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    No templo

    Leomar
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    Mensagem por Leomar Qui Dez 02, 2021 8:30 pm

    off: Vou colocar a profecia na ficha da Azriel ok? Se precisar depois é só confirmar lá, igual tem alguns detalhes nas outras tb.

    Depois que o mago transcreve a profecia, Azriel a guarda, e sem ter mais o que perguntar, deixa o mago para seus colegas demônios. Mortalha questiona sobre sombras e sobre quais feitiços avançados poderia aprender em troca do trabalho que já tinha feito, o mago negro vai mostrando para ela (e potencialmente pro Nadhull) o que viam no meio daquela bagunça. Um pergaminho aqui, um tomo ali, aquilo era quase um trabalho de garimpo, a didática do mago negro era quase tão ruim quanto seu senso de organização, mas apesar disto, se os demônios conseguiam garimpar algo ali, ele ajudava esclarecer e dava detalhes sobre o que tivesse escrito, não se negava a cooperar. Como dizia um ditado vulgar: vocês que são negros que se entendam...

    Os demais estavam meio deslocados. Lober gostaria que o grupo fosse logo resgatar o amigo, mas era meio consenso que seria útil esperar a janela entre o pôr de uma estrela e nascer da outra, que já seria curto, para tentar algo mais furtivo.

    Como Azriel não queria atrapalhar os amigos, mas não tinha mais o que fazer ali, ela comenta do desejo de visitar as ruínas do templo Atemense, que já tinha sido comentado en passant por duas pessoas no exército. Provavelmente não haveria muita coisa útil por lá, pois eram só ruínas. Mesmo assim os simples boatos de que poderiam ter câmaras ainda ocultas já despontava um pouquinho a curiosidade dela.

    - As ruínas ficam perto do portão sul. - Diz Lober - E as informações que tenho da masmorra subterrânea onde levaram Kassian fica depois do portão sul, então meio que dá pra ir antes do pôr de Helius Flava, se não demorarmos muito. Posso te levar lá perto e, se outros acharem útil dar uma olhada no campo onde está a masmorra antes, posso deixar você lá e ir com os outros, e nos reagrupamos depois pouco antes das 18:00h lá perto.

    As informações que Lober tem sobre o lugar que o amigo foi levado não eram muitas, mas aparentemente o lugar era subterrâneo, (off: o resto das informações são as mesmas que coloquei alguns posts para cima), cada um pode escolher entre dar uma passada rápida no templo ou ir verificar o terreno onde irão resgatar o soldado para fazer reconhecimento.

    - As ruínas ficam no alto do morro Solidão, e tem cinco torres vigiando o que sobrou de lá. Daria pra você chegar voando, mas passar direto por estas torres pode parecer uma afronta, e eles possuem arqueiros em todas elas, dispostos a matar seres alados. Os antigos Atemenses tinham respeito pelas filhas de Anĝelina... Mas isto faz muito tempo...

    - Então será um problema ir lá?

    - Talvez, embora não necessariamente... (pausa) Não há muito que se ver no templo, muito menos que se roubar, pois o que tinha já foi roubado. Portanto vigiar as ruínas não é algo que todos os destinados a fazê-lo ache de fato produtivo. Isto gera em nós, soldados, sentimentos antagônicos: alguns simplesmente não se importam, e por uma, duas ou talvez até três destas torres poderíamos passar sem nem gastar muita saliva. Por outro lado alguns podem achar que estão sendo obrigados a fazer um serviço indigno, e podem ficar muito irritados com isto. Quando ficam assim, não é raro descontarem suas frustrações em qualquer um que apareça na frente.

    Os soldados são instruídos a não deixar arruaceiros se aproximar, mas eles podem considerar ou não que qualquer "aventureiro" encaixe nesta classe de arruaceiros. O trabalho realmente sério deles é contra bestas ou demônios. Há quem considere as ruínas algo "turístico" e quando um grupo respeitável e/ou considerável de aventureiros resolve ir lá, os soldados das torres não tem muito o que fazer senão simplesmente deixar o grupo passar. Eu mesmo, como soldado, posso ajudar passar por algumas torres, mas como eu disse: dependendo do humor de quem tiver lá, eles podem ser bem pouco colaborativos, o que pode ir de meras chateações como ter que ver uma burocracia, perdendo um tempo que não seria legal perdermos, até alguém que só nos deixaria passar se tiver de fato uma ordem de algum superior, o que poderia demorar realmente horas.

    E como comentei, é uma pena que nem todos na cidade veem ainda os anjos como seres superiores, mas... São tempo de guerras, e muitos agora veem todos como inimigos.


    Com isto o grupo vai calculando se é melhor se separarem momentaneamente, mas Azriel já segue em frente.

    ***

    Lober cavalga enquanto Azriel vai voando para não perderem muito tempo, Ka e Nadhull conheciam um pouco a cidade, então mesmo que ficassem um pouco pra trás, não se perderiam. Mortalha esperava tirar um pouco mais do mago negro, mas parece que não ia mesmo conseguir tudo que queria, o que não melhora seu humor. Ela parte um tempo depois, também voando, deixando Nadhull conversando com o mago negro. É até bom que tenha deixado um pouco de espaço entre ela e Azriel, pois as duas voando juntas chamariam muito atenção. Mortalha já estava de saco cheio daquela cidade e já pensando em voltar para Ĵevurá, mas queria dar a última conferida para ver se a tal improvável (mas não totalmente impossível) biblioteca secreta das ruínas existia mesmo.

