou as informações para todos.
Próxima missão é porto ou portal/masmorra? Acho que um destes é nosso destino.
Eu me seguro para não fazer papel de jogador, mas estou sentindo que talvez alguns do grupo ainda estejam vendo o cenário mono-linear, como se só tivesse uma ou duas respostas por etapa. Já peço desculpa se for uma impressão equivocada ou, o que também é bem provável, se for minha narração que está levando para este lado, e já adianto que, citei a fala do Christiano, mas de forma alguma ela foi a única a me fazer pensar nisto.
Como eu tenho uma noção bem mais ampla do cenário na minha cabeça, talvez eu esteja sendo sutil demais em partes que eu deveria ser mais enfático. Mas mais importante é que eu creio que estou contaminado com a influência de MMORPG em que se pode ir para qualquer lado, faz um tempo que venho pensando nisto e como diminuir, se tiverem dicas ai podem passar ou mesmo chamar atenção.
Então tipo: reconquistar o porto é uma missão importante, arriscar na masmorra ao sul também, e não devem ser missões muito fáceis. Vocês podem tentar elas agora? Podem, mas podem escolher outras mas simples também, pois foi dito que tem vários lugares precisando de apoio. Qualquer opção pode ser divertida: primeiro o porto, ou primeiro a masmorra, ou primeiro pontos de apoio, o que muda é o grau de dificuldade.
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Para reconquistar o porto vão ter que achar um ponto fraco, pois a tenente só enumerou as dificuldades, certamente nem ela viu ponto fraco ainda. Qualquer um pode ter uma ideia mirabolante de como criar um ponto fraco segundo o que foi relatado, neste caso terão de combinar se a ideia é boa ou não.
Se eu fosse jogador, a primeira coisa que faria seria ver se alguém voluntaria ou seja eleito como espião, pois eu peguei pesado mesmo nas dificuldades. Sabemos que os inimigos odeiam não apenas os fajrenses mas também os devotos de Piro, portanto quem for devoto não pode dar bandeira.
Odeiam também demônios, o que torna mais difícil para Nadhull e Mortalha. Eles podem ir disfarçados, pois até agora enganaram fácil os humanos da cidade, mas eram humanos bem propensos a serem enganados, alguns dos inimigos mais perigosos devem ter meios de não ser tão facilmente enganados. Mas dá pra ir comendo pelas beiradas se o grupo tiver boa estratégia.
A Azriel, como anjo, pode ter certa entrada pois os anjos são inimigos naturais dos demônios, então ela pode ir com a conversa de "inimigo de inimigo meu é meu amigo", isto não garante sucesso, mas é opção.
Para o Ka a desculpa mais fácil seria oferecer seus serviços, mas isto provavelmente não funcionaria pois já foi dito que eles não compram produtos ou serviços dos locais, ainda assim ele poderia oferecer fingindo que não sabe disto. Como dizem para os homens: "o não você já tem, falta só a humilhação". Além disto ele ainda não é um devoto muito fiel de Piro, conhecendo mais sobre as deusas-mãe; O Yüksek Kan se baseia na doutrina de Tamuz (que nenhum de vocês tem muito domínio) e um pouco na de Jara também, portanto um devoto da Cisne Branco (independente dele se achar um GRANDE devoto ou não) tem mais chance de aproximação que qualquer simpatizante da Cour des Miracles. Se ele quiser pode se identificar apenas como devoto de Jara.
A Kate também não poderia esquecer de fingir o tempo todo que não é devota de Piro, e pra ela pode ser ainda mais difícil que para o Nadhull, pois ele pelo menos estudou com espiritualistas e deve ter, ainda que apenas "academicamente" mais conhecimento das outras religiões, enquanto as mestras da Kate eram todas fanáticas, então numa rolagem de "História e Geografia" Nadhull teria vantagem. Não que isto não possa ser contornado, pois Kate saberia mais sobre todos os argumentos dos odiadores de Piro e, se confia no poder de atuação, imitar estes comportamentos. Claro, isto se encontrarem alguém lá que leve a questão de religião mais a sério. Outro ponto é que ela estará com a magia fraca, o que pode ser bom ou ruim no começo, ninguém a identificaria como maga do fogo de cara, o que poderia gerar suspeitas (nem todo mago do fogo tem que ser fajrense ou devoto de Piro, mas vai que a cabeça do pessoal é pequena), por outro lado ela poderia se identificar como maga da água, que tá fraca agora, mas deve se recuperar em breve.
