PETRUS HENKER

Nascido em Berlim, na data de (25 anos do inicio da crônica), Petrus Henker foi concebido no seio de uma família plebeia cujo único rendimento advinha do serviço miliciano prestado pelo Pai, Heinz Henke.
Sua mãe, por sua vez, morreu pouco depois do parto, vitima do sopro do demônio que a violou quando do trabalho de parto, já que ela não rezara à Nossa Senhora do Bom Parto durante todo o procedimento, conforme o padre local dissera.
Por conta disso, Petrus crescera no meio do quartel miliciano local, junto a outros órfãos enquanto seu pai gastava seu soldo entre rameiras e pagamentos de curandeiros por conta das gonorreias adquiridas.
Muitos milicianos como o pai do Petrus tinham bastardos que eram deixados da mesma forma... Petrus viveu mais com eles do que com o pai que quando morreu era praticamente um desconhecido para o verdugo ( Heinz morre antes de Petrus completar 12 anos, morto numa briga de taverna, por uma colega bêbado que não ficou satisfeito com a divisão de um butim de batalha.)

Assim que Petrus pôde carregar uma espada começou a ser treinado por Gian Yordel, não como pajem ou escudeiro, isso era destinado aos jovens bem nascidos, mas como miliciano local da pior estirpe, para poder pagar pela comida que consumia.. Mas como não tinha mais pais e precisava se sustentar aceitara cada desfeito e negligencia pelo pão e o vinho de cada dia

Aos 16 anos, já treinado, Petrus passa a compor o corpo de guarda local, se perdendo em bordeis e tavernas. No entanto, antes que a gonorreia ou qualquer outra mazela tomasse sua vida, esta da uma guinada

Numa bebedeira dessas, Petrus acaba recuperando o anel com o sinete do nobre Yan Hastünger, o magistrado designado para a aplicação da Lei.

O nobre havia sido atacado por bandoleiros na vinda a Berlin, quando vinha da Bavaria com sua família, para assumir o serviço público indicado e seu anel estava sendo usado como garantia de uma mesa de dados (ladrão apostou o anel e ficou se vangloriando do que tinha feito). Percebendo o real valor da peça, Petrus leva o bandoleiro a ferros e devolve o anel ao Magistrado, que como "juiz" do feudo determinou a morte do malfeitor. Petrus executou, extiprando-lhe as mãos. Ele encara a execução como um trabalho justo... O cara fez o mal merece pagar por isso..e se orgulha de ser o veículo para a punição. Mas a criação desleixada e militarizada dele não abriu espaço para a religião. Ele acha isso bobeira dos nobres. Por fim ele deixou colegas de profissão muitos deles cresceram juntos. Ele tem dois mais queridos YOhan Klaus e GUstav Krosendo

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