    O Morro Solidão não era muito íngreme, mas era bem alto. Para ser mais preciso, haviam cinco morros em sequência para se ir da base até as ruínas do antigo Templo Atemense, e na base de cada um, tinha uma torre de observação, usada para (tentar) evitar que mais arruaceiros terminassem de depredar o que ainda sobrava das ruínas.

    No templo Sviatoslav-gerasimchuk-ruins-with-ancient-tree

    Apesar dos receios iniciais de Lober, os soldados não criam muitos problemas, os primeiros estavam de bom humor e veem em Azriel e seus companheiros apenas aventureiros padrões que não devem estar em busca de confusão. Na segunda torre os soldados estavam desanimados, até perguntam o que Azriel queria na ruína, estranham ainda existir algum anjo que pertença à Escola Atemense (hoje em dia quase extinta), mas não era incomum alguns buscarem as ruínas para sentir suas "vibrações antigas", então vocês passam com tranquilidade.

    O visual do Morro Solidão tinha seus contrastes: de um lado a vegetação esparsa, xerófitas, mas salpicada de gantérios (uma florzinha amarela que dá em toda área de Heséd e Ĵevurá, dá até pra fazer chá). A terra vermelha escura da base do morro, rica em ferro, à medida que vão subindo fica mais alaranjara e posteriormente amarelada, rica em... Bom, Azriel não faz ideia de que mineral deixa a terra amarelada, talvez Ka saiba, mas isto não é importante.

    Embora Azriel não tivesse problemas em andar, fazer isto morro acima era chato e difícil para quem tinha asas, portanto ela resolve voar sem parar pela terceira e quarta torre, um pequeno risco, mas nenhuma flecha voa para seu lado.

    À medida que sobe, o clima fica bem mais frio, as penas de Azriel arrepiam e ela tem que por mais força para voar. Como anjo, este seria seu clima mais natural, portanto não é muito difícil se reaclimatar, ainda assim para de voar uns 10 minutos antes da última torre. Sua respiração teria que se adaptar também ao ar mais rarefeito.

    Apesar de frio, o ar era seco, não formando portanto neve no pico. Ao finalmente chegar, Azriel vê que as ruínas eram enormes.

    No templo D972d2045aa450bf0105ecfeb21cdb33

    Dava pra imaginar como seria o lugar nos Anos Dourados. Além do templo, havia ali ruínas de um complexo de anexos, uma ou duas escolas, praças de meditação... o conjunto todo tinha pelo menos três níveis de construção, ocupando todo cume do lugar. De cima dava pra se ver boa parte de Heséd.
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    Mensagem por Pikapool Sex Dez 03, 2021 11:27 pm

    A alegria só pode brotar de entre as pessoas que se sentem iguais!
    Fiquei feliz e grata pela ajuda de Lober. Seria interessante visitar o templo Atemense e, por mais que Lober disse que não havia muito a se ver por lá, minha intuição dizia o contrario. Esperava que minha intuição estivesse certa.

    [...]

    Ao chegar no tal Morro Solidão, as previsões de Lober se mostraram erradas. Os guardas não mostraram resistência a nossa presença. O maior problema encontrado foi o clima. Estar acostumada ao clima quente de Ĵevurá devia fazer aquele frio parecer maior do que deveria ser.

    Por fim, chegava as ruínas e mesmo cansada e ofegante, minha excitação sobrepujava tudo ao simplesmente deslumbrar o templo Atemense. Sem muito pensar, adentrei as ruínas atrás de qualquer coisa. Ficaria contente em deparar-me com qualquer vestígio histórico do local. Sem mais delongas, pus-me a observar cuidadosamente a minha volta. Procurando algo que pudesse chamar minha atenção. Naquele momento meu entusiasmo era tanto que até esqueci que havia deixado Lober para trás.
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    Mensagem por Dycleal Sáb Dez 04, 2021 6:43 pm

    Nadhull, um tanto alheio as conversas, remexe nas pilhas de pergaminhos do mago e após muita intromissão, acha alguns pergaminhos que lhe interessam com magias que deseja aprender e ali estão elas para um aprendizado facilitado e receitas de alguns itens alquímicos que acha interessante e potencialmente lucrativos. Os segura com a mão direita e os mostra para o anfitrião, com gestos sugestivos de pedido de que ele os ceda para o seu aprendizado. Após a manifestação, decide seguir Azriel para as ruínas, mesmo achando que é perda de tempo, mas sabe que pode dar algo errado e prefere estar por perto para ajuda-la. E após sair do prédio com uma despedida breve e discreta alça voo baixo em direção a dupla que partiu para o templo ou o que foi um.
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    Mensagem por Leomar Dom Dez 05, 2021 1:55 pm

    Azriel entra nas ruínas, observa o lugar e os arredores, nota como o complexo era grande. Mortalha tinha seguido, mas como ela estava com o Cuzco, seguiu ainda fingindo ser humana. Já Nadhull não tem esta paciência toda e chega depois, voando.

    Ainda que demônios sejam permitidos nos templos de Piro, e tecnicamente a Escola Atemense ainda seja domínio de Piro também, nenhum demônio nunca frequentou os círculos Atemenses em seus Anos Dourados e nem mesmo agora (que os humanos saibam), portanto quando os soldados veem um demônio voando por ali só conseguem pensar uma coisa:

    VAI DAR MERDA!

