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    [!Prólogo!] O chapéu seletor

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    Mensagem por Raijecki Qui maio 07, 2020 12:34 am


    [!Prólogo!] O chapéu seletor 77OD2DL





    Era o grande momentos para aqueles jovens postulantes a grandes bruxos. O momento em que sonhavam desde que receberam a magnifica carta de Hogwarts. Estavam todos os primeiro-anistas amontoados uns aos outros juntos a escadaria de pedra que dava acesso ao andar do salão principal.

    - Comportem-se! Comportem-se! - Dizia uma voz rouca e imponente á todos. O bruxo então se dirigia até eles e parava em frente a escadaria, acima de todos no piso superior. Aparentava não ter mais de 40 anos e era bem alto, seu olhar era severo e passava a impressão de que não estava para brincadeiras, e de fato, não estava.

    - Formem uma fila organizada e me sigam! - Ele por fim passava sua ordem e então se virava e partia dali. Ninguém ousou ficar para trás, ora bolas, iriam para lá mesmo que tivesse um trasgo montanhês impedindo a passagem, era a hora deles! Então formaram a fila rapidamente - alguns se empurravam por que queriam ir na frente, outros porque queriam ser os últimos -  mas pelo nervosismo e euforia do momento, quando se davam conta já estavam adentrando aquele grandiosíssimo salão.

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    Haviam grandes velas acesas que flutuavam sobre suas cabeças, fantasmas que passavam de parede a parede, quatro grandes mesas forradas de estudantes que batiam palmas e gritavam freneticamente, enfim, era tudo e mais um pouco do que tanto ouviram falar daquela histórica escola. Estavam pisando no mesmo lugar que seus pais pisaram, e também dos grandes e lendários heróis do mundo bruxo.

    [!Prólogo!] O chapéu seletor Chapeu-seletor

    O bruxo que os guiava então parou logo em frente a um piso mais elevado onde se encontrava um chapéu velho e surrado logo acima de um banquinho em situação tão precária quanto. Ele então se virou para os alunos e os disse:

    - Irei chamar um á um, então quando ouvirem seu nome, subam ali, sentem no banco e vistam o chapéu. - Ele nem perguntava se tinham entendido e já se posicionava logo ao lado do chapéu. Puxava um comprimido pergaminho que ia de suas mãos até seus pés. Agora era possível ver melhor os bruxos que se sentavam na quinta mesa do salão, que ficava virada para frente das demais, em uma plataforma mais alta que o resto do lugar. Ela estava lá, a diretora de Hogwarts, a senhora de que tanto ouviram falar, a grande Minerva McGonagall, sempre com seu semblante sério e seu chapéu pontudo. Então ouviram o primeiro nome:

    - Charlie Thorps! -  Era a vez do garoto Charlie, e ele parecia tremer feito vara verde - mas quem não estava? Aquele era o momento! - mas tentava disfarçar com seu nariz empinado. As garotas que observavam sentiam algo estranho vindo daquela figura, como se ele possuísse alguma característica diferente da dos demais, mesmo não sabendo bem o que ou porque. Quando ele vestira o chapéu, o mesmo criava vida, e começava a murmurar emcima de sua cabeça sobre qual casa iria destina-lo.

    O garoto mais apreensivo e ansioso do que nunca, murmurava e sussurrava apenas uma pequena frase: "Lufa-lufa não... Lufa-lufa não!" - Então o chapéu o retrucava, mas somente ele poderia ouvir.

    - Tem certeza? Você pode vir a se tornar um grande bruxo na Lufa-Lufa... Hummm bem, que seja... - Os outros apenas avistavam um garoto com um chapéu vivo que murmurava e grunhia algo sem sentido, até que ele anunciava em alto e bom som:

    - SONSERINA! - E era isso. Os alunos da ultima das quatro mesas gritavam, batiam palmas e atiravam seus chapéus para o alto ao ouvirem o anuncio de seu mais novo membro, de seu mais novo irmão sonserino. O garoto então corria até eles sem saber bem como proceder dali para frente, mas já sabendo que seus colegas estavam o recebendo de peito aberto.

    Então era a vez dos próximos alunos, e o bruxo com o pergaminho não titubeou perante a festa dos sonserinos. - Mackenzie Baker! - Agora era a vez da pequena senhorita Baker, e ela parecia mais animada do que o bruxinho anterior, e com um sorriso tímido de canto de boca, logo se sentava no banco e vestia o chapéu, este que nem demorou um segundo sequer para responder e anunciar a sua casa:

    - CORVINAL! - Agora era a vez dos alunos da terceira mesa fazerem a festa, e ela não deixava em nada a desejar perante a anterior. A garota - que mal encostava os pés no chão - saltou rápido do banco e logo se junatava eufórica a seus colegas e irmãos corvinos. Alguns alunos e gritos de todas as casas depois, era a vez de outro com destaque. - Thomas Thompson! - Berrava o bruxo, aparentando manter o interesse naquilo a todo custo.