São apenas alguns detalhes que poderiam analisar. Podem também ir colhendo informações do entorno, enquanto esperam a Kate melhorar (por exemplo).
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Quanto a procurar a masmorra no sul da cidade, neste caso também terei que falar que passaram uns dias na cidade, pois Kate só poderia se arriscar com a magia reestabelecida, mas não precisaremos narrar todos estes dias. A dificuldade da masmorra seria não saberem o grau de perigo do que tem lá, nem se o problema maior da cidade está sendo causada por esta suposta masmorra.
Se forem se aventurar por lá é bom consultarem alguém da Cour des Miracles, pois como a tenente falou, eles mandaram os magos deles para lá, e o exército do continente não é parte da Corte dos Milagres, não sabendo tudo que estão fazendo de ação lá, mas tendo pelo menos contato de alguém que possivelmente saiba. Inclusive o contato que a tenente falou que seria o que receberia vocês atende pelo código C.C.UK e está alocado no Q2
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Caso queiram pegar um pouco mais de experiência com missões mais fáceis primeiro, o próprio Q3 (onde chegaram a primeira vez) está cheio de recrutas que precisam ser treinados (dificuldade quase nula).
Não muito longe do Q3, perto da região central da cidade tem uma área elevada que precisa ser protegida, pois se ela cair a cidade corre o risco de ser tomada em seguida, e na hipótese de ganharem terreno nesta posição, pode ser que a cidade recupere o muro oeste, o que não é tão importante como o porto, mas já ajuda (dificuldade baixa já que já tem o exército ajudando).
O exército não está recebendo notícias do Q1, que pode ou não ter caído na mão de inimigos, e precisa de gente para investigar (dificuldade desconhecida).
As minas precisam ser protegidas (dificuldade média, tem gente do exército ajudando, mas pode ser tedioso só manter a posição).
Magos alviverdes estão tramando algo no sul da cidade (dificuldade difícil, pois terão de investigar ou infiltrar antes de poderem tomar atitude).
Além disto informações diversas precisam ser passadas para lugares diversos da cidade, ou buscadas para tentar ajudar qualquer das outras missões. Vocês acabam de ganhar uma grana, se quiserem gastar um pouco na cidade antes de procurar algo arriscado podem. Tem o templo Atemense que foi apenas citado "en passant" e que não ajudaria em nada ou muito pouco na guerra, mas pode ser desde uma ruína sem mais importância até uma ruína que esconde um enorme calabouço embaixo. E podem ter outras curiosidades em qualquer outro lado da cidade.
Então tipo, como eu jogava muito MMORPG, penso em detalhes diversos para qualquer direção que queiram tomar. Não sei se algum destes que citei ou algo parecido vocês pensaram (muitos eu tive que reler para lembrar, mas colocaria em opção caso a decisão fosse primeiro voltar ou Q3), também queria saber se seria melhor ter já deixado algum detalhe mais em evidência, ou quem sabe até não deixar muitas opções disponíveis, dando só uma ou duas opções para o grupo não ficar muito dividido e dando liberdade só no como agir, e não pro onde ir.
Já quanto o comentário de que as armas do Ka seriam uma porcaria por não acertar as criaturas, na verdade mesmo armas boas no Plano Material não seriam tão eficazes no Plano Infernal, pois são apenas projeções das armas verdadeiras. Eu dei umas dicas via PM para o Dycleal que ele tinha pedido e falei no reservado sobre "efeitos fantasmas" em que nem os espíritos são atingidos por objetos materiais comuns, e nem vocês poderiam ser atingidos por objetos feitos por fluídos espirituais comuns. Mas como o grupo já tinha rolagens suficientes para puxar Kate dali, não foi preciso trabalhar isto com Ka também. Mas no final comentei bem "en passant" que: "Ka tenta sentir todo e qualquer traço de energia mágica que ainda tinha, guiar o que dava para a arma, até uma pequena impressão de calor sente de seu bolso, se fosse preciso, usaria o que tinha." A tal pequena impressão de calor é algum traço de energia mágica que ele nem se deu conta, mas que são as pedrinhas que ele recolheu de curioso logo antes do encontro das fadas. às vezes trago estas referências lá de trás como se não fosse nada...