    Arqueiros se posicionam, mas Nadhull não era nenhum tolo. Ele pousa antes da última torre e demonstra boa-fé:

    - Saudações concidadãos de Fajr-Regno! Por favor, baixem as armas, pois sou apenas um cidadão em busca de reverenciar Lorde Piro!

    A educação entre Íncubos e Súcubos com humanos não era incomum, mesmo se as relações pessoais não fossem de fato amigáveis. Nadhull sabia usar isto, e os soldados ficam tudo com cara de  No templo 1f627  No templo 1f615  No templo 1f610  No templo 1f636

    Eles não baixam as armas, mas não podem responder agressivamente a alguém que citou suas cidadania duas vezes, e era uma das coisas que Nadhull contava. Os soldados se olham tentando saber quem ia falar.

    - É... bem... desculpe cidadão, mas este não é um templo da Corte, e sim um templo Atemense, além disto ele está em ruínas, e só estamos aqui protegendo o entulho de vadios. Se busca reverenciar nosso deus, o templo mais próximo é na rua Ahtannara, descendo o morro e...

    - Não há enganos, cavalheiros. Eu e meus amigos procuramos nos reunir aqui, no templo Atemense. Garanto que não tenho intenções de depredar ainda mais este solo sagrado, pois sou devoto sincero de nosso deus Piro. E um templo Atemense também é um templo de Piro, certo?

    Eles conjecturam baixo, Nadhull escuta alguns dos argumentos, mas não todos "ele está certo", "não, claro que não", "mas é um templo de Piro e Anĝelina", "mas e quase só de Anĝelina e muito pouco de Piro", "Se ele for cidadão, não podemos impedir de visitar um templo", "isto nem é mais um templo, e podemos sim, é perigoso...."

    - Concidadãos, sei que fazem vosso trabalho, mas se duvidam que não seja um ápatre*, meus amigos poderão testemunhar por mim. Creio que já esteve aqui minutos mais cedo uma bela anjo de longos cabelos loiros. Certamente aceitariam se ela testemunhasse em meu favor?

    *Ápatre é como chamam os demônios que não ganharam direitos de cidadãos em Fajr-Regno, basicamente não é proibido perseguir ápatres por quase qualquer motivo. A confusão dá lugar ao ceticismo:

    - E a anjo é a sua amiga?

    - É sim. Aceitarão o testemunho dela? - Diz Nadhull sério.

    - E eu sou uma puta ruiva, gostosa, de dois metros de altura. - ironiza um soldado, mas eu fica ainda mais confuso quando Nadhull permanece sério.

    Os humanos tinham mais medo de deixar o demônio perto da anjo do que deixar o demônio entrar nas ruínas, um deles vai descendo conversar com superiores, enquanto isto outros três acompanham Nadhull, um ainda estava com o arco na mão e outros desembainharam as espadas, apesar disto Nadhull sabia que era pouquíssimo provável que eles atacassem primeiro agora. Chegando no que seria entrada das ruínas, encontram com Azriel.

    No templo D972d2045aa450bf0105ecfeb21cdb33

    No templo 1f627  No templo 1f615  No templo 1f610  No templo 1f636
    - Senhora, este cidadão diz ser um companheiro de aventura, e que poderias testemunhar sua cidadania.
    - Oh sim, Nadhull é meu amigo, seguidor de Piro como eu, cidadão de Fajr-Regno.
    No templo 1f627  No templo 1f615  No templo 1f610  No templo 1f636
    - Tem certeza, senhora?
    - Sim, claro. Somos ambos seguidores de Piro e ele é meu amigo.
    - Bom, sendo cidadão, acho que não posso proibi-lo de visitar as ruínas, mas não é melhor que ele espere até a senhora terminar a sua visita?
    - Não há motivos para isto. Somos concidadãos e ele tem minha confiança.
    No templo 1f627  No templo 1f615  No templo 1f610  No templo 1f636
    - Tem certeza?
    - Sim, tenho.
    - Se precisar de algo...
    - Obrigada.

    Ainda assim eles permanecem perto dos dois, não o bastante para ser inconvenientes de ficar ouvindo conversa em voz baixa, mas o bastante para mostrarem que não confiam nos dois juntos. Mortalha chega depois, pois ela estava andando com o Cuzco, e mantinha seu capuz, ironicamente os soldados não dão a mínima atenção para ela, pensando que é apenas uma humana do grupo.

    - Já achou se tem mesmo algo intacto aqui? - Pergunta Mortalha secamente.

    - Ainda não, eu estava admi...

    - Então não perca tempo. Tomara que exista pelo menos um livro nesta porcaria, para ter valido a pena passar aqui!

    Não ia adiantar gastar energia com a amiga com aquele humor dos diabos, talvez um dia Mortalha não tivesse tão mal humorada.

    Talvez.

    Azriel vai vendo o que sobrou das ruínas, imaginando como seria lindo quando o templo funcionava.

    Nadhull vê um monte de pedras.

    Azriel observa os outros anexo em cima da montanha.

    Nadhull vê mais pedras.

    Azriel admira as plantas que acabaram tomando o local, depois deste ser abandonado pelos humanos.

    Nadhull continua enxergando pedras.

    Azriel sente, ainda que fraco, um fluxo de energia mística que ainda existe no local, mesmo depois do abandono.

