"O mar estava furioso naquela noite, as ondas enormes se chocavam contra o casco do navio, fazendo com que a madeira rangisse perigosamente. O gosto do sal preenchia a boca de todos os marinheiros presentes, os quais lutavam com todas as suas forças para conduzir o barco e deixa-lo inteiro. Era questão de vida ou morte. O capitão do navio sorria em meio aquela dança macabra provocada pela tempestade. Esse homem que sorria era Ivar Skarsgard. Soren podia ver muito bem o rosto do seu pai em meio a tempestade, seus lábios repuxados em um sorriso de satisfação e seus olhos brilhavam de felicidade. Soren era um garoto nessa época de glória do pai, mas ao olhar a proa do navio, sabia exatamente do que se tratava. Seu pai conduzia o famigerado "Devorador de leões", um navio que fora muito importante para a derrota das tropas Lannister na última Rebelião Greyjoy. Soren tinha consciência de como seu pai fora importante nessa época.
Um barulho de madeira quebrada pôde ser escutado na parte do casco do navio, e nesse momento foi onde o tempo reduziu de velocidade. Soren podia ver os marinheiros entrando em pânico, largando os remos e gritando; pôde ver seu pai, agora com o peso da idade, com o medo do mar; pôde ver a água entrando no navio. Tudo isso em questão de segundos, e quando Soren piscou uma vez, seu pai não estava mais lá, e os homens desesperados buscavam a liderança de alguém... e todos olhavam para Soren. E antes que o jovem pudesse agir, uma grande onda se aproximava do navio, uma onda com o formato de pessoas, de soldados... e o baque foi inevitável..."
Soren Skarsgard despertou do sonho e sentiu o vômito subindo a sua garganta, e o mesmo foi despejado em parte na cama. Sua cabeça doía, fruto de uma noite intensa de bebedeira. Tudo parecia rodar, mas Soren aos poucos foi recuperando seu estado normal. Não era a primeira vez que isso acontecia, bebidas e confusão faziam parte do dia a dia naquela ilha. O jovem estava dentro de uma taverna na região, chamado de Peixe Arisco, talvez a mais famosa taverna que poderia se encontrar ali. Era um cômodo simples, uma cama de madeira, coberta de palha e uma pequena mesa de canto, que estava repleta de canecas de vinho da noite anterior.
Alguém bateu na porta, o barulho ecoou por toda a cabeça de Soren. Quando ele tentou se levantar, sentiu o mundo girando, e algo escorreu por seu rosto. Sangue. Sim, ao que tudo indicava, o jovem havia brigado na noite anterior, apesar de não lembrar com quem e nem o por quê. A batida ressoou novamente, e antes que Soren pudesse abrir, a pessoa do outro lado forçou a porta.
Era Derik Flowers, um dos homens de confiança de Ivar Skarsgard. Derik havia lutado lado a lado com o pai de Soren, sendo crucial na vitória contra os leões. Derik tinha cerca de 30 anos, e seu rosto era repleto de cicatrizes de batalhas anteriores, era um homem forte e leal. Apesar disso, era frequente que seu nome virasse piada no meio de conhecidos, pois era atipico que um Flowers, um bastado nascino na Campina, pudesse ter se mostrado um verdadeiro homem que não devia em nada aos membros da casa Skarsgard. Seja como for, Derik fez um mesura rápida para Soren e disse:
- Senhor, seu pai precisa de você urgentemente. - Derik manteve o olhar fixo em Soren. - Ele mesmo me pediu para te encontrar, haverá uma reunião emergencial em breve.
Um barulho de madeira quebrada pôde ser escutado na parte do casco do navio, e nesse momento foi onde o tempo reduziu de velocidade. Soren podia ver os marinheiros entrando em pânico, largando os remos e gritando; pôde ver seu pai, agora com o peso da idade, com o medo do mar; pôde ver a água entrando no navio. Tudo isso em questão de segundos, e quando Soren piscou uma vez, seu pai não estava mais lá, e os homens desesperados buscavam a liderança de alguém... e todos olhavam para Soren. E antes que o jovem pudesse agir, uma grande onda se aproximava do navio, uma onda com o formato de pessoas, de soldados... e o baque foi inevitável..."
Soren Skarsgard despertou do sonho e sentiu o vômito subindo a sua garganta, e o mesmo foi despejado em parte na cama. Sua cabeça doía, fruto de uma noite intensa de bebedeira. Tudo parecia rodar, mas Soren aos poucos foi recuperando seu estado normal. Não era a primeira vez que isso acontecia, bebidas e confusão faziam parte do dia a dia naquela ilha. O jovem estava dentro de uma taverna na região, chamado de Peixe Arisco, talvez a mais famosa taverna que poderia se encontrar ali. Era um cômodo simples, uma cama de madeira, coberta de palha e uma pequena mesa de canto, que estava repleta de canecas de vinho da noite anterior.
Alguém bateu na porta, o barulho ecoou por toda a cabeça de Soren. Quando ele tentou se levantar, sentiu o mundo girando, e algo escorreu por seu rosto. Sangue. Sim, ao que tudo indicava, o jovem havia brigado na noite anterior, apesar de não lembrar com quem e nem o por quê. A batida ressoou novamente, e antes que Soren pudesse abrir, a pessoa do outro lado forçou a porta.
Era Derik Flowers, um dos homens de confiança de Ivar Skarsgard. Derik havia lutado lado a lado com o pai de Soren, sendo crucial na vitória contra os leões. Derik tinha cerca de 30 anos, e seu rosto era repleto de cicatrizes de batalhas anteriores, era um homem forte e leal. Apesar disso, era frequente que seu nome virasse piada no meio de conhecidos, pois era atipico que um Flowers, um bastado nascino na Campina, pudesse ter se mostrado um verdadeiro homem que não devia em nada aos membros da casa Skarsgard. Seja como for, Derik fez um mesura rápida para Soren e disse:
- Senhor, seu pai precisa de você urgentemente. - Derik manteve o olhar fixo em Soren. - Ele mesmo me pediu para te encontrar, haverá uma reunião emergencial em breve.