    O jovem Thompson estufava seu peito e partia para selar sua casa de uma vez, algo que sua mãe o havia lhe ensinado. "Demonstre ser destemido!" ela lhe dizia, e era isso o que ele tentava, mas era atrapalhado e traído pelas suas pernas, que bambas, quase o faziam tropicar na frente de todos. Mas ele logo se recuperava e enfim vestia o chapéu. "Hummm, um pouco desta casa aqui... e um tanto desta, mas acho que já sei..." - Ressoava em sua cabeça o chapéu, até que o estranho e pontudo objeto anunciava finalmente a sua casa:

    - SONSERINA! - Mais uma vez, a mesa dos sonserinos vibrava e Thommy se juntava a eles um tanto aliviado por aquela seleção ter acabado para ele. - Axcelandra Lionhardy Maverickson! - A próxima era a senhorita Maverickson,  que balançava feliz e ansiosa os seus grandes e bonitos cabelos ondulados enquanto partia até o chapéu e então o colocava em sua cabeça com delicadeza e destreza. "Hum, um bravo coração você tem, assim como uma forte e destemida personalidade, acredito que sei onde colocar você..."

    - GRIFINÓRIA! - E era a vez dos leões festejarem a vinda da bruxinha dos Lionhardy e Maverickson, que já ia se apresentando como conseguia em meio aos berros e abraços de seus colegas. - Reynard Myllaire Ajani! - E agora era a vez do bruxo mais mal encarado daquela turma de primeiro-anistas. O garoto era nitidamente maior e mais forte que os demais, provavelmente treinava seu físico desde muito novo. Quando o mesmo mal colocava o chapéu em sua cabeça, o objeto dizia rapidamente, para alivio do bruxo com o pergaminho, que ainda tinha mais alguns nome para chamar.

    - SONSERINA! - Mais uma vez, uma grande explosão de euforia tomava conta da mesa dos sonserinos, mas o garoto não aprecia nem um pouco animado, mantinha sua cara fechada enquanto seguia até sua mesa.  - Lykke Losnedahl! - O bruxo chamava a ainda eufórica jovem dos cabelos loiros platinados ao chapéu, e já parecia mostrar sinais de precisar de um copo d'água. A garota então saiu de seu transe impressionada com alguns dos fantasmas e vestiu o chapéu, que parecia um tanto confuso, e falava sozinho "Difícil, pode se dar bem na casa... Mas também nessa e nessa... humm, então que seja..."

    - GRIFINÓRIA! - Mais uma festa dos leões e o bruxo que lia o pergaminho teve de cutucar a garota para ela se ligar que deveria se juntar a seus novos amigos, o que ela fizera prontamente. - Humpf... Vejamos aqui... Ah sim, Ekon Mbah! - E o jovem descendente dos grandes bruxos nigerianos atendia o chamado e rapidamente vestia o chapéu, e o objeto mágico travava sua mais difícil decisão. "Hum, claro que você vai para a... Não espera... talvez esta tenha chance... Não, vai ser essa aqui mesmo..." - Foram alguns longos segundos para o jovem Ekon, que mais pareciam horas e aquela voz sussurrando em sua mente não ajudavam em nada a melhorar a situação e seu nervosismo. Até que o chapéu se decidira e vociferava:

    - SONSERINA! - A casa dos sonserinos parecia com sorte aquela noite, por mais que as outras casas sempre ficavam com o mesmo número de novatos, ela aparentava ficar com os mais talentosos. A verdade, bem, só o tempo diria. A cerimônia prosseguiu normalmente - O bruxo conseguira seu copo d'água e agora tinha voz para continuar - e logo os primeiro-anistas seguiam seus monitores para conhecerem suas casas, o local onde passariam grande parte dos sete anos de estudo naquele castelo.



    ... e então disse o Chapéu Seletor sábio e cauteloso: “Aqui encontraram o que almejam no mais profundo da existência de suas almas. Quando eu me colocar sobre suas cabeças, não apenas elegerei vossos destinos, mas deixarei para toda uma vida uma marca que não poderão apagar, um legado tão importante quanto a varinha que empunharão, por tanto ouçam com atenção: Maxime Magus”.

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