    - Olhem! Aqui devia ser uma praça de meditação! - Dizia Azriel.

    - Aquelas pedras? - Respondia Nadhull.

    O lugar seria assim se tivesse inteiro. Tinha água no espelho, mas estava suja, cheia de insetos e musgo, como costuma ser água parada.
    No templo A9c168da16a873ca394dc0614182dfcc

    Azriel aproxima-se da "praça", Mortalha resmunga algo com ela, mas acaba ficando tonta e caindo no chão.

    - O que aconteceu?

    - Este lugar é uma merda! A magia branca aqui não me ajuda em nada.

    - Melhor tomar cuidado. Espere aqui nestas pedras até ficar melhor. - Nadhull ajuda ela se sentar num canto.




    Podem continuar pensando o que querem buscar nas ruínas. Não esquecem que os guardinhas, apesar de estarem basicamente só observando se vocês não vão brigar, podem ser interrogados, no estilo "ei, amigo, por acaso você sabe se......" o conhecimento deles é bem limitado, nenhum ali conhece a fundo como era a estrutura do templo, e enxergam quase só pedras, igual o Nadhull, mas não esqueçam que eles podem ser um recurso.

    E caso o Nadhull queira ir para a praça de meditação, pode escolher um teste de Percepção ou um de Vitalidade e fazer.
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    Mensagem por Pikapool Sex Dez 10, 2021 10:14 pm

    A alegria só pode brotar de entre as pessoas que se sentem iguais!
    Vendo que Mortalha fraquejava perante o fluxo de energia do local, questionei-me se não era questão de tempo até que Nadhull também viesse a ceder também. Independente do que pudesse vir a acontecer, acreditava que ele já tinha consciência disso e não havia muito tempo para perder. Afinal, em breve teríamos um resgate a fazer.

    Segui sobrevoando vagarosamente tentando a procura do maior fluxo de energia. Não sabia como, mas acreditava que o templo era maior do que aparentava ser. E torcia para estar certa sobre isso.
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    Mensagem por Leomar Dom Dez 19, 2021 8:11 am

    No templo A9c168da16a873ca394dc0614182dfcc
    Azriel se aproxima da praça de meditação, o lugar tinha um espelho d'água em forma de cruz, agora a água estava toda barrenta e cheia de larvas e insetos, mas deveria ser um lugar muito bonito no passado. Ainda dava pra ver arabescos quase apagados nos pilares e um ou outro pedaço de palavra gravado nas bordas do espelho d'água.

    O local ainda tinha uma força mística, e um pouco de energia mágica também. O fluxo de mana branca rodeava a praça em círculos, e ao aproximar, até um leve brisa dava para ser sentida, também em círculo, sentido horário, em volta da praça. Quando Azriel entra no círculo da praça, parte do fluxo de mana converge (sempre circular) para o centro. Apesar das pedras já até quebradas, da poeira, da larvas de insetos e demais sinais de abandono, ainda se transmitia uma sensação de paz ali.

    Parecia que fontes de várias partes do templo convergiam para aquele ponto. O fluxo era fraco fora do círculo, mas Azriel pensa que, com algum esforço, poderia seguir aqueles fluxos pelo caminho inverso.

    Nadhull ajuda Mortalha ficar num banco de pedra perto da entrada das ruínas. A mana branca era realmente mais forte ali, embora não chegasse a ser "incrivelmente forte" como deveria ser há algumas décadas. Existiam lugares em Akaŝa onde a mana era naturalmente abundante e não enfraquecia. Como nas ruínas a mana tinha enfraquecido, então o que ainda se sentia era o resquício da energia do templo. Se as informações estiverem certas, aquele templo já tinha sido depredado há uns oitenta anos, talvez abandonado até mais, portanto mesmo que ainda fosse apenas um resquício de energia, era impressionante.

    Deixando Mortalha sentada com Cuzco, Nadhull vai atrás de Azriel, alguns soldados ainda seguiam Nadhull a certa distância. Azriel para num lugar que tinha pilares em cima de um pequeno platô redondo. A energia convergia levemente para aquele lugar, formando até uma leve brisa em torno do palco.

    Os templos de Piro (pelo menos os que Nadhull conhecia) não tinham praças de oração, então ele não sabia qual a finalidade daquele local (ao contrário de Azriel), mas pela forma arredondada do palco, pelos pilares e toda arte em redor, deduz que deveria ter alguma função especial: ou um lugar de oração, ou um lugar de meditação, ou destinado a algum tipo de ritual (na verdade uma praça de meditação é pras três coisas) e não apenas um lugar de encontro e contemplação, embora houvessem algumas pedras chatas que deveriam ter sido bancos de pedra um dia, na parte mais externa.

    Ele dá alguns minutos para Azriel (vai que ela entrou ali para orar, ou algo assim) e depois se aproxima. Ao fazer isto, o vento que circulava a praça fica bem mais forte. Nadhull, como boa parte de demônios, não era um grande apreciador do frio, e suas asas estavam um pouco tesas devido ao frio do lugar; O ar também era um pouco mais rarefeito (o que era de se esperar de um lugar elevado), mas não chegava a ser um grande problema, pois Nadhull às vezes fazia exercícios respiratórios que tinham sido ensinados por Niréia (irmã de Níron, que conheceu em Dafodil) e que ajudavam em lugares de ar rarefeito.

    Porém Nadhull sente uma reação hostil contra si, quando chega na borda da praça. Ele para por dois ou três segundos, imaginando se deveria continuar. Se não fosse seu dom desperto do ar, certamente teria sentido algum efeito adverso. Era como se a energia quisesse empurrá-lo para fora dali. Porém Nadhull resolve entrar na praça. Sua pele fica ainda mais fria, e sente pequenas ondas de energia contra ele, parece que não era bem quisto naquele local. Fora isto, Nadhull ainda tem a impressão de ver uma forma de luz no cetro da praça, sobre o espelho d'água.

    Azriel percebe que o vento tinha mudado repentinamente, assim que Nadhull entra na praça de meditação, mas não tinha percebido o pequeno ponto de luz. Assim como ele, Azriel intui que a energia do local (será que apenas energia?) reagia a ele por ser um demônio, mas seu dom deve protegê-lo de sentir-se mal como Mortalha sentiu.
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    Mensagem por Pikapool Seg Dez 20, 2021 12:44 am

    A alegria só pode brotar de entre as pessoas que se sentem iguais!
    A energia concentrava-se no centro da praça de meditação. Havia encontrado o que eu acreditava ser o ponto de partida para tentar encontrar algo interessante... ou talvez não. O problema era de como prosseguir a partir dali.

    Sem nenhuma ideia, apenas segui até o centro do circulo e assumi a posição de lotus, flutuando no ar. Observava as rochas do templo em ruinas, as plantas que agora habitavam o local e a água no espelho, elementos vivos... tudo é vida, cada objeto, aparentemente inerte, continha em si uma vida. Fechei meus olhos e tentei unir-me àquela energia.

    De imediato senti as correntes de ar assumirem uma postura hostil. Abri meus olhos rapidamente e vi Nadhull. Certamente o local não apreciava demônios. Mas, Nadhull demonstrava-se mais vigoroso que Mortalha. Esbocei um tímido sorriso sem jeito para ele. Logo em seguida, fechei meus olhos mais uma vez e retomei minha meditação.

    Sabia que não existia molécula de oxigênio que não ressoasse com a mana do ar. Os mais sensíveis captavam essas vibrações e eu esperava ser um desses. Mesmo a mana do ar não sendo meu caminho mais forte. Por fim, tentei fundir minha mana branca à do local na expectativa de fazê-la fluir pelo templo na esperança de conseguir mapear todo o local.
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    Mensagem por Pikapool Qua Dez 22, 2021 10:58 am

    A alegria só pode brotar de entre as pessoas que se sentem iguais!
    Mal pude acreditar que estava conseguindo fluir minha mana em conjunto com a mana do templo. Estava deslumbrada por conseguir realizar tal feito. Pude sentir todo o templo ou pelo menos boa parte dele. Mas isso não importava diante do grande feito da pequena Azriel. Certamente, Nadhull deveria estar me vendo e rindo do sorriso besta que eu não conseguia tirar de minha face.

    Concentrei-me em tentar memorizar todo o local. Porém, isso seria um novo desafio para mim. Na incerteza que conseguiria manter essas memórias, foquei no local onde a mana era mais densa. Seria o primeiro local a visitar. E em todo caso, eu estava confiante em conseguir mapear o templo novamente através da mana. No entanto, por precaução fiz um esboço do que vi em meu diário.

    Enquanto terminava de desenhar o mapa do templo, uma energia se manifestava. Focada em terminar o mapa antes que a memória falhasse em algum detalhe, considerei que a energia devia estar reagindo a presença de Nadhull, então apenas a ignorei e continuei a desenhar.

    Infelizmente eu estava enganada ao ignorar aquele sinal. Uma luz aos poucos ia ganhando forma até se mostrar um anjo que com sua voz grave e bem colocada advertia Nadhull. Pelo menos, eu acreditava que era direcionado para ele.

    - Olá! - Disse ao deixar meu pertences no chão e alçar voo até o anjo. - Você é um anjo ou algum tipo de guardião do templo? - Dizia curiosa. Sentia-me compelida em tocar no anjo, mas relutei por receio.

    Em nenhum instante tirei os olhos daquele ser. A beleza que emanava era deslumbrante. Questionava-me como ele conseguia fazer aquilo. Uma magia? Ou seria um dom concedido?

    - Desculpe minha indelicadeza. - Sorri sem jeito. - Me chamo Azriel. Qual seria vossa graça? - Disse estendendo a mão. Mais que uma saudação, era uma forma de certificar-me se ele possuía um corpo físico.
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    Mensagem por Leomar Qua Dez 22, 2021 11:16 am

    Dycleal postou no outro tópico escreveu:Nadhull vê mortalha passar mal e ajuda a companheira a sentar-se em um banco em uma posição mais segura para ela. Ao avançar em direção a fonte. O frio, que já era incomodo, aumenta e o vento sobra ameaçadoramente e uma energia tenta expulsa-lo e o demônio concentra-se para resistir e avança com coragem e vê na fonte central da praça se condensar a imagem que sugere ser um anjo, embora não muito nítido para saber se era real ou uma magia de ilusão. A imagem verbaliza uma mensagem forte de não aceitação da sua presença, porém ele resiste e olha em volta para avaliar opções e se admira com a imensidão daquela estrutura em relação a diminuta praça e olha para a anja e vê ela dar um sorriso e espera que ela tome uma iniciativa, já que parece ser mais aceita naquele local e decidido a esperar, investe em imaginar qual seria a função daquele local, com abundante energia branca e decadência evidente e a relação dessa função e a rejeição da sua presença e nesse momento lança uma prece mental para Piro e pede inspiração para compreender aquele cenário e aquela atitude. Então começa a entrar em sintonia com seu deus e se reforça enquanto criatura e mantem posição de observação e alerta.
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    Mensagem por Leomar Qua Dez 22, 2021 3:18 pm

    - Você é um anjo ou algum tipo de guardião do templo?

    - Sou um guardião, mas não deixei de ser um anjo. E as luzes não se misturam com as trevas, você deveria saber disto.

    - Desculpe minha indelicadeza. - Sorri sem jeito. - Me chamo Azriel. Qual seria vossa graça?

    - Nomes não são mais importantes para mim.

    O anjo/guardião não parece ligar muito para Azriel. As palavras dele podem parecer mau educadas, mas são apenas indiferentes (off: ♫não imagine que te quero mal, apenas não te quero mais♪ eu sei que o dado foi bom, mas isto significa apenas que ele não pretende te fazer mal, não que ele gostou de você UAUAUAHHAUAHU)

    Nadhull não recebe uma resposta a sua prece (pelo menos não de forma DIRETA), mas se mantem calmo e pensa (Q.I.) no que está acontecendo.

    A figura diz ser um anjo, mas no momento não estava plenamente materializado, portanto ou era um espírito (eu disse "Nomes não são mais importantes para mim"), ou estava, de alguma forma, entre os planos, o que eram coisas diferentes mas ambas levavam a suposição de que, enquanto ele não se materializasse totalmente, não causaria muito dano físico em Nadhull.

    Obviamente o guardião esperava que um ataque com mana branca fosse o suficiente pra dar cabo em qualquer demônio, mas Nadhull era o único demônio capaz de dominar magia branca, por isto ele está de boa. Se quisesse "peitar" a figura, poderia simplesmente se recusar a recuar.

    O anjo/guardião/espírito respondeu à Azriel, então ilusão pelo menos não deve ser, embora não esteja totalmente descartada algum "truque" usando magia.

    Claro que, se ambos perceberem que aquilo não estava levando a lugar nenhum, pode rolar um duelo entre magias brancas. As magias do ar são muito mais defensivas que ofensivas, mas com criatividade nenhuma magia era completamente inofensiva.


    ***

    off: se resolver continuar dentro da praça, faz um teste de força (ele vai basicamente usar aeroataque, que pode ser resistido com força, embora poderia tentar usar magia também, mas seria mais difícil), outro de vitalidade, com alvo facilitado. Caso resolva se afastar, a figura não irá (num primeiro momento) ir atrás de você, mas vai continuar pedindo (mandando) você ir embora do templo.

    obs.: seja pela inteligência, seja por intuição da oração, Nadhull sabe que usar magia negra ali o deixaria em desvantagem. Lembrando também que você não está com a capacidade máxima de mana, pois o combate no campo de batalha foi a poucas horas.

    obs2.: os guardinhas do templo também estão vendo esta muvuca, eles estão olhando um pro outro, trocando sussuros tipo: "e aí? o que tá pegando? o que a gente faz? etc."
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    Mensagem por Pikapool Qua Dez 22, 2021 7:01 pm

    A alegria só pode brotar de entre as pessoas que se sentem iguais!
    - E você, guardião, deveria saber que as trevas são a ausência da luz. - Levo as mãos ao peito repousando-as sobre o coração.

    Encarei-o com uma expressão de curiosidade. Contudo, o guardião parecia interessado apenas em afugentar Nadhull para fora do templo. Por ora, como os poderes dele não causavam nenhum tipo de dano físico para Nadhull, apenas resolvi me abster. Porém, as perguntas prosseguiriam.

    - Guardião, você está aqui para ajudar aqueles que necessitam ou apenas para afastar aquele que julga indignos de adentrarem as ruínas do Templo Atemense? - Pondero por alguns instantes. - Considerando que os anjos foram os primeiros a debandar. Porque ainda está aqui, guardião? Até hoje nunca havia visto outro anjo adepto. - Com ainda mais curiosidade estampada em minha face, faço uma ultima pergunta antes de deixá-lo em paz para responder... ou não. - E acima de tudo, porque protege o Templo Atemense?
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    Mensagem por Leomar Qua Dez 22, 2021 7:57 pm

    - Guardião, você está aqui para ajudar aqueles que necessitam ou apenas para afastar aquele que julga indignos de adentrarem as ruínas do Templo Atemense? - Pondero por alguns instantes. - Considerando que os anjos foram os primeiros a debandar. Porque ainda está aqui, guardião? Até hoje nunca havia visto outro anjo adepto. - Com ainda mais curiosidade estampada em minha face, faço uma ultima pergunta antes de deixá-lo em paz para responder... ou não. - E acima de tudo, porque protege o Templo Atemense?

    - Foi-se o tempo em que em templo era um marco para as pessoas de bem! E o que faço é meu dever, não busco minha vontade.



    (...)



    (...)



    (...)



    (...)

    E é só isto mesmo que ele diz. O cara não era de elaborar muito, suas palavras não demonstravam muita emoção. Seria difícil se livrar dele pela conversa.
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    Mensagem por Pikapool Seg Dez 27, 2021 11:36 pm

    A alegria só pode brotar de entre as pessoas que se sentem iguais!
    Diante das palavras do guardião, apenas balancei minha cabeça negativamente. Encarei-o por alguns instantes e em seguida olhei para Nadhull. Ambos encontravam-se em um impasse. Devia ser alguma besteira territorial masculina.

    - Homens... - Suspirei desanimada.

    Desci e peguei o meu diário e retomei o desenho. Concentrei-me para relembrar dos detalhes. Contudo, por mais próxima que soubesse estar do local onde a mana era mais densa, eu não via um local de acesso se não contornar todo o local. Isso só servia para deixar-me mais abatida. Assim que conclui o desenho e guardei meus pertences, mais uma vez alcei voo até o guardião.

    - Com licença, guardião. - Paro diante dele. - Poderia me informar como posso acessar a ala sul sem ter que dar a volta por todo o templo? - Torci para que ele pudesse ceder pelo menos essa simples informação.
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    Mensagem por Leomar Sáb Jan 01, 2022 9:22 pm

    Azriel continuava tentando tirar algo de útil do nada gentil guardião, enquanto o vento em volta deles só aumentava. Ele "resmunga" alguma coisa em Yrdok, que Azriel nem sabe se entendeu bem, mas deve ser algo tipo "você não voa?"

    Rascunho:

    No templo 0abb006bf13eced0407d6c1b83dff5e8

    A silhueta do guardião fica ainda mais brilhante enquanto Nadhull insiste em permanecer na praça de meditação, ele prepara um aeroataque, mas Nadhull se firma nas pernas, pois conhecia o ataque. Suas asas sentem ainda mais o frio na magia. O guardião deveria estar usando, além de aeroataque, algum tipo de magia de expurgo. Funcionaria com Nadhull, mas novamente seu dom o salva, e até mais ironicamente, ao invés de causar-lhe dano, na verdade suas penas conseguem absorver parte da mana jogada contra ele, favorecendo parte do fluxo que tinha perdido no campo de batalha anterior.

    Azriel, que tinha sido distraída e levantado um pequeno voo até a figura, acaba sendo jogada na direção de Nadhull (afinal o guardião tinha usado aeroataque), mas o guardião usava mais luz que vento, então Nadhull consegue segurar a amiga pela cintura com um pouco de esforço.

    Ka, que ficou um pouco para trás, pois não voava e teve que subir toda escadaria a pé, chegava quando estava acontecendo todo este vendaval. Ele não pegou nenhuma conversa anterior, e também não percebe o guardião como a silhueta de um anjo, vê apenas uma luz difusa, pois estava prestando atenção era no vento. Mortalha continua sentada no canto dela, por isto não chega ser afetada pelo ataque, provavelmente ela ia esperar pra ver se vocês achavam a tal câmara secreta da "possível" biblioteca, caso contrário não estava importando muito com vocês.

    O guardião parece finalmente entender que não estava adiantando usar magia branca contra Nadhull, vocês ouvem resmungos, e então ele se apaga (literalmente) desaparecendo da visão de vocês. Com isto o ataque (e o vento) também para; Ainda dava para sentir um fluxo de mana, circulando como sempre, mas a energia "mística" do guardião não pode mais ser sentida.
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    Mensagem por Pikapool Seg Jan 03, 2022 3:36 pm

    A alegria só pode brotar de entre as pessoas que se sentem iguais!
    - Tsc... - Em desdém dei-lhe as costas.

    Olhava ao redor quando fui arremessada por lufada de vento na direção de Nadhull. Sem estabilidade, era certa minha aterrissagem desastrosa. Felizmente, senti as mãos de Nadhull em minha cintura. E no mesmo instante, por uma resposta motora involuntária, joguei os braços em volta do pescoço de Nadhull e segurei-me com força.

    - Oh... O-obrigada. - Sem jeito, desvencilhei-me de Nadhull.

    Enfurecida, encarei o guardião. Contudo, o ranzinza apenas desaparecia em meio aos próprios resmungos. Olhei para Nadhull sem entender e foi quando percebi que Ka havia finalmente nos alcançado. Sorri para ele, mas uma duvida vinha a minha mente "o que teria acontecido com Lober?".

    - Vou para o complexo principal! - Disse em tom alto para que todos ouvissem.

    Sem mais, alcei voo e segui atrás de uma entrada que me permitisse ignorar todo o trajeto a pé que havia detectado por meio de minha mana. Além que, do alto eu teria maior visibilidade e talvez conseguisse ver qual desfecho Lober havia tido.
    Off:
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    Mensagem por Leomar Seg Jan 03, 2022 4:31 pm

    No templo 854c1c78f2395675774389c1eef7bf90

    Azriel para em uma área mais aberta do templo; Como o terreno era todo irregular, tinham várias escadas, mas eram organizadas de forma bem agradável. Apesar das plantas terem tomado conta da área, dá pra ver que era um lugar bonito quando o templo ainda era um templo. Até mesmo estas plantas "invasoras" tinham lá sua beleza, embora crescessem sem ordem. Entre elas, se prestassem atenção, dava para verem macacos e alguns roedores (e claro, muitos insetos andando por todos os lados). Azriel ouve o grito de uma águia (ou talvez um falcão, pássaros pequenos provavelmente não iriam tão alto, mas isto não era problema para as grandes rapineiras).

    Trepadeiras já tomavam conta das paredes e musgo cobria os telhados, o chão e as escadas eram de pedras claras, algumas imagens de pedra ainda estavam no local, mas qualquer outra decoração de valor já tinha sido levada.




    Lober tinha levado o grupo até as torres no morro que levavam até o templo, mas depois de negociar com os guardas e que vocês já tinham passado pelas torres, ele foi embora pro sul, pois já tinha deixado claro onde se encontrarem mais tarde. Ele foi verificar o lugar.

    Seu amigo mago, Cezan, já ficou na entrada do templo. Ele os acompanhou e ficou por lá "caso alguém precisasse da ajuda dele", mas caso ninguém precisar ele vai ficar na dele.

    @Pikapool pode fazer um teste de Percepção. @Dycleal, se for seguir ela (o que é 89% certeza que vai) faz o teste também, mas pode fazer sua impressão do local também, ou qualquer outra impressão ou ação. Vamos ver se alguém vai lembrar de... bom, vamos ver.

    Ah, uma última observação: logo depois que o guardião some, o tempo começa ficar nublado. AINDA não está escuro, mas nuvens estão se formando.
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    Mensagem por Dycleal Seg Jan 03, 2022 4:36 pm

    Nadhull sente o guardião aumentar os ataques, até que faz um aeroataque violento, porém o incubo se preparara e consegue resistir e se prepara para receber Azriel que provavelmente seria arrastada por esse ataque furioso e de fato, é o que acontece e facilmente consegue segura-la pela cintura e em reflexo a anja se vira e colocando os braços ao redor do seu pescoço se segura com força, parecendo que vai beija-lo, porém Nadhull não se aproveita da situação e com um movimento para baixo, coloca os pés da amiga no chão e quando suas mãos ficam próximo das suas nádegas, rapidamente as leva para o ombro dela, apenas para firma-la e deixa ela livre do seu abraço, ainda sentindo o calor do seu corpo em suas mãos.

    Logo o guardião sumiu, ao ver ser infrutíferas as suas tentativas contra o demônio em virtude da sua mana branca que conseguiu ainda absorver através das penas das suas asas, fazendo-o sentir muito melhor e energizado. A bela Azriel anuncia que irá para o complexo principal do templo, ao mesmo tempo que Nadhull observa a chegada de Ka e aceno para ele, apontando que irei segui-la e protege-la e alço voo atrás da amiga alada.
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    Mensagem por Leomar Ter Jan 04, 2022 6:09 am

    No templo Escada10

    Azriel admira o local:

    - Que plantas bonitinhas, que macacos engraçadinhos, que co... EI NADHULL CUIDADO, OLHA A COBRA!

    - Hein?! Que cooo...

    Nadhull não tinha percebido a enorme cobra na árvore, e ela dá o bote.

    Spoiler:
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    Mensagem por Leomar Sáb Jan 08, 2022 8:56 pm

    O local parecia tranquilo, e até razoavelmente bonito, talvez por isto os dois tenham acreditado que para evitar perigos era só parar num lugar mais aberto depois do rápido voo. Infelizmente a natureza não perdoa.

    Azriel até consegue enxergar a enorme cobra se movendo, preparando um ataque, e solta o alerta. Nadhull porém só tem tempo de olhar para trás e ver algo branco e marrom disparando em sua direção. Ele sente os dentes finos gravarem no seu braço, só então percebe que o que estava atacando era uma enorme cobra.

    Logo depois do bote, a primeira coisa que ela tenta fazer é enrolar-se no corpo de Nadhull, pois era uma cobra constritora. Se conseguisse isto, Nadhull estaria bem perto de virar almoço. Felizmente demônios eram um pouco mais forte que humanos, e não tinham ossos fracos como anjos, somando com sua resistência a dor, Nadhull consegue evitar o pior, que é o "abraço da morte" da serpente, ele segura o corpo dela com o outro braço livre, tenta chutar e tudo mais que alguém pego desprevenido poderia fazer numa situação desta.

    Depois de garantir (por enquanto) que a serpente não conseguirá dar seu golpe mais mortal, Nadhull ainda tem o problema de se livrar da mordida dela (um humano já estaria em pânico, mas ele ainda consegue raciocinar). Tenta puxar a mandíbula do bicho com a mão livre, mas a mordida da cobra é muito forte.

    Enquanto isto Azriel fica se perguntando se precisa ou não ajudar o demônio, ou se deixava a natureza seguir seu destino, afinal era só um animalzinho inocente querendo se alimentar, e as opções ali não pareciam muito diversificadas, sento assim, Nadhull deveria parecer mais apetitoso que um macaco, então quem poderia criticar a pobre cobra...

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    No templo Empty Re: No templo

    Mensagem por Pikapool Seg Jan 10, 2022 12:32 am

    A alegria só pode brotar de entre as pessoas que se sentem iguais!
    Infelizmente, Nadhull não fora mais rápido que a serpente e acabou por ser pego pelas presas do animal. De imediato as chamas tomaram minhas mãos, mas era um risco usá-las. Temia não afugentar o animal e pior, talvez acabasse por acertar meu companheiro.

    Só me restava tentar encerrar com aquele embate. Uni as mãos e olhei aos céus, como em uma prece, canalizando minha mana branca e tentando fundi-la ao mana do templo. Delineada com uma aura brilhante liberei pequenas ondas de paz ao meu redor.
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